Alba Márcia Evangelista da Silva*
Fabiana de Ávila Modesto**
Vinícius Krischnegg Andrade***
Adriano José de Barros ****
Thalita Lopes Rocha *****
Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
adrianojosebarros@yahoo.com.brRESUMO Este estudo de caso teve como objetivo o levantamento e análise do processo da coleta seletiva realizado no município de João Monlevade – Minas Gerais, com o intuito de buscar alternativas efetivas que possam preencher as lacunas existentes, alcançando assim sua otimização. Desta forma, este estudo teve como base a revisão bibliográfica sobre o tema e a análise do estudo de caso do processo de coleta seletiva realizado no município de João Monlevade, interior de Minas Gerais através da ATLIMARJOM – Associação dos Trabalhadores de Limpeza e Materiais Recicláveis de João Monlevade, responsável pela coleta seletiva dos resíduos. Este estudo identificou as deficiências existentes no processo da coleta seletiva do município, sugerindo possíveis melhorias para se alcançar sua otimização.
Palavras-chave: Resíduos Sólidos; Coleta Seletiva; Associação de catadores.
Palabras clave: Residuos Sólidos; Recogida selectiva; Asociación de recolectores.
ABSTRACTThis case  study had as objective the survey and analysis of the process of the selective  collection carried out in the municipality of João Monlevade - Minas Gerais, in  order to search for effective alternatives that can fill the existing gaps,  thus achieving its optimization. In this way, this study was based on the  bibliographic review on the subject and the analysis of the case study of the  selective collection process carried out in the municipality of João Monlevade,  in the state of Minas Gerais, through ATLIMARJOM - Association of Cleaning and  Recyclable Materials Workers João Monlevade, responsible for the selective  waste collection. This study identified deficiencies in the municipal selective  collection process, suggesting possible improvements to achieve its  optimization.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: 
Alba Márcia Evangelista da Silva, Fabiana de Ávila Modesto, Vinícius Krischnegg Andrade, Adriano José de Barros y Thalita Lopes Rocha (2017): “Estudo de caso: processo da coleta seletiva com a inclusão socioprodutiva de catadores no Município de João Monlevade –Estado de Minas Gerais / Brasil”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (julio-septiembre  2017). En línea: 
http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/03/inclusao-catadores-brasil.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1703inclusao-catadores-brasil
1 INTRODUÇÃO
Nos dias atuais os resíduos vêm ganhando grande destaque,  não apenas por sua crescente quantidade produzida, mas também pelos impactos  ambientais negativos por eles causados. A produção de lixo existe desde os  primórdios, uma vez que, através de alguns estudos arqueológicos, é possível  afirmar que na pré-história já se fazia a queima do lixo, teoricamente  desenvolvida para eliminação do mau cheiro (EIGENHEER, 2009).
  No entanto, o primeiro passo para o despertar da  consciência ecológica veio com a publicação do livro Primavera Silenciosa em  1962, pela escritora Rachel Louise Carson, cientista e ecologista  norte-americana. Esse livro trouxe um entendimento e criou uma consciência  sobre a necessidade de instituir uma legislação mais rígida e protetiva para o  meio ambiente (PASSOS, 2009).
  Após a  Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, denominada Conferência  de Estocolmo, realizada em 1972, uma nova postura sobre a questão ambiental foi  adotada em nível internacional, havendo assim o reconhecimento de que o meio ambiente  do planeta era um problema em comum. Apesar de se mostrar contra as medidas  protetórias ao meio ambiente, o Brasil acabou cedendo às necessidades  ambientais e criando em 1973, a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA)  (BRASIL, 2009).
  Apesar da Criação do SEMA em 1973, foi apenas em 1981 que o  Brasil teve decretado sua Política Nacional de Meio Ambiente a Lei nº 6938  (BRASIL, 1981), que entre outas coisas estabeleceu a criação do Conselho  Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), ainda no período militar. Esta lei teve sua  defesa ao meio ambiente reforçada pela Constituição da República Federativa do  Brasil em 1988, que em seu art. 225, garante a todos o direito ao meio ambiente  ecologicamente equilibrado.
