POTENCIAL DE USO EM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Yvens Ely Martins Cordeiro

3.5 VARIÁVEIS AVALIADAS

3.5.1 Variáveis biofísicas

As médias de temperatura do ar (Tar) e umidade relativa do ar (UR) foram determinadas ao longo das medições de trocas gasosas, utilizando-se um termo-higrômetro (mod. 5203, Incoterm, RS, Brasil); o déficit de pressão de vapor d’água entre folha e atmosfera (DPVFA) foi estimado de acordo com Landsberg (1986), levando-se em conta a Tar, UR e a temperatura da folha (Tfol); a radiação fotossinteticamente ativa (RFA) foi determinada por meio de um sensor quântico acoplado a um porômetro de estado estável.
A taxa de assimilação líquida de carbono (A), transpiração (E), condutância estomática (gs), razão da concentração interna e do ambiente de CO2 (Ci/Ca) e a eficiência instantânea no uso da água, estimada pelo quociente entre A/E foram determinados pelo método descrito em Medina et al. (1998), utilizando um  analisador portátil de CO2 por infra vermelho, IRGA (Li-6200, Licor Ltda., Lincoln, NE). Como amostra, foi selecionado um folíolo maduro do segundo par de folhas definitivas e completamente expandidas, contadas a partir do ápice. Para a caracterização da curva diária, as medições foram realizadas ao longo do dia, nos seguintes horários: 07:00-08:00 h, 09:00-10:00 h, 11:00-12:00 h, 13:00-14:00 h, 15:00-16:00 h, 17:00-18:00 h. As medições foram realizadas no período chuvoso (abril /2010) e seco (outubro/ 2010).
O potencial hídrico ao longo do dia (potencial hídrico do xilema foliar, Yx), foi determinado nos mesmos horários das determinações de trocas gasosas, utilizando-se uma Bomba de Pressão de Scholander (mod. Pms Instrument Co., Corvalles, USA), conforme descrito por Da Matta et al. (1993). À exceção do Yam, utilizou-se como amostras os mesmos folíolos selecionados para a avaliação das trocas gasosas.
A partir destas curvas, as medidas de trocas gasosas foram feitas durante um ano (janeiro a dezembro de 2010) no período entre 8:30h e 10:30h, horários estes escolhidos pela média da fotossíntese máxima das três espécies, utilizando uma fonte luminosa fixa em 1150 mmol.m-2.s-1 de radiação fotossinteticamente ativa.
O potencial hídrico foi determinado na antemanhã (Yam), entre 4:30 e 5:30 h, enquanto que o potencial hídrico do xilema foliar (Yx) foi determinado as 12:00 h. A partir dos dados de condutância estomática (gs) , déficit de pressão de vapor d’água entre a folha e a atmosfera (DPVFA) potencial hídrico para horário (Yx), a condutividade hidráulica  (KL) foi calculada utilizando-se a seguinte fórmula KL = (gs x DPVFA)/(Yam – Yx), segundo Hubbard et al. (1999) e Donovan et al. (2000).

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