Vinícius Gustavo Coelho dos Santos
Centro Universitário Dinâmica das Cataratas 
Silvio Popadiuk
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Resumo
O objetivo deste  estudo é comparar a qualidade de vida (QV) de crianças estudantes de uma escola  pública e uma escola particular localizadas em um município do interior do  estado do Paraná, por meio da aplicação do instrumento KIDSCREEN-27. Para tal,  aplicou-se o referido instrumento em 210 crianças, sendo 90 estudantes na rede  pública de ensino e 120 estudantes da rede particular de ensino. Os resultados mostraram  que em todas as dimensões do instrumento KIDSCREEN-27 o grupo estudantes da  rede particular de ensino apresentou escores superiores ao das crianças  estudantes na rede pública de ensino. As diferenças entre ambos os grupos, em  uma escala centesimal, foram: 7,05 para Bem-estar Físico, 5,85 para Bem-estar  psicológico, 10,46 para Autonomia e relação com os pais, 7,64 para Suporte  social e grupo de pares, 9,34 para o Ambiente escolar e 8,07 para dimensão  Geral. Destaca-se ainda que nas dimensões Bem-estar físico, Bem-estar  psicológico, Autonomia e relação com os pais e no escore Geral as médias entre  os grupos analisados apresentaram variação significativa. Conclui-se que as  crianças da rede pública de ensino apresentam escores de QV, avaliados pelo  KIDSCREEN-27, inferiores ao grupo de crianças que estudam na rede particular de  ensino. 
  Palavras-chave:Qualidade de vida, crianças, estudantes, KIDSCREEN-27,  escola pública e particular.
CALIDAD DE VIDA DE ESTUDIANTES: UN ESTUDIO COMPARATIVO ENTRE LA RED PÚBLICA Y PRIVADA EN UN MUNICIPIO EN ESTADO DE PARANÁ
Resumen El  objetivo de este estudio es comparar la calidad de vida (CV) de niños  estudiantes de una escuela pública y una escuela privada situada en un  municipio en estado de Paraná - Brasil, a través del instrumento KIDSCREEN-27.  Para eso, se aplicó este instrumento en 210 niños, de modo que 90 estudiantes  son de escuelas pública y 120 estudiantes son de escuelas privada. Los  resultados mostraron que en todas las dimensiones del instrumento KIDSCREEN-27  el grupo de las escuelas privadas de enseñanza presentó puntuaciones más altas  que los estudiantes de escuela pública. Los valores de las diferencias fueron  7,05 para Bienestar físico, 5,85 para Bienestar psicológico, 10.46 para  Autonomía y la relación padres, 7,64 para Amigos y apoyo social, 9,34 para  Entorno escolar y 8,07 para la puntuación General del instrumento. Es de  destacar que las dimensiones Bienestar físico, Bienestar psicológico, Autonomía  y la relación padres y la puntuación General, la media entre los grupos mostró  una variación significativa. Se concluye que los niños de la escuela pública  tienen la CV evaluada por el instrumento KIDSCREEN-27 más baja que el grupo de  niños que estudian en escuelas privadas.
  Palabras-clave: Calidad de vida; niños; estudiantes; KIDSCREEN-27;  escuela pública y privada. 
QUALITY OF LIFE OF STUDENTS: A COMPARATIVE STUDY BETWEEN PUBLIC AND PRIVATE STUDENTS OF A COUNTRY CITY OF PARANÁ STATE
Abstract
  The  objective of this study is to compare the quality of life (QOL) of children  from a public school and a private school located in a country municipality of  the state of Paraná, trough the instrument KIDSCREEN-27. For this purpose, the  instrument was applied to 210 children: 90 students in the public school system  and 120 students in the private school system. The results showed that in all  dimensions of the KIDSCREEN-27 instrument the group of students in the private  school system presented scores higher than those of the students in the public  school system. The values were: 7.05 for Physical Wellbeing, 5.85 for  Psychological Wellbeing, 10.46 for Autonomy and Relation to Parents, 7.64 for  Social Support and Peer Group, 9.34 for School Environment, 8.07 for General  dimension. It should be noted that in the dimensions Physical well-being,  Psychological well-being, Autonomy and relationship with parents and in the  General score, the average between the groups analyzed presented significant  variation. It is concluded that children in the public school system have QOL  scores evaluated by KIDSCREEN-27 lower than the group of children studying in  the private school system.