  Com o passar dos anos e com seu crescente desenvolvimento,  o Brasil foi sancionando leis e resoluções que orientam o manejo, punem as  infrações realizadas e incentivam a preservação do meio ambiente. 
  Recentemente sancionada, a Lei nº 12.305 (BRASIL, 2010),  Política Nacional dos Resíduos Sólidos - PNRS diferencia: Rejeitos - Resíduos  que após passar pelos possíveis tratamentos e recuperação, não se tem outra  possibilidade que não a disposição final, de Resíduos Sólidos - Material,  substância, objeto ou bem descartado oriundo de atividades humanas. A mesma lei  apresenta seus objetivos em seu Art. 7º dentre eles a não geração, redução,  reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, além do incentivo a indústria de  reciclagem e da destinação ambientalmente adequada para os rejeitos.
  Com intenção de atender as exigências da PNRS, o município  de João Monlevade, localizado no interior de Minas Gerais vem desenvolvendo uma  série de ações como o incentivo a reciclagem, a coleta seletiva e ao  cooperativismo, dentre elas, a realização do convênio com a Associação dos  Trabalhadores de Limpeza e Materiais Recicláveis de João Monlevade -  ATLIMARJOM. 
  A coleta seletiva acontece na cidade por meio de um projeto  piloto que atende um total de 17 bairros (figura 1), com a separação simples  entre de resíduos secos e úmidos, a coleta é realizada em dias específicos em  cada bairro previamente acordados, ou através da entrega do material na sede da  própria ATLIMARJOM.
A partir disso, este estudo teve por objetivo, analisar a coleta seletiva no município, afim de buscar maneiras efetivas de se otimizar o processo, antes de sua expansão para todos os bairros da cidade, apresentando objetivos específicos como: (I) Estudar o processo realizado na coleta seletiva do município; (II) Analisar as maiores dificuldades encontradas pela Associação para a realização do processo e (III) Buscar maneiras de sanar tais déficits através de soluções palpáveis.
A Constituição da República resguarda à  população em seu Art. 225 (BRASIL, 1988):
  Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem  de uso comum de todos e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao  poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para às  presentes e futuras gerações.
No que se diz respeito ao meio ambiente, a  legislação brasileira é satisfatória, visando sua conservação por todos os  agentes ambientalmente responsáveis, governo, empresas e a sociedade. Em  contrapartida, a problemática tem início no cumprimento das obrigações, através  da ineficiência na fiscalização do governo, nas falhas na responsabilidade  ambiental pelas empresas e falta de cobrança, interesse e atitude da sociedade.
  Tendo em vista que qualquer atividade antrópica  é geradora de impacto ambiental seja ele, positivo ou negativo, a crescente  evolução dos centros urbanos nos permite observar a proporcionalidade direta  entre o crescimento populacional e a geração de resíduos, ocasionando cada vez  mais os impactos negativos ao meio ambiente.
  Uma ferramenta eficiente na gestão dos resíduos  sólidos é a coleta seletiva, que segundo Ribeiro e Lima (2000) é o  reaproveitamento de resíduos descartados que devem integrar um sistema de  gerenciamento do “lixo”, os autores classificam a coleta seletiva como um  instrumento concreto e estimulante à redução, reutilização e a separação de  material para a reciclagem, contribuindo de maneira direta na melhoria do  comportamento da população no que diz respeito ao desperdício, um hábito comum  de uma sociedade consumista.
A expansão dos centros urbanos ocasiona o  aumento da demanda por produtos em geral, principalmente industrializados, que  quando descartados de maneira inadequada e irresponsável, agravam os impactos  negativos já causados pela urbanização descontrolada, trazendo prejuízos que  podem cooperar diretamente com o acontecimento de tragédias, como enchentes  através da obstrução de escoamentos de águas pluviais por exemplo.
  O Art. 1º da Resolução 1 do CONAMA (1986)  define o impacto ambiental como:
  Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas  do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante  das atividades humanas, que, direta ou indiretamente afetam:
  I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
  II – as atividades sociais e econômicas;
  III – a biota;
  IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
  V – a qualidade dos recursos ambientais.
