Revista: DELOS Desarrollo Local Sostenible
ISSN: 1988-5245


A POLÍTICA DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE EM UMA EMPRESA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: USO DE RECURSOS ORGANIZAÇÕES PARA GESTÃO SUSTENTÁVEL

Autores e infomación del artículo

Elcionei Goncalves Ferreira
Edson Rodrigues de Aro
Adriana Santos Caparróz Carvalho

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Brasil

elcionei_agnte007@hotmail.com


Resumo

O presente trabalho objetivou um enfoque sobre a política de gestão ambiental e sustentabilidade (GAS) da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT, produtora de grãos situada no Vale do Araguaia no Estado de Mato Grosso. Para alcançar e atingir este objetivo foi realizado um estudo de caso, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa descritiva, com aplicação de questionário, entrevista discursiva com o proprietário e através de observações diretas a fim de identificar o posicionamento da empresa frente aos desafios diante da gestão ambiental e sustentabilidade. Os resultados foram surpreendentes e ficou visível que a empresa está no caminho correto, embora muitas ações ainda precisam ser realizadas para se chegar ao pleno êxito para com a GAS.
Palavras chave: Gestão Ambiental, Sustentabilidade, Conscientização, Recursos Organizacionais, Agronegócio.

LA POLÍTICA DE GESTIÓN AMBIENTAL Y SOSTENIBILIDAD EN UNA EMPRESA DEL AGRONEGOCIO BRASILEÑO: USO DE RECURSOS ORGANIZACIONES PARA GESTIÓN SOSTENIBLE

Resumen

El presente trabajo objetivó un enfoque sobre la política de gestión ambiental y sostenibilidad (GAS) de la empresa De Grande Porte del sector del Agronegocio de MT, productora de granos situada en el Valle del Araguaia en el Estado de Mato Grosso. Para alcanzar y alcanzar este objetivo se realizó un estudio de caso, de carácter exploratorio, con abordaje cualitativo descriptivo, con aplicación de cuestionario, entrevista discursiva con el propietario ya través de observaciones directas a fin de identificar el posicionamiento de la empresa frente a los desafíos frente a los desafíos gestión ambiental y sostenibilidad. Los resultados fueron sorprendentes y se hizo evidente que la empresa está en el camino correcto, aunque muchas acciones todavía se deben realizar para lograr el éxito con GAS.
Palabras clave: Gestión Ambiental, Sustentabilidad, Concientización, Recursos Organizacionales, Agronegocios.

THE POLICY ON ENVIRONMENTAL MANAGEMENT AND SUSTAINABILITY IN A BRAZILIAN AGRIBUSINESS COMPANY: USE OF RESOURCES ORGANIZATIONS FOR SUSTAINABLE MANAGEMENT

Abstract

The present work aimed at a focus on the environmental management and sustainability (GAS) policy of De Grande Porte in the Agribusiness sector of MT, a grain producer located in the Araguaia Valley in the State of Mato Grosso. In order to reach and achieve this objective, a case study was conducted, with an exploratory character, with descriptive qualitative approach, with questionnaire application, discursive interview with the owner and through direct observations in order to identify the company's position on the challenges facing the company. environmental management and sustainability. The results were surprising and it became apparent that the company is on the right track, although many actions still need to be undertaken to achieve full success with GAS.

Keywords: Environmental Management, Sustainability, Awareness, Organizational Resources, Agribusiness.

Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Elcionei Goncalves Ferreira, Edson Rodrigues de Aro y Adriana Santos Caparróz Carvalho (2017): “A política de gestão ambiental e sustentabilidade em uma empresa do agronegócio brasileiro: uso de recursos organizações para gestão sustentável”, Revista DELOS: Desarrollo Local Sostenible, n. 30 (octubre 2017). En línea:
http://www.eumed.net/rev/delos/30/agronegocio-brasileiro.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/delos30agronegocio-brasileiro