  Palavras-chave: Quality of life; children; students; KIDSCREEN-27; Public and private schools.
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 Vinícius Gustavo Coelho dos Santos y Silvio Popadiuk (2017): “Resourced Based View e análise de recursos estratégicos na geração de vantagem competitiva”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (abril-junio 2017). En línea: 
http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/02/vantagem-competitiva.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1702vantagem-competitiva
1.INTRODUÇÃO
No  contexto empresarial as empresas precisam estabelecer estratégias competitivas  que sejam essenciais para estarem competindo no mercado. Para obter a vantagem  competitiva é necessário que as empresas se posicionem de uma forma estratégica  em relação ao seu concorrente. A busca pela participação de mercado das  empresas gera uma alta competitividade no cenário globalizado atual. A vantagem  competitiva pode ser trabalhada de diversas formas; sobre vendas e no mercado  de fatores, pela qual é fundamentada pela rbv.
  Este  ensaio teórico busca versar sobre a aplicação a Resourced Based View (RBV) no  contexto de análise de recursos estratégicos e sua forma de geração de Vantagem  competitiva. Portanto, estabelece-se como premissa de pesquisa que as  organizações possuem recursos que podem ser avaliados como Valioso, Raro,  Inimitável e Organizados Internamente (BARNEY, 2001/2011). E em complemento, heterogêneos  e com mobilidade imperfeita (PETERAF, 1993), os quais devem ser protegidos por  barreiras ex ante e ex post. Contudo, as formas de análise dos recursos não são  bem definidas em termos pragmáticos ou de fácil identificação, sobretudo,  podemos indagar: (a) o que seria um recurso estratégico?; (b) como avaliar se  este é (não) estratégico?; (c) até que ponto um recurso pode permanecer  estratégico?; (d) a busca de recursos estratégicos é fonte de geração de  vantagem competitiva? 
  A  rbv teve início ainda com os trabalhos de Penrose 1959. Desde então outras  propostas teóricas foram formuladas para explicar o contexto da vantagem  competitiva sob o mercado de fatores pelo qual se fundamenta a rbv. A proposta  de Barney 1991 busca explicar o contexto heterogêneo do mercado, e como a vantagem  sobre a avaliação de recursos é gerada a partir de recursos / ativos,  essencialmente, valiosos, raros, inimitáveis e organizados internamente. 
  Outra  proposta é evidenciada por peteraf da qual, diferente de Barney acredita que a  vantagem competitiva no sentido, único da heterogeneidade do mercado é um  elemento temporário, ou seja, a autora assume que recursos podem ser imitáveis.  Nesse sentido apresenta que para a vantagem competitiva os recursos internos em  uma organização devem ser heterogêneos e com imobilidade perfeita. E para a  sustentação dessa vantagem competitiva no longo prazo, barreiras devem ser  estabelecidas ex ante e ex post.
  Portanto,  a pergunta de pesquisa desse artigo é; como compreender a aplicação da RBV na  avaliação de ativos estratégicos como fonte de vantagem competitiva  sustentável? E a relevância do trabalho se encontra no fato de, ao delinear da  forma como os autores concebem a questão da Vantagem Competitiva por eles  entendida como um benefício expressivo de uma empresa sobre seus competidores,  de concluir que, estabelecer e manter uma vantagem competitiva é complexo, mas  a sobrevivência e prosperidade das empresas está sujeita a essa estratégia e,  servir de base para outros estudos sobre o tema.
  Tratou-se,  portanto, de um trabalho qualitativo-descritivo em forma de uma revisão  sistemática da literatura cujas técnicas de trabalho se fundamentaram em GIL, (1999).  Durante todo o trabalho se buscou verificar, mediante leituras de bibliografias  já publicadas, compreender a aplicação da RBV no contexto de avaliação de  recursos/ativos estratégicos e geração de vantagem competitiva sustentável.
