Observatorio de la Economía Latinoamericana


Revista académica de economía
con el Número Internacional Normalizado de
Publicaciones Seriadas ISSN 1696-8352

ECONOMÍA DO BRASIL

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO: UMA ANÁLISE A PARTIR DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS NO SETOR DE ATACADO


Breno Guilherme dos Reis Mendes
Rannys José Caldas Coelho Junior
Sildey José Quaresma Perna
Tiago Dias Figueiredo
Heriberto Wagner Amanajás Pena (CV)
heripena@yahoo.com.br
UEPA



Resumo
O Trabalho trata de um estudo de caso, envolvendo a área de contabilidade e finanças numa empresa Atacadista presente em grande parte do território brasileiro. O objetivo deste trabalho foi à análise financeira dos demonstrativos financeiro da empresa, identificando o problema principal responsável pela queda do lucro líquido. A partir da coleta dos dados necessários, foi feito a análise financeira e utilizando suas ferramentas, dentre elas, a análise vertical, o a análise horizontal, e os índices de rentabilidade a fim de obter as principais causas do problema e mostrar o seu impacto no desempenho econômico da empresa. Feito esse estudo, a causa principal seria o aumento das despesas operacionais. Logo, após a conclusão do mesmo, descrevem-se os resultados onde a empresa perde eficiência financeira.

Palavras Chave: Demonstrações financeiras, Análise financeira, Desempenho econômico.

Abstract
The work is a case study involving the area of ​​accounting and finance in a company Wholesaler present in most of Brazilian territory. The objective of this study was the analysis of the financial company's financial statements, identifying the main problem responsible for the drop in net income. From the collection of necessary data, financial analysis was done and using their tools, among them, the vertical analysis, the the horizontal analysis, and profitability ratios to obtain the main causes of the problem and show their impact on performance economic enterprise. Done this study, the main cause is the increase in operating expenses. Soon after its completion, we describe the results where the company loses financial efficiency.

Keywords: Financial Statements, Financial Analysis, Economic Performance.

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Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Reis Mendes, Coelho Junior, Quaresma Perna, Dias Figueiredo y Amanajás Pena: "Desempenho econômico-financeiro: uma análise a partir das demosntrações financeiras no setor de Atacado", en Observatorio de la Economía Latinoamericana, Número 168, 2012. Texto completo en http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/


1 INTRODUÇÃO
O segmento atacadista distribuidor movimenta 4% do PIB nacional e é responsável pelo abastecimento de mais de um milhão de pontos de venda em todo o país, o que corresponde a mais da metade do mercado de consumo mercearil brasileiro.
Segundo dados do Ranking ABAD/Nielsen, o segmento atacadista distribuidor registrou crescimento real de 8,2% em 2010 (14,6% nominais) em relação ao ano anterior, atingindo faturamento de R$ 151,2 bilhões.
A Makro Atacadista, empresa analisada nesse trabalho, nos primeiros anos de atividade, cresceu em um ritmo lento, inaugurando lojas nos principais pólos econômicos do país, concentrando suas atividades na região Sul.
A partir do começo dos anos 90, a rede passou a investir pesadamente na inauguração de lojas em todo o Brasil, alinhado com o crescimento das demais regiões, principalmente nas regiões Sul e Nordeste.
O Makro está presente em 24 estados no Brasil e no Distrito Federal (DF), com um total de 76 lojas, o Makro Atacadista oferece mais de 12 mil itens.
A Makro nos dias de hoje, apresenta a sexta maior receita operacional entre as distribuidoras atacadistas e está em quinta colocada entre as empresas atacadistas que lideram o mercado, possuindo 2,7% do mesmo.
Porém, no ano de 2010 a Makro atacadista, obteve em seu lucro, com relação ao ano anterior, uma queda de 66%, colocando-a no ranking entre as 10 empresas que mais perderam em todo o Brasil.
Visto isso, esse trabalho tem como objetivo identificar quais foram os motivos que levaram a Makro a ter uma queda em seus lucros no ano de 2010, mesmo depois do seguimento atacadista ter obtido um crescimento comparado ao ano anterior e sua receita também ter aumentado, através da analise vertical e horizontal de suas demonstrações financeiras.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 BALANÇO PATRIMONIAL
É uma importante demonstração financeira que segundo Neto (2007) representa, numa data específica, a situação patrimonial de uma empresa. Formada pelos ativos, passivos e pelo patrimônio liquido. Onde essa demonstração é feita pelo confronto entre os três componentes do Balanço Patrimonial.
De acordo com Façanha (2006) no Balanço Patrimonial, os elementos do patrimônio serão agrupados de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa, portanto as contas do Ativo devem ser apresentadas na ordem decrescente de liquidez, ou seja, conforme a capacidade do Ativo de ser convertido em moeda corrente; assim um bem ou direito, quando mais próxima estivar de se transformar em dinheiro, maior liquidez possuirá, enquanto que as contas do passivo devem obedecer à ordem decrescente das exigibilidades.

