GOVERNANÇA CORPORATIVA. ESTRATÉGIA DE VALOR EMPRESARIAL
Ísis Mota Krüger y Luciane da Silva Gomes
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A governança corporativa é constituída de regras a serem seguidas pela empresa, o que exige muita competência e responsabilidade dos colaboradores.
A qualidade da empresa depende do seu relacionamento e está estritamente ligado a esse conceito, sendo assim, a governança corporativa é uma maneira de maximização da qualidade na empresa, mas todo o relacionamento tem os pontos a serem cuidados para um bom resultado de implantação e funcionamento. O primeiro ponto é as normas de governança corporativa e, com o mesmo fator de necessidade, a sinergia e a cooperação, seguido de outro ponto que é o controle em relação à aplicação de regras definidas. A importância de obter regras é uma maneira de organização e de qualidade no trabalho e no ambiente de trabalho. A governança corporativa se baseia nessa idéia de qualidade (CONTI apud WATSON, 2007).
A ética traz consigo tantas virtudes e benefícios que realmente merece consideração, salientando que a governança corporativa pode assumir muitas direções diferentes, como focalizar em uma abordagem implacável em que o objetivo é controlar gastos e vencer os competidores, ou dedicar demasiada atenção aos proprietários (acionistas) e seus interesses, alicerçando a organização em uma abordagem extremamente focada na qualidade. Esse é outro ponto da governança corporativa, a busca pela qualidade, contando que a ética faz parte disso. (ANDERSEN apud WATSON, 2007)
Segundo Silva apud Carnier (2008) não importa apenas o resultado imediato das operações, mas a qualidade real da empresa. Duas empresas com o mesmo desempenho econômico serão cada vez mais diferenciadas por seu avanço na governança corporativa.
Os conceitos de responsabilidade social e governança corporativa se fundem, pois ambos partem do princípio da transparência e do acesso à informação aos stakeholders. Os analistas valorizam cada vez mais a relação das empresas com a sociedade, pois querem saber como a empresa lida com os envolvidos direta e indiretamente com ela. Os analistas também estão exigentes, desejam investir em empresas que se dedicam à sociedade e as suas necessidades, tornando a Governança Corporativa uma ferramenta de medida da responsabilidade e transparência da empresa (GONZALEZ apud STEINBERG, 2003).
1.6 A TRANSPARÊNCIA COMO UM FATOR DECISIVO PARA O INVESTIDOR
A transparência será sempre lembrada quando se falar em governança corporativa, por isso ela é citada tantas vezes, ela faz parte da qualidade da empresa e, como a qualidade é uma grande aliada da governança corporativa, conseqüentemente a transparência também é.
Segundo Lopes (2008):
O interesse na governança corporativa não é novo, mas a gravidade dos impactos financeiros das fraudes executadas em meados de 2002 pelas empresas Enron, Worldcom e Tyco, abalou a confiança dos investidores. A crise de confiança do setor corporativo contribuiu para a pressão descendente nos preços das ações, estimulando assim as empresas a tomarem uma atitude para contornar esta situação.
Onde mostra que a transparência foi o fator relevante para o surgimento da governança corporativa, foi um escândalo que abalou a confiança dos investidores que necessitam buscar a transparência nas empresas e essas resgatarem a confiança do acionista.
Com relação à governança corporativa, Silva apud Carnier (2008) coloca que as companhias já optam pelo mercado com a visão de transparência, pois sabem que os investidores institucionais demandam cada vez mais informações limpas e claras das companhias em que investem da mesma forma que as pessoas escolhem os produtos e serviços.