BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

ENERGIA SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE

Yolanda Vieira de Abreu y otros




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CAPÍTULO I. INDICADORES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E O MEIO AMBIENTE

Yolanda Vieira de Abreu

“Somos formados e talhados pelo que amamos."

Goethe

RESUMO

Os indicadores de eficiência energética poderão vir a contribuir na tomada de decisão dos governos e empresas em relação à fonte de energia que deseja incentivar ou utilizar e a escolha tecnologia. Além disso, poderá nortear na formulação de políticas públicas ambientalmente mais corretas, onde possam combinar e harmonizar preocupações econômicas e ambientais, promovendo o desenvolvimento sustentável.

Palavras chaves: indicadores de eficiência energética, Protocolo de Quioto, políticas públicas.

1.1 INTRODUÇÃO

O tema eficiência energética tem ganhado lugar importante na agenda política dos países mais desenvolvidos desde o Protocolo de Quioto em 1997. Essa importância está associada às políticas de mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) e aos benefícios que a conservação de energia pode trazer tanto para o consumo de energia, quanto para o meio ambiente. Neste caso, devem ser pensadas as questões relacionadas com as emissões do CO2 e a necessidade de sua redução.

O efeito estufa, um dos principais riscos ambientais que o nosso planeta enfrenta, está intimamente associado ao consumo de energias fósseis (Mendonça e Gutierrez, 2000) A princípio pode-se afirmar que a intensidade energética medida pela razão entre o consumo total de energia e o produto da economia (PIB - Produto Interno Bruto), poderia ser uma medida que indique, mesmo em uma perspectiva ampla, a tendência de crescimento ou não no padrão de emissão de CO2. A justificativa, para essa afirmativa, pode ser retirada da própria definição de eficiência energética, que normalmente refere-se a usar menos energia para produzir a mesma quantidade de bens e serviços. Portanto, isso significaria que uma maior eficiência energética, seria uma maneira de mitigar a emissão de CO2.

Os maiores emissores de gases de “efeito estufa”, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4)e o óxido nitroso (NOx), são os países desenvolvidos. Caberia a eles o compromisso de adotar políticas nacionais e medidas correspondentes para mitigar a mudança do clima. Há, no entanto, um compromisso comum a todos os países de elaborar e atualizar periodicamente inventários nacionais de emissões antrópicas por fontes e das ações realizadas para diminuir as emissões de gases de efeito estufa.

A energia é um insumo ou produto, dependendo do uso final, de extrema importância para o desenvolvimento de qualquer sociedade. A partir das restrições econômicas e ambientais e a dificuldade de substituição do petróleo e dos combustíveis fósseis para gerar energia, consagrou a importância do estudo e aplicação da eficiência energética em todos os níveis de produção, consumo e distribuição da mesma.

Os critérios de escolha dos energéticos, para um determinado uso têm sido em função dos seguintes itens:

• tecnologia;

• preço;

• disponibilidade no local;

• segurança de fornecimento e

• minimização do investimento fixo nas instalações.

O objetivo deste estudo é descrever os tipos de indicadores de eficiência energética que são mais utilizados e descritos na bibliografia disponível sobre este assunto. Sua meta é mostrar a relação e sua importância desta ferramenta para o meio ambiente, uma vez que pode mostrar a evolução da intensidade energética ao longo do tempo.


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