Contribuciones a las Ciencias Sociales
Septiembre 2014

A METAFÍSICA DE ARISTÓTELES: DEUS É A CAUSA FINAL



Roberto Carlos Amanajás Pena
Maria do Livramento Amanajás Pena
Heriberto Wagner Amanajas Pena
robertoamanajas@yahoo.com.br
UNIP



Resumo
O artigo aborda um retrospecto da Filosofia racional de Aristóteles que nomeia as causas e categorias para buscar por meio da metafisica a confirmação da causa inicial e final é: DEUS. Ou seja, para encontrar a substância primeira ou a existência de Deus, Aristóteles recorre para uma análise investigativa sobre a primeira navegação nome que os próprios clássicos cunharam para a metafisica, como princípio onde tudo foi gerado. A partir de então, surge o conteúdo especulativo por via do entendimento mítico para o racional, já que, a racionalidade possui uma lógica de raciocínio entre o imaginar, o pensar e o agir, desta maneira a atribuição poderia partir do meio sensível para o juízo das ideias. Contudo, Deus passa de uma ideia para ser uma concretização por via da racionalidade do homem, ou seja, Deus passa a ser um atributo real para os homens que utilizam da racionalidade como atividade do pensamento. Neste sentido, as vertentes que unem este entendimento se constroem numa Fé já existida no intimo do homem, de maneira que, a interpretação da realidade existida, passa a ser uma só realidade tanto empírica quanto metafisica, o que torna uma oportuna realidade dependente da questão espiritual. Isso é possível? Os termos espirituais não são contraditório e racionalmente inversos ao conceito humano na tese aristotélica? Logo, à questão metafisica existe para consolidar um pensamento que há vários séculos intervêm como algo enigmático ao ser: Deus. Aristóteles lança uma luz para o pensamento teológico de sua época “O livro XII é considerado com razão como a pedra de remate da metafisica. Aristóteles deu o nome de “Teologia” a mais alta das ciências, a ciência daquela espécie de ser que reúne em si a existência substancial, autossuficiente, com a isenção de toda mudança; e nesse livro que encontramos o seu único ensaio sistemático de teologia. A metafisica de Aristóteles lança uma luz valiosa sobre as ideias teológicas e, outra em que visivelmente, procura acomodar-se às ideias de sua época, principalmente na questão mitológica. Em seus primeiros escritos parece ter apresentado “provas da existência de Deus” Metafisica de Aristóteles. Mesmo vivendo em uma época cujo predomínio era cultuar os deuses do olimpo, Aristóteles se viu com a intersecção de pensar em um único Deus, eterno e existente para o mundo. Com as causas esta análise flui do sensível para o inteligível, com nuança de cifrar os acordes da harpa divinal, provar o eterno por meio de palavras em que se situa as margens do conhecimento do homem, pela mutabilidade o homem e o ser eterno, pelo processo que ele mesmo determina, desse modo, a porção que limita está estabelecida ao homem, enquanto que a definição de Deus é o pensamento do pensamento humano. Aristóteles comenta: “Esta conclusão é confirmada pela experiência, que nos põe diante dos olhos uma coisa a mover-se com incessante movimento circular, a saber: o céu estrelado. Ora, aquilo que move e é movido representa um têrmo médio que nos pode satisfazer; deve haver algum ser que se mova sem ser movido. E esse ser que a experiência nos aponta é certamente o ser eterno, substancial, puramente atual, cuja a existência já foi provada”. Metafisica de Aristóteles.                

Resumen
El artículo aborda un retrospecto de la Filosofía racional de Aristóteles que nombra las causas y categorías para buscar por medio de la metafisica la confirmación de la causa inicial y final es: DIOS. O sea, para encontrar la substancia primera, o la existencia de Dios, Aristóteles recurre para un análisis investigativa sobre la primera navegación nombre que los propios clásicos cunharam para la metafisica, como principio donde todo fue generado. A partir de entonces, surge el contenido especulativo por vía de la comprensión mítica para el racional, ya que, la racionalidad posee una lógica de raciocínio entre el imaginar, el pensar y el actuar, de esta manera la atribución podría partir del medio sensible para el juízo de las ideas. Pero, Dios pasa de una idea para ser una concretización por vía de la racionalidad del hombre, o sea, Dios pasa a ser un atributo real para los hombres que utilizan de la racionalidad como actividad del pensamiento. En este sentido, las vertientes que unen esta comprensión se construyen en una Fe ya existida en el intimo del hombre, de modo que, la interpretación de la realidad existida, pasa a ser una sólo realidad tanto empírica cuánto metafisica, lo que hace una oportuna realidad dependiente de la cuestión espiritual. Eso es posible? Los términos espirituales no son contradictorio y racionalmente inversos al concepto humano en la tesis aristotélica? Luego, a la cuestión metafisica existe para consolidar un pensamiento que hace varios siglos intervienen como algo enigmático al ser: Dios. Aristóteles lanza una luz para el pensamiento teológico de su época “El libro XII es considerado con razón como la piedra de remate de la metafisica. Aristóteles dio el nombre deTeologia  de más alta de las ciências, la ciencia de aquella especie de ser que reúne en sí la existencia sustancial, auto-suficiente, con la exención de todo cambio; y en ese libro que encontramos su único ensayo sistemático de teologia. La metafisica de Aristóteles lanza una luz valiosa sobre las ideas teológicas; y otra en que visiblemente, busca acomodarse a las ideas de su época, principalmente en la cuestión mitológica. En sus primeros escritos parece haber presentado “pruebas de la existencia de Dios” Metafisica de Aristóteles. Aún viviendo en una época cuyo predomínio, era adorar los dioses del olimpo, Aristóteles se vio con la intersecção de pensar en un único Dios, eterno y existente para el mundo. Con las causas este análisis fluye del sensible para el inteligível, con nuança de cifrar los despiertes del arpa divinal, probar el eterno por medio de palabras en que se sitúa los márgenes del conocimiento del hombre, por la mutabilidade el hombre y el ser eterno, por el proceso que él aún determina, de ese modo, la porción que limita está establecida al hombre, mientras que la definición de Dios es el pensamiento del pensamiento humano. Aristóteles comenta: “Esta conclusión es confirmada por la experiencia, que nos pone delante de los ojos una cosa a moverse con incessante muevo circular, a saber: el cielo estrelado. Ora, aquello que mueve y es movido representa un têrmo medio que nos puede satisfacer; debe haber algún ser que se mueva sin ser movido.  Y ese ser que la experiencia nos apunta es ciertamente el ser eterno, sustancial, puramente actual, cuya la existencia ya fue probada”. Metafisica de Aristóteles.

