Suponha os conjuntos A = { 1, 2, 3, 4 } e B = { a;b;c, d g.
Podemos estabelecer uma relação (correspondência) entre os conjuntos A e B de modo que a cada número em ordem crescente do conjunto A, corresponda uma letra em ordem alfabético do conjunto B.
Outro modo de apresentar o esquema da Figura (2.1), seria utilizando a forma de par ordenado, isto é: (1;a), (2;b), (3;c) e (4;d).
Note-se que a correspondência estabelecida determina um subconjunto do conjunto produto cartesiano A × B.
Este conjunto denotamos como: f(1;a), (2;b), (3;c), (4;d)}
Definição 2.1.
Dizemos que S é uma relação de A em B, se S é um subconjunto do produto cartesiano A × B; isto é, S .
A × B.
Observação 2.1.
1) Se x .
A e y .
B e satisfaz que, (x, y) .
S, então diz-se que x está em relação com y mediante S e 'A $'B-$Ãdenotamos com o símbolo xSy.
1 -a 2) Se S é uma relação de A em B, o conjunto A é chamado de “conjunto de partida” e o conjunto B é 2 chamado de “conjunto de chegada”.
3 3) Dado que o conjunto vazio F .
A × B, então F é uma relação de A em B e é chamada de “relação nula ou &4 %&d-%Ãvazia”.
4) Temos que S é uma relação de A em B, se e somente Figura 2.1: se S .
A × B.
5) Se S é uma relação de A em B e, se:
S = f(x1;y1), (x2;y2), (x3;y3), (x4;y4)}
1Rene Descartes (1596 - 1650), criador da geometria analítica foi um gentil homem, militar, matemático e um dos maiores filósofos de todos os tempos
b
c
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-
Cálculo Diferencial em R 53
Exemplo 2.1.
Sejam os conjuntos A = { alunos do 1o ano de Cálculo I } e B = N, então entre A e B podemos formar algumas relações como:
S1 = { (x, y) .
A × B=.
x têm y anos }
S2 = { (x, y) .
A × B=.
x têm y reais }
Exemplo 2.2.
Sejam os conjuntos: A = f3, 4, 5, 6g, B = f1, 2, 3, 4} e a relação:
S = f(x, y) .
A × B=.
x = y +2}
Assim, podemos escrever: S = { (3, 1), ((4, 2), (5, 3), (6, 4) g.