2.3 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS E EXERCÍCIOS
Também conhecida pela abreviação DRE, é uma demonstração financeira. Segundo Neto (2007) mostra geralmente num período de um ano a eficiência operacional da empresa, se ele obteve lucro ou prejuízo.
De acordo com Façanha (2006), a DRE é apresentada de forma dedutiva (vertical), iniciando-se com a Receita Bruta (Total) da qual são deduzidos as despesas operacionais para atingir-se o Lucro Operacional, ao qual serão adicionados ou subtraídos os valores correspondentes aos resultados não operacionais, apurando o Resultado do Exercício antes da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas.
Gomes (1999) retrata que, a demonstração do Resultado retrata apenas o fluxo econômico e não o fluxo de dinheiro. Para a Demonstração do Resultado não importa se uma receita ou despesa tem reflexos em dinheiro, basta apenas que afete o Patrimônio Líquido.

2.4 ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
É uma ferramenta eficaz que servi segundo Neto (2007) para avaliar o desempenho passado e o presente da empresa e projetar os futuros.
De acordo com Façanha (2006), as Demonstrações Financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, e o administrador financeiro precisa analisar estes dados para que possam ser transformados em informações que proporcionarão uma visão clara do desempenho e perspectivas da empresa, identificando seus pontos fortes e fracos e possibilitando tomar decisões que intensifiquem estes pontos fortes e minimizem os pontos fracos.
2.4.1 Análise Vertical
Para Tófoli (2008), a Análise Vertical dos demonstrativos financeiros corresponde ao estudo das alterações das composições dos principais conjuntos de contas, ao longo do tempo. No Balanço, a análise vertical fornece indicadores que facilitam a avaliação da estrutura do Ativo e de suas fontes de financiamento.
Segundo Neto (2007) permite saber a importância de cada item em relação ao total de sua categoria, pois mostra a participação relativa de cada item de uma demonstração financeira em relação a um determinado total.  
2.4.2 Análise Horizontal
De acordo com Tófolio (2008), a Análise Horizontal é realizada a partir de um conjunto de Balanços e Demonstrações de Resultados consecutivos. Para cada elemento desses demonstrativos são calculados números índices, cuja base corresponde ao valor mais antigo da série. Avalia-se a evolução de cada elemento patrimonial e de resultado ao longo de diversos períodos sucessivos.
Segundo Neto (2007) a Análise Horizontal mostra a variação percentual, de cada item de uma demonstração financeira, em cada período. E possui duas variações a acumulada, em que as comparações de todos os períodos são feitas em relação ao primeiro período de série, e a periódica onde as comparações de cada período e realisado em relação ao período anterior.
2.4.3 Analise Através de Indicies
2.4.3.1 O papel dos indicies de Balanço
Para Gomes (1999) É realizada a partir de um conjunto de Balanços e Demonstrações de Resultados consecutivos. Para cada elemento desses demonstrativos são calculados números índices, cuja base corresponde ao valor mais antigo da série. Avalia-se a evolução de cada elemento patrimonial e de resultado ao longo de diversos períodos sucessivos
De acordo com Neto (2007) existem duas formas de se utilizarem os indicies. A primeira é a analise temporal da empresa, na qual o desempenho da empresa é medido ao longo do tempo. A outra forma de utilização dos indicies é a comparação com os indicies de empresas concorrentes, no mesmo período de tempo.

