A materialização da estratégia para as estâncias e territórios termais assenta num conjunto de medidas e ações organizadas em grandes eixos de desenvolvimento (quadro 44). A definição destes eixos, projetos âncora e medidas em que se desdobram resultam de um trabalho de campo intenso e da observação in situ de cada realidade, procurando-se adotar uma estratégia global que salientasse as características diferenciadoras e as potencialidades, que melhor servisse os interesses e necessidades dos mesmos e, principalmente, adaptada a cada realidade singular.
Na delineação deste plano de ação definiram-se 3 vertentes estratégicas que se consideram basilares e estruturantes para a construção de um processo dinâmico de desenvolvimento turístico dos espaços termais. Estas são desdobradas em projetos âncora, essenciais à concretização concertada de cada eixo que, por sua vez, se desagregam num conjunto de medidas e ações complementares que contribuem para o desenho matricial da estratégia termal global, sem estar apartada da imperativa flexibilidade às necessidades particulares de cada realidade, de forma a ser garantida a operacionalização do plano.
O eixo I (quadro 45) pretende dar concretização aos objetivos estruturantes definidos neste plano, como tal contempla um conjunto de medidas com incidência na estância e território termal que visam sobretudo contribuir para qualificar a vertente curativa e desenvolver a sua componente turística e lúdica, com base na qualidade e diferenciação dos recursos base de que dispõe, e na valorização e promoção dessa
Mesma imagem por forma tornar-se um produto competitivo na realidade turística global, ao nível da oferta e da procura.
O eixo II (quadro 46) contempla um conjunto de medidas com incidência no território/região de inserção da estância termal e que visam a afirmação dos territórios termais, a valorização e promoção dos recursos/produtos turísticos regionais endógenos e o desenvolvimento e articulação de relações de cooperação e complementaridade entre territórios e produtos turísticos locais e regionais, elementos integrantes do cluster termal, na delineação de uma estratégia territorial integrada, concebendo um produto turístico estruturado, sustentado, assim como uma oferta turística diversificada e de elevada competitividade na região TCP, dinamizando desta forma mercados de proximidade. Pretende-se, neste sentido, afirmar o território como um todo, a região Centro como um produto turístico completo e não reduzido a apenas um só elemento da oferta turística da região, as estâncias termais, que terão nesta associação e integração um reforço de competitividade e da sua imagem como destinos de turismo e lazer.
O eixo III (quadro 47) contempla um conjunto de medidas direcionadas para a afirmação e projeção (nacional e internacional) da marca do produto na região, assim como, medidas com incidência nos mercados de consumo que visam sobretudo criar condições para ampliar e diversificar os mercados da procura com base na adequação e ajuste das estâncias às características dos novos mercados, mais exigentes e para transformar em efetivos os atuais potenciais mercados, incidindo em estratégias de captação de público desde o jovem ao idoso e principalmente estrangeiro. Neste sentido, procura-se um aumento/reforço da competitividade das estâncias termais, enquanto pólos completos que incluem diversas valências (terapêutica, bem-estar e turística/lúdica), com outras modalidades de turismo e concomitantemente o aumento da produção de valor. Há ainda lugar, neste eixo, para as questões relativas ao investimento termal, delineando-se medidas estratégicas num necessário reforço das parcerias dos atores territoriais público e privados mas também nacionais e internacionais.
Na sequência da visão estratégica traçada, da avaliação in situ das estâncias termais e da análise dos questionários aos gestores/administradores, delineou-se a seguinte matriz de medidas orientadoras para a revitalização e (re) dinamização das estâncias termais da região TCP:
As medidas propostas são destrinçadas detalhadamente em ações e subações no Anexo II – Plano de Ação, onde de forma mais precisa e descriminada se avançam com as intervenções concretas e essenciais à materialização de cada medida e concomitantemente de cada projeto âncora, contemplando ainda a explicitação dos seus objetivos específicos assim como o seu contributo para a concretização dos objetivos estratégicos.
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