O TURISMO DE SAÚDE E BEM-ESTAR

Susana Maria Pereira da Silva

O turismo nos principais instrumentos de desenvolvimento territorial


Enquadramento da estratégia turística nos âmbitos nacional e regional


Pela posição estratégica que ocupa no seio das economias e pela fase bastante positiva que atravessa, a atividade turística tem sido alvo de atenções várias que, em Portugal, culminou na elaboração do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) onde, para além de apresentar a visão, linhas e eixos estratégicos para a atividade turística a nível nacional, delineia igualmente as diretrizes e orientações a nível regional.
A grande visão traçada pelo PENT (2006-2015) passa por Portugal constituir um dos destinos de maior crescimento na Europa baseado na qualificação e competitividade da oferta, transformando o setor num dos motores de crescimento da economia nacional, pelo que, a proposta de valor aposta na combinação dos elementos diferenciadores e dos elementos qualificadores do país que se traduzem em elementos distintivos do destino Portugal em relação a outros destinos.
O enfoque a nível regional é conferido aos recursos diversificados, de variados âmbitos, recursos endógenos que concretizam no âmbito regional a estratégia nacional (quadro 11) aumentando a oferta turística, pretendendo-se que, acima de tudo, cada região desenvolva e concretize um conceito de desenvolvimento resultante dos fatores distintivos específicos e alinhada com a proposta de valor do destino Portugal.

A estratégia regional, assumida pela Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, segue a matriz delineada pela estratégia nacional apresentando como missão a:
“Valorização turística do território, visando o aproveitamento sustentado dos recursos turísticos, no quadro das orientações e directrizes da política de turismo definida pelo Governo e nos planos plurianuais das administrações central e local” (TCP, 2009a: 3).

Esta missão é suportada por vetores estratégicos de intervenção – Modernizar, Agilizar, Racionalizar; Inovar e Desenvolver (sustentável); Intervir e Promover – e, pautada pelo princípio da sustentabilidade e abordagem integrada dos produtos (e suas marcas), do território e do ambiente que lhe dá suporte:
Tendo em conta este referencial estratégico e as orientações do PENT foram identificados 8 produtos turísticos, com diferentes prioridades (quadro 12), com representação nos 4 pólos territoriais, sobre os quais incidem as intervenções patentes nos programas e projetos que o TCP definiu no seu Plano de Atividades 1.
Esta matriz estratégica pretende de forma eficaz e sustentada contribuir para a dinamização dos produtos identificados e através deles contribuir para aumentar a capacidade de alojamento e o número de dormidas; reforçar e qualificar a oferta de equipamentos e serviços turísticos; aumentar as receitas turísticas; reduzir a sazonalidade; promover a sustentabilidade e a qualificação ambiental e paisagística; qualificar a oferta Turística e os recursos humanos; promover o conhecimento e partilha de informação, envolvendo todo o setor turístico em torno do seu desenvolvimento e reforçar o posicionamento da marca e notoriedade do Centro de Portugal (TCP, op. cit.).


1

O Plano de Atividades do TCP é composto por seis programas (Modernização Administrativa e Tecnológica, Rede Regional de Postos de Turismo, Eventos do Centro 2009, Promover e Divulgar o Centro, Diferenciar o Futuro, Apoio e Observação do Investimento no Turismo) que se desdobram em 30 projetos (TCP, op. cit.).


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