Revista: CCCSS Contribuciones a las Ciencias Sociales
ISSN: 1988-7833


PROFESSOR DE GEOGRAFIA NO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL: PLANEJAMENTO E DIVERSIDADE NA ESCOLA

Autores e infomación del artículo

Zaqueu Luiz Bobato*

Denis Ferreira**

Universidade Estadual do Centro-Oeste, Brasil

zaqueudegeo@gmail.com

RESUMO: Na escola atual, o dever do professor torna-se cada vez maior, pois, além dos deveres já exigidos pela profissão, como: planejamento e organização, o professor tem a incumbência de perceber os alunos além da escola. Por meio de discussão teórica e levando em consideração as propostas estabelecidas nas Diretrizes Curriculares para o Ensino de Geografia nos estabelecimentos de ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná-Brasil, este artigo apresenta a discussão sobre o compromisso do professor de Geografia na formação crítica dos alunos e na sociedade. Mas, para que a proposta de um ensino crítico e reflexivo seja absorvida pelos alunos, é necessário haver da parte do professor planejamento e percepção das diversidades sociais, culturais existentes na escola.

PALAVRAS CHAVES: Educação; Professor; Formação crítica; Planejamento de aulas; Diversidade escolar.

PROFESOR DE GEOGRAFIA EN EL ESTADO DE PARANÁ, BRASIL: PLANIFICACIÓN Y DIVERSIDAD EN LA ESCUELA

RESÚMEN: En la escuela actual, el deber del profesor se vuelve cada vez mayor, pues, además de los deberes ya exigidos por la profesión, como: planificación y organización, el profesor tiene la incumbencia de percibir los alumnos más allá de la escuela. Por medio de discusión teórica y llevando en consideración las propuestas establecidas en las “Diretrizes Curriculares” para la enseñanza de Geografia en los establecimientos de enseñanza Fundamental y Mediana del Estado de Paraná-Brasil, este artículo presenta la discusión acerca del compromisio del professor de Geografía en la formación crítica de los alumnos y en la sociedade. Pero, para que la propuesta de una enseñanza crítica y reflexiva sea absorbida por los estudiantes, es necesario que haya, por parte del professor, planificación y percepción de las diversidades sociales y culturales existentes en la escuela.

PALABRAS CLAVE: Educación; Profesor; Formación crítica; Planificación de clases; Diversidad escolar.

TEACHER OF GEOGRAPHY IN THE STATE OF PARANÁ, BRAZIL: PLANNING AND DIVERSITY IN SCHOOL

ABSTRACT: In the contemporary school, the role of the teacher becomes even broader, since besides the duties already demanded by the profession, such as: planning and organization, the teacher has the incumbency to perceive the students beyond school. By the means of theoretical discussion and taking in consideration the proposals established in Curricular Guidelines for the Teaching of Geography at establishments of Primary and High School of the State of Paraná-Brazil, this article presents the discussion about the compromise the teacher of Geography has over the critical formation of students and society. But, for the proposal of a critical and reflexive teaching to be absorbed by the students, it is necessary the existence of planning and perception of social-cultural diversities present at the school by the teacher’s perspective. 

KEYWORDS: Education; Teacher; Critical Formation; Classes planning; School Diversity.

 


Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Zaqueu Luiz Bobato y Denis Ferreira (2017): “Professor de geografia no estado do Paraná, Brasil: planejamento e diversidade na escola”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (julio-septiembre 2017). En línea:
http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/03/planejamento-escola-brasil.html

http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1703planejamento-escola-brasil


INTRODUÇÃO

            A escola no Estado do Paraná, Brasil passou por muitas transformações ao longo dos anos. Atualmente, ela tem o compromisso de proporcionar uma formação crítica nos alunos, porém, esta tarefa não é tão simples, uma vez que os professores precisam estar conscientemente preparados para tal feito.
No que diz respeito ao professor, este necessita ter um bom planejamento e uma boa organização de suas aulas. Estar preparado e comprometido com a escola é de fundamental importância para o processo de formação crítica e qualidade do ensino dos alunos que, necessitam interessarem-se pelos conhecimentos e habilidades desenvolvidos na escola, e assim, perceberem os objetivos do processo de ensino-aprendizagem.
Evidencia-se que este artigo tem por objetivo fazer uma breve discussão teórica a fim de contribuir para o debate acerca da formação de professores. Desta forma, apresenta-se uma revisão bibliográfica sobre o compromisso de professores de Geografia quanto à formação crítica dos alunos, discutindo também, o planejamento e a organização dos profissionais da disciplina de Geografia, bem como, a escola na sociedade atual com sua diversidade.

GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO

            No Estado do Paraná, os cursos de graduação de licenciatura em Geografia, objetivam proporcionar nos acadêmicos a formação de professores que sejam capazes de atuar nas escolas despertando o senso crítico nos alunos.
Neste sentido, a escola tem o papel de formar não só alunos com saber escolar repassados através da produção e reprodução do conhecimento, mas também, alunos preparados para a vida em sociedade, ou seja, além de dar o aporte do conhecimento, a escola também necessita formar cidadãos.
Tendo em vista que a ciência geográfica tem como seu objeto de estudo o espaço geográfico com suas relações sociais, o professor de Geografia tem a missão de fazer com que esta ciência/disciplina sirva para os alunos refletirem a sociedade de forma mais crítica, tornando-os capazes de identificar às potencialidades e as mazelas do mundo.  
Segundo o documento das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná para a disciplina de Geografia, o objeto de estudo e os conteúdos/conceitos a serem ensinados por esta ciência/disciplina faz com que ela tenha a obrigatoriedade de ser trabalhada através da análise crítica e não apenas através da memorização e descrição dos fatos, fazendo dos alunos participantes do processo de ensino, como podemos observar neste trecho do documento:

Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço (DIRETRIZES, 2008, p.53).

As Diretrizes trazem uma boa discussão sobre como ensinar Geografia. Nela encontram-se apontamentos ressaltando que os conceitos geográficos são fundamentais para o entendimento da disciplina. Para o professor, esse documento serve como base para o planejamento das aulas, sabendo que nele estão concentrados desde a história mais antiga da Geografia, até a aplicação dos conceitos chaves da educação atual.
A proposta das Diretrizes Curriculares para o ensino de Geografia é baseada em estudos aprofundados de docentes das escolas da rede estadual e também pesquisadores das diversas áreas do conhecimento geográfico. Após anos de encontros, discussões e revisão do texto, o documento foi publicado. Neste documento consta como se deve abordar o conhecimento aprendido e construído na academia pelo professor, em saber escolar, didático.
Porém, saber o que ensinar talvez não seja o principal desafio do professor de Geografia na sala de aula, mas sim, como ensinar. Aqui entra um ponto “chave” para os profissionais da educação, pois, as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos devem estar sempre muito bem propostas para que atinjam o objetivo o qual foram pensadas. Para isso, é muito importante que o professor tenha um bom planejamento e seja bem organizado, não só embasado nos conceitos, mas também, na prática educativa. Villani (1991, p. 1-2) elabora os passos a serem seguidos para se chegar a um bom planejamento. De acordo com o autor:

A elaboração de um planejamento significativo envolve pelo menos os seguintes passos e sua coordenação: escolha de objetivos gerais e específicos a serem alcançados; focalização dos pontos chaves de cada conteúdo disciplinar; levantamento das dificuldades conceituais mais importantes que os estudantes irão encontrar; escolha de estratégias e atividades didáticas que minimizem as dificuldades mais previsíveis; elaboração de avaliações compatíveis com os objetivos os pontos chaves e as dificuldades dos estudantes (VILLANI, 1991. p. 1-2).

Para que os alunos vejam sentido no trabalho que irão realizar é necessário que conheçam previamente as atividades que devem desenvolver, não apenas como são, como também o motivo pelo que foram selecionadas essas e não outras; que sintam que o trabalho que lhes é proposto está ao alcance deles e que seja interessante fazê-lo (ZABALA, 1998, p. 95-96).

Desta forma, o professor deve fazer a proposta de ensino adaptada aos alunos, faixa etária, cognição, e sentido da atividade. Quanto maior for a participação e o envolvimento do aluno nas atividades propostas pelo professor, maior será a retenção dos conceitos previamente pensados por ele.
A organização e o planejamento são pessoais de cada profissional da educação. Existem passos que os professores podem seguir, porém, não existe “fórmula mágica”. Não é uma tarefa fácil, ainda mais com o nosso sistema educacional, que professores tem muitas aulas e pouco tempo para planejá-las, mas é um dos únicos caminhos para fazer das aulas momentos produtivos com significância e aproveitamento para os alunos.

ESCOLA E DIVERSIDADE

Na escola, além do conhecimento adquirido, nela acontecem diversos tipos de relações que vão além das paredes, dos muros de seu espaço físico. Neste sentido, a escola não pode ser vista apenas como um ambiente inerte, pois, neste espaço são recebidas e produzidas diferentes ações de diferentes públicos.
Segundo Didonet (2002, apud, ROSA 2008, p.16):

O espaço da escola não é apenas um 'continente', um recipiente que abriga alunos, livros, professores, um local em que se realizam atividades de aprendizagem. Mas é também um 'conteúdo', ele mesmo é educativo. Escola é mais do que quatro paredes; é clima, espírito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço tem que gerar ideias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do conhecimento; tem que despertar interesse em aprender; além de ser alegre aprazível e confortável, tem que ser pedagógico. Há uma 'docência do espaço'.