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Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Amanajás Pena, R., Amanajás Pena, M. y Amanajás Pena, H.: "A Metafísica de Aristóteles: deus é a causa final", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Septiembre 2014, www.eumed.net/rev/cccss/29/metafisica.html
  1. INTRODUÇÃO.

Em termos gerais, a aplicação do conhecimento metafísico leva-nos ao aprofundamento por via da racionalização para estabelecer uma definição por meio lógico, e que, o estudo sobre a questão filosófica e histórica se congregam para sua melhor explanação. Desse modo, para onde migram os dizeres metafísicos que, conduz a filosofia atuante como disciplina para analisar os assuntos que modificam a todo o momento esta interpretação referente ao divino, ou melhor, sua anotação sobre a substância inicial e principalmente, os que tratam sobre a existência de Deus.
Neste sentido, cabe à filosofia mostrar na condição transitória que liga o homem racional a sua consciência material, que os pensamentos estão voltados para definir Deus como causa eficiente e final n’ele mesmo. Desse modo, são coisas completamente distintas consciência e razão. Primeiramente, desloca-se a razão sobre a causa inicial da metafisica que é o sensível, o estudo começa pela natureza explicada junto ao lado racional do homem, ou seja, aquilo que pode ser provado por ele, àquilo que pode ser confirmado por ele, ao passo que as especulações sobre o sensível esgotam-se os seus estudos no próprio sensível e sobre a natureza, porem, a via de acesso ao conhecimento divino inicialmente, se tem estudado por meio do amadurecimento da consciência mítica para a consciência racional e a metafisica nela está alojada na racionalização deste juízo. Posteriormente, a consciência age de forma a ascender o que a filosofia criou como estágio para o meta-sensível a própria confirmação do eterno. 
 Contudo, como consequência da metafisica os conceitos dados para física ou natureza ratifica o que pode evidenciar a partir do sensível, a concretização vem por intermédio que não se pode explicar o sensível pelo próprio sensível, para isso Aristóteles embarca na tese da existência divina, ou primeiro motor, e confirma sua existência por meio daquilo que não pode ser evidenciado pelo fato e sim, pela consciência, ou melhor, pela sua fé racional que, é movido pelo desejo de acontecer algo, pelo vir-a-ser, pelo momento transitório entre o refletir com nossa temperança ou concordar com o estado de conveniência consigo mesmo. A metafisica é racional, ao ponto de explicar os passos e caminhos ocorridos desde as primeiras escolas ontológicas gregas e contatos com outras civilizações.  
Desse modo, citaremos alguns artigos que mantem relação com o conteúdo exposto no caso à realidade empírica e o pensamento divino, a fé e a necessidade da existência do eterno sob a ótica racional aristotélica e a fonte bíblica que realça passagens que mantem o liame com o artigo.

  1. ARISTÓTELES ASSEGURA QUE DEUS É ÚNICO.

Enquanto a civilização grega desmitifica a criação da cosmogonia e os deuses da obra de Hesíodo “teogonia” e racionaliza a questão do mito, sua vertente estava cada vez mais condicionada ao pensar na lógica do homem. Aristóteles por sua vez, assegura que existe um pensamento lógico e universal de onde provem toda a natureza em questão, é claro, que as conveniências corriam para um fim ontológico movido pela especulação humana. Desse modo, atingir o grau de investigação sobre o assunto era explicar por meio de teses a existência universal de um criador para toda ação natural. Visualizar por meio da racionalização e não pela revelação era o critério estabelecido pela filosofia. Igualmente, essas definições abraçam o homem utilidade tratadas com os sofistas na idade clássica. Porventura, a ligação com o real estava se construído em fase cosmológica, ou seja, lidar com a estrutura do real consistia numa abordagem em conceitos, amadurecimento cientifico, naturais e notoriamente, fugir daquilo que não é competência da razão, move-se para o lado metafisico. Tais investigações sensíveis e empíricas abordam reais evidências para consolidar a filosofia como ato racional, mas a metafisica explica como a ação do primeiro motor movimenta o mundo celeste dos sêres vivos, é claro que isto é assunto para a teologia, mas, uma teologia que explicasse como transmitisse esta migração para o racional.  

Deus move diretamente o “primeiro céu”, isto é, a causa de rotação diária das estrelas em volta da Terra. Como ele move pelo fato de inspirar amor e desejo, isto parece implicar que o “primeiro céu” possui uma alma. Isto é confirmadas por declarações encontradas alhures, de que os corpos celestes são sêres vivos. Os movimentos do Sol, da Lua e dos planetas são explicados pela hipóteses de um “ninho” de esferas concêntricas, cada uma delas com pólos fixados na carcaça da esfera que lhe é imediatamente exterior. Desse modo cada esfera comunica o seu movimento próprio à que lhe fica imediatamente por dentro, e o primeiro motor, ao mover a esfera mais exterior, move todas as outras. Os detalhes do sistema ficam um tanto obscuros, mas é de supor que cada esfera celeste deva ser considerada como uma unidade formada de alma e corpo, a qual deseja e ama a sua correspondente “inteligência”....Ora, em nosso sistema a dificuldade se resolve naturalmente pela existência de um terceiro elemento. 1 

Contudo, visualiza-se este terceiro elemento como a essência de onde se limita a morado do ser eterno: DEUS. Ao comprometer-se com a filosofia empírica Aristóteles alcança a plena convicção que, o molde em questão para metafisica terá que ser desenvolvido a partir do seio do sensível, todos os estudos viáveis para esse questionamento provêm da realidade em que está inserido o pensamento natural ou sensível, daquilo do que é evidenciado pelo homem, primeiramente, sobre o real, ou seja, é proveniente que esta análise fundamente e esgote todo seu valor potencial para descobrir a essência das coisas, ou que, a aproximação de tal evidencia que seja ao criador. Esta linguagem é estritamente filosófica ao ponto que as características sobre a consciência e a teoria do conhecimento tornam acessível para esta tese, ou melhor, para que se consumam as ideias é preciso aprecia-las e defini-las como forma a serem superadas por ideias mais avançadas nos seus conceitos. Por isso, o nome metafisica que significa na teoria geral além da física, alcança os alicerces divinos ou a própria natureza de DEUS.