1.         Introdução

No mundo contemporâneo a busca pelo crescimento, ou mesmo pela sobrevivência no mercado globalizado e em acelerada transformação, tem indicado às organizações que o esforço pela implementação de ações em sustentabilidade pode ser um diferencial competitivo e decisivo na vida das organizações. Este trabalho visa a importância da gestão ambiental no processo da empresa e na sua atuação contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Para que possamos entender o processo da Gestão Ambiental, será demonstrado nesse trabalho o planejamento com base em um enfoque sobre a política de gestão ambiental e sustentabilidade em uma empresa, produtora de grãos situada no Vale do Araguaia no Estado de Mato Grosso. A gestão ambiental é uma essência que acompanha a humanidade há algumas décadas, e está intimamente inserida no mundo dos negócios e nas melhorias do meio ambiente da empresa. A empresa atua com a idéia central e inicial de melhorias sem prejudicar a natureza.  
Atualmente a preocupação ambiental tem aumentado por parte de empresários e prestadores de serviços em geral. Pressionados pelos consumidores e mesmo pelos concorrentes, atender apenas à Legislação ambiental não basta ou não tem sido mais sua única meta, dando novos rumos para a gestão de empresas e cooperativas.
Para Gallon et al (2007), no geral verifica-se uma grande evolução e melhoramento no comprometimento com a questão ambiental, deixando de ser apenas uma discussão entre ambientalistas e técnicos da área, mas expandindo-se entre a sociedade mundial de forma globalizada, a questão ambiental está difundindo-se entre as organizações e transformando-se em matéria obrigatória nas agendas de executivos das empresas. A evolução da economia com a globalização e conscientização dos consumidores quanto à preservação do meio ambiente e o prospecto de seus cenários na tomada de decisão. Assim então surge uma nova visão empresarial dentro das organizações para tratamento das questões relativas ao meio ambiente.
O desafio segundo Tachizawa (2004), com o cumprimento das exigências normativas há melhora no desempenho ambiental de uma empresa, abrindo-se a possibilidade de maior inserção num mercado cada vez mais exigente em termos ecológicos, com a melhoria da imagem junto aos clientes e a comunidade.
A crise ambiental que vivenciamos atualmente é resultante da expansão global do modo de produção que ao utilizar os recursos naturais como matéria prima dos processos produtivos provoca externalidades negativas a curto, médio e longo prazo com índices cada vez maiores nos níveis de poluição ambiental. Trata-se de um longo processo histórico em que os recursos naturais do planeta foram sistematicamente utilizados de forma irracional para suprir necessidades humanas.
Em cada período da formação socioeconômica da humanidade as sociedades estabeleceram um padrão de sobrevivência de acordo com a disponibilidade de recursos, a escassez e as necessidades humanas que são ilimitadas. O modelo de produção que atualmente tem no consumo em massa de mercadorias o centro dinâmico vem se tornando uma ameaça ao equilíbrio ambiental do planeta. Essa relação direta entre a cultura do consumo irresponsável e os danos provocados ao meio ambiente é cada vez mais visível. Pesquisas cientificas apontam a queda da qualidade de vida em regiões onde a poluição ambiental é maior, as mudanças no clima do planeta, as imigrações forçadas pelo descontrole ecológico, as catástrofes ambientais, o reaparecimento de endemias tropicais consideradas extintas são fatos que evidenciam a necessidade da construção de uma cultura ambiental mais consistente no mundo.
Essas modificações eram limitadas às áreas mais densamente povoadas, mas atualmente atingem quase toda a biosfera. Os problemas ambientais são evidenciados tanto no espaço urbano como no agrário, repercutindo na superfície terrestre de modo geral, a exemplo do aquecimento global. Infelizmente, os interesses econômicos ainda estão acima do cuidado e respeito ao meio ambiente. Com o advento do capitalismo e a Revolução Industrial nos fins do século XVIII, o consumo dos países desenvolvidos foi impulsionado, favorecendo assim, o aumento da exploração dos recursos naturais dos países subdesenvolvidos: fornecedores de matéria prima. O desenvolvimento desse industrialismo, incalculavelmente destruidor, provoca a poluição e a exaustão de alguns recursos minerais e florestais.    
Segundo Queiroz (2007), entende-se como forma de conscientização ambiental a adoção de práticas ambientalmente corretas, tais como a reciclagem em geral implementando-se a coleta seletiva do lixo, constituindo-se na triagem do lixo gerado dentro das residências, nos hospitais, nas industrias, a utilização de energia mais limpa, o manejo florestal, a reutilização adequada aos resíduos oriundos da atividade operacional e que não polua o meio ambiente. Efetivando-se a adoção destes no estabelecimento de estratégias para associar a empresa a uma imagem de boas práticas ambientais. Assim, são tomadas de decisões para o uso de elementos naturais, como o homem pode usá-los de forma racional através do manejo ambientalmente saudável.
Algumas empresas têm demonstrado que é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente mesmo não sendo uma organização que atua no chamado mercado verde, desde que as empresas possuam certa dose de criatividade e condições internas que possam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócios.
Quando se fala em Gestão Ambiental, imaginamos que o desenvolvimento sustentável significa promover o desenvolvimento econômico concomitantemente à preservação do meio ambiente, ou ainda, satisfazer as necessidades das sociedades presentes sem comprometer a capacidade das sociedades futuras e em satisfazer suas próprias necessidades (FREITAS et al., (2014). O termo desenvolvimento sustentável define como práticas empresariais sustentáveis aquelas que conseguem oferecer produtos e serviços que satisfaçam as necessidades de seus clientes, geram valor à sociedade sem comprometer a continuidade da empresa e da sustentabilidade ecológica dos ecossistemas relacionados com o negócio. Conseguir manter a lucratividade, mas sem agredir o equilíbrio da sociedade e sem comprometer a sustentabilidade ecológica dos sistemas vivos. Isso pode ser alcançado, através de produtos obtidos de matérias-primas renováveis ou recicláveis, que não agridam o meio ambiente e que têm baixo consumo de energia e eles devem ter a preferência das organizações engajadas na causa ambiental.
Sendo assim, este trabalho apresenta algumas questões norteadores em que são decorrentes dos problemas detectados nesta pesquisa, que se resumem como segue:
Questão 1: Podemos utilizar novas formas de aproveitamento dos recursos naturais e de alternativas de preservação do meio ambiente, implantando Sistemas de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, programas de recuperação de áreas degradadas, de conscientização da sociedade no agronegócio.
Questão 2: Existem formas de garantir a eficácia dos instrumentos de gestão ambiental e Sustentabilidade utilizando-se de um melhor gerenciamento dos recursos naturais, econômicos e sociais.
Entre essas oportunidades podemos citar a reciclagem de materiais, como o reaproveitamento da garrafa PET destinada ao lixo para transformar-se em carpete, manta de isolamento acústico, forro de teto ou numa caixa de roda de um carro, o manejo florestal, reflorestamento, o reaproveitamento dos resíduos internos ou venda e desenvolvimento de novos processos produtivos com a utilização de tecnologias mais limpas ao ambiente, o desenvolvimento de novos produtos para um mercado cada vez maior de consumidores conscientizados com a questão ecológica, geração de materiais de grande valor industrial a partir do lodo tóxico, estações portáteis de tratamento, miniusinas para uso de pequenas empresas e o aparecimento de um mercado de trabalho promissor ligado a variável ambiental que deverá envolver auditores ambientais, gerentes de meio ambiente, advogados ambientais, bem como o incremento de novas funções técnicas específica. Surge a pergunta: O atual modelo de gestão ou as ferramentas utilizadas pela empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT, produtora de grãos, tem apresentado benefícios ao meio ambiente?
Nesta linha, a partir da construção do cenário ao que se encontra a empresa, pretende-se como objetivo geral a pesquisa pretende descrever a política de Gestão Ambiental e Sustentabilidade da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT no Vale do Araguaia.
Por se tratar de um tema muito discutido, ou ainda, tema de grande interesse de ambientalistas, consumidores e, a necessidade de se promover um desenvolvimento que não promova a degradação da natureza ainda mais do que ela já foi degradada, e ainda, pelo interesse dos pesquisadores em se aprofundarem no conhecimento do tema em questão, faz com que este trabalho torne-se de grande importância para os envolvidos, não somente os pesquisadores, mas também a organização envolvida na pesquisa, pois pode trazer aprofundamento em questões ambientais que, hoje, tornam-se cada vez mais necessárias e urgentes.
Para o autor, a pesquisa é valida não apenas para consolidar os conhecimentos adquiridos como também para poder aumentar a preocupação dos leitores para com o meio-ambiente e poder assim dar a manutenção nos recursos naturais. Para preservar a raça humana devemos preservar e dar manutenção à natureza e seus recursos, e o quanto antes começarem estas ações, mais saudavelmente viveremos.