                                                                              
  A  ininterrupta produção de resíduos, uma das consequências da busca pela  praticidade em uma sociedade continuamente consumista vem agravando os impactos  ambientais negativos. Segundo o IBGE (2010) a intensidade da produção de lixo  das cidades faz com que não seja possível planejar uma cidade sem considerar a  problemática dos resíduos sólidos, desde a etapa da geração nas indústrias até  a disposição final, muitas vezes inadequada. 
  Gradvohl  (2001) critica a característica industrial do uso exorbitante de embalagens na  comercialização de produtos. Embalagens múltiplas são utilizadas na proteção e  conservação dos produtos, na distribuição, e promoção de vendas, se tornando um  atrativo ao proporcionar praticidade, o que em contrapartida aumenta a produção de resíduos sólidos.
  Sendo  assim, segundo Besen (2006) a redução das milhões de toneladas de lixo  produzidas todos os anos pelo mundo é um dos maiores desafios do século XXI,  que para ser superado com êxito, necessita de mudanças comportamentais nos  padrões de produção e consumo.
  Tendo  em vista que a geração e disposição inadequada dos resíduos trazem impactos  ambientais negativos ao meio, a preocupação para com a necessidade de reduzir,  reutilizar e reciclar vem aumentando gradativamente, o que torna a Coleta  Seletiva uma importante ferramenta no auxílio da minimização desse tipo de  impacto, além de trazer grandes benefícios econômicos e sociais.
Os resíduos sólidos são definidos pela Lei 12.305 (BRASIL 2010):
Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
De  acordo com IBGE (2010), a coleta seletiva de resíduos sólidos tem aumentado no  Brasil, passando de apenas de 58 municípios em 1989 para 994 municípios em  2008, o que representa 17,84% do valor total dos municípios do país, dos quais  653 têm sua coleta seletiva operada através do conjunto do trabalho entre o  município e catadores organizados em cooperativas e associações, e em 279  municípios, por catadores atuando isoladamente. 
  Em seu  estudo, Jacobi e Besen (2011) apresentaram os avanços dos municípios  brasileiros no que diz respeito à coleta seletiva, no entanto, afirmam que o  país ainda se encontra distante dos níveis necessários para se reduzir a  quantidade de resíduos potencialmente recicláveis efetivamente, já que uma  grande parte dos resíduos é separada incorretamente na fonte geradora, e em  alguns casos, ainda dispostos de maneira inadequada.
Para  Galbiati (2005) a composição do lixo urbano varia de acordo com as  características e porte dos municípios, além dos hábitos de sua população, em  seu trabalho a autora aponta que a proporção geral da geração de lixo urbano no  Brasil gira em torno de 65% de matéria orgânica, 15% de papel, 7% de plástico,  2% de vidros e 3% de metais, entre os materiais recicláveis e os outros 8% se  divide entre materiais de baixo potencial de reciclagem como trapos, madeira,  terra, couro e materiais com potencial poluidor como lâmpadas, pilhas e  baterias.
  De  acordo com censo do IBGE (2010), a quantidade estimada diária de lixo urbano  coletado no Brasil, segundo os grupos de tamanho dos municípios e a densidade  populacional, é de 259.547 toneladas, o que representaria 1,36 kg médios  diários por cada indivíduo dos cerca de 190.732.694 habitantes. De um modo  geral, os resíduos são constituídos por substâncias que podem ser classificadas  conforme o seu grau de biodegradabilidade, conforme tabela 1 a seguir.
Tendo em vista que não produzir, reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos sólidos urbanos fundamenta, atualmente, a principal estratégia para a redução da problemática ambiental decorrente da disposição inadequada desses resíduos, é de grande importância o correto entendimento de métodos e técnicas que envolvam a coleta seletiva de resíduos, como também de componentes técnicas, econômicas e sociais envolvidas nesse processo de gerenciamento dos resíduos sólidos (BRINGHENTI, 2004).