Aristóteles estuda a causa dos pré-socráticos como o inicio da metafísica, como conteúdo principal para elevar ao espírito coisas do mundo sensível, é claro que, a filosofia por ser a ciência da razão tem a finalidade de analisar os fatos primeiros para chegar a um posicionamento adequado sobre o conteúdo metafísico, porém decorre de um processo de análises cientificamente, com base na racionalidade de sua realidade. Deve-se, contudo, salientar que esse encontro irreal ou abstrato é unicamente função da própria filosofia interpretar tais procedimentos ou assuntos referentes à outra ciência, e que venha esclarecer de modo peculiar sua identidade como ciência interpretativa da ciência primeira, quer dizer, a filosofia nasce com o propósito de diluir em águas cristalinas o conteúdo da metafísica.
Foi preciso Aristóteles acionar a via da reminiscência à medida aos conteúdos dos filósofos naturalistas e clássicos como Sócrates e Platão para acender o que realmente os praticantes desta sabedoria cultivavam. Mas, em virtude dos escritos deixados por estes pré-socráticos sobre suas teses enigmáticas ou mesmo distintas e esclarecidas forneciam uma possibilidade de falha, e é este pequeno impasse ao comprovar diretamente que só a phisys, era a substancia primordial encontrada até então, causa um esforço com delimitação para o pesquisador metafisico, já que, os estudos caminham para outra vertente: o divino e não mais o sensível. Por seus esforços científicos de pesquisa pode-se agradecer a um convívio natural para com o pensamento, já que, a ideia de suprimir o sensível por meio da metafisica está condicionada ao homem que existe um real principio imóvel no mundo. Seria um descredito não colocar na história os pensamentos que nortearam tal trajetória, um sistema teofilosófico que abrangesse tal observação. Aristóteles visa que, o conteúdo da ciência primeira esta em decodificar sua existência mesmo sem clareza e distinção, ou seja, busca-se em alicerce divino mesmo baseado no sensível como molde para  a interpretação do próprio divino. 2

Continuamente, sobre a tese a questão divina surge à condição dos propósitos humanos indefinidos e encontrar respostas evidenciais para Deus e conceitua-la e isso, é provar que ele saiu de nossa consciência proativa. Temos sim, que achar concretização para o real, é claro que as definições permanecem adormecidas e preestabelecidas sob a ótica da razão. Por muito tempo, o homem individualizou a questão de DEUS, contida, por várias opiniões diante do seu exposto ao mundo, a propósito de está presente nas várias formas e indeterminados pontos fixos na realidade do homem, neste caso, essa categoria surge apenas para complementar o lado racional do homem posto sobre o equilíbrio da medida de Deus, tanto sobre a visão religiosa, quanto na visão da racionalidade cientifica.

O que entendemos por racionalidade afinal? Entendemos uma sistematização aceita por ordenamentos de consciência para definir sua concretização ou evidencia, por meio, de realizações ou juízos que se concluam mediante a certeza, ou seja, a dúvida é o estímulo como mecanismo para extrair a verdade através dos atos concebidos pela sua real comprovação. E isso, concebe o racional da mente dos homens uma concretização mediante a comprovação dos fatos, o que era preciso para que o lado racional explicasse uma tendência por via da evidência  e não por via do ocultismo das coisas para que, aos olhos de quem explanasse o real concretizasse por si só a exclusão da dúvida em relação ao real. 3

Desse modo, o mundo não pode analisar o problema que se estabelece na ignorância propedêutica humana, nota-se uma inclinação pelo o que pode recordar do período feudal, que o clero observou que o domínio ao homem poderia ser regido pela palavra divina, escravizando a sua vontade, e inibindo sua liberdade moral e física diante da própria igreja, ou seja, escravizava na consciência do ser, que esta e a primazia do seu entendimento.  Aristóteles não ousou em manifestar uma explicação racional para os gregos, já que, os gregos cultuavam a existência de vários deuses, ou seja, cultuavam o politeísmo, como legado da literatura de Homero e Hesíodo, que estava em fase de racionalização, porém, uma vez racionalizado o mito perde sua afinidade com o domínio do homem. Aristóteles com medo que, ocorresse uma segunda agressão fatal para a filosofia, já que, a primeira tinha ocorrido com Sócrates. Aristóteles possuía uma certeza na sua percepção que o mundo estava tomando rumores diferenciados com a racionalização do mito, que por sua vez perde sua real definição as margens do racionalismo. 
Aristóteles analisa o conhecimento mítico e racionaliza as questões relacionadas com o eterno e conclui que são múltiplas ações que migram para o entendimento humano, são concretizações apenas em juízo de entendimento lógico, isso atende a uma organização lógica entre elas estão: as substancias, as categorias, as causas, potência e ato. Notoriamente, não se aplica a seres eternos nenhuma dessas alusões, Aristóteles é explicito quanto a isso, ao qual, faz um paralelo entre a tese platônica: mundo sensível e inteligível. Dizendo quanto a isto que, o mundo se congrega no homem empírico e existencial, a quem utiliza como protagonista desses atributos como potencia e ato. Esta distinção segundo Aristóteles tem uma série de fator oriundo de argumentação coerente, o que resulta o primeiro conteúdo que alega a natureza divina das demais causas preexistentes e, a natureza da substancia eterna que é Deus. Comenta Aristóteles: 

Evidentemente, não existe mais que um céu. Se os céus fossem muitos, como muitos são os homens, os princípios motores, de que deve haver um para cada céu, seriam um quanto à essência, mas muitos em número. Ora, todas as coisas múltiplas tem matéria, porque a definição de todas é uma só, como a de um homem, mas se aplica a muitos sêres, enquanto Sócrates é um só.  Mas a essência primeira não tem matéria, visto que é uma realidade perfeita. Por conseguinte, o primeiro motor imóvel é uno tanto na definição como em número, e da mesma forma o que é movido sempre e continuamente; donde se segue que não existe mais de um céu. Metafisica de Aristóteles pg. 263

