Revista: CCCSS Contribuciones a las Ciencias Sociales
ISSN: 1988-7833


OS DESAFIOS DA OPERACIONALIZAÇÃO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UNICENTRO – CAMPUS DE IRATI – PARANÁ, BRASIL

Autores e infomación del artículo

Zaqueu Luiz Bobato *

Wanda Terezinha Pacheco dos Santos **

Universidade Estadual do Centro-Oeste, Brasil

zaqueudegeo@gmail.com

RESUMO: Nosso trabalho com a formação de professores nos desafia no sentido de revermos constantemente a questão da “Prática Pedagógica” e do “Estágio Supervisionado”, já que ambas as atividades se aproximam e se complementam desde o início até o final do curso de licenciatura. Assim sendo, apresentamos a organização e o funcionamento das disciplinas que compõem a “Prática” como Componente Curricular – PCC - do Curso de Licenciatura em Geografia da Unicentro – Campus de Irati – Paraná. Aponta-se que o presente artigo dá ênfase na discussão da sistematização das disciplinas de Prática de Ensino I (2º ano) e Prática de Ensino II (3º ano). A ênfase dada é pertinente, pelo fato de serem essas as disciplinas que oportunizam os acadêmicos vivenciarem o cotidiano escolar, desenvolvendo análise crítica da prática pedagógica do professor de Geografia.

PALAVRAS – CHAVE: Prática como componente curricular. Projetos de intervenção. Escola básica.

LOS DESAFÍOS DE LA OPERACIONALIZACIÓN DE LA PRÁCTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR EN EL CURSO DE LICENCIATURA EN GEOGRAFÍA DE UNICENTRO - CAMPUS DE IRATI - PARANÁ, BRASIL

RESUMEN: Nuestro trabajo con la formación de profesores nos desafía en el sentido de revisar constantemente la cuestión de la "Práctica Pedagógica" y de la "Práctica Supervisada", ya que ambas actividades se acercan y se complementan desde el inicio hasta el final del curso de licenciatura. Por lo tanto, presentamos la organización y el funcionamiento de las disciplinas que componen la "Práctica" como Componente Curricular - PCC - del Curso de Licenciatura en Geografía de la Unicentro - Campus de Irati - Paraná. Se apunta que el presente artículo da énfasis en la discusión de la sistematización de las disciplinas de Práctica de Enseñanza I (2º año) y Práctica de Enseñanza II (3º año). El énfasis dado es pertinente, por el hecho de que éstas son las disciplinas que oportunizan a los académicos vivir el cotidiano escolar, desarrollando análisis crítico de la práctica pedagógica del profesor de Geografía.

PALABRAS - CLAVE: Práctica como componente curricular. Proyectos de intervención. Escuela básica.

THE CHALLENGES OF THE OPERATIONALIZATION OF THE PRACTICE AS A CURRICULAR COMPONENT AT THE DEGREE COURSE IN GEOGRAPHY AT UNICENTRO – IRATI’s CAMPUS – PARANÁ, BRAZIL.

ABSTRACT: Our work with the formation of teachers challenges us in a constant renewal of the question “Pedagogical Practice” and of the “Supervised Internship”, whereas both activities are close and complement each other since the beginning until the end of the course. Thus, we present the functioning and organization of the disciplines that compose the “Practice” as a Curricular Component – PCC – Of the Geography degree course at Unicentro – Irati’s Campus – Paraná. Pointing up that the emphasis of the present article are the discussion of the systematization of the disciplines at “Teaching Practice I (2º year)” and “Teaching Practice II (3º year). The emphasis given is pertinent because these being the disciplines that give opportunity to the academics to live the everyday school life, developing critical analysis of the pedagogical practice of the Geography teacher.

KEYWORDS: Practice as a curricular component. Intervention projects. Basic School.


Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Zaqueu Luiz Bobato y Wanda Terezinha Pacheco dos Santos (2017): “Os desafios da operacionalização da prática como componente curricular no curso de licenciatura em geografia da Unicentro – Campus de Irati – Paraná, Brasil”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (octubre-diciembre 2017). En línea:
http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/04/componente-curricular-geografia.html

http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1704componente-curricular-geografia


INTRODUÇÃO

O Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO – Campus de Irati – PR, teve mudanças significativas em sua estrutura curricular em razão da adequação às normas do Conselho Nacional de Educação, a partir da Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002.
Participamos da Comissão de Ensino responsável pela organização do debate, discussão e posterior elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, por consideramos de fundamental importância a discussão sobre currículo no âmbito da universidade. De acordo com Moreira (2004, p. 291) é evidente que:

Quando se fala em mudança curricular no ensino superior, os departamentos tremem, pois o currículo se transforma numa arena de conflitos e de disputas e há sempre um grupo de professores querendo defender o lugar de sua disciplina nas propostas oficiais.