Esta dinâmica e conformação espacial da escola fazem com que ela também seja um ambiente de grande diversidade cultural e social, já que, nela estão alunos de diversas classes sociais, faixas etárias, grupos sociais diversos, gênero e religiosidades. Por vezes, esses modos diferentes de vida entram em conflito dentro e fora da sala de aula por inúmeros motivos. Segundo Silva (2012, p.4-5) essas divergências culturais e ideológicas têm que ser trabalhadas pela escola para minimizar os conflitos, assim:

trabalhar o tema Pluralidade Cultural, como eixo transversal, por meio de projetos que sejam interdisciplinares e transversais, é de suma importância, não cabe mais à escola a negação das questões que envolvem a diversidade, também não cabe mais à escola, em tempos de militância pela afirmação de Direitos Humanos para todos e todas, uma cultura que não atenda às necessidades contemporâneas que caminhem nessa perspectiva. Mais que textos frios e escolares ou ‘trabalhados’ sem a reflexão e discussão necessária, há a necessidade de mudar sua cultura, seu ser, sua função e, com isso, é necessário que as relações de opressão se transformem em relações de respeito e construção coletiva (...), senão, não haverá mudança.

Silva (2012) afirma que a educação no Brasil ainda está pautada nos moldes eurocêntricos carregados de uma visão de superioridade e inferioridade de determinados grupos em relação a outros. Na escola essas concepções ficam muito evidentes, porém, para minimizar ou extinguir esses conflitos, a escola e os professores devem trabalhar esses temas de modo transversal em todas as disciplinas.
A escola e os docentes têm que estar preparados para enfrentar a diversidade cultural, e os diversos embates entre concepções de mundo diferentes, pois, ter uma visão global é de fundamental importância para a comunidade escolar, como afirma Rodrigues (2013, p. 15), no qual destaca que:

A escola deve, então, dar resposta à realidade pluricultural que constitui a população escolar, pois só uma perspectiva dinâmica permite compreender de modo global a vida de uma dada comunidade na sua diversidade cultural, nas suas diferenças e na sua riqueza comum.

Outro fator importante é o de caber ao professor o papel de observador de seus alunos, que devem ser considerados na sua totalidade, ou seja, o que são dentro e fora da sala de aula. Os fatores condicionantes de uma aprendizagem significativa devem ser considerados pelo professor, pois, a vida do aluno fora da escola muitas vezes dificulta ou atrapalha a aprendizagem dele dentro do estabelecimento de ensino.
Portanto, o compromisso do professor vai muito além dos muros da escola, assim, ser professor é ser formador de opinião e exemplo para a comunidade escolar.
O compromisso com a formação crítica dos alunos passa por diversas situações que vão desde os acontecimentos dentro da sala e da escola, até a casa e a família dos alunos. Devemos nos preocupar com os alunos, mas não só quanto ao seu rendimento escolar e sim, como ele e sua família estão, pois, muitas vezes os alunos passam por dificuldades que nem imaginamos, logo, refletindo diretamente na sua aprendizagem escolar (CORBUCCI e ZEN, 2013).
O professor além de mediador e construtor do conhecimento deve-se colocar na posição de investigador, pois só assim conseguirá perceber seus alunos de forma mais significativa e fazer com que a escola tenha significância para eles.
Ancorado nesta discussão, podemos dizer que a profissão de professor está se dinamizando e as responsabilidades aumentando cada vez mais. Para Moura (2012), o papel do professor na atualidade é:

Estimular seus alunos no interesse de buscar algo melhor para suas vidas e para seu futuro. Não adianta mais o professor chegar à sala de aula e apenas “passar” o conteúdo que lhe foi ordenado para seus alunos. Ser professor é ser educador, é fazer parte da vida de seus alunos, é ensiná-los a questionar (MOURA, 2012, p.10).

Desta forma, ser professor vai muito além das funções já estabelecidas historicamente pela profissão.  Ser professor é estimular os alunos a conhecerem coisas novas para que possam analisar suas vidas de forma mais ampla e crítica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            No atual contexto da educação brasileira, e mais especificadamente, no Estado do Paraná, percebemos o quanto está difícil a tão visada formação crítica nos alunos. Neste artigo foram apresentados elementos que o professor de Geografia deve perceber atentamente para que uma boa formação dos educandos realmente aconteça.
Quanto ao planejamento e organização, além de ser uma obrigação de todo professor é também indispensável para que as atividades tenham êxito. Quando as aulas não são planejadas com objetivos claros, o processo de ensino torna-se falho porque não existem metas e pontos a serem alcançados.
Outro elemento importante no contexto escolar que necessita ser percebido pelos professores é quanto à diversidade cultural e social existente na escola, já que esses fatores podem gerar conflitos entre os alunos. Os conflitos devem ser amenizados e trabalhados pelos professores como temas transversais nas aulas a fim de que haja a conscientização nos alunos acerca da importância de respeitar o outro e a diversidade existente na sociedade.
Em síntese, o professor tem importância no processo de formação escolar e crítica dos alunos. Porém, este compromisso não é só do professor, mas sim, de toda a comunidade escolar.