   A pesquisa abarca três partes. A introdução  onde foi realizada uma apresentação e relevância do trabalho, o referencial  teórico composto pela evolução das análises de estratégias a partir do ponto de  vista de vários pesquisadores. Uma discussão sobre a importância da vantagem  competitiva e a discussão, -conclusão.
2.REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A Rbv E Seus Caminhos Rumo A Competitividade E  Lucratividade Empresarial
              A RBV tem sua origem com os  trabalhos de Penrose (1959). Em seu trabalho The Theory of Growth of the Firm,  a autora, pontua que: (a) as empresas são pacotes de recursos, sob a direção  interna, para a produção de produtos e serviços, vendidos em mercados com  propósito de lucro. 
              Os seus limites são definidos pela  área de coordenação e “comunicação autoritária”; (b) Recursos rendem (múltiplos)  serviços. A heterogeneidade dos serviços de recursos dá a cada empresa o seu  carácter único.
               A utilização eficaz dos recursos e inovação  ocorre quando os estes são combinados com outros; (c) Recursos humanos e, em  particular gerencial, são a “essência” da firma, porque expansão exige  planejamento e recursos gerenciais capazes de planejar ações específicas da  empresa; eles não podem ser adquiridos no mercado; (d) Sempre existem recursos  que não são utilizados; eles são disponibilizados após a conclusão de um  crescimento e eles são criados através da experiência de novos conhecimentos.  São um estímulo interno para o crescimento e a inovação; (e) As firmas não são  definidas em termos de produtos, mas de recursos e (assim) a “diversificação” é  a situação normal da expansão da firma; (f) Há limites para o crescimento, mas  não o tamanho, e estes são determinados pela taxa na qual o staff gerencial pode planejar e implementar planos. 
  De acordo com Porter (1986) a estratégia  competitiva busca estabelecer uma atitude lucrativa e sustentável contra as  forças que produzem a competição industrial. O desafio encarado pela  administração incide em escolher ou criar um contexto ambiental em que as  competências e recursos da firma possam produzir vantagens competitivas. A  origem do vocábulo estratégia vem do grego strategos, que significa a arte ou  ciência de ser um general e este, deveria saber liderar,  garantir e manter territórios e resguardar a cidade contra invasões. 
  A evolução das análises de estratégia  sempre manteve a busca de uma explicação para a origem da vantagem competitiva  das organizações como um dos grandes alvos no intuito de entendermos porque o  desempenho das firmas varia tão fortemente, não apenas de indústria para  indústria, mas também dentro dessas, ao longo do tempo. Distintos autores têm  buscado identificar dimensões comuns ou distintivas às organizações que  ilustrem a obtenção de uma vantagem competitiva sustentável.
  Algumas visões teóricas resultantes de  estudos e avaliações de empresas norteiam a análise do como as empresas obtêm e  alimentam a vantagem competitiva. Carvalho, L.F e Grzebieluckas, C. em seu  artigo vantagem competitiva na visão baseada em recursos (p.8) trazem uma  síntese destas análises que transcrevermos aqui. A primeira delas é a visão de Penrose  (1959) que a coloca como derivada de um vasto conjunto de recursos e a forma  como este conjunto é utilizado.
  Anos mais tarde, seguindo essa linha de  raciocínio os autores afirmam que, Porter (1980) (1986), por sua vez vê a  vantagem estratégica como advinda da diferenciação, liderança em custo e enfoque.  Nesse mesmo período Wernerfelt, (1984) analisa que “as firmas são consideradas  como feixes de recursos podendo ser ativos tangíveis e intangíveis dando ênfase  à tecnologia”. E Nelson e Winter (1982) “Postulam a existência de rotinas para  a concretização das capacidades. As empresas são heterogêneas devido à grande carga  de conhecimento tácito e fortes elementos de continuidade”.
  Dierickx e Cool (1989) ao aprofundarem  estudos acreditam que os recursos não negociáveis que são desenvolvidos e  acumulados ao longo do tempo pela firma, demandam um processo de acumulação  contínuo, consistente, persistente, mas de esforços incertos
  Vallandro e Trezb em seu artigo: Uma  análise das lacunas e oportunidades de pesquisas existentes no campo da  administração estratégica (2013. P.8) explanam que Dierickx e Cool (1989)  afirmam que: ” os estoques de ativos da firma podem ser considerados  estratégicos na medida em que eles são não comercializáveis, não imitáveis e  não substituíveis, e que a imitação de recursos e capacidades da firma possa  ser custosa”.