            Atualmente, a lei que rege os  resíduos sólidos no Brasil é a Lei 12.305 (BRASIL,2010) que instituiu a  política nacional dos resíduos sólidos, que conforme abordado por Machado et  al. (2015): (I) prega a conscientização de consumo e consequentemente a redução  na geração dos resíduos sólidos; (II) estabelece a responsabilidade  compartilhada dos geradores de resíduos; (V) determina a elaboração de Planos  de Gerenciamento de Resíduos não apenas para instituições públicas; (VI)  promove a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e  reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quanto na Coleta Seletiva.
  A  sanção da PNRS segundo o CEMPRE (2015) iniciou e marcou uma nova etapa para a  gestão do lixo urbano no Brasil, que era um dos principais temas ambientais e  sociais ligado à busca não apenas pelo desenvolvimento econômico, mas também  redução da desigualdade e pela melhoria das condições de vida da população.  Desde que sancionada a lei, empresas de portes e setores distintos, muitas das  quais já se dedicavam ao tema, expandiram ações e deram impulso para a  construção de um cenário mais positivo para os resíduos no país.
  Ainda  de acordo com o CEMPRE (2015) a lei nº 12.305, impõe que os lixões a céu aberto  devem ser extintos e apenas os materiais sem condições de recuperação para novo  uso deve ter como destino ambientalmente adequado os aterros sanitários, onde  há controle ambiental. Isso implica na obrigatoriedade do programa de oferta da  coleta seletiva à população para recolhimento dos resíduos recicláveis  separados nas residências para todos os municípios, serviço este, que segundo a  lei deve envolver prioritariamente o trabalho das cooperativas ou associações  de catadores.
  Em seu  trabalho, Machado et al. (2015) destaca que após 5 anos da promulgação da lei,  o que se observa são atrasos em todos os itens já relatados. E reforça que  ainda há muito a se fazer e discutir, principalmente dentre 4 questões, sendo  elas: “(I) a substituição de lixões ainda encontrados em vários municípios  brasileiros, (II) as políticas assistenciais para os catadores de materiais  recicláveis e; (III) os consórcios intermunicipais como alternativa.” 
A Lei  nº 12.305 e define em seu CAPÍTULO II Art. 3º inciso IV a coleta seletiva como:  “Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou  composição”. (BRASIL 2010)
  Além  de apontar a coleta seletiva como um processo de grande importância para o  sucesso da reciclagem, Vilhena e D’Almeida (2000) também definem a coleta  seletiva de lixo, como a separação e coleta de materiais recicláveis na fonte  geradora.
  De  acordo com Besen (2006) o processo da coleta seletiva além de ter importante  papel na gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos, traz imenso benefício  na perspectiva sócio cultural, devido à criação de hábitos como a separação de  lixo na fonte geradora e também em âmbito econômico, tendo em vista a geração  de emprego e renda, proporcionado pela adaptação deste processo.
  Segundo  Neiva (2001), o principal problema enfrentado para o crescimento da reciclagem  é a inexistência ou a ineficiência de programas de coleta seletiva  considerando-se que esses programas deveriam possibilitar o conhecimento e a  conscientização da população para a separação do lixo em papel, plástico,  vidro, metal e matéria orgânica, e desta maneira assegurar a qualidade desses  materiais, facilitando a sua reciclagem. 
  Para  Galbiati (2005) o principal processo que auxilia no sucesso da coleta seletiva  é separação dos resíduos ainda na fonte geradora, o que segundo a autora eleva  a qualidade do resíduo reciclável além de trazer uma melhor condição de  trabalho aos catadores. A autora destaca a necessidade e a importância da  participação da comunidade nessa fase do processo, evidenciando a necessidade  da mudança de hábito da população.
Segundo  Canes et. al (2012) a relação entre meio ambiente e a educação assume um papel  cada vez mais importante, tendo em vista a necessidade e emergência da  disseminação do conhecimento de impactos ambientais que demandam cada vez mais  uma mudança no comportamento da sociedade. As políticas ambientais e os  programas educativos relacionados à conscientização da crise ambiental  necessitam da educação para a vida em sociedade, sendo elemento determinante  para a formação de cidadãos conscientes ambientalmente.