Muitas são as dificuldades de implementação de mudanças nos cursos de formação de professores e, que são o reflexo da relação de forças, das lutas e estratégias, dos interesses e lucros estabelecidos no campo universitário brasileiro, desde a sua origem (PEREIRA, 2000).
Outro aspecto importante quando se trata de reformulação curricular diz respeito à importância do diálogo entre os que refletem e teorizam sobre currículo e os que centram suas atenções nos aspectos teóricos e práticos das disciplinas específicas, pois um diálogo intenso entre esses dois mundos separados e incomunicáveis, com certeza, beneficiaria a todos e possibilitaria formas mais criativas de efetivar renovações curriculares (MOREIRA, 2000).
Considerando essas reflexões, apresentamos a proposta da operacionalização das disciplinas que compõem a “Prática” como “Componente Curricular-PCC”, bem como resultados de sua efetivação, através das disciplinas de “Prática de Ensino I” (2º ano) e “Prática de Ensino II” (3º ano) no Curso de Geografia da Unicentro, Campus de Irati-PR.
Elucidamos que a realização do presente artigo se deu por meio da aplicação dos seguintes procedimentos metodológicos: num primeiro momento, fez-se um levantamento bibliográfico de trabalhos de autores especializados na discussão do ensino escolar. Também fez-se leituras de documentos, legislações, regulamentos que regem o curso de Geografia da Unicentro. Em seguida, sistematizou-se os dados coletados por meio de entrevista que fora realizada com os professores que trabalham as disciplinas de: Cartografia; Geologia; Geomorfologia; Didática; Geomorfologia ambiental e Libras, no curso de Geografia da Unicentro, campus de Irati-PR. Salientamos que as entrevistas foram semi-estruturadas e versaram compreender a concepção de prática dos professores entrevistados.

A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

Nossa proposta da Prática Pedagógica procura ir ao encontro com o que estabelecem as premissas jurídicas 1 em vigor, pois esta objetiva contribuir para a qualidade da formação docente, no sentido de articular a teoria e a prática.
Em observância à Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a carga horária mínima para os cursos de Licenciatura, nos incisos I e II do artigo 1º, que versam sobre as 400 horas de prática e 400 horas de estágio supervisionado, pensamos uma estrutura curricular que possa qualificar esta enorme quantidade de carga horária que vem ampliar a formação básica de professores.
Para tanto, no quadro 1 apresentamos a configuração das disciplinas que compõem a “Prática” como “Componente Curricular” e o “Estágio Supervisionado”.

 