2.         Fundamentação teórica

2.1       Gestão Ambiental

O surgimento da Gestão Ambiental teve origem da necessidade do ser humano organizar melhor suas diversas formas de se relacionar com o meio ambiente (MORALES, 2006).
Segundo a Enciclopédia Britânica: “gestão ambiental é o controle apropriado do meio ambiente físico, para propiciar o seu uso com o mínimo de abuso, de modo a manter as comunidades biológicas, para o benefício continuado do ser humano.” Ou ainda, a Gestão Ambiental consiste na administração do uso dos recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e potenciais institucionais e jurídicos, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade de recursos e desenvolvimento social (CAMPOS, 2002).
No mundo contemporâneo a problemática ambiental é conseqüência de uma ruptura na relação homem versus natureza, causada, em grande parte, pela capacidade do ser humano para transcender, por meio da manipulação de símbolos organizados em linguagem, as reações instintivas e outros comportamentos espontâneos dos seres humanos, o que lhe permite manipular, também, a natureza.

Com o cumprimento das exigências normativas, há melhora no desempenho ambiental de uma empresa, abrindo-se a possibilidade de maior inserção num mercado cada vez mais exigente em termos ecológicos, com a melhoria da imagem junto aos clientes e a comunidade.  (Dias 2011, p. 63).

Segundo Griffith 2005, o alinhamento das ações humanas com as forças e resistências potenciais ou existentes incluindo os seus poderes de autodepuração e recuperação da própria natureza, resulta assim no convertimento dessas ameaças ambientais em riscos gerenciáveis, conseguindo então assim levar por meio de intervenções sistêmicas a relação homem/natureza a uma nova estabilidade benéfica, embora ainda possivelmente muito longe desse equilíbrio original esperado; mesmo que na maioria dos casos a gestão ambiental não objetiva a restauração perfeita dos ecossistemas ou sua manutenção num estado de preservação permanente. “A gestão ambiental preconiza, primordialmente, a intervenção do ser humano na natureza”.
O desenvolvimento e a crescente evolução da gestão ambiental no mundo surgiu quando os seres humanos passaram a viver em comunidade, havendo necessidade de gerenciar os recursos naturais.
“Com a concentração humana em locais específicos – aldeias, vilas, cidades – cresceu a necessidade de atendimento dessa população, e principalmente a ocupação dos espaços naturais”. Surgiram novos anseios que somente poderiam ser atendidos em detrimento do mundo natural. As pirâmides seriam construídas destruindo-se áreas que detinham o material necessário para a sua construção; cursos d’água foram desviados para atender às necessidades das concentrações humanas; florestas foram destruídas para atender à demanda de madeira para as habitações etc. (DIAS, 2011; p.4).

Assim então, como conseqüências surgiram os primeiros impactos ambientais causados com o objetivo de atender às necessidades das comunidades, como habitação e saneamento básico. Assim, conforme expressa MOREIRA (2001, p.23) “O homem perdeu o controle sobre seu próprio poder de alterar o equilíbrio dos ecossistemas em larga escala”.
No século XVIII, junto com a Revolução Industrial, inicialmente na Inglaterra, surgiram as alterações no meio ambiente natural, que por conseqüência do desenvolvimento na produção gerou a sua destruição.
Com o desenvolvimento da industrialização os problemas ambientais cresceram, trazendo conseqüências negativas e de difícil reversibilidade ao meio ambiente sendo alguns deles como: a alta concentração populacional, devido à urbanização acelerada; o acumulo de lixo a céu aberto; o consumo excessivo de recursos naturais, sendo que alguns não renováveis (petróleo e carvão mineral, por exemplo); a contaminação do ar, do solo, das águas; e o desfloramento, entre outros. (DIAS, 2011).
Entretanto, os custos deste desenvolvimento industrial e econômico traria futuras conseqüências graves ao meio ambiente, no qual o homem começou a produzir freneticamente e, como conseqüência, a poluir na mesma intensidade utilizando, sem controle os recursos naturais, gerando a degradação contínua do meio ambiente. (MOREIRA, 2001).
Na seqüência do processo de industrialização, no século XX, os problemas ambientais ficaram mais visíveis e começaram a visualizar com maior freqüência aos olhos da população. Segundo Moreira (2001, p. 23), “A poluição era visível, mas o beneficio resultado do progresso a tornava um mal necessário”. Como não poderia deixar de ser, os países desenvolvidos foram os primeiros a serem afetados pelos impactos provocados pela Revolução Industrial.

Na década dos anos 60, o tema Meio Ambiente foi abordado, com o objetivo de avaliar a reconstrução dos países europeus, no pós-guerra, e os negócios internacionais. A reunião do Clube de Roma abordou a poluição dos rios europeus, considerando na época a problemática da nova dimensão que o meio ambiente estava assumindo. Logo após, a Conferência sobre a Biosfera realizada em Paris, em 1968, mesmo sendo uma reunião de especialistas em ciência, marcou o despertar de uma consciência ecológica mundial. (ANDRADE, 2000 p.14).

No ano de 1972, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo, inseriu a questão ambiental nas agendas oficiais internacionais. O objetivo da reunião, entre outros, foi o de lançar os primeiros passos do que se tornaria, no futuro, o conceito de desenvolvimento sustentável. O resultado final foi a elaboração de um Plano de Ação Mundial, cujo objetivo era o de orientar a preservação e a melhoria do ambiente humano. Outro resultado importante foi a criação do Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente – que recebeu o nome de PNUMA – que visava monitorar o avanço dos problemas ambientais no mundo.
Segundo Maimon (1992 apud DIAS, 2011, p. 20) compartilha deste ponto de vista ao afirmar que “Os países do Terceiro Mundo adotaram uma postura defensiva, argumentando que a questão ambiental encobria na verdade uma ação das grandes potências para conter a expansão do parque industrial dos países em desenvolvimento”. O entendimento é que o Brasil vivia o auge da ditadura militar, ao mesmo tempo vivia o auge do chamado milagre econômico ou pode ser chamado também de expansão econômica, ou seja, o Brasil vivia o seu momento econômico: a economia crescia a taxas médias de 10% ao ano, pelo fato de implantarem uma rígida política de implantação de infra estrutura industrial e substituição de importações; os militares e tecnocratas que moldavam o projeto do Brasil Grande, do Brasil Potência, e assim então não estavam dispostos a ver todo este esforço ir de água abaixo a sua obra, largamente baseada em empréstimo externo, comprometida pelo projeto dos países ricos de limitar o desenvolvimento dos países pobres. Foi assim que, nas duas reuniões preparatórias à conferência de Estocolmo, realizadas na Cidade do México, em setembro de 1971, e em Nova York, em março de 1972, os diplomatas brasileiros tomaram para si a tarefa de arregimentar os países subdesenvolvidos para enfrentar os limitadores do crescimento dos países em desenvolvimento.
No final do mesmo ano, a Assembléia Geral da ONU deu continuidade, com base na Conferência de Estocolmo, ao debate sobre os problemas do meio ambiente aprovando a Resolução 2997/XXIV, de acordo com ABREU, (1997, p. 30), “Os representantes dos países mais industrializados chegaram à conclusão de que deveria haver uma certa prudência no processo de industrialização para evitar o processo de degradação ambiental no mundo”. E conforme DIAS, (2011, p.20), “Criando um programa internacional para salvaguarda do Meio Ambiente com um Conselho Diretor formado por 58 Estados”.
Nos anos da década de 1980, a ONU criou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), objetivando analisar e apresentar propostas para a problemática entre meio ambiente e desenvolvimento. Um dos fatos marcante dessa década foi a divulgação do documento “Nosso Futuro Comum”, que no futuro seria utilizado como referência na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro no ano de 1992, quando o conceito de desenvolvimento sustentável se popularizou.

