CONSERVAÇÃO IN VITRO E EX SITU E VALORIZAÇÃO DE ENDEMISMOS IBÉRICOS DAS APIACEAE PORTUGUESAS

Ana Cristina Pessoa Tavares dos Santos

Cultura in vitro – Micropropagação

Embora os métodos de propagação in vitro tenham sido usados ​​principalmente nas espécies cultivadas (Engelmann, 1999; Chawla, 2002; Baranski, 2008; Atia et al., 2011; Jana e Shekhawat, 2011) tem havido um interesse crescente sobre sua aplicabilidade para propagar espécies raras ou ameaçadas para fins de conservação (Jaramillo e Baena, 2002; Engels, 2003; Sarasan et al., 2006; Divakaran e Babu, 2009; RBGKew).
Como parte da estratégia para a conservação das quatro Apiaceae ibéricas e endémicas mais vulneráveis da flora portuguesa utilizaram-se diferentes métodos de micropropagação, desde a proliferação de rebentos à indução de embriogénese somática, tornando possível a adoção de diferentes técnicas de multiplicação in vitro, de acordo com o tipo de explantes disponíveis e os objetivos do trabalho. De facto, enquanto a proliferação de rebentos caulinares será mais indicada para obter o mesmo tipo de plantas, a embriogénese somática direta ou a partir de calos, preservados a longo prazo, é muitas vezes responsável pela regeneração de plantas que exibem algum tipo de variabilidade, característica que pode ser usada para aumentar a diversidade genética de uma população (Larkin, 1981; Canhoto, 2010).
A metodologia foi idêntica em todos os protocolos de micropropagação. Estas experiências demonstraram que estes endemismos, tal como outras Apiaceae (Eikert 2000; Pant e Manadhar 2007), têm um forte potencial para a propagação in vitro, uma condição favorável para a sua conservação, multiplicação e aplicação sustentável, dada a sua distribuição geográfica muito restrita (Parker, 1981; Castroviejo et al., 2003; Gimenez et al., 2004).
Nesta parte da discussão serão mencionados apenas os nomes dos quatro géneros, Daucus, Angelica, Distichoselinum e Seseli, para facilitar a referência aos taxa estudados, respetivamente, Daucus carota subsp. halophilus, Angelica pachycarpa, Distichoselinum tenuifolium e Seseli montanum subsp. peixotoanum.

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