2.4.3.2 Indicies de rentabilidade
Os indicies desse grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quando rendemos investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa. Segundo Neto (2007) apenas o lucro líquido não é o suficiente para obter informações completas da empresa, por esse motivo é necessário compara-lo a outros parâmetros como as vendas o ativo total e o patrimônio líquido. E para seu calculo ele apresenta as seguintes formulas:
Giro Ativo:
                                                             (1)
Lucratividade:
                                             (2)
Podendo ser operado em termos líquidos;
                              (3)
Rentabilidade do Ativo:
                                             (4)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido:
                                                        (5)
Segundo Matarazzo (1995) na interpretação dos índices de rentabilidade, quanto maior forem os seus valores melhor será para o desempenho econômico da empresa. 
3 METODOLOGIA
Neste estudo foram utilizadas as demonstrações de resultado financeiro da empresa Makro, o balanço patrimonial e a demonstração de resultado do exercício, ambas adquirias no site da empresa. Para a análise das demonstrações foram utilizadas as técnicas de análise vertical e horizontal e a criação de índices financeiros.
Na manipulação dos dados foi utilizado como ferramenta o software Microsoft Excel, para fazer os cálculos e gerar os gráficos. Sendo feito primeiro todos os cálculos necessários às técnicas, e depois suas análises com a ajuda dos gráficos, escolhos dos índices, comparação com períodos anteriores e conclusões.