              Em  seu estudo, Galbialti (2005) aponta a educação ambiental como uma das chaves do  sucesso do programa de coleta seletiva de Chapadão do Sul, onde as escolas  municipais foram envolvidas no projeto desde o início, participando de  discussões a respeito da questão do lixo e da reciclagem. Segundo a autora,  junto às atividades educacionais estavam inclusas as visitas dos alunos ao  viveiro municipal e ao centro de triagem de resíduos, onde aprendiam mais sobre  a segregação dos resíduos sólidos, a cidade faz ainda a cada ano, uma nova  campanha de adesão ao programa de reciclagem, direcionada a toda a população. 
              De  acordo com o estudo realizado pela Companhia de Urbanização de Goiânia - COMURG  (2008), o programa de coleta seletiva implantado na cidade de Goiânia aconteceu  com a parceria entre o poder público e a sociedade civil, que através da  promoção da educação ambiental, objetivou as mudanças de hábitos de consumo e a  valorização do trabalho de catadores autônomos que promovem a reciclagem dos  resíduos sólidos.
              Em  seu trabalho Bringhenti (2004) expõe a educação ambiental como um importante  instrumento da gestão dos resíduos sólidos, dando ênfase à dificuldade de se  acertar a metodologia utilizada para tal, lembrando a necessidade de se levar  em conta as peculiaridades de cada região. A autora destaca a importância de se  convencer a população de seu papel na contribuição individual através da  segregação correta dos resíduos em sua própria residência, fonte geradora dos  resíduos.
De  acordo com CEMPRE (2015), não é de hoje que catadores garimpam materiais  recicláveis. Há relatos sobre a existência dos catadores desde a antiguidade,  mas foi apenas nas últimas décadas, diante dos dilemas ambientais e sociais do  século XXI que essa força de trabalho anteriormente marginalizada da economia e  da sociedade vem conquistando valor e reconhecimento na busca de soluções para  o lixo e melhor qualidade de vida nas cidades.
  Segundo  Ribeiro e Besen (2007), os programas de coleta seletiva que contam com a  parceria de catadores organizados enfrentam várias dificuldades, sendo elas de  ordem técnica (falta de capacitação), organizacional (organização do trabalho e  baixa implementação da prática cooperativista) e econômica (competição pelo  material reciclável, ausência de remuneração pelos serviços prestados pelos  catadores), necessitando tanto de inserção legal que garantam a continuidade do  trabalho quanto de indicadores que possibilite monitorar e aprimorar suas  técnicas  na perspectiva da  sustentabilidade socioambiental e econômica.
  CEMPRE  (2015) ainda abordam que, organizados em cooperativas, os catadores são  considerados como agentes da gestão do lixo, e sua participação, tanto na  coleta seletiva como na separação dos resíduos para reciclagem, deve ser  priorizada pelos municípios, conforme a Lei 12.305 (BRASIL, 2010) determina, à  dispensa ao poder público de licitação para a contratação de serviços prestados  por catadores organizados em associações ou cooperativas.
Situado no interior de Minas Gerais, a aproximadamente 110 km de sua capital, Belo Horizonte, pertencente a Bacia do Rio Doce e a sub bacia do Rio Piracicaba, o município de João Monlevade possui uma população de 73.610 habitantes, distribuídos em uma área de 99,158 km² (IBGE, 2010). A figura 2 seguir apresentam os mapas de localização e a figura 3 o mapa territorial do município.
O município que teve sua coleta seletiva implantada em agosto de 2015 numa ação conjunta entre a Prefeitura e Câmara Municipal de João Monlevade com a ATLIMARJOM, conta com a execução desse projeto que ainda se encontra em fase piloto, atendendo 17 bairros completos e algumas avenidas chave do município em dias e horários preestabelecidos. A tabela 1 a seguir apresenta os dias e horários em que a coleta seletiva acontece nos determinados bairros do município.