“Como produto desse encontro foram assinados cinco documentos que direcionariam as discussões sobre o meio ambiente nos anos subseqüentes, quais sejam – Agenda 21; - Convênio sobre a Diversidade Biológica (CDB); - Convênio sobre as mudanças climáticas; - Princípios para a Gestão Sustentável das Florestas; - Declaração do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento”. (DIAS, 2011).

A ECO-92, como ficou mais conhecida, discutiu entre outros assuntos a questão da Mudança Climática, dando origem ao Protocolo de Kyoto, que virou objeto de negociações nas conferências internacionais sobre o clima. O Protocolo, segundo MOREIRA, (2001, p.24), propunha “a redução gradativa dos níveis de emissão de dióxido de carbono no mundo”. Contudo, ficou evidente que a maior parcela das emissões poluentes que contribuem para o efeito estufa é emitido pelos países desenvolvidos.
Se, por um lado, os países subdesenvolvidos degradam o meio ambiente por falta de informação, de conscientização e de recursos, os países desenvolvidos, muitas vezes, se esquivam de acordos internacionais para redução da geração de poluentes industriais. O motivo seriam os problemas econômicos de difícil solução. No entanto, é possível observar que a questão ambiental, infelizmente, não tem fronteiras geográficas ou geopolíticas.
No Brasil, após a ECO-92, até 1998, não houve manifestação de interesse pelas autoridades competentes, tanto privadas quanto públicas, no tocante à preservação do meio ambiente. Nesse mesmo ano, a Confederação Nacional da Industria (CNI) elaborou a “Declaração de Princípios da Indústria para o Desenvolvimento Sustentável”, iniciando um novo ciclo de interação entre meio ambiente e economia no meio empresarial.
A CNI, ao elaborar tal declaração, possibilitou a visão, por parte dos empresários da gestão eficiente com o intuito de desenvolver nas indústrias a eco-eficiência e produção limpa, aumentando o interesse pelo desenvolvimento econômico sustentável. Segundo (DIAS, 2011), percebe se um crescimento perceptível da mobilização para com a sustentabilidade, embora esse crescimento seja visível, mas ainda está mais com o foco no ambiente interno das organizações priorizando nos processos dos produtos; fica visível a necessidade de um crescimento maior para que as empresas se tornem agentes de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto.
No ano de 2000, foi realizado o I Fórum Mundial de Âmbito Ministerial, em Malmo, na Suécia, resultando na aprovação da Declaração de Malmo, que aborda as novas questões ambientais para o século XXI e sugere compromissos no sentido de contribuir mais, efetivamente, para o desenvolvimento sustentável.
Dois anos após a aprovação da Declaração de Malmo, foi realizada pela ONU, em Johannesburgo, África do Sul, a denominada Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+10, cujo objetivo era reavaliar e implementar as conclusões e diretrizes abordadas durante a ECO-92, que “procurou examinar se foram alcançadas as metas estabelecidas pela Conferência do Rio-92 e serviu para que os Estados reiterassem seu compromisso com os princípios do Desenvolvimento Sustentável”. DIAS, (2011, p.40)

2.2       Sustentabilidade

“O desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades” (Brundtland, 1987).
O Termo sustentabilidade é um termo simples que se caracteriza do verbo sustentar, porém com implicações profundas, devido que no presente século o foco passou a ser o aperfeiçoamento de todo o processo produtivo, buscando reduzir o impacto ambiental sobre a natureza, porém apesar das varias interpretações do que a sustentabilidade é o conceito tem fundamentos históricos a partir da qual cresceu e que só agora estão começando a se fortificar em um definido com uma consciência mais eficaz, vale comentar também que é importante notar que a sustentabilidade não envolve apenas fixar o sentido amplo da palavra raiz sustentar, percebe-se que a sustentabilidade tem antecedentes para colocá-la em um contexto bastante claro e definitivo (SOUZA; ANJOS, 2012; FREITAS et al., 2014).
As chamadas para a sustentabilidade surgiram de uma necessidade de mudança real, para um melhor desempenho da satisfação das necessidades humanas em melhorar o seu bem-estar, enquanto os recursos simultaneamente esgotam em grande escala.
Segundo Andrade (2000), as preocupações com o futuro da humanidade, com vista na expansão populacional, a limitação dos recursos naturais e a insegurança alimentar já existiam desde os tempos mais remotos, mas começaram a ser equacionados no início dos anos 70, quando iniciou-se o debate envolvendo os limites do desenvolvimento sustentável.
Um fator importante que deve ser observado para a excelência da sustentabilidade é a necessidade de se avançar em ações no combate à poluição. Assim então, para a Agenda 21 (1996), o conceito da sustentabilidade surge com a necessidade de desenvolver atividades de longo prazo, se auto-sustentando, abastecendo o presente e visando a conservação e preservação dos recursos naturais para as gerações futuras.
O agronegócio se encaixa adequadamente neste amplo cenário, visto que trata-se de uma atividade tão ampla que, ao mesmo tempo em que é essencial à sociedade e à economia, demonstra também que o setor deve ser tratado de maneira a dar seqüência no processo.  

