Neste grupo, são considerados os setores E, H, I, J, K, M, N, O82. A análise estatística (Anexo nº 01, Quadro nº 24) revela, primeiramente, que os volumes investidos pelo FNO no Estado (totais e no setor agrário) foram positivamente significativos (todos os testes) com todos os componentes deste grupo.
Os Desmates tiveram correlação positiva com as linhas H, I, K, M, N, O no teste de Pearson e para as linhas N e O no de Kendall. Neste caso, o dado é inconclusivo, pois estes setores não têm correlação direta conhecida com a evolução dos desmates. Pode ser correlação espúria, mas pode ter sido o resultado do aumento da demanda e isso ter gerado pressão negativa sobre a hiléia. Da mesma forma, um outro ponto é a possibilidade de que recursos destinados para os setores terem sido desviados para aplicação na área rural e isso, por sua vez, tenha pressionado os desmates.
As linhas Proderur e PRONAF =A‘ foram altamente significativas para com a evolução da demanda dos serviços elencados, confirmando o raciocínio de que os recursos investidos no setor rural trazem ganhos rápidos sobre o meio urbano. É possível também que as pressões positivas tenham ocorrido por conta do aumento do dinheiro circulante, principalmente entre as classes mais abastadas, elevando a demanda por serviços.
A linha Prodesin teve correlação positiva apenas nos testes não-paramétricos, com destaque para =M‘ em ambos (I, J, N e O somente pelo teste de Spearman). Os dados reforçam o raciocínio da importância dos investimentos rurais, em que pese os valores mais significativos no comércio (Comserv) serem posteriores ao período amostrado pelo IBGE.
A linha Promicro revela novamente forte correlação negativa com quase todos os setores e em todos os testes (exceção para =N‘ e =O‘ no teste de Pearson), merecendo estudos posteriores e mais acurados (como a partir dos contratos)
E) Produção e distribuição de eletricidade, gás e água; H) Alojamento e alimentação; I) Transporte, armazenagem e comunicações; J) Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados; K) Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas; M) Educação; N) Saúde e serviços sociais; O) Outros serviços coletivos, sociais e pessoais.
A análise dos resultados destes setores reforçam a evidência do Acre ser um Estado sem economia própria, dependente sobretudo dos recursos públicos em todas as três esferas. Por outro lado, a evolução do setor de serviços revela a aplicação local de uma tendência mundial.
As correlações estatísticas mostram que, neste caso, o FNO foi importante para o crescimento do volume de empresas no Estado. A isso se some o fato de ainda não estarem contidos os dados da principal linha comercial – Comserv.
Da mesma forma, os recursos investidos no setor agrário mostram a força deste, principalmente ao se verificar forte correlação com os investimentos em linhas como o PRONAF =A‘, seja no setor de Serviços ou no =produtivo‘.