O convênio entre o município e a ATLIMARJOM foi selado  através do termo nº 32 da Prefeitura de João Monlevade (2015) e teve como  objetivo estabelecer parceria de mútua cooperação entre os convenientes a  partir de apoio técnico e material à convenente, tendo como propósito de  instalação o programa de coleta seletiva no município de João Monlevade, bem  como proporcionar geração de renda aos associados.
               Em relação à educação  ambiental, já abordada nesse artigo como essencial para instrução e incentivo à  mudança de hábito na fonte geradora do resíduo, a ATLIMARJOM contou com o  auxílio da Incubadora de Empreendimentos Sociais e Solidários da Universidade  Federal de Ouro Preto campos João Monlevade – Incop UFOP, que realizou a distribuição  de panfletos educativos através de um trabalho  porta a porta nos bairros contemplados pelo  projeto piloto, conversando com os moradores e explicando a importância da  adesão da população e conscientizando quanto a separação, que tem ligação  direta com a qualidade dos resíduos encaminhados à associação.
              Além disso, divulgação do início das  atividades para toda a população monlevadense, assim como data, local e horário  das coletas foi publicado por um dos jornais da cidade, instruindo a população.
              
O processo constitui-se em 8 etapas sendo elas: (I)  Separação na fonte geradora; (II) Coleta através dos caminhões; (III)  Segregação dos materiais pelos associados (triagem); (IV) Trituração (V)  Compactação dos materiais; (VI) Pesagem; (VII) Estocagem (VIII) Venda feita  para intermediários. 
  Desta forma, a separação ocorre na fonte geradora, onde os  resíduos são segregados entre secos e úmidos, os resíduos úmidos são coletados  pela coleta urbana comum, enquanto os resíduos secos são higienizados e  posteriormente descartados para coleta seletiva, seja ela nos bairros  contemplados, ou nas avenidas chave, após serem recolhidos pelo caminhão da  coleta seletiva, todo material é descarregado no galpão da ATLIMARJOM, onde  passam por uma triagem, que realiza a separação dos materiais, agrupados de  acordo com suas características, os materiais segregados seguem no processo de  acordo com o que é apresentado no fluxograma a seguir (figura 4), as figuras  5,6,7,8,9,10 11 apresentam o desenvolvimento do processo dentro da associação.
A apresentação da análise e discussão dos resultados deste  estudo de caso foi baseada em uma exposição da execução do programa de coleta  seletiva implantado no município objeto do estudo de caso, com o intuito de  buscar melhorias que possam ser implantadas. 
  A associação possui uma  sede, cedida pela prefeitura municipal de João Monlevade, cuja área total é de  372,28 m², onde seus 26 associados desenvolvem seus trabalhos, no entanto, eles  não possuem uma função definida, sendo assim, cada um faz um pouco de tudo. 
  Através do convênio com a  prefeitura, a coleta seletiva é realizada por um caminhão de uma empresa  terceirizada, subsidiado pelo município, conforme o termo de convênio. Para a  execução das demais etapas do processo da coleta, o galpão da sede é equipado  com: (I) 3 Prensa Hidráulica Vertical Celmaque Capacidade de 18 toneladas, (II)  1 Guindaste Bambozzi, (III) 1 Fragmentadora de papel modelo F38, (IV) 1  Triturador de vidro Kubitz e (V) 1 Balança Micheletti cuja capacidade máxima é  de 1.000 kg.
              Apesar de possuir um galpão  estruturado para a realização dos trabalhos, a associação enfrenta problemas  com a grande rotatividade dos membros, o que indica uma dificuldade de  adaptação do sistema associativista, acarretando maiores despesas para a  associação que acaba tendo custear a qualificação e a capacitação de novos  membros. Além disso, a rotatividade dos associados pode também estar  relacionada ao retorno financeiro, uma vez que com o aumento no volume de  material coletado através do projeto piloto não tem um crescimento financeiro  proporcional, por que a comercialização da maioria dos materiais é realizada  através intermediadores/atravessadores. 