As disciplinas da PCC foram estruturadas de forma a iniciar o aluno em questões que o levem:  a refletir sobre educação; ensino de Geografia e prática pedagógica do professor; estimular a pesquisa em educação e em ensino de Geografia; apresentar as discussões recentes sobre ensino de Geografia na nova legislação para o ensino fundamental e médio, problematizando-as; apresentar propostas metodológicas de ensino de Geografia para intervenção no ensino básico.
As disciplinas que compõem as 400 horas de PCC são: Prática de Ensino I (2º ano), Prática de Ensino II (3º ano), bem como disciplinas de conteúdos específicos que tem parte de sua carga horária destinada a prática como componente curricular, quais sejam: Geologia (1º ano), Cartografia e Geocartografia (1º ano), Psicologia da Educação (1º ano), Didática aplicada ao ensino da Geografia (2º ano), Biogeografia (3º ano), Geomorfologia Ambiental (3º ano) e Libras (4º ano). Destaca-se que as disciplinas mencionadas vão de encontro ao que estabelece a Resolução do CNE/CP1 de 18 de fevereiro de 2002, que institui as “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica”, em nível superior.
Assim, o licenciando terá a oportunidade de contato com a escola - sempre supervisionado pelos professores das disciplinas – pois, além da importância de vivenciar diferentes atividades práticas durante sua formação inicial, esse contato poderá auxiliar na mudança de concepções de formadores de professores, com relação à profissão docente.
Santos e Compiani (2008) em pesquisa realizada nos cursos de licenciatura em Geografia nas universidades estaduais paranaenses e paulistas para verificar como estão desenvolvendo (na prática) as atividades da Prática de Ensino e do Estágio Supervisionado, considerando as exigências do CNE que delibera sobre a carga horária de 800 horas para as referidas disciplinas, ouviram de uma professora entrevistada que é “excelente a ideia da diluição, pois não fica somente na mão do Estágio; no entanto não é fácil, pois muitos professores não se comprometem com a prática de ensino”.
Os pesquisadores constataram que o descomprometimento é resultante da ideia generalizada nos cursos de licenciatura de que compete aos professores das disciplinas pedagógicas a responsabilidade pela formação do futuro professor, acentuando-se a dicotomia teoria e prática.  A partir dos resultados das pesquisas dos autores acima mencionados, concebemos que a prática de ensino deveria ser um elemento central na fundamentação dos conteúdos específicos e que os professores deveriam abordar em cada disciplina trabalhada, não ficando restrita sua discussão às disciplinas pedagógicas.
Durante o ano de 2013, uma pesquisa foi realizada para averiguar com os professores que trabalham com as disciplinas específicas que possuem a carga horária para a prática como componente curricular, como eles desenvolvem as atividades correspondentes a essa prática. Complementando, solicitamos aos professores que nos informassem de que forma planejavam trabalhar essa carga horária em suas disciplinas.
O professor que trabalha Cartografia destacou que: “em projeções cartográficas, após trabalharmos com conceitos, atividades, etc. solicitei que os alunos analisassem as características das projeções cartográficas dos mapas inseridos no livro e verificassem, entre outras coisas, se elas seriam as mais adequadas para cada tema do mapa. Além disso, as últimas 30 horas da disciplina serão destinadas especificadamente à Cartografia Escolar, onde os alunos trabalharão com metodologias de ensino de cartografia nos níveis fundamental e médio”.
Já o professor de Geologia, evidenciou que desenvolve aulas práticas nas quais constrói materiais didáticos relacionados ao conteúdo de Geologia, como: construção de globo terrestre para melhor esclarecer os processos geológicos que ocorrem externa e internamente na Terra. Tais atividades visam facilitar a compreensão de conhecimentos geológicos e geográficos em sala de aula.
O professor de Geomorfologia relatou que as horas são dissolvidas nas atividades de campo, que segundo ele, nas aulas de campo: “aplicamos técnicas de coleta de dados que podem ser aplicadas na escola quando eles forem professores. Portanto, o objetivo dessas 30 horas é construir com os acadêmicos, abordagens práticas em campo e em laboratório, para aplicação e aprofundamento dos conhecimentos teóricos, voltados para a aplicabilidade na escola”.
Na disciplina de Didática, a professora mencionou que nesta prática vinculada a sua disciplina, realiza pesquisa de campo a fim de entrevistar professores da área. As entrevistas objetivam detectar informações sobre conteúdos, metodologias e relação professor e aluno. Essas entrevistas também permitem que seja feita coleta de planos de ensino ou planejamentos de professores do Ensino Fundamental-segunda fase e Ensino Médio para análise, em confronto com os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Diretrizes do Estado do Paraná.
Já o professor da Geomorfologia Ambiental, está elaborando um vídeo sobre mudanças da paisagem e ciclo hidrológico. O professor também está produzindo uma “colorteca” através da coleta de amostras de solo que são posteriormente inseridas em “kits” que contém a cor do solo com explicações de sua gênese.
Para a professora de Libras, o trabalho que realiza se direciona à postura do docente em sala de aula. Segundo ela: “além dos sinais básicos (alguns mais direcionados à Geografia: cidades, Estados etc.), trabalho as questões relacionadas às especificidades do sujeito surdo, tais como: constituição da identidade, cultura surda, aquisição da escrita, fundamentos legais da Educação de Surdos nos dias atuais, critérios de avaliação”.
Ressaltamos que na Prática de Ensino I, oportuniza-se aos acadêmicos do 2º ano vivenciar o cotidiano escolar, desenvolvendo análise crítica da prática pedagógica do professor de Geografia a partir de observações, entrevistas e conversas informais, bem como compreender, a partir de subsídios teóricos, a importância das pesquisas na área do ensino e da educação. Para tanto, utilizamos em sala de aula um referencial teórico2 que fundamenta as discussões sobre a escola, professores e alunos, bem como um roteiro de acompanhamento e coleta de dados em ambiente escolar, orientações sobre elaboração de seminários com temáticas relativas ao ensino da Geografia e pesquisas em educação e ensino. Esse referencial é utilizado também na elaboração do relatório das observações na escola para sintetizar as principais ideias trabalhadas na relação teoria e prática nesse primeiro momento.
Segundo Soares, Biral e Santos (2013, p. 18225):