2.3       Agronegócio

A primeira definição de agronegócio segundo Teresan (2006) e Zylbersztajn (2000), partiu de dois professores de Harvard, que foram os pais do conceito (agribusiness): John H. Davis e Ray Goldberg1 . Usando as técnicas matriciais de insumo-produto, observaram que havia um novo sistema diferente ao antigo, em gênero e espécie, o agribusiness, que seria o conjunto das operações de produção e distribuição de insumos e novas tecnologias agrícolas da produção, do armazenamento, do transporte, do processamento e distribuição dos produtos agrícolas e seus derivados.
Agronegócio é um conceito que se iniciou na década de 1980, e é um ponto de vista para a construção de uma ideologia de mudança do sistema latifundiarista da agricultura capitalista; a palavra agronegócio da sentido à construção da imagem da agricultura, de forma moderna, agregando informação aos produtos e processos, ou, em outras palavras, agregar valor aos produtos.
Em uma ampla visão organizar-se é integrar informação, informação é tecnologia. É a informação que permite agregar valor ao produto e para que o sistema do agribusiness possa avançar como um todo, em meio a um mundo de mudanças, é preciso dispor de um sistema que possibilite obter informações em tempo real sobre todos os componentes do negócio e de sua integração.
A proposta do agronegócio é focada nos fornecedores de bens e serviços para a agricultura, os produtores rurais, os processadores, os transformadores e distribuidores e todos os envolvidos na geração e fluxo dos produtos de origem agrícola até o consumidor final, a idéia é que estes produtos possam ser apresentados ao agricultor de forma massificada, podendo ser em feiras ou stands. EMBRAPA (2000 a 2003).
Para Rufino (1999), o agronegócio se refere a produtos rurais com alta tecnologia que se utilizam das técnicas de produção intensiva, como a mecanização da terra e o uso de fertilizantes aumentando consideravelmente a produtividade. Por outro lado, os produtores que não utilizam estas técnicas modernas de produção obtêm uma baixa produtividade, porém, o resultado esperado é a produção em massa de produtos e serviços e a conseqüente diminuição de seu preço ao consumidor final.
Contudo, não se deve pensar que o agronegócio é algo apenas para os grandes produtores rurais, deve haver a integração dos agricultores altamente competitivos até os agricultores familiares. É importante destacar que só resistirão os agricultores, pecuaristas e agroindustriais que se adequarem às novas exigências do mercado, o que significa incorporarem inovações tecnológicas e conhecimentos que os tornem mais competitivos. Desta forma, destaca-se a importância dos investimentos em Ciência & Tecnologia.

3.         Metodologia da pesquisa

A Metodologia da pesquisa serve para operacionalizar os objetivos da pesquisa, e para o term0o metodologia existem vários significados possíveis, segundo o dicionário Aurélio encontramos alguns exemplos como: a Metodologia seria “a arte de dirigir o espírito na investigação da verdade” ou “estudo dos métodos, e, especialmente, dos métodos das ciências”.
Conforme Perez-Wilson (1999), a metodologia é uma maneira ordenada, lógica e sistemática de se realizar alguma coisa. Segundo o autor, seriam ainda um conjunto de ferramentas, técnicas, métodos, princípios e regras organizados de forma clara, lógica e sistemática, para uso como guia, e uma descrição passo a passo de como alcançar algum objetivo.
O presente trabalho utiliza-se de uma metodologia denominada exploratória, de natureza descritiva qualitativa, pois segundo Vergara, 2004 “A investigação é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado”, como foi o caso do presente trabalho.
O estudo de caso é a técnica mais precisa e aconselhável para o seu desenvolvimento, pois segundo Vergara, 2004, “Este método permite o aprofundamento e o detalhamento de uma determinada situação”. Ainda Segundo Gil (1996), “O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo detalhamento”. Para o autor o estudo de caso tem como vantagem flexibilidade do planejamento, que mantém o pesquisador atento a novos elementos; a ênfase na interpretação em contexto, voltado para a multiplicidade de dimensões de um determinado problema, focalizando-o como um todo; e a simplicidade de coleta e análise de dados.
O trabalho dá-se com o levantamento do referencial teórico pertinente ao estudo e uma pesquisa descritiva que trabalha com os dados ou fatos contextualizando-os com a realidade. Esta forma de pesquisa permiti a observação, registro, análise e a correlação dos fatos e suas conexões a outros fenômenos. Os dados quantitativos serão submetidos a tratamento estatísticos simples, de modo a permitir o conhecimento do comportamento dos empregados em relação à GAS e a entrevista do gestor será analisada quanto ao conteúdo.  
Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, a pesquisa adotada compreende o desenvolvimento de pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa, em forma de um estudo de caso único que busca informações sobre um enfoque sobre a política de gestão ambiental e sustentabilidade da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT em Ribeirão Cascalheira.
Segundo Collis e Hussey (2005), uma pesquisa pode ser considerada de natureza exploratória, quando esta envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram ou tem experiências práticas com o problema pesquisado e que possam contribuir com as análises por meio de seus exemplos.
A pesquisa objetiva recolher informações e conhecimentos acerca de um problema para a qual se procura resposta. Assim, a pesquisa exploratória descritiva foi desenvolvida no sentido de proporcionar uma visão geral acerca da estratégia de sustentabilidade da empresa foco do estuo e proporcionar maiores informações sobre o assunto que se apresentou, facilitando a delimitação do tema de pesquisa e orientando a fixação dos objetivos.
Neste trabalho foi evidenciada também uma pesquisa bibliográfica, pois é por meio dela que se toma conhecimento sobre a produção cientifica existente sobre o tema abordado, neste sentido fez-se uso de relatórios, dissertações, monografias, artigos, publicações, revistas.
Ainda como instrumento de coleta de dados, foi utilizada a ferramenta entrevista semi-estruturada, tratando-se, enquanto modalidade de aplicação, de uma pesquisa qualitativa. “A pesquisa de campo assim é denominada porque a coleta de dados é efetuada em campo, onde ocorrem espontaneamente os fenômenos, uma vez que não há interferência do pesquisador sobre eles” (ANDRADE, 2005, P. 127).
Embora o propósito deste estudo seja um enfoque sobre a política de gestão ambiental e sustentabilidade da empresa foco do estudo situada na Região do Vale do Araguaia em Ribeirão Cascalheira, portanto a importância deste estudo volta para a verificação da pratica de uma gestão ambiental para a conquista da utilização de meios corretos da sustentabilidade utilizada pela empresa, percebe-se que esta pesquisa apresenta suas limitações.
Este trabalho não tem a pretensão de desvendar novas soluções para os problemas de gestão ambiental, ou mesmo de esgotar o assunto, cuja natureza é extensa e complexa. O seu propósito se baseia na identificação de alguns elementos importantes a serem considerados pela empresa na busca e conquista de uma utilização de uma gestão ambiental sustentável, correlacionando-o com a abordagem teórica e de legislação e órgão sobre o assunto.
Acrescenta-se a isso, o papel analítico e interpretativo do pesquisador. Gil (2002) destaca que, como um estudo dessa natureza os dados são coletados por um único pesquisador, “existe risco de subjetivismo na análise e interpretação dos resultados da pesquisa.”
Para cobrir a dimensão qualitativa do presente estudo, foi realizada uma análise documental para dar a base do trabalho de investigação.
Ainda na dimensão qualitativa e quanto aos procedimentos de coleta de dados, optou-se por adotar, inicialmente, entrevista semi-estruturada. Segundo (Triviños, 1987), a entrevista semi-estruturada é a que parte de certos questionamentos básicos, apoiados no referencial teórico e pressupostos, que provocam novos questionamentos no transcorrer da entrevista e influenciam a elaboração do conteúdo da pesquisa.
Após a entrevista, aplicou-se um questionário contendo questões abertas. O questionário tem que ter clareza e limitado em extensão e estar acompanhado de notas que expliquem a natureza da pesquisa e ressaltam a importância e necessidade das respostas, a fim de motivar o informante, conforme (Colauto e Beuren, 2004).
Foi agendada uma visita à empresa, para objetivo especifico de observação direta para coleta de dados e certificação se realmente são cumpridas as ações de GAS. Visita esta que aconteceu de forma guiada, com o responsável do GAS da empresa. Neste ponto pode-se dizer que a observação direta foi um importante instrumento de coleta de dados, uma vez que na observação direta estão incluídas “organização e estocagem de vasilhames de agrotóxicos, recuperação de seus efluentes, matas ciliares, reservas florestais, observações de reuniões, atividades no campo, atividades de manutenção de maquinários e outras atividades semelhantes” (YIN, 2005, p. 120).
Nesse ponto é possível perceber que uma importante oportunidade de coleta de informações relevantes aos objetivos do trabalho puderam ser coletados, sob a forma de observação, de maneira a corroborar com a pesquisa.
Embora tenha sido adotado o rigor cientifico necessário em pesquisa dessa natureza, ressalta-se o fato do estudo se circunscrever em um único município e em um único estabelecimento. Esta estratégia de pesquisa se constitui uma limitação, uma vez que seus resultados não podem ser generalizáveis a outros municípios mato-grossenses, dado as particularidades do sujeito da pesquisa.

