PLANEAMENTO TURÍSTICO EM MIRANDA DO CORVO CONTRIBUTO DE UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA

Luísa Daniela Moreira Adelino

4. Conclusão

As principais tendências evolutivas do turismo e dos turistas permitem sublinhar o crescimento relativo de modalidades que configuram novas escolhas geográficas como, por exemplo, as que valorizam o campo, os planos de água e as áreas de montanha, e ainda mudanças significativas de comportamento/atitude dos turistas designadamente interesses mais diversificados e segmentados, maior participação e envolvimento activo com os territórios visitados, maior esclarecimento, informação e exigência.
            Os territórios rurais localizados em ambiente de montanha oferecem uma base de recursos diversificados e de extrema importância para o desenvolvimento de actividades turísticas, que lhes conferem um lugar de destaque no panorama dos destinos turísticos actuais. Contudo, estes territórios, fruto das especificidades que lhes são inerentes, apresentam diversas fragilidades.
Apesar de alguns sinais positivos, podemos afirmar que não existe em Portugal regulamentação específica (políticas e instrumentos) para as áreas de montanha. O papel destas áreas e a riqueza dos recursos que albergam não têm sido suficientes para atrair a atenção das autoridades políticas para intervenções de ordenamento específicas, no sentido da sua gestão adequada, tendo estas um papel relativamente passivo. As iniciativas de base local têm adquirido uma especial importância no desenvolvimento destas áreas. No entanto, a desarticulação das políticas e dos investimentos efectuados pelos diferentes actores locais não têm permitido uma afirmação das áreas rurais em ambiente de montanha.
É neste contexto que se realça o papel do planeamento turístico. É importante ter em consideração que não é possível garantir o funcionamento do turismo sem conhecer questões tão variadas como o alojamento, os transportes, os recursos e produtos endógenos, a distribuição turística ou mesmo as relações de interdependência que este estabelece com as outras actividades.
É fundamental conhecer o perfil dos turistas, proporcionar actividades que se adaptem às especificidades dos territórios e ao perfil dos turistas, garantir a colaboração da população local através da sua participação no processo de planeamento turístico, a criação de regras para o usufruto do património cultural e natural de forma sustentada, a articulação dos diferentes intervenientes no território e elaborar estratégias de marketing territorial.
O espaço turístico deve ser pensado dentro de um contexto territorial mais amplo, inserido no espaço regional, pois o desempenho satisfatório de actividades turísticas dependerá não só da forma como se processa a refuncionalização turística de uma dada localidade, mas também das demais actividades desenvolvidas no âmbito regional.
Deste modo, o planeamento estratégico deve estar apto a minimizar os potenciais impactes negativos, a maximizar os retornos económicos do destino turístico e a encorajar uma resposta mais positiva da comunidade local relativamente ao turismo, em termos de longo prazo.
Por esse motivo, o planeamento do turismo deve ser visto como um elemento crítico que garanta, a longo prazo, o desenvolvimento sustentado do destino turístico, nomeadamente as áreas rurais localizadas em ambiente de montanha.
No concelho de Miranda do Corvo (Pinhal Interior Norte), a preocupação com a sua valorização em termos turísticos acontece, pelo menos, desde finais da década de 70 do século XX. Ao longo da década de 80 do mesmo século, foram elaborados alguns planos e projectos, mas só a partir de 2000 é que podemos falar em intervenções concretizadas, com a recuperação da aldeia do Gondramaz, no âmbito do Programa das Aldeias do Xisto (Acção Integrada de Base Territorial do Pinhal Interior/Programa Operacional da Região Centro, 2000-2006).
Apesar de ao longo do período em análise se ter dotado o concelho de importantes infra-estruturas, e da existência de recursos turísticos, o concelho não tem ganho mais visibilidade por isso. O investimento no aproveitamento destes recursos não se tem reflectido no aumento de produtos turísticos o que, por sua vez, não se tem traduzido nos necessários benefícios para este território.
É necessário apostar no planeamento do turismo, nomeadamente através da elaboração de planos estratégicos que funcionem como fio condutor das iniciativas levadas a cabo, a fim de se verificar uma articulação das mesmas. Apostar em todas as áreas ao mesmo tempo para aproveitar a disponibilização de fundos comunitários, ao ritmo dos prazos das candidaturas, não permite colher os frutos que o turismo pode dar.
Não se pode pensar em planeamento estratégico sem elaboração de estudos e sem pensar numa estratégia de marketing. De facto, de que serve organizar um evento ou criar um produto turístico, se não existem estudos de base que permitam traçar o perfil dos turistas, sem ter a noção de quem visita as iniciativas levadas a cabo, se não se cria uma imagem de marca do concelho, e se não se tira o devido partido dos meios de comunicação para fazer chegar o nome de Miranda do Corvo mais longe?
Num concelho de pequena dimensão, com agentes locais pouco empreendedores, a autarquia local afigura-se como actor privilegiado para investir e captar investidores e investimentos na área do turismo. Contudo, mais do que investir de forma isolada e de “costas voltadas” para os territórios vizinhos, esta deve actuar em parceria com outros actores (públicos e privados). De facto, a actuação em rede poderá potenciar a projecção de uma sub-região ao nível regional e nacional, quando um concelho não tem capacidade para o fazer de forma individual. A rede das aldeias do xisto e das praias fluviais são bons exemplos de iniciativas que se desvincularam do concelho A ou B e não obedecem a fronteiras administrativas. Isoladamente cada aldeia e cada praia fluvial não teriam a visibilidade que têm no seu conjunto. Este é um exemplo de sucesso a ser estudado com cuidado e a ser seguido.
Por outro lado, também é importante estimular o empreendedorismo no concelho. De facto, a autarquia possui conhecimentos e ligações privilegiadas com agentes de desenvolvimento e entidades variadas, podendo assim assumir um papel de parceiro estratégico, criando as condições para facilitar a concretização de iniciativas daqueles que têm ideias úteis ao concelho, mas que não têm meios para as por em prática.
Por fim, outra questão a ter em consideração prende-se com a urgência em ordenar o território, nomeadamente os espaços florestais do concelho. Numa área apontada pelo Plano Estratégico Nacional do Turismo como ideal para a prática do turismo de natureza e em que a área florestal domina a paisagem local, apresentar uma floresta desarticulada, pontilhada por espécies invasoras e dominada por espécies introduzidas pelo homem num cenário de “monocultura” de eucaliptos e pinheiros bravos, misturados com propriedades abandonadas, não é, de todo, atractiva para os turistas.
Entendemos que o esforço que tem sido feito pela autarquia e pelos agentes locais é da maior importância para o desenvolvimento do concelho em termos turísticos, mas também entendemos que a falta de determinadas premissas não tem permitido colher os frutos dos investimentos que têm sido feitos e que muito mais ainda se pode fazer.
No contexto das actuais políticas públicas (2007-2013) existem instrumentos de apoio, nomeadamente os Programas Operacionais Temáticos, o Programa Operacional Regional do Centro e os PROVERE, no âmbito do QREN e o PRODER, no âmbito do FEADER, com novas perspectivas de intervenção nos territórios de baixa densidade, cujas filosofias e dotações financeiras poderão constituir importantes oportunidades para o turismo no concelho de Miranda do Corvo.
Desta forma, é preciso repensar as estratégias que têm sido levadas a cabo de forma a melhorar a sua eficácia. É preciso planear.

Referências Bibliográficas

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