Essa disciplina torna-se importante para os futuros professores, pois além de permitir um primeiro contato com a escola já nos primeiros anos do curso, subsidia as discussões, os apontamentos e os anseios trazidos pelos acadêmicos sobre o ambiente escolar, nas aulas na universidade, sob a orientação da professora responsável.

Temas como biblioteca escolar, trabalho de campo, inclusão de alunos com necessidades especiais, utilização do livro didático, dificuldades dos professores do ensino básico em início de carreira, têm sido eleitos pelos acadêmicos para pesquisa na escola.
Em nosso entendimento, nos cursos de formação de professores a prioridade das pesquisas deve ser as que tratam do Ensino e da Educação, pois podem ser momentos privilegiados de articulação teoria/prática e de problematização da prática pedagógica e em razão disso, lugar de produção do conhecimento. Defende-se como Terrazzan (2009, p. 07) que “as pesquisas utilizadas e/ou articuladas às atividades de ensino tenham forte relação com o campo de atuação profissional e/ou acadêmica dos alunos”.
Além disso, professores da educação básica vêm à Universidade, por nós convidados, para conversar sobre o cotidiano da escola justamente no momento em que eles estão vivenciando, através das observações, a prática pedagógica. Temas como inclusão escolar, preenchimento do livro de chamada, indisciplina e carreira do professor sempre são abordados nesses encontros.
Na Prática de Ensino II, proporciona-se aos acadêmicos a reflexão sobre os elementos que condicionam o ensino da disciplina de Geografia na educação básica, assim como a necessidade de ser elaborado um “Projeto de Ensino” que vise trabalhar didaticamente temas geográficos a partir de problemas constatados nos contextos escolares que foram observados. Assim sendo, os acadêmicos adentram nos contextos escolares a fim de realizarem um levantamento de campo para posteriormente planejarem a intervenção em séries do ensino médio. Destaca-se que a intervenção se dá por meio da aplicação de “Projetos de Ensino”. Aponta-se que a disciplina de Prática de Ensino II é trabalhada com os acadêmicos do 3º ano do curso em regime anual. Portanto, no primeiro semestre da disciplina os acadêmicos estudam questões relacionadas ao: Currículo da Geografia na educação básica; Transposição e mediação didática; Práticas construtivistas no Ensino de Geografia; A utilização de diferentes linguagens no ensino de Geografia; A cartografia escolar; A educação geográfica em contextos inclusivos; Interdisciplinaridade e Ensino de Geografia. No segundo semestre, os acadêmicos se deparam com a reflexão acerca da “Pedagogia de Projetos e sua aplicação no Ensino de Geografia”. Sendo assim, os acadêmicos adentram nas escolas por eles selecionadas, a fim de levantarem informações, problemas. Após levantamento, passam a construir o projeto de intervenção. Salienta-se que o projeto de intervenção para o ensino médio leva em consideração o projeto pedagógico da escola, a realidade da clientela, bem como as suas necessidades (constatadas no período do levantamento de campo).
Lima (2009, p. 45) nos ajuda a compreender as atividades da Prática Pedagógica e o Estágio como:  

a metáfora da árvore, cujas raízes representam a fundamentação teórica estudada, o tronco simboliza a pesquisa, os galhos e as folhas são as atividades desenvolvidas e os frutos representam os registros reflexivos realizados pelos estagiários.

Levando em consideração os escritos de Lima (2009), assim como as propostas da Prática de Ensino II, concebemos que esta disciplina possibilita ao acadêmico uma melhor compreensão do contexto escolar, pois impulsiona o acadêmico a refletir temas que circundam o dia-dia escolar e o encaminha a adentrar na escola para refletir a teoria estudada. O contato com a clientela escolar o faz propor e desenvolver um projeto de intervenção que resultará em contribuições para a sua formação enquanto professor, assim como para o contexto escolar no qual o projeto é efetivado na prática.