4.         Apresentação e discussão dos resultados

Na entrevista realizada e questionário aplicado, foi questionado sobre as ações na gestão ambiental sustentável aplicada pela empresa.
Considerando-se a natureza da investigação, foram utilizadas informações primárias e também secundárias que contemplassem a abordagem qualitativa, tais como:

  • Pesquisas em relatórios de serviço e organizacionais.
  • Relatório da organização.
  • Planilha dos resíduos sólidos.
  • Planilha relativa ao tratamento de efluentes.
  • Observação direta que forneceu informações adicionais sobre a empresa.
  • Entrevista semi-estruturada que permitiram a obtenção de informações qualitativa sobre a empresa.
  • Questionário, que se encontra em anexo, constituído de perguntas abertas dirigido ao empreendedor organizacional da empresa.

O questionário e os roteiros das entrevistas semi-estruturadas encontram-se em anexo a este trabalho.
Com as metas elaboradas e com os objetivos definidos, para se enquadrar dentro do Sistema de Gestão Ambiental – SGA, a empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT adaptou seu planejamento dentro da importante norma, ISO 14001 – Meio Ambiente, deve ser seguida por todos os integrantes; os processos são monitorados, medidos, analisados e sempre que necessários as ações são tomadas para atingir os resultados planejados, visando garantir a melhoria contínua destes processos.
As principais contribuições da pesquisa para o meio acadêmico são fatores analisados teoricamente sobre as ações em benefícios ao meio ambiente aplicadas pelas empresas. Para responder os objetivos colocados sobre as questões sobre a política de gestão ambiental e sustentabilidade aplicadas pelas empresas relacionadas ao agronegócio, é necessário salientar as profundas transformações verificadas na agricultura brasileira, nas últimas décadas, período no qual o setor primário deixou de ser um mero provedor de produtos in-natura para consumidor de seus próprios produtos, para ser uma atividade integrada aos setores mais avançados das indústrias e de serviços.
Na observância da Lei número 12.305 de 2 de agosto de 2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, na sua abrangência se realmente as três esferas de governos aplicassem-na em sua totalidade o Brasil seria um exemplo mundial referente aos resíduos sólidos.
Considerando o objetivo geral da pesquisa, “Descrever a política de gestão ambiental e sustentabilidade da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT no Vale do Araguaia”. A empresa em estudo tem praticado ações em beneficio do meio ambiente e está procurando abrangência na busca por mais ações.
Em relação aos objetivos específicos proposto, todos foram atingidos. O primeiro objetivo especifico, “Apresentar a evolução histórica da Gestão Ambiental”, foi alcançado a partir da fundamentação teórica por meio de consulta em livros, periódicos, boletins técnicos, trabalho acadêmicos e sites na internet, consolidando-se uma base conceitual para o início dos trabalhos.
De acordo com a fundamentação teórica realizada, observa-se e fica constatada a importância da gestão ambiental na aplicação de ações de sustentabilidade no agronegócio, reafirmando que os colaboradores devem ter o conhecimento técnico e informações atualizadas para alcançar as metas e objetivos.
O segundo objetivo especifico, “Demonstrar as técnicas utilizadas na recuperação das APPS”, este objetivo ficou constatado conforme observação direta e entrevista com proprietário da empresa, que os responsaveis por esta área identifica a área problematica e aplica-se o reflorestamento isolando o local para se recompor. Com um planejamento bem feito, as ações aplicadas pela empresa, serve-se de base para visão de resultados positivos gerando fortalecimento no mercado.
O terceiro objetivo especifico, “Descrever os programas de Gestão Ambiental e Sustentabilidade da empresa foco do estudo”, percebe-se que é importantíssimo a aplicação e praticas de ações sustentável no agronegócio, pois integra simultaneamente condiçoes de vida adequada para a população atual e futura, com preservação do meio ambiente.
Na observância das hipóteses:

  • Podemos utilizar novas formas de aproveitamento dos recursos naturais e de alternativas de preservação do meio ambiente, implantando sistemas de gestão ambiental e sustentabilidade, programas de recuperação de áreas degradadas, de conscientização da sociedade no agronegócio.
  • Existem formas de garantir a eficácia dos instrumentos de gestão ambiental e Sustentabilidade utilizando-se de um melhor gerenciamento dos recursos naturais, econômicos e sociais.

Fica visível a necessidade que os produtores rurais tenham consciência desta responsabilidade no que concerne a aplicação de ações de sustentabilidade, para que as gerações futuras possam usufruir os recursos naturais de uma maneira favorável que não venham agredir e deteriorar o meio ambiente mais ainda do que já está deteriorado, garantindo a sobrevivência das gerações futuras.