              Há dificuldade muito grande da  associação em comercializar diretamente com as indústrias, principalmente devido  às exigências feitas pelo setor. Para se conseguir um contrato direto com a  indústria recicladora, faz-se necessário dispor de no mínimo 1 carga uniforme  de material, o que equivale à 12 toneladas de um único tipo de material,  enquanto a associação manipula vários tipos de materiais simultaneamente,  obtendo cargas mistas (papel e plástico). 
  Para comercializar uma carga uniforme, a associação  necessita de espaço para estocagem das 12 toneladas de apenas um tipo de  material, que leva em média 2 meses para acontecer, além de o pagamento das  indústrias acontecerem em aproximadamente 45 dias. 
              Apesar de se ter conhecimento da  melhor rentabilidade da venda direta para as indústrias, a ATLIMARJOM ainda  comercializa com os intermediadores, pois os mesmos, não fazem exigências quali-quantitativas,  além de darem o retorno financeiro imediato, possibilitando o repasse  financeiro aos associados. 
  Tendo em vista que dentre os principais fatores que  influenciam diretamente o fortalecimento dos programas de coleta seletiva,  principalmente os que contemplam parcerias com associações de catadores  organizados, destaca-se a continuidade política e administrativa, o município  de João Monlevade poderá enfrentar este, dentre outros desafios, já que seu  programa de coleta seletiva foi implantado no ano de 2015, na atual gestão, e  para a expansão e solidez deste programa, necessitará do seguimento e  investimento das futuras gestões políticas.
              O sistema de coleta seletiva em João  Monlevade acontece de duas maneiras diferentes, o sistema porta a porta, no  qual o morador faz a separação e deposita o material na porta de casa, onde é  coletado pelo caminhão da coleta seletiva nos dias previstos, ou por  carroceiros, apenas na região central, além disso, há também o sistema de  avenidas chave, realizado em 3 avenidas principais da cidade que passam por  vários outros bairros, além dos contemplados com a coleta, sendo assim, o  morador cujo bairro não faz parte dos 17 bairros participantes pode fazer a  separação do seu material reciclável e despacha-lo para coleta seletiva na  avenida chave, seguindo os dias e horários já divulgados.       
  Anteriormente à implantação do programa de coleta seletiva  no município, a associação já desenvolvia seu trabalho, fazendo a coleta apenas  na região central da cidade com as carrocinhas e também recebendo material em  sua sede, entregue pelos próprios moradores do município. Sendo assim, para  comprovar a viabilidade da implantação da coleta seletiva no município, faz-se  necessária a comparação da produção quali-quantitativa da associação antes e  depois da implantação do programa de coleta seletiva da cidade, iniciado no mês  de agosto de 2015. Para tal comparação, fez-se uso dos dados dos 9 meses  anteriores à implantação da coleta, e os 9 meses consecutivos a implantação.
               A classificação executada dentro da associação  para posterior venda, considera os seguintes grupos: papel: papel  branco, papel colorido, papelão, jornal, revista, caderno, livro, caixa de  sapato e tetra pack; pertencentes ao grupo do plásticos são: sacola,  pet, pet óleo, isopor, EVA, plástico filme, plástico colorido, copo  descartável, lona preta, caixaria, para choque e garrafa água mineral, enquanto  os metais: Alumínio, Cobre, sucata, antimônio, e os vidros: long  neck, litros, frascos, garrafão, cascos de cerveja e sucata de vidro. Desta  maneira, a produção quali-quantitativa dos grupos de material, será explanada e  comparada em 2 períodos distintos (antes e depois da implantação da coleta), de  novembro de 2014 a julho de 2015 e agosto de 2015 a abril 2016 na tabela 2 e no  gráfico a seguir.
Através de levantamento de proporcionalidade, realizado por  de regra de três simples, pôde-se perceber que a produção da associação por  grupo, apresentou um aumento total de 14,76% na coleta de materiais, em  comparação aos 9 meses que antecederam a implantação da coleta seletiva com os  9 meses posteriores ao início do projeto. 