    Esta anotação traz um entendimento no desenvolvimento no sensível que está sendo evidenciada pelo homem na constante alteração com a realidade que seria a evolução do pensamento. E que, o homem grego não estaria em condições de avaliar estes critérios ou as categorias divinas, logo, o embate é desmitificar por via da própria razão humana e dissociar o que é do sensível e o que é Deus. Desse modo, chega-se à conclusão que as ações definidas pelo homem são inteiramente racionais, o que desperta uma consciência material, ou seja, o racional está condicionado aquilo que pode ser provado, ou daquilo pode ser concretizado pelo fato, então esta análise serve para este juízo, e que deve-se pensar em Deus pela fé e crença e não  pela racionalização da potencia e ato do homem. A um aspecto de razão material e razão de consciência o que eleva o pensamento para instigar nossos atos decorrentes da razão material, e isso gera que o homem explora o cognitivo a trabalhar na maximização de sua propriedade ou faculdade de pensar.    
Se a racionalização humana intervém para semear uma certeza pelo homem, há de convir, que essa mesma integridade no pensar humano condiz com criação de imagens ou representações que possa literalmente ser componentes da nossa consciência, mas, que é impulsionada por uma coisa que jamais a racionalidade conseguiria explicar com juízo, a própria Fé. A racionalização por direito lógicos é positivista, pois, acredita nos componentes que provam a verdadeira, isto é, prova a consistência no ato que ocorreu a evidencia. Logo, se tem como base para o racional questões que permeia tal consciência lógica, pois, pensar racionalmente, é pensar logicamente, então, o divino pode ser pensado de forma racional, porem não pode ser objetivado de forma concreta e empírica, já que Aristóteles comenta como principal dado empírico e necessário é a visão. 

Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até da sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais do que todas as outras as visuais. 4

            Desta maneira, Aristóteles usa sua cientificidade por meio de um dado empírico que, comprova os sentidos reais do ser, ou seja, a principal evidencia do juízo é a visão. Neste sentido, não se pode avaliar uma temperança se não presenciar uma seriedade concreta da mudança, visto que, o paralelo entre as circunstancias que é próprio do homem é a sensibilidade e a percepção. Logo, como pode-se evidenciar Deus de forma racional? Aristóteles utiliza os atributos que ele mesmo julgar necessários para provar e existência do eterno.  

Ora, o conhecimento, quando não depende, como no homem, dos sentidos e da imaginação, deve ser o conhecimento do sumamente bom; e o sumamente bom é Deus. O objeto de seu conhecimento é, por conseguinte, êle próprio. 5

            Desta maneira, ocorre uma serie de interpretações oriundas das teses aristotélicas, pois, o seminário que atribui à existência de DEUS é a consciência evolutiva do homem, sendo este o alicerce da verdade totalmente promulgada por ele próprio. Se a verdade é aquilo potencialmente convergida pela dúvida ao homem, ele pode por meio, analítico anunciar que a mudança ocorreu no seu cognitivo, porem, ela precisa descrever o sintoma a ele de forma convincente. A construção do conhecimento é a caracterização dessa evolução imaterial, ou seja, se DEUS não é construído pela representação material é construído pela ação da natureza, pois, a perfeição da criação é definida pela própria aparência do ser. 
     

  1. DEUS É SENHOR.

            Podemos abraçar o mundo grego pela história e mitologia e seus vários deuses, porem, o lado mitológico exerceu forte influência de uma explicação para o real, criada apenas com noção literária e cunho histórico, pois, não possuía a certeza, de sua legalidade ou fato, fica claro que este saber mitológico abrandava sobre os olhares de Aristóteles apenas como geração de um sentido imaginário para compor algo que está em nossa memoria e não na decorrência externa do mundo. Contudo, não é possível desligar do nosso entendimento sua trajetória no mundo sensível, é claro que, era fortalecida como indicador de temeridade e obediência e estavam acima do pensamento social contextualizado para a época, desse modo, essas atribuições lhe eram geridas com uma propriedade peculiar e de persuasão para a concretização do mito.
As primeiras literaturas sobre o origem do cosmo ocorreu por meio de Hesíodo, escritor e poeta do mundo grego. Estes poemas relatam e mostram como a literatura dos gregos influenciou todo aspecto histórico/filosófico e religioso de sua época. Nela Hesíodo explica como ocorreu a origem dos deuses relacionando uma divisão entre o tártaro e o próprio olimpo. Aristóteles realça sua interpretação com respeito a esses poetas e adivinhos quando funda por base da inquietação e suas noções de causa e efeito. Mesmo sem o devido conhecimento oriundo do martírio da civilização hebreia, Aristóteles faz uma relação que aborda próximo ao divino. Só que estas propriedades são analisadas com o lado racional do homem, e não pela revelação do espirito.    
Neste sentido, é de inteira responsabilidade da cultura exercida do homem grego liberar o imaginário do real, o interno que interliga o homem ao seu criador que é Deus, impulsionado justamente, pela Fé. È claro, que ao combinar razão e crença os gregos não dissociavam suas tendências quanto ao divino. Comentaremos sobre exposto o exemplo Labão, viveu em outra civilização o que acarretou outro costume, tradição e significado, poderia ser um positivista lógico onde seus ídolos representavam a divindade escolhida por ele. Neste caso a racionalidade exercida por labão era material, contudo, seu lado espiritual também não ultrapassava as esferas do sensível, pois, o deus que Labão referenciava e estava condicionado à imagem representativa  criada da ação do homem, ou seja, esculpidos pela mão do homem nada mais do que, a ídolos de barro e madeira. Porem acreditava na sua consciência lógica, pois, ao mesmo tempo em que sua crença alcançava os limites do lado materialista, também obtinha as razoes espirituais obtidas pela revelação. 

Labão foi avisado ao terceiro dia, como Jacó ia fugindo. Mas DEUS lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: Guarde-te, não digas a Jacó coisa que o ofenda.  Mas por que me furtaste tu os meus deuses? Jacó lhe respondeu:...Mas no tocante ao furto, de que me arguis, eu consinto que todo aquele, de quem se achar que tirou os teus deuses, seja castigado com pena de morte em presença de nossos irmãos. Busca, e tudo o que achares teu, leva-o. Quando Jacó isto dizia, ignorava ele que Raquel tinha furtado aqueles ídolos.  Gn 31: 30-31-32.  

    
            Entretanto, condiz que para Aristóteles existe uma incógnita dentro da filosofia em que ela não consegue extrair pensamentos suficientes para apoiar a metafisica, pois, dentro da própria razão do homem instiga um profundo lado que não se pronuncia em favor desta ciência primeira, este dado empírico é o nosso sentido interior, onde pulsa nossas determinações e estágios neutros de consciência. Essa é a maneira de dissociar uma definitiva cosmologia funcional e pronunciar seu rigoroso método analítico. Contudo, a variação sobrevém aos diversos avanços do pensamento humano, pode-se trabalhar e ao mesmo tempo criar uma dúvida dentro do direcionamento psíquico? A relação é ao mesmo tempo uma dualidade e conflitos interiores que sofre a mudança, hora razão, hora mito, proporcionando uma ação conjunta e indissociável para o homem materialista e não espiritual.  

