BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

ENERGIA SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE

Yolanda Vieira de Abreu y otros




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3.3. CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE GÁS NATURAL

Dá-se o nome de gás natural (GN) a uma mistura constituída fundamentalmente por hidrocarbonetos (especialmente metano), que existe na natureza, associado ou não ao petróleo. O gás natural também é denominado petróleo em estado gasoso. Suas características físico-químicas favorecem as possibilidades de substituição de outros energéticos, em particular, os derivados de petróleo e do carvão mineral. Segundo BEN Consolidado (2002), o maior consumidor de gás natural ainda é o setor energético (Tabela 3.1). No setor industrial, quando detalhado, verifica-se que gás natural ainda não conseguiu um lugar de destaque nos principais setores eletro-intensivos como: Cerâmica, Ferro-Gusa e Aço, Papel e Celulose, Mineração e Transporte.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo (2002) e estrutura do gás natural no Brasil tem como características especificadas as descriminadas na Tabela 3.2. Tal tabela mostra que a queima e perda do GN do Brasil é maior do que o valor de importação nos anos de 1999 e 2000 e no ano de 2000 é aproximadamente 50% destas. Somente em 2002 os valores da queima e da perda de GN no Brasil fica abaixo de 50% do valor importado.

1Refere-se ao consumo próprio da Petrobras nas áreas de produção e nas UPGNs Urucu I e II, Guamaré I e II, Atalaia, Carmópolis, Candeias, Catu e Lagoa Parda.

2Refere-se ao consumo próprio da Petrobras nas áreas de refino e de movimentação de gás e nas UPGNs Lubnor, Cabiúnas I, II e III, e RPBC.

³Volume no estado gasoso.

4Inclui o consumo das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN) pertencentes à Petrobras.

3.3.1 Caracterização do transporte do gás natural no Brasil

O GN pode ser transportado por gasodutos, tanques rodoviários, ferroviários e por navios metaneros. O modo de transporte mais utilizado no Brasil, para que o GN chegue ás estações de abastecimento, são os gasodutos e os caminhões tanques transportadores. Estes são utilizados como alternativa para as estações localizadas a longa distância do gasoduto principal ou de algum ramal alimentador. Normalmente utilizam cilindros de grande capacidade de armazenamento de gás, interligados.

A malha atual de gasodutos no Brasil é composta por quatro troncos principais:

• Gasoduto nordeste (450 km) liga Guamaré (RN) a Cabo de Santo Agostinho (PE).

• O segundo interliga AL, SE e BA (500 km) abastecendo suas capitais e principalmente o pólo petroquímico de Camaçari.

• O terceiro gasoduto liga RJ e SP (755 Km), partindo de Campos dos Goytacases vai a Duque de Caxias daí prossegue até Volta Redonda (todas no RJ) seguindo para Suzano (SP). Este gasoduto tem rede de distribuição no RJ pela CEG (Companhia de Gás do Rio de Janeiro) e em SP pela COMGÁS.

• O quarto é o conhecido como Gasoduto Bolívia - Brasil de Santa Cruz de la Sierra (BO), passando por Corumbá e Campo Grande (ambas em MS), Campinas (SP) indo até Porto Alegre (BR), no Brasil.

As possíveis fontes internas de gás no País são representadas pelas reservas de Urucu e de Juruá (AM), bacia de Campos (RJ), bacias do recôncavo baiano, Estados de SE, de AL, de ES e na bacia de Santos (SP). Os possíveis fornecedores externos de gás para o Brasil, a curto e médio prazo são: a Bolívia e a Argentina, através de gasodutos; a Nigéria e outros países da África, através da importação de GNL em navios metaneiros. Por último, as reservas peruanas de Camisea passam a fazer parte do ideário de abastecimento brasileiro, ainda que se propaguem interesses da Califórnia em sua apropriação, via criogenia pelo Pacífico.


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