  Alguns  teóricos como Wernerfelt 1984; Barney 1991; Peteraf 1993 pregam que a vantagem  competitiva se encontra baseada nos recursos e sua compreensão só se fundamenta  nas relações entre recursos, capacidades, vantagem competitiva e lucratividade  e os mecanismos que as mantém e o como fazer para que elas promovem a  maximização da renda.
  Nessa  visão, aprofundando o temo com base nas bibliografias lidas, podemos afirmar também  que, se desejamos explicar a criação e manutenção e renovação de vantagens  competitivas, temos que primeiramente ter em mente o ambiente externo ao qual a  empresa se volta, as perspectivas baseadas nos recursos disponíveis (pessoal,  reputação, relacionamento com clientes, produtos, fabrica...) ou a serem  elencados por uma empresa, pois, são essas as bases de sustentação sobre o qual  se firmara o pretendido. 
  De  posse dessa visão é indispensável desenvolver um planejamento e estabelecer  metas, partindo sempre de um planejamento, que se inicia pela organização  desses recursos disponíveis pois, são esses que aliados as capacidades e  competências do seu pessoal formam os alicerces do trabalho produtivo.
  De  acordo com Collis & Montgomery (1995) essa abordagem compreende as empresas  como conjuntos díspares de ativos tangíveis (produto, fabrica, ...) e  intangíveis (reputação, relacionamento com clientes...) e capacidades. Ele  afirma também que as empresas se diferenciam entre si por não terem, ao longo  do período de funcionamento, o mesmo rol de experiências, e diversificarem seus  ativos ou habilidades e sua cultura organizacional.
  A  visão abalizada nos recursos pode ser acatada, ou não, como uma teoria e tem  provocado diferentes olhares dos que analisam a questão. Alguns consideram o  trabalho de Barney como precursor dessa análise. Há os que atribuem essa  iniciativa a Wernerfelt. Esses entendimentos devem se ao fato de que foram os  estudos deles que desencadearam as discussões sobre a questão. 
  Wernerfelt  (1984) fundamentou sua análise no propósito de desenvolver determinadas  ferramentas econômicas para avaliar a posição de recursos da empresa e propor  alternativas estratégicas a partir delas. Criou o termo: “resource-based view  of the firm” e trouxe como principal indicação a afirmativa de que a estratégia  de crescimento da firma envolve um equilíbrio entre a exploração dos recursos  existentes e o desenvolvimento de novos recursos. 
  Dessa  forma a questão que norteará os planos da empresa é a de saber “sob quais  circunstâncias um recurso conduzirá a altos retornos durante um longo período  de tempo? ” (WERNERFELT, 1984, p. 172). Barney (1986) comunga pensamento  semelhante, porém traça uma tangente. Essa visão vem fundamentando a base  teórica de diversos de seus esboços sobre a performance das organizações. 
  Barney,  (1991, p. 106) apud Vallandro e Trezb (2013. P.8) diz que a diversidade e a  imobilidade dos recursos obtida por meio de recursos valiosos, raros,  imperfeitamente imitáveis e que não tenha substitutos equivalentes pode induzir  a empresa em uma vantagem competitiva sustentável. Mas adverte que para ter  potencial de sustentar vantagens competitivas o recurso da empresa deve trazer  quatro propriedades: (1) ser valioso, no sentido que possa explorar  oportunidades e/ou neutralizar ameaças do ambiente; (2) ser raro entre a  competição atual e potencial da firma, isto é, que não seja implementado  simultaneamente por um grande número de competidores; (3) ser imperfeitamente  imitável; e (4) não pode haver substitutos estrategicamente equivalentes para  esse recurso que sejam valiosos, raros ou imperfeitamente imitáveis. 