  1. DEUS É O PRINCÍPIO DE TUDO.

O existencial confirma ao homem elucidar de maneira obvia à sociedade e tais semblantes que pode evidenciar real, desse modo, a parte interessada que é o homem, busca a existência de Deus que está oriunda por meio da própria metafisica a esclarecer tais aspectos, e claro que, estes conteúdos tornam o processo que visa redescobrir a palavra por meio de outras ações claras e distintas. Aristóteles explica que as causas que estão inseridas nas causas iniciais e nas causas finais, e isso prova que não pode existir mais que um Deus, com causas distintas, comenta que se existisse mais que um Deus, nos remeteríamos ao politeísmo e não ao monoteísmo, já que, a filosofia explica as razões e causas do mundo desde a antiguidade, como não explicar a causa final sendo que esta provem da causa inicial! É determinante para o filósofo achar uma adequação entre as coisas lógicas do mundo e para onde migram, e a certeza que promulga dessas raízes filosóficas e de acreditar no conceito único de verdade e a única verdade é Deus.

Tem havido muita controvérsia sobre a questão de saber se Deus é para Aristóteles apenas causa final ou também causa eficiente de mudança. A resposta é que Deus é a causa eficiente pelo de ser a causa final, mas de nenhum outro modo. No entanto, não é a causa final no sentido de ser algo que nunca é, mas está sempre para ser. É um ser dotado de vida eterna, cuja influencia irradia através do universo, de tal modo que tudo que acontece – pelo menos se não levarmos em conta os reinos obscuro do acaso e do livre-arbítrio – depende d’Ele. Deus move diretamente o “primeiro céu”, isto é, causa a rotação diária das estrelas em volta da Terra. Como Êle move pelo fato de inspirar amor e desejo, isto parece implicar que o “primeiro céu” possui uma alma. 6    
 
            A explicação de Deus vem de uma lógica por meio da natureza racional e da fé, e isto, que torna a razão dependente do conhecimento divino, ou seja, a fé impulsiona os atributos racionais e eleva o espirito para acontecer algo ou coisa real. È claro que as civilizações cultuaram suas nascentes e tradicionalmente, suas particularidades, cada uma separadamente do proposito racional, percebe-se que no inicio desta civilização cultuavam outros deuses, isso ocasionava uma questão de idolatria, que geralmente passa de geração em geração, isso ocorre quando não há intervenção divina. O povo culturalmente é adormecido pela tradição que está inserido no seio de seus ancestrais. Isso no remete, que religião e crença são propriedades alicerçadas no convívio social. Tal era o passo que Aristóteles dava em contar o avanço do politeísmo, já que, sua ideia sobre Deus nasce a partir da teogonia de Hesíodo como chave para a porta divina. É preciso criar no espaço cultural obras que testifica e sobressaia sobre o ponto de vista teológico, é com essas obras, que o conceito evolui e as palavras são colocadas no simples uso categórico da fé.
           

  1. FATORES HISTÓRICOS QUE LEVARAM AO DISTANCIAMENTO DE DEUS.

É notório pensar que o homem navegou por águas profundas e não salientou que Deus estava ao seu lado, andando consigo o mesmo passo, as mesmas pegadas, o tempo todo, e isso nos faz relembrar o quanto nos distanciamos de sua álgebra, e porque somos sabedores quanto pequenos no conhecimento divino. Percorrendo a história da humanidade temos as seguintes divisões a respeito dos modos de produção que ocorreram no viés do tempo, ou propriamente da história: modo de produção primitivo comunal; modo de produção escravista; modo de produção feudal; modo de produção capitalista. Qual o objetivo de comentar os modos de produção? Com a intenção de colocar as sínteses de Deus no contexto do mundo. Deus estava presenciando nossa falta de sapiência no decorrer do tempo, alimentando nosso ego material encoberto com o manto da riqueza, ao tornamos escravos e dependentes de um proposito material composto de uma ostentação ilusória perante as transitórias marcas do tempo.
      Para isso, os modos de produção relatam as deficiências de interação sócio educativa em que o homem primitivo criou para sua sobrevivência para sua passagem, é isso nos leva a uma volta no tempo, o mito da caverna relaciona uma prisão psíquica que o homem tenta se libertar e muitas vezes só consegue alongar as correntes que o prende no seu próprio mundo sombrio, é o que chamamos de subverso, ou seja, uma universo a parte da cosmologia e muito distante da cosmogonia. O subverso não define lugar, onde não existe materialização, onde não há existência, onde não existe o estado de potencia e o ato.

Para superar este vazio que o torna úmbria á sua realidade, tem que alcançar as esferas da evidência do convívio social, sair da caverna que o prendem a esses pensamentos sensíveis e achar a adequada maneira de poder contribuir para uma nova concepção de mundo, neste estado o homem tende a amadurecer diante do propósito que lhe são impostos, e vê sua mensurável realidade à beira do obscuro. Onde está, este homem? Dotado de uma sabedoria universal, aos anseios da humanidade que em desespero oscilava por determinações entre o belo e a perfeição em forma e movimento na acepção dos sentidos, flui veemente para absorver de uma realidade completa de seus juízos estéticos, onde ele traduz a sua interacidade. Ao tanto, onde esta este homem? Está perdido em seu juízo de angustia, atemorizado, e em duvidado seu próprio futuro.  Entender o real sentido para vida é travar consigo mesmo uma luta entre o lado hermético do homem e a sua existência, perante esse dualismo é que vamos definir a sua apropriada substância, deve-se salientar que o homem está em fase de definição gradual, o homem é um ser secular que está evoluindo conforme atribuições que lhe são impostas, a jornada que travou durante a história não amadureceu o bastante, para enfrentar que sua condição humana está sendo moldada para as diversas adaptações de sociedades, então o homem se transforma, diante da sociedade que lhe é apresentada, que lhe é dado o direito de definir sua temporalidade, voltado para as pertinências do convívio do momento, onde aspira suas condições para então ingeri-las como propósitos de mundo. 7  
       
 

