DESSACRALIZAÇÃO DO SAGRADO CRISTÃO EM FRIEDRICH NIETZSCHE E RUDOLF OTTO

DESSACRALIZAÇÃO DO SAGRADO CRISTÃO EM FRIEDRICH NIETZSCHE E RUDOLF OTTO

Graça Auxiliadora Nobre Lopes (CV)
Ione Vilhena Cabral (CV)
Tatiani da Silva Cardoso (CV)
Roberto Carlos Amanajás Pena (CV)

CAPÍTULO I

1. O SAGRADO NO ÂMBITO DA CONSCIÊNCIA

1.1 A gênese da sacralidade no pensamento judaico

Expressar a essência do sagrado, como uma estrutura da consciência humana, numa dimensão que vá além da história, perpassa pelo contexto cultural, ao longo dos séculos, desde as sociedades arcaicas até a atualidade. Neste sentido, é de suma importância compreender a consciência do sagrado em sua essência.
Assim, faz-se necessária uma trajetória histórica da manifestação do sagrado no seio do judaísmo e do cristianismo, pelas quais se é impelido a acreditar que o sagrado existe autonomamente, e não só se remete à imagem de Deus, como, em determinados momentos, é o próprio Deus. No entanto, a natureza sagrada é percebida em inúmeros elementos que se relacionam direta e/ou indiretamente com a pessoa de Deus. Diante desta análise, cabe compreender a lógica responsável pela amplitude dinâmica que se tem dado ao sagrado.
Para responder este questionamento é fundamental entender que a humanidade desenvolveu uma espiritualidade que se transmutou por milênios. Dentre as manifestações da consciência das sociedades arcaicas havia a crença de que as divindades reuniam em si características tanto humanas quanto animais; estes últimos, não raramente, eram divinizados. Este fato pode ser constatado em uma crença Paleolítica, na qual os animais eram seres sobrenaturais e sagrados. Com o intuito de adquirir destes seres seus elementos “espirituais”, comia-se seus cérebros. Este era um dos atos míticos considerados pelos humanos, neste período. Assim:

“Em ambos os casos, pode-se presumir um ato mágico-religioso, uma vez que a cabeça (isto é, o cérebro) era considerada a sede da “alma”. Já faz muito tempo que, graças aos sonhos e às experiências extáticas e paraextáticas, se reconheceu a existência de um elemento independente do corpo, que as línguas modernas designam pelos termos “alma”, “espírito”, “sopro”, “vida”, “duplo” etc. Esse elemento “espiritual” (não lhes podemos dar outro nome, já que era apreendido como imagem, visão, “aparição” etc.) estava presente no corpo inteiro; constituía de alguma forma o seu “duplo”. Mas a localização da “alma” ou do “espírito” no cérebro teve consequências consideráveis: por um lado, acreditava-se poder assimilar o elemento “espiritual” da vítima devorando-lhe o cérebro; por outro lado, o crânio, fonte de poder, tornava-se objeto de culto”. (Eliade, 2010, p. 45)

  Conseqüentemente, o homem passa a personificar as divindades; os deuses começam a assumir imagem predominantemente humana; isto se deu com o estabelecimento da vida sedentária proporcionada, dentre outras coisas, pelo desenvolvimento da agricultura, que estimulou o surgimento de um estilo de vida onde se configurava a gênese da vida urbana. Isto promoveu uma nova forma do homem se relacionar com a natureza, processo pelo qual os animais perdem a importância que outrora tiveram. Seguindo esta lógica de desenvolvimento, a espiritualidade progrediria de tal forma onde as pessoas estariam no centro, em detrimento da natureza selvagem.
   
“Igualmente importantes foram as valorizações religiosas do espaço, isto é, antes de tudo, da habitação e da aldeia. Uma existência sedentária organiza o “mundo” de uma forma diferente da empregada por uma vida de nômade. O “verdadeiro mundo” é, para o agricultor, o espaço onde ele vive: a casa, a aldeia, os campos cultivados. O “centro do mundo” é o lugar consagrado pelos rituais e orações, pois é ali que se efetua a comunicação com os seres sobre-humanos [...] sabemos apenas que, a partir de determinado momento, eles haviam construído altares e santuários”. (Idem, 2010, p. 52).