REFERÊNCIAS

CORBUCCI, Paulo Roberto; ZEN, Eduardo Luiz; O IDEB à luz dos fatores extrínsecos e intrínsecos à escola: uma abordagem sob a ótica do município in estado planejamento e políticas públicas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.1º ed. Brasília, 2013.

GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo em Perspectiva. vol.14 nº2, São Paulo, Junho/2000. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392000000200002>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2016.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica–Geografia. Secretaria de Estado da Educação do Paraná-Departamento de Educação Básica, Paraná (2008). Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_geo.pdf>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2016.

MOURA, Marisa Ribeiro. O professor de Geografia e sua prática profissional: qual seu papel na sociedade atual?. Geosaberes, Fortaleza, v. 3, n. 5, p. 3-11, jan. / jun. 2012.

RODRIGUES, Paula Cristina Raposo. Multiculturalismo: a diversidade cultural na escola. Dissertação de Mestrado, Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa, 2013, 146 p. Disponível em: <http://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/3683/1/PaulaRodrigues.pdf>. Acesso em: 23 de fevereiro de 2016.

ROSA, Heloísa Helena. A gestão do espaço físico escolar: um desafio necessário. Projeto de intervenção pedagógica. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba- PR, 2008. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1699-6.pdf>. Acesso em 13 de abril de 2015.

SILVA, Adriana. Diversidade Cultural na Escola: A tarefa por fazer. Ação educativa, São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2013/03/Adriana Silva.pdf>. Acesso em: 21 de fevereiro de 2016.

VILLANI, Alberto. Planejamento escolar: um Instrumento de atualização dos professores de ciências. In: Diversos, Revista de ensino de física, vol. 13, Dez/1991. São Paulo- SP. Disponível em: <http://sbfisica.org.br/rbef/pdf/vol13a11.pdf>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2016.

ZABALA, Antoni. A prática educativa como ensinar:ajudá-los a encontrar sentido no que fazem. Tradução Ernani F. da F. Rosa, Porto Alegre, Artmed, 1998.

* Doutor em Geografia na Universidade Federal do Paraná-UFPR. Em 2012 obteve o título de Mestre em Geografia "Gestão do Território" pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Em 2009 concluiu a graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Atualmente, é professor no curso de Geografia da Unicentro campus de Irati-Pr. Na Unicentro atua também como professor, ministrando cursos/disciplinas para os professores cursantes do Programa de Desenvolvimento da Educação-PDE. Também leciona no curso de Especialização em Docência Universitária da Unicentro. Como pesquisador faz parte do grupo de pesquisa de Estudos sobre Geodesenvolvimento-GeoDes, que visa promover uma reflexão sobre os novos sentidos do desenvolvimento, os quais buscam superar os padrões setoriais, economicistas, etnocentristas e historicistas das concepções tradicionais de desenvolvimento. A ênfase recai sobre as abordagens que buscam considerar um viés territorial nas novas concepções de desenvolvimento. Atualmente discute os seguintes temas: desenvolvimento territorial, o conceito de Espaço, Globalização, Arranjos Produtivos Locais (APLs), uso do Território, descentralização política, desenvolvimento regional e local, políticas públicas, questões agrárias e circuito produtivo do tabaco (fumo) no Brasil.

** Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Centro- Oeste/Campus de Irati-Pr (2016), atualmente Mestrando do Programa de Pós Graduação em Geografia (CAPES, Conceito 4) da Universidade Estadual do Centro Oeste/ Campus Cedeteg- Guarapuava/Pr (2017). Membro do Grupo de Pesquisa Redes de Poder, Migrações e Dinâmicas Territoriais - GEPES. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em análise dos espaços sagrados. No mestrado tem se dedicado a estudar o processo migratório de alemães missionários e as transformações ocorrida na paisagem e no território, a partir da chegada deles na cidade de Palmeira- Pr.


Recibido: 02/08/2017 Aceptado: 18/09/2017 Publicado: Septiembre de 2017

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Este artículo es editado por Servicios Académicos Intercontinentales S.L. B-93417426.