  1.  A FILOSOFIA DEPENDE DO PENSAMENTO DEUS.

Por intento racional de pesquisador Aristóteles tem a função de colocar as claras premissas do assunto, subornando o pensamento humano como secundário ao pensamento divino. A filosofia é a interpretação dos assuntos relacionados com o cidadão no meio social, atua diretamente na consciência do ser como argumentação logica para tal situação, pois, analisa as consequências de mundo descarregadas pela imensa população de opiniões. As hipóteses geradas a partir do eu interior faz com que o filósofo atualize seu foco de entendimento sobre filosofia. A própria filosofia não é estática ao mundo, ela é impulsionado por diretrizes do pensamento humano que se renova a cada momento, criando assim uma dialética para o pensamento, uma vez que parte de uma suposição ilógica para comprovação lógica.
            Aristóteles busca essa definição a partir de seu entendimento por meio da metafisica, que supera o lado sensível e estudado pela filosofia natural, com isso, Aristóteles estuda a filosofia e pesquisa as causas metafísicas, a partir do único material que o identifica com o mundo a filosofia pré-socrática. Aristóteles conjuga a filosofia sendo o estimulante para o seu pensar, pensamento este que é subordinado ao pensamento divino. Como a subordinação ocorre a esse nível? Ocorre da mesma maneira que Aristóteles cria as causas para analisar o ser, ao ser percebido age uma energia profunda que manifesta saberes divino. Com isso, pode-se dizer que Deus é a sabedoria pura dele mesmo, o pensamento d’ele mesmo, a si próprio se pensa, não é ato nem potencia, nem causa eficiente e nem causa final. Por que tudo se fez necessário para ele, por isso, Deus é o controle do pensamento, ou seja, é o controle da filosofia.

Se o objeto do pensamento divino é composto. Se o fosse, o pensamento mudaria ao passar uma parte do todo a outra. Respondemos que tudo que não tem matéria é indivisível assim como o pensamento humano, ou antes, o pensamento dos seres compostos, não possui e bem nesta ou naquele instante, mas ao seu supremo, sendo algo diferente dele, só é alcançado num instante indivisível – assim também o pensamento eterno,, que a si mesmo por objeto, pensa a si mesmo durante a eternidade.8       
 
            O embate da filosofia não é comparar de igual para igual com a teologia, o saber teológico é interpretar a palavra de Deus e para a filosofia é preciso utilizar desta palavra divina com sabedoria humana, nos leva para a tanto filosofia um entendimento palpável do mundo sensível, quanto para teologia nos remete um conhecimento do mundo espiritual e reflexivo, por meio da palavra, ambas são doutrinas que a percepção humana criou, é claro que para subsistir é preciso que exista algo antes de qualquer coisa, se elas existem e para levar ao homem o entendimento superior e por que existe algo superior a ela existe Deus. Mas o comprometimento da filosofia é justamente auferir este pensamento divino e explanar para todo homem diferentemente de sua crença ou religião. O que acontece com a metafisica, a metafisica não é religião, muito menos uma crença, mas, todavia Aristóteles ao escrevê-la, comunicou aos futuros pesquisadores que existe um eterno, um onipotente, e um onisciente, existe alguém que toma conta de toda esta excelência propagada chamado universo e alguém que luta por quem lhe pede ajuda que é: DEUS.

  1. A FILOSOFIA SE CURVA AO PENSAMNETO DIVINO.

Na metafisica de Aristóteles nos faz dissolver um pensamento oriundo das questões naturais e filosóficas, e isso nos faz refletir num único instante - A sabedoria está muito além do pensamento racional? Criado a partir da cosmologia da Tales; está muito além da filosofia de Sócrates com os seus dizeres “sei que nada sei”, e está muito além da metafisica de Aristóteles, por que o próprio Aristóteles se profere em prol desse Deus eterno, a quem sendo o homem capaz de negá-lo com sua razão. A onisciência e onipresença Divinas estão presentes no (Salmos 139). 

1 Senhor, provaste-me, e conheceste-me. 2 Tu me conheceste ao assentar-me e ao levantar-me. 3 De longe entendes o meu pensamento; a minha vereda, e o fio dos meus passos investigastes. 4 E previstes todos os meus caminhos, ainda quando não está a palavra na minha língua. 5 Eis aqui, senhor, tu conhecestes todas as minhas cousas, as novíssimas e as antigas. Tu me formaste, e puseste sobre mim a tua mão. 6 Maravilhosa se tem feito a tua ciência em mim, sublime é, e não poderei lá chegar.  

            Contudo, a salmistas se curva ao pensamento de Deus, quanto relata por meio de o espirito divino sua pobreza no pensar e sua falta de entendimento nos propósitos de Deus. Isso traz um encontro com nossa própria identidade néscia, de como o poder de Deus atua de maneira misterioso no homem em que acredita nos seus dizeres.  O mesmo ocorre com Aristóteles a sua filosofia empírica nada adianta para mensurar o seu próprio eu e, atua sendo uma filosofia caudatária ao pensar de Deus. Ao nosso entender a filosofia nasce para uma questão social e não espiritual, porem, atua no ponto em que todos se curvam quando o mais valioso dos saberes entra em questão a saber o: pensamento divino.  

  1. A FÉ RACIONAL COMO LIAME A DEUS

A fé é algo que nos absorve para o seio do altíssimo, mas, entretanto, não pode ser confundida com a natureza materialista de algo que foge dos seus preceitos, ou seja, materialização não esta em conjunção integrada como a fé. A fé é a experiência comprovada por pessoas que superaram suas dores angustiais por harmonia em sua vida comportamental, assim, por meio da fé quebram os grilhões que a condicionavam por intermédio de sua própria ignorância ao conceituar a fé. Como o conceito de fé e algo extremamente reservado e inerente ao próprio homem, não se pode negar que as conquistas por meio da fé não estejam ligadas a Deus, no entanto, esses dizeres buscam uma ação completa por comtemplar a fé divina, que é seguir e dar sentido a vida por meio da palavra de Deus.

A fé é a pureza que alimenta a fiel palavra “amor” estigma todos os momentos de superação que o homem trava na sua guerra de sobrevivência, a razão é sem dúvida aquela que nos mostrou por meio do conhecimento a fé que transcende da parte de DEUS, é uma maneira de despertar no homem seu santuário de compaixão. Pode-se filtrar o conhecimento humano, mas não se pode filtrar o espírito que pertence ao seu criador como consolação para operar uma cirurgia celestial pelos prodígios da fé.

