CONSERVAÇÃO IN VITRO E EX SITU E VALORIZAÇÃO DE ENDEMISMOS IBÉRICOS DAS APIACEAE PORTUGUESAS

Ana Cristina Pessoa Tavares dos Santos

Estabilidade do teor de DNA in vitro e nas plantas micropropagadas

As culturas in vitro podem, por vezes, gerar variabilidade genética (Prado et al., 2010; Hassawi et al., 2012). Leva e Petruccelli (2012) referem que de acordo com a estabilidade genética que proporcionam, as técnicas de propagação podem ser ordenadas (da maior estabilidade para a menor) do seguinte modo: proliferação de rebentos caulinares, organogénese e embriogénese. A micropropagação a partir de meristemas axilares é considerada de baixo risco em termos de instabilidade genética, uma vez que os meristemas organizados são geralmente mais resistentes a alterações genéticas que os tecidos calosos.
As alterações cromossómicas nas plantas micropropagadas podem ser detetadas por citometria de fluxo, utilizando o fluorocromo iodeto de propídio (Loureiro et al., 2007a; 2007b; Yang et al., 2010). Esta metodologia foi utilizada para analisar a ploidia dos explantes e do material vegetal resultante das culturas in vitro, nas diferentes amostras de Daucus. Assim, avaliado o tecido vegetal de diferentes explantes utilizados (ápices caulinares, segmentos foliares e pecíolos) e das estruturas vegetais resultantes da respetiva cultura in vitro em 2,4-D e em BA, verificou-se que o nível de ploidia estimada nos explantes iniciais, no tecido caloso e nas plantas regeneradas era idêntico, não ocorrendo variação, como também reportado para outras espécies e por outros autores (Loureiro et al., 2005; Santos et al., 2007; Marum et al., 2009; Brito et al., 2010; Yang et al., 2011).
Poder-se-á concluir que o tecido embriogénico deste taxon é estável nas condições testadas. No entanto, pequenas alterações podem ocorrer e precisam de ser avaliadas recorrendo a outras tecnologias (Brito et al., 2010).

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