  Grant (1991) e Peteraf  (1993) segundo os autores supracitados, também contribuem com essa teoria. O  primeiro:  propõe uma abordagem baseada  nos recursos para a análise estratégica, onde estabelece um procedimento de  cinco estágios para a formulação da estratégia:  analisar a base de recursos da firma; avaliar  as capacidades da firma; avaliar o potencial de geração de lucros das capacidades  e recursos da firma; selecionar uma estratégia; e expandir e aprimorar o  conjunto de capacidades e recursos da firma. O autor explica que ainda que os  retornos dos recursos e capacidades da empresa estão sujeitos a  sustentabilidade da vantagem competitiva e da aptidão da mesma de apropriar as  rendas ganhas com esses recursos e capacidades. 
  Afirmam esses  autores ainda que, Peteraf (1993), por sua vez, aponta a heterogeneidade dos  recursos, a mobilidade imperfeita, os limites da competição ex post e os  limites da competição ex ante, como as quatro pilastras da vantagem competitiva  e, considera como os maiores subsídios desse modelo o fato de que que ele  explica as diferenças duradouras na lucratividade da firma, que não podem ser  atribuídas às mudanças nas condições da indústria. 
  Carvalho, L.F e Grzebieluckas, C. em seu artigo: Vantagem competitiva na visão  baseada em recursos afirmam que Peteraf (1993) “analisa a  heterogeneidade de recursos das firmas, mobilidade imperfeita dos recursos  entre as firmas, reforçadas por limites exante e expost à  competição e Winter (1995) Rendas, recursos, rotinas e replicação - a  construção de blocos da capacidade organizacional.
  Em 1990, saindo da ideia de produtos e  recursos, Prahalad e Hamel (1990) desenvolveram o conceito de Competências  Essenciail estabelecendo que são essas que atribuem a competitividade da  empresa pois não se deterioram enquanto forem aplicadas e compartilhadas como  os outros atrativos e, Barney em 1991 inclui nesse rol os recursos e capacidades  no quadro de uma organização particular mas afirmam que para ser estratégica,  uma capacidade deve estar formatada para a necessidade do usuário, ser única e  difícil de replicar.  
  Dando sequência aos estudos sobre vantagem  competitiva, em 1997, Teece, Pisano e Shuen Lançam a abordagem das capacidades que vão constituir um ramo de grande  interesse para pesquisadores nas áreas de gerenciamento estratégico provocando  mudanças organizacionais e vantagem competitiva sustentável. Camargo e Meirelles  (2012) registram na introdução de seu artigo que estudando Nelson, 1991; Teece;  Pisano; Shuen, 1997; Dosi; Nelson; Winter, 2000; TEECE, 2009 entendem que: “A  importância desse conceito reside no fato de que ele trata da capacidade  adaptativa da firma frente ao dinamismo do ambiente, ou seja, como as  organizações podem alcançar e sustentar vantagens competitivas em um ambiente  em mutação”. 
  O artigo mencionado, em sua página três  diz que segundo Andreeva e Chaika (2006), a existência de capacidades dinâmicas numa firma estar subordinado da existência de  fatores e a existência de habilidades empreendedoras da direção, ou seja, em  sua capacidade de enxergar novas oportunidades para desenvolvimento, de apreender  que mudanças internas necessitam serem feitas e da aptidão de implantar essas  mudanças. Apontam a capacidade de mudança como central para e citam três pontos  chaves essenciais dessa capacidade: 
Também é discutido por Barney (1991); Amit  e Schoemaker, (1993); Peteraf, 1993 o papel do líder complementado pelo empenho  dos colaboradores da organização como estratégia competitiva. Segundo eles sua  influência fundamental se manifestasse não apenas na formulação da estratégia,  mas em toda a visão e direcionamento que a empresa deve tomar já que  influenciam a exploração e a prospecção de recursos, ou, como suas decisões são  discricionárias sobre o desenvolvimento e desdobramento dos recursos que  contribuem para rendas sustentáveis (AMIT e SCHOEMAKER, 1993). Esses ultimos  afirmam que O líder e a TMT são recursos inimitáveis, pois a tomada de decisão  é dependente da competência individual do líder e da forma de implementação da  decisão tomada.
