Definição 2.8.
Função Biunívoca.
Se diz que uma função f : A .
R ¡.
B com domínio , é biunívoca se elementos distintos de A tiverem imagens distintas; isto é para qualquer x1;x2 .
A com 6x2 tem-se que
x1 = f(x1) 6
= f(x2).
A Definição (2.8) é equivalente a:
Se diz que uma função f : A .
R ¡.
B, é “biunívoca” se para qualquer x1;x2 .
D(f) com f(x1)= f(x2) tem-se que x1 = x2.
Por exemplo, a função f : R ¡.
R definida por f(x)=3x é biunívoca pois se x1 6
= x2 então 3x1 66
=3x2, portanto f(x1)= f(x2).
Definição 2.9.
Função sobrejetiva.
Dizemos que uma função f : A .
R ¡.
B, é sobrejetiva se, e somente se, o seu conjunto imagem for igual ao contradomínio.
Isto é, para todo y .
B, existe x .
A tal que f(x)= y; logo, a função f : A .
R ¡.
B é sobrejetiva se Im(f)= B.
Definição 2.10.
Função Bijetiva.
Uma função é bijetora quando ela é sobrejetiva e biunívoca (ambas as condições).
Por exemplo, a função f : R ¡.
R definida por y =3x é biunívoca, como vimos no exemplo
anterior.
Ela também é sobrejetiva, pois Im(f)= B = R.
Logo, esta função é bijetiva.
A função g : N ¡.
N definida por y = x +5 não é sobrejetiva.
Pois Im(g)= { 5, 6, 7, 8, ¢¢¢g
e o contradomínio é N, mas é biunívoca, pois valores diferentes de x têm imagens distintas.
Então essa função não é bijetiva.
Exemplo 2.24.
Considere os conjuntos A = f5, 6, 7, 8} e B = f1, 2, 3, 4, 9} definida pela equação y = x¡4.
Para cada a .
A fica associado um único y .
B.
Considerando y = f(x)= x - 4 tem-se f(5) = 1;f(6) = 2;f(3) = 7 e f(8) = 4.
Esta função é biunívoca, não é sobrejetiva (para o elemento 9 .
B, não existe um elemento
em A), logo não é bijetiva.
Observação 2.3.
São sinônimos de função biunívoca: Função injetora ou função um-a-um.
Exemplo 2.25.
a) Sejam A = { 1, 3, 9, 10 } e B = { 2, 3, 4, 5 } e f : A .
B a função definida por f(1) = 2;f(9) = 3;f(3) = 4 e f(11) = 5 é função bijetiva.
b) A função h = { (x, y) .
R2 =.
y = x2 + 1; ¡3 <x = 3 } não é biunívoca.
Exemplo 2.26.
Expressar a dependência funcional f(x) entre o cateto de um triângulo retângulo e o comprimento x do outro cateto, sendo a hipotenusa constante igual a 5.
Solução.
Aplicando o Teorema de Pitágoras, tem-se da Figura (2.11) que : 2 22
AC = AB + BC
p
2222
2
logo, BC = AC - AB , isto é BC =52 - x2 onde: BC = 25 - x.
v
2
Assim, f(x)= 25 - x.
Exemplo 2.27.
Expressar a área de um trapézio isósceles de base a e b como função do ângulo a da base a.
Solução.
Pelo Teorema de Pitágoras, a altura do trapézio da Figura (2.12) é BE, da definição da BE
tangente de um ângulo, tem-se que, tan a = ; dos dados do problema vem que AD = a e
AE a - b
BC = b, logo AE =
Área do trapézio =
·AD + BC × BE =
· tan ®
Portanto, a área do trapézio é: f(®) = tan ®.