Tesis doctorales de Economía


CONTÁGIO ENTRE MERCADOS DE ACÇÕES DE PAÍSES DESENVOLVIDOS: UM ESTUDO DE PROCESSOS DE TRANSMISSÃO DE CHOQUES DE RENDIBILIDADE NUM CONTEXTO DE EPISÓDIOS DE CRISES FINANCEIRAS

Júlio Fernando Seara Sequeira da Mota Lobão



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CAPÍTULO 3. METODOLOGIA ADOPTADA E DESCRIÇÃO DA AMOSTRA

O presente capítulo é dedicado à apresentação da metodologia utilizada. Na primeira secção e muito sinteticamente, referiremos as noções de contágio a testar a que se seguirá a apresentação dos testes respectivos que compõem a metodologia utilizada e, finalmente, a caracterização da amostra utilizada.

3.1 Introdução: Noções de Contágio a Testar

Como já foi referido no segundo capítulo, existem várias definições de contágio que se relacionam com métodos de teste do fenómeno. No presente estudo, serão quatro as noções de contágio a testar, seleccionadas em função da sua adequação às características da amostra adoptada.

Em primeiro lugar, testaremos a terceira definição de contágio a que nos referimos no segundo capítulo através dos métodos que se socorrem do cálculo de correlações para aferir das possíveis alterações no comovimento entre os mercados financeiros.

Em segundo lugar, utilizaremos os testes de Kolmogorov-Smirnov como aproximação à quarta definição de contágio que se refere a movimentos nos mercados que não podem ser explicados pelos fundamentais.

Em terceiro lugar, aplicaremos testes de valor extremo para aferir da incidência do contágio segundo a definição nº. 5 apresentada no segundo capítulo.

Por julgarmos demasiado restritivas as definições de contágio agora enunciadas na medida em que, por um lado, atendem apenas às relações contemporâneas entre os mercados financeiros e que, por outro lado, exigem que se defina um período de crise para se estudar o contágio, na medida em que é necessária a comparação entre estatísticas antes e depois da ocorrência do episódio de crise, consideraremos ainda uma outra noção de contágio, mais lata, em que o fenómeno se define, simplesmente, como uma transmissão internacional de choques entre mercados. Referimo-nos à sexta definição de contágio a que fizemos menção no segundo capítulo e no âmbito da qual se efectuarão vários testes a que nos referiremos de seguida. Trata-se, assim, de estudar as inter-relações entre os mercados ou, dito de outra forma, perceber de que forma as variações num dado mercado provocam variações noutros mercados ao longo do tempo. Nesta acepção, o contágio pode ter lugar tanto durante períodos de crise como em períodos tranquilos. Por este motivo, atenderemos à ocorrência da transmissão de choques entre os países desenvolvidos nos denominados períodos tranquilos, em que se considera não existir nenhum factor notório que justifique uma turbulência pouco usual nos mercados, e nos períodos de crise, caracterizados por um evento com grau de notoriedade relevante susceptível de provocar um aumento na volatilidade dos mercados, tenha ou não esse evento ocorrido nos mercados em análise. Para averiguar da ocorrência do contágio assim definido, procederemos à aplicação de testes de raíz unitária e cointegração, testes de causalidade de Granger e testes que se baseiam em modelos de vectores autoregressivos (VAR).


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