  No que diz respeito à comparação entre o antes e o depois  dos grupos, enquanto houve o aumento da coleta de plástico em 12,07%, o aumento  do papel não chegou a 1%, e o metal teve uma queda de 0,04%, o vidro teve uma  elevação em sua quantidade de 55,88%, simbolizando a quantidade de vidro que  anteriormente a coleta seletiva era descartado de maneira inadequada no  município.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto da coleta seletiva do município ainda está em  fase de projeto piloto, tendo em vista que a tendência é de que haja a  abrangência do projeto para todos os bairros da cidade, elevando a quantidade  de material reciclável coletado pela associação, aumentando a possibilidade de  uma venda direta para a indústria e consequentemente melhorando o retorno  financeiro para os associados, em contra partida, haverá um confronto local x  demanda, uma vez que o prédio sede da ATLIMARJOM não atenderia tamanha demanda,  tendo em vista que a sede da associação fica sempre cheia já na execução do  projeto piloto, sendo necessário o estudo de um layout para a sede atual e a  possibilidade de uma nova sede.  
  O atual sistema utilizado para o projeto piloto, se  apresentou eficiente, uma vez que houve o aumento da quantidade de materiais  recebidos pela associação. No entanto, uma observação importante tanto para o  projeto piloto, quanto para a provável expansão, seria a realização da coleta  nos bairros, também aos sábados, tendo em vista que a maioria das pessoas estão  fora de casa nos dias úteis em horário comercial.
              O incentivo à mudança de hábito  junto à fonte geradora realizado através da educação ambiental é apontado como  um dos fatores de maior importância no que diz respeito à solidez do processo  de coleta seletiva, e foi realizada através da distribuição de panfletos apenas  no início da execução do projeto, no entanto conforme estudos já citados, para  uma efetiva mudança de hábito da população faz-se necessário uma educação  ambiental contínua. 
  As ausências de lixeiras seletivas pelas ruas da cidade  evidenciam o não enraizamento do processo de coleta seletiva, que deveria ser  incentivado não apenas pela ATLIMARJOM com o auxílio da INCOP UFOP JM, mas  também pela prefeitura e órgãos públicos através da implantação de lixeiras que  incentivem a coleta seletiva, circulação de informativos, ações de  conscientização frequentes, sejam elas através da utilização de meios de  comunicação, realização de eventos e campanhas que instrua os habitantes do  município, distribuição de panfletos dentre outras formas de comunicação, como  rádio, TV e jornal, além do investimento em educação ambiental para crianças e  adolescentes, ressaltado a importância da coleta seletiva no município e a  importante participação da população nesse processo.
  Tendo em vista que este trabalho objetivou a análise do  processo da coleta seletiva do município de João Monlevade, com o intuito de  buscar melhorias para sua otimização, este estudo de caso alcançou o almejado. 
  Os gastos excessivos com treinamentos e capacitações de  associados e principalmente novos membros pode ser minimizado com a realização  de parcerias entre a ATLIMARJOM e as 2 universidades públicas que possuem  campus no município, a UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais e a UFOP –  Universidade Federal de Ouro Preto, além de instituições como Senai, Senac e  Sebrae.
  Outro auxílio válido das universidades são a realização de  projetos de pesquisa e extensão que podem estudar e aplicar métodos eficientes  de conscientização da sociedade, não apenas em João Monlevade, trazendo  conhecimento e uma carga acadêmica para os envolvidos.
              A coleta de materiais recicláveis é  um serviço essencial para a sociedade. Desta maneira, associações de coleta e  catadores deveriam ser vistos com uma das mais nobres partes da cadeia  produtiva da reciclagem, no entanto, são discriminados e marginalizados. Devido  à baixa escolaridade, esses trabalhadores têm pouco ou nenhum poder de barganha  na comercialização dos materiais, que tem seus preços definidos pelos  compradores intermediários.
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** Engenheira Ambiental, Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, Email: eng.fabianaavila@gmail.com
*** Engenheiro Florestal, Engenheiro da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Semad, Email: viniciuskandrade@hotmail.com
**** Doutorando do Programa Geografia - Tratamento da Informação Espacial, Professor da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, E-mail: adrianoJosebarros@yahoo.com.br
***** Engenheira Ambiental, Email: eng.thalitalopes@gmail.com
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