As crenças politeístas são um indício de que a humanidade sempre revelou preocupação em suprir suas necessidades de significação e atribuição de valor à existência, assim como de suprir suas necessidades básicas para sobreviver. Com este último intuito, erigiam-se altares para cada deus correspondente ao que se necessitava; por exemplo, do Deus da guerra, Baal, esperava-se obter êxito nas batalhas contra os inimigos; da deusa Asherah, esperava-se fertilidade nas plantações e boas colheitas, isso no interior de um determinado povo, o que não significa dizer que outros povos não adotavam divindades de povos vizinhos, ao contrário, demonstra a diversidade cultural e o intercâmbio entre eles.
Escavações realizadas em Jericó (atualmente território Palestino da Cisjordânia) constataram o costume de seus habitantes de guardarem, coberto com camada de gesso e tinta, o crânio de seus mortos, o qual serviria de oráculo doméstico (um deus familiar). Estudos históricos de Eliade1 , que se remontam à pré-história de Israel, revelam que Javé, na tradição judaica (o Deus cristão da atualidade), coexistia com deuses de povos vizinhos, como os dos povos cananeus, dentre estes, os mais importantes: o deus El, a deusa Asherah e o deus Baal. Com isto, surge um conflito de sacralidade entre a visão dos cananeus e os hebreus, pois entre eles existia um grande panteão de deuses.
As civilizações hebréias e Cananéia possuíam similaridades em seus rituais e eram acostumadas a construir guarnições de imagens e símbolos divinos, além de cultivarem sacrifícios, danças e orgias. Mas, há diferença na concepção de sacralidade, pois os hebreus davam importância à relação do homem com Javé, o que ficou conhecida como a “História Santa”2 ; os cananeus enfatizavam o mito da criação dos deuses.

[...] Ora, Javé não compartilhava esse modo de ser. (Aliás, tampouco El, mas este tinha sofrido outras modificações humilhantes.) Além disso, muito embora seu culto comportasse um certo número de sacrifícios, Javé não se deixava sujeitar pelos atos cultuais: ele exigia a transformação interior do fiel através da obediência e da confiança. (Ibdem,2010,p.160)

A proposta apresentada pelos hebreus consistia em adotar uma única divindade para ordenar toda e qualquer atividade que o homem desempenhasse em sua vida, concebendo uma unidade de valores e de revalorização da condição humana e dirigindo a conduta do homem por meio de preceitos divinos de convivência. Deveriam destituir de suas vidas os deuses, para entrar em conformidade com a adoração monolátrica.
Ademais, quando ocorreu a incursão do povo hebreu em terras cananeias, o mesmo passaria por um processo de assimilação, onde o deus conhecido pela tradição patriarcal como El 3, tornar-se-ía Javé, num sentido de continuidade da soberania sobre os israelitas, ou seja, o deus El havia se revelado a Moisés como Deus de Abraão, Isaque e Jacó e agora não mais como deus dos patriarcas, mas como Javé, Deus de uma nação israelita, como se pode verificar na exposição de Eliade, 2010:

“As diferenças, porém, são significativas. Enquanto o deus do pai era anônimo, Javé era um nome próprio que punha em evidência seu mistério e sua transcendência. As relações entre a divindade e seus fiéis são alteradas: já não se fala do “deus do pai”, mas do “povo de Javé”. A ideia da eleição divina, presente nas promessas feitas a Abraão (Gênese, 12:1-3), tornava-se precisa: Javé chama aos descendentes dos patriarcas “meu povo”; eles são, segundo a expressão de R. de Vaux, sua “propriedade pessoal”.  Ao prosseguir o processo de assimilação do deus do pai a El, Javé também foi identificado com ele. Tomou emprestada a El a estrutura cósmica e adquiriu seu título de rei. “Da religião de El, o javismo tirou também a ideia da corte divina, formada pelos benê ‘élohim’. Por outro lado, o caráter guerreiro de Javé prolongava o papel do deus do pai, antes de mais nada protetor dos seus fiéis”. [...] ( p. 177)
Os povos antigos acreditavam em um vínculo de forças sobrenaturais, onde os elementos básicos da natureza como a água, a terra, o firmamento e o fogo, constituíam uma representação do universo dos deuses; esta representação se mostra ao homem por manifestações, dentre elas, a teofania, como ocorre em Êxodo, no capítulo  19, versículo 16: “Ao amanhecer do terceiro dia houve trovões e relâmpagos e uma espessa núvem sobre o monte, e um sonido de buzina muito forte. Todo o povo que estava no arraial se estremeceu”. (ALMEIDA, 2005 p:67).  As divindades justificam o cumprimento do ato sacerdotal ou de coisas julgadas extraordinárias; manifesta-se também como razão de existência e solução inefável para assuntos humanos.  Assim, os povos registravam os feitos destes deuses por meio de sagas, em seus anais históricos, sacralizando seu mundo circundante.

“Os rituais sagrados envolvem situações que conceituam as delicadas esferas espirituais, por meio de manifestações críticas a cultuarem seus dogmas e crenças em determinados lugares. A cultura de um povo transpassa de uma região geograficamente predominante para outra que, aguarda um consentimento para aprovação ou receptividade das pessoas que primeiro chegaram a edificar sua tradição...“A decadência de mortalidade humana destrói a existência e os costumes daqueles que, prestam condolências ao seu consentimento cultural, causando um mistério profundo na questão do espírito, inundando o precipício com o hábito causado e gerado por um povo, isso prova a inoperância de seus padrões de superação que a cultura sofre ao ser proveniente de outro povo... Os sagrados são em comum uma parte da consciência divina que está presente em nós, naturalmente atraído com o lado oculto da vida é inerente e inato aos homens que estão à procura de respostas para seu mistério, que é a ascendência da vida, não podemos explicar a origem, temos a compreensão da ascensão humana, isto está em consonância com interpretações da história feita pela filosofia, ou seja, se obstrui soluções das consciências para entender o significado da vida. O homem trilhou o caminho do conhecimento, e foi através do surgimento da sabedoria fez brotar um compasso com as crenças que alimentam tais simbolismos”. (Amanajas Pena, R. 2012)4

Nos relatos bíblicos referentes aos hábitos religiosos, no seio do povo judeu, pode-se constatar que instrumentos utilizados para estabelecer comunicação com Deus adquirem, como este próprio, uma natureza sacra. No Tabernáculo de Moisés, por exemplo, havia um recinto chamado de Santíssimo Lugar, onde acontecia a visitação de Deus, a qual se manifestava a um Sacerdote que, por sua vez, deveria estar em elevado grau de santidade, atingível por obediência a leis estabelecidas pelo próprio Deus. Este sumo sacerdote era a única pessoa credenciada para adentrar o santíssimo lugar, ocasião em que apresentava a Deus sangue de bode sacrificado, que era aspergido sobre o propiciatório que se sobrepunha a arca da aliança, como forma de expiar os pecados do povo e torná-lo santificado. Como relata no livro de Hebreus no capítulo 9 nos versículos 6 a 7.  
 
“Ora, estando estas coisas assim preparadas, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços. Mas no segundo só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferece por si mesmo e pelos pecados de ignorância do povo”.
 