4.1       Histórico da empresa

Um dos principais objetivos da fazenda De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT é a cooperação para com seus clientes, oferecendo produtos e serviços com o máximo de qualidade. A sua trajetória de 19 anos beneficiou esse progresso e o desenvolvimento, aliando tecnologia e experiência em favor da produtividade.
A fazenda De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT está situada na região do Vale do Araguaia e foi adquirida pelo proprietário, nos anos de 1993. Sua atividade principal era a criação de gado, a partir de então passaram a cultivar o arroz, milho e feijão; a produção de soja foi iniciada somente dez anos mais tarde. Outro grande investimento na área agrícola foi a unidade de beneficiamento de sementes, localizada junto à sede da empresa. Com modernos equipamentos e tecnologia de última geração, consegue produzir sementes com alto padrão de qualidade e garantia de produtividade.  Com o visível crescimento está surgindo o pensamento para expansão com objetivo de adquirir outras unidades e passar a produzir trigo, aveia e girassol.
Hoje são produzidos mais de 100.000 (cem mil) sacas por ano de grãos, tendo a soja como sua principal atividade. Para garantir a qualidade de produção conta-se com o apoio de mais 150 (cento e cinqüenta) colaboradores.

4.2       Gestão da melhoria contínua e ações corretivas e preventivas

Esta norma tem como objetivo estabelecer sistemática na área de gestão da melhoria dentro do sistema de gestão ambiental da empresa, abrangendo os procedimentos para tomada de decisão para as ações corretivas e preventivas, com objetivo da eliminação das causas reais ou potenciais de não conformidade com requisitos da qualidade, requisitos ambientais, da segurança e saúde ocupacional, levando em consideração a magnitude e freqüência do problema e dos riscos em envolvidos.

4.3       Programa de desenvolvimento e competência de pessoal

Esta norma estabelece ação sistemática para as atividades de treinamento, desenvolvimento e competências dos recursos humanos, visando: levantar as necessidades de treinamento e desenvolvimento; determinar as competências necessárias para o pessoal que executa trabalhos que afetam a qualidade do produto, meio ambiente e segurança e saúde ocupacional; conscientizar os colaboradores quanto a importância de suas atividade e de como elas contribuem para atingir os objetivos do GAS; proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, e atender os treinamentos normativos.

4.4       Melhoria Contínua

Hoje na economia globalizada, toda empresa para sobreviver no mercado competitivo, deve ser capaz de garantir a melhoria do desempenho de GAS processos e de seus produtos. A alta direção deve acompanhar os resultados do GAS, reconhecer o desempenho de todos, ouvir o cliente sempre, implementar ações corretivas e incentivar sugestões e o uso das ações preventivas. Agindo assim todos saem com alta lucratividade: acionistas, clientes, fornecedores, colaboradores e a sociedade em geral.

4.5       Análise da aplicação do questionário e entrevista

Diante da analise e confronto dos dados adquiridos é notável a preocupação da empresa foco do estudo para com seus colaboradores quando se trata de normas e padronização. A empresa busca uma melhoria contínua e para isso utiliza-se o GAS como uma ferramenta chave no seu processo de crescimento e força de mercado. Em relação aos colaboradores é perceptiva a satisfação de ser parte do processo de crescimento da empresa.
Obtendo como base os dados coletados através de questionário analítico-discursivo em confronto com os dados adquiridos durante as pesquisas e observações realizadas na, pode-se obter como informação final que:
a)         A empresa foco do estudo desenvolve ações de forma satisfatória tanto para seus colaboradores que agregam um maior valor para seu perfil profissional, quanto para a empresa, pois é perceptível uma boa aplicabilidade nas interpretações das normas e suas atualizações. Cujas ações são:

  • Recolhimento das embalagens de defensivos e destinação final conforme legislação vigente;
  • Recolhimento seletivo do lixo doméstico das residências dos funcionários;
  • Uso de técnicas de cultivo direto nas áreas de lavoura;
  • Racionalidade no uso de maquinário nas operações de preparo do solo e plantio;
  • Uso técnico de defensivos agrícolas;
  • Utilização de energia renovável nos secadores com o plantio de eucaliptos;
  • Recuperação das matas ciliares (áreas de preservação permanente);
  • Conservação da área de preservação permanente sustentável (apps);
  • Treinamentos para seus colaboradores;
  • Ações constantes e contínuas;

b)         Dentro da preocupação em relação ao tempo, desde quando a empresa começou a ter ações de Gestão Ambiental e Sustentabilidade e como foi a aceitação pelos os colaboradores da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT, em relação a aplicação das ações do GAS:
Por ser uma empresa de grande porte a preocupação com o meio ambiente é conseqüência para o bom desempenho. “Portanto sempre tivemos a preocupação neste sentido e estas ações fazem parte do desempenho das funções de seus colaboradores e com isso todos passam a ter mesmo sem o conhecimento técnico, uma atenção com o meio que ele vive” (BONATEMPO, 2012).
Tendo em vista o processo de transição para o sistema GAS de controle de qualidade o trabalho de conscientização de seus colaboradores teve como maior parceiro as ferramentas educativas e os treinamentos de exercício de tarefas. Desta forma a empresa atinge com satisfação os requisitos da GAS, até onde se trata de ações nesse sentido. Destacando assim uma notável melhoria dentro da produtividade e motivação da empresa em geral.

c)         Em relação ao questionamento se há funcionários designados especificamente para empreender o foco referente a GAS da empresa;
Segundo a direção da empresa, contrata-se empresa de consultoria para elaborar os projetos técnicos e dar capacitação aos funcionários e as ações fazem parte do dia a dia de cada funcionário que geralmente se torna imperceptível a cada colaborador. “Atualmente, tanto o produtor rural tem a preocupação de aumentar a produtividade das áreas em que atua e ao mesmo tempo trabalhar de forma que o solo possa continuar produzindo ao longo dos séculos”. (BONATEMPO, 2012).

d)         Referente as tecnologias empregada na produção de grãos na propriedade da empresa se são voltadas para a preservação ambiental e se os controles de pragas são associadas à GAS;
As tecnologias aplicadas buscam reduzir o impacto ambiental, considerando o solo como patrimônio da empresa, embora ainda utilizando para o controle de pragas o uso de defensivos químicos, devido cultivar extensas áreas. “O nosso orçamento para o GAS gira em torno de 1,5% do orçamento geral da empresa”. (BONATEMPO, 2012).