Considerações finais

O Departamento de Geografia da Unicentro – Campus de Irati – PR vem realizando atividades que buscam aproximar a universidade da escola básica, através das disciplinas que compõem a Prática como Componente Curricular que, de acordo como o Projeto Pedagógico do Curso, dedicam carga horária de 30 horas no sentido de propiciar ao acadêmico melhor contato com a escola.
Queremos ressaltar que a escolha das disciplinas de conteúdos específicos se deu pelo fato dos seus professores se disponibilizarem a desenvolver atividades práticas voltadas para a escola e o ensino de Geografia. Durante o ano de 2013 realizaram-se reuniões de acompanhamento e discussão com esses professores, bem como com os acadêmicos com o objetivo de verificar o que de fato ocorreu. Pode-se avaliar de forma satisfatória as ações.
Durante o acompanhamento nas escolas, através do Estágio Supervisionado, bem como do relato dos acadêmicos que desenvolvem atividades de ensino e pesquisa nas escolas, constatou-se que é urgente que a Universidade se coloque como parceira na melhoria da qualidade do ensino.
Assim sendo, nossa intenção é ampliar as atividades do Laboratório de Ensino promovendo palestras, oficinas, cursos e encontros na universidade e nas escolas, no sentido de contribuir com a formação do professor da educação básica.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 01, de 18 de Fevereiro de 2002 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF.

________. Resolução CNE/CP 02, de 19 de Fevereiro de 2002 – Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Brasília/DF.

LIMA, Maria do Socorro Lucena. O estágio nos cursos de licenciatura e a metáfora da árvore. Pesquiseduca, Santos: SP, v.1, n.1. p.45-48, jan-jun.2009.

MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo: novas trajetórias para a escola pública básica. In: GERALDI, Corinta Maria Grisolia et al (orgs.) Escola Viva: elementos para a construção de uma educação de qualidade social. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 2004.

________. Políticas curriculares descentralizadas: autonomia ou recentralização? Educação e Sociedade – Políticas Curriculares e decisões epistemológicas. Ano XXI, n. 73, dez. 2000, p. 109-138.

PEREIRA, Julio Diniz. Formação de professores – pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica. 2000.

SANTOS, Wanda Terezinha Pacheco dos; COMPIANI, Maurício. Operacionalização da prática de ensino e do estágio supervisionado nos cursos de licenciatura em Geografia nas universidades estaduais paranaenses diante das reformulações curriculares. Revista Guairacá, Guarapuava, PR, n.24, p.105-129, 2008.

SOARES, Elaine Cristina; BIRAL Rosana; SANTOS, Wanda Terezinha Pacheco dos Santos. OLHARES SOBRE A ESCOLA: O QUE DIZEM OS RELATÓRIOS DA DISCIPLINA DE PRÁTICA DE OBSERVAÇÃO DA ESCOLA E DA PRÁTICA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA. In: XI Congresso Nacional de Educação-EDUCERE. Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUC, Curitiba, 2013. Disponível em: < http://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/pdf/8033_4488.pdf>. Acesso em 20 de maio de 2014.

TERRAZZAN, Eduardo A. As diretrizes curriculares para a formação de professores da educação básica e os impactos nos atuais cursos de licenciatura. Disponível em: <http://www.cienciasbiologicas.ufsc.br/reforma/eduterr.htm>. Acesso em 10/06/2009.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE. Projeto Político Pedagógico do Curso de Geografia – LicenciaturaPlena. Guarapuava: UNICENTRO, 2003. (Digitado).


1 Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, Resolução do CNE/CP1 de 18 de fevereiro de 2002.
2 Viana (2007), André (2001), Ludke e André (1986), Kaercher (2011), Pontuschka (2011), entre outros.
*Doutor em Geografia na Universidade Federal do Paraná-UFPR. Em 2012 obteve o título de Mestre em Geografia "Gestão do Território" pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). zaqueudegeo@gmail.com
**Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (1982), Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1994), Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e Pós-doutorado pelo IG/UNICAMP em Geociências Aplicadas ao Ensino.wanda.pachecosantos@gmail.com


Recibido: 06/10/2017 Aceptado: 29/11/2017 Publicado: Noviembre de 2017

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