Percebe-se neste relato que a santidade de Deus toma uma postura central, e se irradia a tudo quanto estabelece ligação ou é usado para estabelecer relação com Deus. Faz-se necessário desvendar a quais lógicas obedece este processo de sacralização das coisas. Refere-se a lógicas para não se incorrer em possíveis erros, por deduzir se tratar da mesma lógica em todas as religiões, e muito menos, que a ideia de sagrado se faz presente em todas elas.
No Judaísmo, à exceção dos instrumentos ritualísticos, existe uma ordenança expressa por parte de Deus para que a pessoa seja santa: “Eu sou o Senhor vosso Deus; consagrai-vos e sede santos, porque eu sou santo. Não vos contaminareis com nenhuma criatura que se arrasta sobre a terra.” (Lv 11: 44). 
Daí dizer-se que dentre várias coisas, algumas tornam-se sagradas, fato que acontece gradativamente, transmuta-se do ser original, até constituir em manifestação do sagrado, como um ritual místico, pessoa e lugar santos, utensílios sacros, por exemplo. Ratifica-se isso pelas palavras de Eliade em seu ensaio O Mito do Eterno Retorno, ao afirmar:

 “O objeto surge como receptáculo de uma força exterior que o diferencia de seu próprio meio, e lhe dá significado e valor. Essa força pode estar na substância do objeto ou em sua forma; uma rocha revela-se como objeto sagrado porque sua própria existência é uma hierofania: incompreensível, invulnerável, ela é aquilo que o homem não é. Ela resiste ao tempo; sua realidade combina-se com a perenidade”. (1992, p. 12)

É importante frisar que o valor cosmogônico, o contexto antigo, traz uma valorização do religioso, apesar de neste mesmo contexto não se conhecer o termo religião, mas rituais místicos e crenças. A estrutura de clãs, predominante na região do Antigo Oriente, dos qual se destacavam os babilônios, os egípcios e os hebreus, onde se tem registros de ritos sacerdotais, é resultante de uma significação profunda de sacralidade. Assim, constata-se que os clãs não se vinculavam a nenhum santuário provido de sacerdotes, pois a divindade se revelava sempre individualmente ao líder de um clã migrante, dando, conseqüentemente, uma configuração da consciência de uma divindade. Esta consciência era fundamental no processo de constituição da comunidade e determinada por ela. Como relata Schmitt:

“Em um estágio subseqüente, as divindades dos patriarcas e de El foram identificadas como Javé, o Deus de Israel (Êx 3. 6, l3ss.; 6. 2s.; cf. Js 24.23). Este fenômeno não significava uma distorção da fé em Javé por elementos alienígenas, porque já o Deus dos patriarcas, com a sua palavra que apontava para o futuro, estava voltado para os seres humanos e com isto para a história, e era adorado de modo “monolátrico”, quer dizer, como Deus único dentro de cada clã”. (1994, p. 20)

A fé no Deus dos patriarcas tornou-se uma tradição seguida pelas novas gerações e a influência desta consciência por algo divino delineou uma sacralidade no Ocidente, forjando assim, uma uniformidade do pensamento judaico. Este pensamento  acabou por influenciar a visão que se tem, atualmente, do universo dos deuses. Daí explica-se uma das cosmovisões  do sentido para a existência humana.

“A fé conduz por caminhos áridos e esconde os segredos do universo para então contemplar a magnificência de Cristo. Somente o interior humano e capaz de entender o sacrifício por meio de Fé. A própria razão ficou encoberta e submetida para interpretar os caminhos do cristianismo por muitos séculos, quando os homens ligavam a liberdade ao poder, caminhos que a própria derivação dos meios cristãos estava condicionada e aprisionando a memória de cristo em sua humanidade lógica. Sua dotada forma lógica estava dependente a atribuir que, os homens inalassem a contemplação que proferia diante de sua caridade através da fé. Mas se a caridade é uma virtude cristã, diretamente decorrida do altíssimo para a sua criação, então a fé cristã, está em alcançar alicerces maiores que o templo, está em conquistar a verdadeira interpretação da vida e da morte ao anteceder sua alma decorrente de seu corpo impuro”. (Amanajas Pena, R. 2012) 5
 
 Relatos históricos mencionam a influência da troca de crenças entre diversos  povos e como esta troca provocou choque cultural, como o que houve entre assírios e os povos semitas, onde os primeiros subjugaram os segundos, demonstrando o quanto a região do Antigo Oriente refletia uma consciência efetiva da sacralidade que ora era instalada  nos centros de poder que se localizavam no Egito e Mesopotâmia, conforme pode-se constatar na seguinte afirmação:
                          