4 ANÁLISE FINANCEIRA
4.1 ANÁLISE DA DRE
Através das demonstrações financeiras da Makro, utilizou-se o balanço patrimonial e a DRE dos anos de 2007 a 2010, contidos no anexo1, como dados para análise financeira, a fim de explicar a queda do lucro liquido da empresa no ano de 2010, visto que sua receita liquida sofreu um aumento de 13,55% em relação ao ano anterior, o que não explicaria essa queda por motivo de diminuição do faturamento, como pode ser observado no gráfico a seguir:
No gráfico1 observa-se que enquanto a receita líquida aumenta o Lucro diminui em 63,9% em relação ao ano anterior, e para encontrar respostas para essa queda foi feita a análise vertical e horizontal das demonstrações financeiras.
A partir dos dados da DRE foi feita a análise vertical, mostrando o percentual de cada item em relação à receita líquida, podendo ver a participação percentual em cada ano, Como mostra a tabela 1, a seguir.
A análise vertical mostra como o lucro líquido representou uma pequena fração da receita bruta de vendas no ano de 2010, ficando com 0,65%, e como o custo com as mercadorias vendidas leva uma grande parte da receita líquida, 77,92% em relação à base. As despesas operacionais corresponderam a 10,42% subtraindo uma parte significativa do lucro bruto assim como os impostos e deduções sobre as vendas, que levaram 10,49% da receita bruta de vendas. Já as receitas financeiras, as despesas financeiras, o imposto de renda e contribuição social e o deferido, somados obtiveram 1,30% em relação à base correspondendo a uma peque parte do total. O resultado de equivalência patrimonial nos anos de 2007 a 2009 entrou nas participações societárias e do resultado financeiro, já no ano de 2010 foi colocado junto com as despesas operacionais.
Essa analise nos permite verificar quais itens tem maior significância na receita líquida, logo, variações em sua quantidade provocaram variações significativas nos percentuais dos demais itens. Dessa forma o custo com as mercadorias vendidas e as despesas operacionais requer maior atenção na analise horizontal, pois ela nós mostrará a evolução histórica desses valores, sua variação percentual nos anos de 2007 a 2010. Para a análise horizontal utilizou-se a variação periódica, para melhor observar a evolução dos itens em cada ano. A tabela 2 mostra o resultado da análise horizontal da DRE.
Como é mostrada na tabela 2 a receita bruta de vendas sofreu aumentos constantes em todos os períodos analisados, sendo que em 2010 teve um aumento de 12,95% em relação ao período anterior. Os impostos e deduções sobre as vendas apesar de diminuírem 11,01% em 2009 voltaram a crescer 8% em 2010, a receita liquida acompanhou a receita bruta de vendas e cresceu em todos os períodos obtendo variações de 6,34% em 2009 e 13,55%em 2010. Os custos das mercadorias vendidas também cresceram em todos os anos, chegando a 14,90%em 2010.
Podem-se perceber no gráfico 2que os crescimentos dos impostos e deduções sobres vendas e dos custos das mercadorias não afetaram o crescimento do lucro bruto no ano de 2010.
Ainda conforme a tabela 2 o lucro bruto acompanhou a tendência dos itens anteriores e cresceu em todos os anos, tendo uma variação positiva de 5,28% em 2010. Todos os itens das despesas operacionais cresceram em todos os períodos, sendo que em 2010 as despesas com pessoal cresceram 17,33%, as com aluguel, depreciação e amortização cresceram 8,27%; as com promoções cresceram 27,26%, e as gerais cresceram 12,12%. O item outras receitas/despesas operacionais nos anos de 2007 a 2009 somaram-se ao lucro bruto, ou seja, entraram como receitas, mas em 2010 passaram a serem despesas e subtrair do lucro bruto, por este motivo apresentaram uma variação negativa de 0,33%. Mas o lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro não manteve o padrão dos itens anteriores e obteve duas quedas consecutivas, uma de 5,95% em 2009 e 32,66% em 2010.
As despesas operacionais cresceram acima da variação do lucro bruto, em 2010 deram um salto crescendo 12,32% enquanto que o lucro bruto cresceu apenas 5,28%reduzindo, olucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro, nos dois anos que cresceram acima da variação do lucro bruto.
As receitas financeiras mantiveram variações positivas nos períodos analisados, já as despesas tiveram uma que de 5,04% em 2009 e cresceram 46,62% em 2010. O resultado de equivalência patrimonial cresceu em 2009 mais no ano seguinte passou a fazer parte das despesas operacionais o que explica a diminuição de 73,23% do lucro antes do imposto de renda e da contribuição social.
Nos anos de 2008 e 2009 o resultado de equivalência era maior que as despesas financeiras que o subtraiam, fazendo as receitas financeiras serem somadas ao lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro. Mas em 2010 as despesas financeiras passaram a subtrair das receitas e do lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro, com isso o valor do lucro antes do imposto de renda e da contribui social sofreu uma grande queda, afetando o lucro líquido do exercício.
O item diferido apareceu apenas no ano de 2009 não tendo influencia no ano de 2010, o imposto de renda e contribuição social cresceu 42,14% em 2009 e ara subtraído do lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro, mas em 2010 ele foi somado ao item referido, resultando num lucro líquido maior que o lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro.