Como todos devem salientar que o composto filosófico é distinguir a natureza da propriedade real do irreal, das razões propriamente não ditas ou incompletas, ou seja, identificar por meio, analítico ou propedêutico questões sobre o interesse cientifico. É claro que, essas definições acendidas pela filosofia tem um caráter questionável, deve-se tentar interagir com os postulados filosóficos na sua integridade conceitual, por exemplo: se Aristóteles comenta que há um Deus eterno, criador do pensamento humano e total administrador sobre a essência e de tudo que exista sobre a terra, e notório pensar logicamente que Aristóteles mesmo não construindo acepções divinas acreditava nas circunstancias na existência de um Deus único, não em falar daquilo que não vemos, mas podemos falar naquilo que cremos.
Aristóteles busca a essência para possibilidade de existir uma causa final entre os seres imutáveis é mostrada pela discriminação dos seus significados. Com efeito, os números também fazem parte da analogia entre o divino e a simbologia o numero 7 por exemplo é considerado o numero da perfeição da graça de Deus, por ter tido uma excelência na criação do mundo, em compartilhar sua bondade para com os homens, o numero 7 representa a ação divina na origem do mundo, elucidando para o homem que Deus também é excelência final.                 
Contudo, salientar o entendimento de Aristóteles que está submisso ao pensamento divino é caracterizar uma questão de humildade e respeito para com DEUS. Aristóteles percebe essa excelência no pensar divino, e ressalta sua magnitude no progresso sensível. Portanto, se é questionável o pensamento do homem em relação ao pensamento metafisico, então sem sombra de dúvida o homem não encontrou o sentido de sua existência como ser social que é, neste caso existe um questionamento para aceitar o pensamento divino como único pensamento válido para o pensar humano, um composto sólido que está sendo consumado pela realidade da vida. O homem constrói as variadas obras e literaturas para estrategicamente difundir a palavra de Deus no seio da sociedade, mas repugna o próprio entendimento quanto se trata de reverenciar Deus como único pensamento do pensamento.  

Logo o homem ao se aproximar de DEUS proferi que, é o lado racional que atua em função do lado espiritual e que, o lado espiritual age em função do lado grandioso. Mas, não vamos colocar em juízo a capacidade do homem de se comunicar com sua divindade, visto que, essa comunicação parte do lado superior para o lado inferior, neste caso, a interpretação é que DEUS não pode ser provado por meio concreto, de signos, ele fornece a paz e o homem transforma em Fé. Deus é espírito, Deus é fé. A fé conduz por caminhos áridos e esconde os segredos do universo para então contemplar a magnificência de Cristo. Somente o interior humano e capaz de entender o sacrifício por meio de Fé. A própria razão ficou encoberta e submetida para interpretar os caminhos do cristianismo por muitos séculos, quando os homens ligavam a libertada ao poder, caminhos que a própria derivação dos meios cristãos estava condicionada e aprisionando a memória de cristo em sua humanidade lógica. Sua dotada forma lógica estava dependente a atribuir que, os homens inalassem a contemplação que proferia diante de sua caridade através da fé. Mas se a caridade é uma virtude cristã, diretamente decorrida do altíssimo para a sua criação, então a fé cristã, está em alcançar alicerces maiores que o templo, está em conquistar a verdadeira interpretação da vida e da morte ao anteceder sua alma decorrente de seu corpo impuro. O templo que, o messias relatava em destruir e edificar em três dias referia-se ao seu corpo, purificado e renascido do pecado humano, perante esses atributos, os escribas não estavam preparados para receber este prodígio em suas análogas, pois, percorriam o propósito de julgar cristo não pelas glorificações que recebia do Pai, quer dizer, por imposições religiosas e quanto pessoais. Cristo veio para, edificar sua verdade e não para combater uma realidade já existente no mundo, não veio para apagar o que está escrito, mas para inserir uma nova ordem de consciência que, estava perdida ou abafada pelo caos da multiplicidade das opiniões, falava uma consciência racional.

  1. DEUS UM SER LÓGICO E RACIONAL.

            Porem é característica do homem a busca incessantemente às causas que, se propagam sobre todas as coisas, ou seja, coisas que estão enigmáticas ao pensar, coisas reais e irreais, idealizações, reminiscência, imaginações sobre as mais variadas formas do raciocinar. Isso nos faz pensar que, na maioria dos desígnios humanos esta conveniência está alicerçada no sensível, simples quanto confusa. Por quê? Se estiver no sensível, como podemos pensar no que a torna evidente aos nossos olhos e se torna fato pela realidade? Para essas questões precisamos ir além do pensamento, é claro que Deus para Aristóteles não está em definição de uma crença, não está em nenhuma religião de culto, está na racionalidade lógica do mundo, ou seja, esta racionalidade provém primeiramente, de uma sabedoria eterna.
Entretanto, se o Deus para Aristóteles é a seguridade da vida terrena, como não pensar também na racionalidade d’ele? É claro que a maioria dos questionamentos sobre o divino e sua existência nos mostra apenas correntes contrárias que parte do seu próprio entendimento do mundo em negá-las como especificamente: O ceticismo, estoicismo e na contemporaneidade o existencialismo radical, que eram correntes voltadas ao pensamento da prova da verdade. Ou seja, estas correntes baseavam-se no próprio sensível, com nomenclatura de mudar o foco do conceito, porem permanecia com a mesma identidade filosófica, a de tentar descaracterizar Deus do seio da sociedade, e tentar atribuir que a única solução para as teses humanas são as correntes  que o próprio homem centralizou, e por isso são correntes contrárias a razão teológica, correntes em fase de potencialização,  o que torna o movimento nulo em relação ao eterno.      

A maior prova da prioridade do ato é, porém, a seguinte: O eterno é anterior em natureza ao perecível, e nada é eterno em virtude da potencia. Com efeito, o que tem a potencialidade de ser também tem a potencialidade de não ser, ao passo que o eterno, é aquilo que por sua própria natureza, não pode deixar de ser. Deus é atual na mais plena acepção da palavra, visto que é sempre aquilo que é em qualquer ocasião e não tem nenhum elemento de potencialidade não realizada. A forma é perfeitamente atual.9

A metafisica traz as seguintes influências.  primeiro, para um pensar concentrado na razão e no entendimento Aristóteles, evita pensar dentro dos limites da religiosidade para não fugir do contexto de submissão e seus relatos no campo da racionalidade em questão, que seria elucidar o primeiro motor que é Deus sendo nulo seu estado de potencia. Esta abordagem é uma tarefa da lógica aristotélica o que seria um pensamento inteiramente complexo sendo este ato que está dependente d’ele mesmo. A lógica também faz parte da razão de Deus, logo esta lógica precisa de um instrumento para ser condensada como matriz permanente aos graus da metafisica.  Em si mesmo, Aristóteles só pensa naquilo que é necessário para os sentidos, mas, isso não reserva o entendimento somente naquilo que pode ser provado somente pela razão, quando surge a possibilidade de construir ou mudar sua vertente para outra causa, habilita essa causa em definição para o avanço em potencial, notoriamente, que o mundo em que estamos concentrados é o que nos proporciona a certeza das coisas matérias e, somente as causas de juízo imateriais justifica a existência da metafisica.