“Cada um de nós, dirigente de empresa ou simples cidadão, tem a responsabilidade de agir de forma a manter vivo nosso Planeta, garantindo às próximas gerações a possibilidade de viver num ambiente adequado e do qual possam tirar seu sustento de forma digna. Sustentabilidade é um conceito relativamente recente, como também o é a percepção de que a ação humana pode colocar em risco o futuro da Terra, felizmente, ele vem sendo absorvido de forma crescente pela sociedade e em particular, pelo agronegócio.” (BONATEMPO, 2012)
A empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT apresenta uma evidente preocupação com a eficiência das ações de seu sistema produtivo relacionada à situação das pessoas envolvidas no GAS, bem como os resultados em termos ambientais oriundos desses processos. Então assim, a empresa tem-se como foco três pontos principais, aos quais denomina-se como princípios, os quais são:
a)         Atender e exceder continuamente às expectativas de seus clientes em qualidade de produtos e serviços;
b)         Eliminar os perigos, através da melhoria contínua das ações de condições de trabalho, preservando a saúde e integridade física de seus colaboradores;
c)         Reduzir continuamente os impactos ambientais de suas atividades, na busca do desenvolvimento sustentável.
E por fim então, um ponto fundamental do programa de GAS é a participação de todos os seus colaboradores da empresa, através de palestras mensais, campanhas e treinamento contínuo. Além disso, anualmente ocorre o Dia do Meio Ambiente na empresa, com a participação de todos os colaboradores e com uma grande distribuição de panfletos e folhetos internos.

5.         Considerações finais

A preocupação com os objetivos e metas para com a GAS da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT não se limita apenas as ações de seus colaboradores e a empresa de um modo geral, há também uma carga de cobranças em relação aos seus fornecedores que devem estar em conformidade com a norma ISO 14001, garantindo assim um forte investimento por parte de seus fornecedores em relação aos equipamentos e maquinários utilizados no decorrer da produção.
Em um momento histórico em que as questões da degradação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável são cada vez mais discutidas, alguns esforços empresariais, embora ainda não no auge para com a GAS, se sobressaem na busca pela redução e eliminação dos efeitos de atentados inconseqüentes causados pelos métodos da produção e do consumo predatório.
A atuação em termos ambientais das empresas no Brasil pode atingir os mais variados estágios. Uma classificação, proposta por Hunt e Auster (1990), classifica as políticas ambientais das organizações de acordo com a abrangência e o foco que apresentam. Tal escala é dividida em cinco fases distintas, as quais expressam o estágio de desenvolvimento da gestão ambiental em uma determinada organização: sendo a primeira fase – o iniciante; a segunda fase – o bombeiro; a terceira fase – o cidadão preocupado; quarta fase – o pragmático; e a quinta fase – o pró-ativo. Através dessa classificação torna-se possível observar que, para que se obtenha um bom desempenho na implementação de ações e políticas ambientais, estas devem ser cada vez mais sistêmicas e abrangentes. Ou seja, uma empresa que se considera como ambientalmente correta e que comunica isso para os seus clientes deve ter uma atitude de pró-atividade.
Assim então, um sistema de gestão ambiental e sustentabilidade deve ser implementado visando o comportamento da empresa em relação ao meio ambiente natural. Para ser eficiente e trazer os resultados desejados e, sobretudo, para conseguir a meta do desenvolvimento sustentável, o GAS deve ter um foco amplo e incluir as diversas funções da empresa.
Dentre os vários esforços, merece um forte destaque a iniciativa da empresa que, à luz da classificação proposta por Hunt e Auster, abordada acima, parece caminhar para a construção de um sistema de gestão ambiental abrangente e proativo, o qual, no que se refere à consciência e a responsabilidade ambiental, já se encontra atualmente em estágio significativamente avançado de desenvolvimento sustentável. 
Considerando as ações e fatores cruciais e todos os desafios que o produtor e empresário do agronegócio têm enfrentado, pode-se afirmar que o saldo da empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT para uma gestão ambiental voltada para a sustentabilidade é positivo e visivelmente favorável.
Embora como descreve acima que o saldo é positivo, porém no questionamento, se a empresa De Grande Porte do setor do Agronegócio de MT pode ser considerada como um exemplo na aplicação de ações voltadas para a Gestão Ambiental e Sustentabilidade, o fundador expressa que não, a empresa está longe deste objetivo. Mas a organização tem como meta a busca contínua desse objetivo.
As ações da empresa estão em concordância à mudança de paradigma não só das organizações modernas como também dos seus Administradores (gestores), em adequação aos seus modelos produtivos e de gestão dentro do contexto mercadológico mundializado com relação não só à exigência do novo cliente, que pode ser considerado de Eco-cliente ou cliente ambientalmente interessado ou preocupado que busca de organizações e gestores a responsabilidade ambiental e com visão não só de desenvolvimento econômico mais comprometido com a sustentabilidade e visão de futuro. Ou quer dizer, a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável são a resposta natural das empresas ao novo cliente, o consumidor verde e ecologicamente correto.
A empresa verde é sinônimo de bons negócios e já se vivencia estas práticas, como uma das principais formas de empreender negócios de maneira duradoura e lucrativa. Em outras palavras, o quanto antes as organizações começarem a enxergar o meio ambiente como um dos seus principais desafios econômico, oportunidade competitiva, maior será a chance de sobreviverem nesta nova exigência de mercado.
A inclusão de Ações para a proteção do Meio Ambiente e a busca pela Sustentabilidade entre os objetivos da organização moderna amplia substancialmente todo o conceito de administração. Administradores, executivos e empresários introduziram em suas empresas programas de: Áreas florestais preservadas, reciclagem, medidas para poupar energia, uso responsável dos recursos naturais necessários e outras inovações ecológicas.
Uma das etapas mais importante para analisar os possíveis impactos ambientais e, conseqüentemente, como impedi-los ou ao menos restringi-los, é a própria produção; diante da nova ordem econômica, a economia globalizada, nessa nova visão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade essa nova visão pode ser denominada de uma visão holística do mundo, a visão do mundo como um todo integrado e não como um conjunto de partes dissociadas. Pode ser denominada de uma visão sistêmica e uma nova dimensão ecológica, usando esse termo em acepção muito mais ampla e profunda do que a usual e buscando uma simbiose entre o Desenvolvimento Econômico e o Desenvolvimento Sustentável tendo como resultado a eco eficiência.

6.         Referências

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Recibido: Septiembre 2017 Aceptado: Octubre 2017 Publicado: Octubre 2017



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