[...] “A ascensão fulgurante do persa Ciro (559-530) sucedeu em três etapas: o estabelecimento de um grande império medo-persa (tendo Ecbátana por capital), a subjugação da Ásia Menor pela vitória sobre o rei da Lídia, Creso, e a entrada na Babilônia (539 a.C.). Os primeiros reis persas respeitavam as tradições dos povos subjugados e incentivavam os cultos autóctones. Condiz bem com esta atitude que já depois de um ano (538) Ciro teria ordenado que o templo em Jerusalém fosse reconstruído e que os utensílios do templo, levados para a Babilônia, fossem devolvidos. O edito foi conservado em Ed 6.3-5 (v. abaixo § l2b) em aramaico, que se tornou a língua oficial da parte ocidental do império persa e suprimiu mais e mais o hebraico como língua popular”. (idem, 1994, p. 33)

Com a destruição da Babilônia pelo Reinado de Ciro, o povo judeu regressa desta à terra de Judá e restabelece a relação com Javé. Agora, a Aliança de Javé com o povo judeu seria eterna. Assim, a escatologia judaica começa a ser divulgada pelo profeta Isaías, ganhando, com este, expressividade, vislumbrando-se, ao menos, duas novas possibilidades  históricas de consciência de sacralidade: a primeira, se levar em consideração que a redenção do povo judeu se daria em um nível espiritual, onde o Messias adquire uma imagem de salvador; a outra, se levar em consideração que esta redenção se daria no âmbito secular, onde o Messias adquire uma imagem de libertador.

“A eucaristia representa o momento de amor, da paz de espírito, representa o agrupamento em que instantes sentimos a presença de DEUS nas nossas súplicas, era o ambiente de paz e conciliação aos homens de boa vontade. Concretizar a mensagem para santificar o Pai, é o que Jesus proferiu, identificar o erro humano e transformar em dádivas para a glória de DEUS, com isso, revelaria a presença modificadora e o lado purificador de sua eterna consciência, o ritual é de extrema concentração mútua, liberta das prisões todas as pessoas que participam da aliança, simbolizando, com isso, uma descarga de opressão causada por situações de angústias”. (Amanajas Pena, R. 2012)6

Deste modo, ocorre o estabelecimento do advento messiânico para a libertação do povo judeu, como uma ideologia de salvação prometida por Javé, a redenção para os judeus na personificação de um rei, o “Servo de Javé”, ou seja,  a regeneração de um mundo decaído por meio de um homem que reunirá em si características divinas. O Messias se configura como fundamento da doutrina cristã, expressando um simbolismo da redenção universal. O messias escatológico, no Antigo Testamento, não é um ser sobrenatural, descido do céu para salvar o mundo, mas, segundo a tradição judaica, é um mortal na incumbência da restauração do homem em sua integridade espiritual, beatitude e perfeição.   


1  Mircea Eliade (1907-1986), nasceu na Romênia, publicou vasta obra como filósofo, poeta, romancista e sobretudo historiador das religiões.

2 Termo utilizado por Eliade para definir a relação do homem com javé que se revela aos seres humanos através da ordenação do comportamento humano, vida no trabalho, higiene, casamento.

3 Na Mitologia Cananéia o El era conhecido como pai dos deuses diferente, do El dos Arameus que Abraão denominou como deus de seu clã. (Schmitt, 1994, p. 18)

4 "A filosofia interpreta a fé cristã", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Noviembre 2012, www.eumed.net/rev/cccss/22/  (ISSN: 1988-7833).

5 "A filosofia interpreta a fé cristã", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Noviembre 2012, www.eumed.net/rev/cccss/22/  (ISSN: 1988-7833).

6 "A filosofia interpreta a fé cristã", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Noviembre 2012, www.eumed.net/rev/cccss/22/  (ISSN: 1988-7833).