CONSIDERAÇOES FINAIS

            Em destarte, são esses componentes do mundo sensível em que está alicerçado em nossas vidas culturais: moral, religião, amor, materialismo, o entendimento sobre metafisica, DEUS. Ao refletir uma possível libertação do homem para com Deus ocasionado desde o principio da mitologia até o período em que viveu Aristóteles, temos a consciência histórica em que, ocorreu uma fase de contestação entre o sagrado e a religião cultuada na Grécia em que, foi fragmentada e considerada para sua época como uma providencia divina. A faculdade racional do homem estava na sua menoridade decorrente da filosofia primeira. A filosofia aristotélica desenvolve sobre a cosmogonia uma inicial de mundo que sofre a potencialização das causas que realiza e determina a ação do ser. 
            Neste sentido, observa-se com analise definida que o pensamento aristotélico envolve a questão racional e sensível para apresentar Deus como único protagonista e criador do universo, essa interpretação é oriunda com base nos estudos proferidos nos comentário referido sobre ato e potencia. Aristóteles visualiza que Deus a ato puro por que tem o inicio é o fim em si mesmo, e potencia pura por que ele mesmo tem o controle de construir e desconstruir em si mesmo, com fundamento nas primeiras ações explanadas pelos pré-socráticos e aedos. Aristóteles explica que o próprio sensível está limitado e ele mesmo, ou seja, que não produz uma explicação coerente para o surgimento do cosmo. Como aplica Aristóteles em uma resolução sobre a metafisica “Sôbre o objeto próprio da metafisica, diz Aristoteles, é possivel sustentar duas opinioes: pode-se supor que a Filosofia Primeira tenha um alcance universal, ou que ela trata de uma espécie particular de realidade. Mas as duas opinioes são inconciliáveis; se existe alguma substancia imutável, seu estudo será a filosofia primeira, e universal exatemente por ser primeira...A verdadeira natureza do ser não se manisfesta naquilo que só pode existir como elemento de um todo concreto, nem no que é contagiado pela potencialidade e pela mudança, mas unicamente naquilo que é ao mesmo tempo substancial e imutável”. Então o que caracteriza o ser não é a representação de sua substancial concreta, mas sim, pela substancia imutável.      
            O Deus racional para Aristóteles se sobressai sobre os deuses mitológicos comentados nas obras de Hesíodo e Homero. Porem Aristóteles considera o princípio como causa inicial para transpor um Deus vivo e complacente com as situações e praticas do mundo, ou seja, Deus está vigiando os pequeninos membros da sociedade do tempo. Observa-se que a cultura emergiu para criar outros deuses inerentes ao comportamento do homem, contudo, o que Aristóteles reassumiu foi a concretização por via do entendimento para chegar a logica divina, e Deus para Aristóteles é a razão é a lógica, é claro que as misteriosas ações do eterno exclui toda a qualquer ação  inerente ao homem.        
 Aristóteles usa a metafisica para aproximar a excelência de Deus do homem, descaracterizando um pensamento voltado apenas para o sensível, o mesmo autor reconhece que não há uma criação sem um criador, o homem é racional e sociável ao ambiente que a sua consciência habitar, porem o homem também necessita da algo que lhe possa levantar e lhe ajudar na via terrena, a tese aristotélica abriu o pensamento exclusivo para a racionalidade entre o lado espiritual e material, o que é componente de sua obra. A metafisica expõe conteúdos tanto matérias como substancia primeira “arché” quanto espirituais quando relata o pensamento do eterno, a filosofia retrata com exatidão a interpretação do mundo enquanto matéria que é, e a teologia se retrata com a intepretação dos laços imateriais, da cisão entre o corpo, alma e o espirito.
Para filosofia aristotélica falar de um Deus único remete a descaracterização de um tempo áspero para o mundo grego, caracterizar em cima de uma mitologia criada para fins de justificação universal leva-nos a pensar que o mundo está criando uma solução para cientificar as meras imaginativas de Hesíodo e Homero, ou melhor, racionalizar aquilo que é imaginativo no toque sensível. Desse modo, movida pelo politeísmo, uma característica do mundo antigo, dar culto e ações de graça a múltiplos seres enraizados na mente do homem primitivo, faz com que, essas definições habitem em um santuário de interpretações do mundo metafisico. E é, por meio, da extensão metafisica que inicia atingir o avanço entre o bem de criar iniciado por DEUS e a reflexão da criatura finalizada no homem, onde este endeusou o próprio homem e humanizou DEUS como manifestação para sua pertinente consciência material, fortificando o sensível e repugnando o espiritual como reminiscência nas dimensões do seu âmago racional.      

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

Amanajás Pena, R. y Amanajás Pena, M.: "A metafísica de Aristóteles em busca da causa primeira um embate com os Pré-Socráticos", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Abril 2014, www.eumed.net/rev/cccss/28/metafisica-aristoteles.html.

Amanajas Pena, R., De Almeida Oliveira, M., Sousa Da Silva, M. y Silva De Sousa, D.: "A filosofia interpreta a fé cristã", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Noviembre 2012, www.eumed.net/rev/cccss/22/

Amanajás Pena, R.C., Amanajás Pena, M.L., Amanajás Pena, H.W.: A angústia do homem: uma abordagem filosófica, en Contribuciones a las Ciencias Sociales, octubre 2011, www.eumed.net/rev/cccss/14/

Amanajas Pena, R. y Amanajas Pena, M.: "O racionalismo de Descartes: às evidências da verdade", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Diciembre 2013, www.eumed.net/rev/cccss/26/racionalismo-descartes.html

ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução Vincenzo Cocco, Editora Victor Civita. São Paulo 1984. 

1 Aristóteles, Metafisica

2 Amanajás Pena, R. y Amanajás Pena, M.: "A metafísica de Aristóteles em busca da causa primeira um embate com os Pré-Socráticos".

3 Ibidem.

4 Ibidem

5 Ibidem

6 Aristóteles Metafisica pg. 29.

7 Amanajas Pena, R. y Amanajas Pena, M.: "O racionalismo de Descartes: às evidências da verdade", en Contribuciones a las Ciencias Sociales, Diciembre 2013, www.eumed.net/rev/cccss/26/racionalismo-descartes.html

8 Aristóteles Metafisica pg. 264

9 ARISTÓTELES. Metafísica. Pg. 26