A partir da análise vertical da DRE verificou-se que o aumento de 12,32% das despesas operacionais no ano de 2010, consumiu grande parte do lucro bruto reduzindo os valores dos itens subsequentes e consequentemente reduziu o lucro líquido. Esse aumento das despesas operacionais se deve a estratégia adotada pela empresa no ano de 2010 que visavam consolidar as ações de fidelização do cliente e de promoções de vendas, o que levou o aumento das despesas com promoções. A estratégia de ganhar participação de mercado e diferenciação, que resultou com a abertura de 19 novas lojas e aumentaram as despesas com mão-de-obra, a despesa com pessoal. Assim como resultou no aumentou as despesas com aluguel, depreciação e amortização, pois levou ao aumento do imobilizado com aquisição de 8175 terrenos, 362 edificações, 34963 equipamentos e computadores, 55004 benfeitorias, 224 instalações, 38 moveis e utensílios, 494 veículos, e com 5422obras em andamento no saldo. As estratégias ocasionaram também o aumento das despesas com gastos gerais como, manutenção e reparos, consultorias e serviços jurídicos, telefone, serviços terceirizados, seguros, viagens e estadias e gastos com edifícios (energia, segurança, limpeza, etc.). Somando um aumento de 81,229 milhões de reais nas despesas operacionais no ano de 2010, com o objetivo de alcance das metas traçadas. 
4.2 Rentabilidades da Makro
Para analisar o impacto da redução do lucro líquido na rentabilidade da empresa, foram criados índices para avaliar a evolução do desempenho econômico desta. O primeiro índice a ser analisado é o de retorno sobre o investimento que mostrou a eficiência na geração de lucro a partir do total de ativos que a empresa tinha disponível, dando o resultado de 2,32% para o ano de 2010, gerando 2,32 reais para cada 100 reais em ativos, tendo uma que em relação ao ano de 2009 quando o índice era 7,12%.
O índice de retorno sobre o patrimônio líquido, que dá o resultado do retorno do capital dos acionistas, no ano de 2010 ficou em 7,55%. Para cada 100 reais do patrimônio líquido a empresa gerou 7,55 reais de lucro líquido, caindo em comparação com o ano anterior quando o resultado obtido foi de 22,61%.
O índice de margem de lucro em 2010 foi de 11,58% mostrando que a empresa obteve 11,58 reais de lucro para cada 100 reais de venda, dando um retorno sobre as vendas menor que no ano de 2009 quando o resultado foi de 12,43%.A margem de lucro líquido ficou em 0,65% no ano de 2010, onde para cada 100 reais em venda houve um lucro líquido de 0,65 reais, também sofrendo redução em relação ao ano de 2009 onde o resultado foi de 2,03%. Os quatro índices analisados sofreram redução.
Como pode ser visto no gráfico 6 o índice de retorno sobre o investimento sofreu grande redução em seu percentual assim como o índice de retorno sobre o patrimônio líquido e a margem de lucro líquido, pois são índices que estão atrelados ao lucro líquido e foram afetados por sua queda.
O índice de giro do ativo apresentou o valor de 357,52% no ano de 2010, sendo o único índice que sofreu variação positiva em relação ao período anterior, onde em 2009 foi de 350,70%. Mostrando que em 2010 a empresa foi mais eficiente em utilizar o seu ativo total para promover vendas, mas o que não gerou o mesmo retorno no lucro líquido.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
a análise financeira possibilitou fazer importantes conclusões sobre os demonstrativos econômicos da empresa e sobre suas operações, mostrando-se um instrumento eficaz na geração de informações, sobre a evolução da empresa, que poderão influenciar na tomada de decisões futuras. Suas ferramentas de análise foram de importante auxilio na avaliação e entendimento da situação econômica da empresa, que apesar de ter aumentado suas vendas em 672,742 milhões de reais no ano de 2010, um crescimento de 12,95% em relação ao período anterior o que resultou no aumento da eficiência em usar o seu patrimônio para gerar vendas, não foi o suficiente para cobrir o aumento de suas despesas operacionais.
E através da análise vertical da estrutura da DRE foi possível mostrar como os itens a compõe percentualmente, encontrando os principais entre eles as despesas operacionais com 10,42% de participação. A análise horizontal da série histórica da DRE possibilitou analisar a evolução desses itens principais mostrando como os seus crescimentos afetaram negativamente o resultado final da empresa, dando informações importantíssimas que junto com os gráficos dos desempenhos indicou o elevado crescimento das despesas operacionais como a principal causal das alterações de desempenho.  
O crescimento das despesas operacionais em 2010 que foram de 12,32% acima do crescimento do lucro bruto poderia ter sido previsto pela tendência de seu crescimento através da análise da série histórica, e tomado medidas para evita-lo, mas iria contra as estratégias da empresa como ganhar participação no mercado e promover vendas, assim sacrificou o resultado desse período para obter ganhos futuros.
Mas o resultado final foi a queda dos índices de rentabilidade, afetando gravemente o seu desempenho econômico e os investidores, pois em 2010 pagou 4,4 milhões de reais em juros sobre o capital próprio, em quanto que no ano anterior o valor foi de 26,032 milhões. E prejudicando a capitalização de recursos por meio de novos investidores, pois deu um lucro líquido por ação de 0,2 reais em quanto que em 2009 o resultado foi de 0,55 reais.

REFERÊNCIAS
GOMES, Adriano. A Empresa Ágil, Ed. Nobel, 1999.
NETO, Alexandre Assaf. Estrutura de Análise de Balanço: um enfoque econômico financeiro. 3ª edição. Ed. Atlas.
TÓFOLIO, Irso; Analises Verticais e Horizontais, 2008
MATARAZZO, Dante C.. Análise financeira de balanços. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1995.

Ranking ABAD, o mais completo retrato do segmento atacadista distribuidor brasileiro. Disponível em
http://www.abad.com.br/dados/ranking.shtml. Acesso em 10/05/2007.
http://www.unisalesiano.edu.br
http://www.biblioteca.sebrae.com.br


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