  Conforme a análise o pensar estratégico  nas tomadas de decisão na necessidade de estabelecer a estratégia competitiva  para o funcionamento das empresas norteiam o pensamento dos gestores empresariais.  Compreender o caminho pelo qual permearam essas estratégias é de fundamental  importância para o estudante saber mensurar e adotar, em sua futura atividade  profissional, estratégias compatíveis com a realidade de sua organização. 
  Este segmento do ensaio de caráter  descritivo e exploratório foi desenvolvido por meio de uma extensa pesquisa  bibliográfica onde deitamos o olhar investigativo sobre alguns dos modelos  teóricos que justificam a vantagem competitiva, porém, devido a limitações de  atempo e espaço de pesquisa não foi possível abarcar todos os âmbitos da  questão. Dedicaremos o próximo segmento desta análise a importância da vantagem  competitiva.
2.2 Vantagem competitiva: uma estratégia de peso.
              No contexto empresarial as empresas  precisam estabelecer estratégias competitivas que sejam essenciais para estarem  competindo no mercado. Para essa vantagem competitiva é necessário que elas se  posicionem de uma forma estratégica em relação ao seu concorrente. A busca pela  participação de mercado das empresas gera uma alta concorrência no cenário  globalizado.
              De acordo com Porter (1992) estratégia é a combinação dos  objetivos perseguidos por uma empresa e os meios para consegui-los. Todas as  empresas possuem atividades de produção, planejamento, vendas distribuição e  sustentação de seus produtos. A partir do momento em que as organizações são  constituídas passam a ter estratégias e seus modos de programar as estratégias. 
              Ele estabelece três estratégias que  podem ser usadas de forma conjunta ou separadas para consegui vantagem  competitiva. Na estratégia competitiva de liderança no custo total, a empresa  busca a concentração de esforços rumo a eficiência produtiva, (a ampliação do  volume de produção, na minimização de gastos com propaganda, assistência  técnica, distribuição, pesquisa e desenvolvimento para poder ofertar preços  mais atrativos). Na estratégia competitiva de diferenciação a empresa investe  mais pesado em imagem, tecnologia, assistência técnica, distribuição, pesquisa  e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisa de mercado e qualidade com o  objetivo de se distinguir. E na estratégia competitiva de enfoque ela se  concentra em um alvo específico como oferecer um produto diferenciado ou  atender o desejo de um cliente. 
              Porter  (1986) aponta que são quatro as fontes de vantagem competitivas: Vantagem  comparativa convencional; Economias de escala ou curvas de aprendizagem que  extrapolam a escala; Vantagens de concorrentes da diferenciação de produtos;  Caráter de bem público de tecnologia e das informações do mercado. Observemos o  que esse pesquisador afirma sobre a vantagem competitiva na economia. 
  [...] A prosperidade econômica depende da produtividade com a qual os  recursos nacionais são empregados. O nível e o crescimento da produtividade são  em função da variedade de indústrias e de segmentos de indústria (nos quais as  empresas de um país podem competir com êxito) e da natureza das vantagens  competitivas nelas obtidas, com o tempo. As economias progridem aprimorando as  posições competitivas, obtendo vantagens competitivas de ordem superior nas  indústrias existentes e desenvolvendo a capacidade de competir com êxito em  novas indústrias e segmentos de alta produtividade. [...] as economias  nacionais evidenciam certo desenvolvimento competitivo que reflete as fontes  características de vantagem das empresas do país na competição internacional e  a natureza e proporções das indústrias e grupos de indústrias [clusters] internacionalmente  bem-sucedidos. (PORTER, 1993, p. 612-613). 
            Entendemos que realmente são  caminhos a serem perseguidos mas compreendemos também que, não é possível que a  empresa se debruce apenas sobre uma delas e desfoque da totalidade. Essa  atitude deve ser desenvolvida a partir de um planejamento eficaz. A importância  de uma estratégia competitiva se evidencia ao considerarmos que a vantagem  competitiva avalia a atividade da firma e, de modo especial focaliza essa  análise na sua capacidade de gerar, por um longo período de tempo, respostas  superiores de renda e de vincular sua estratégia de negócio a mercados  financeiros e de capital fundamentais. 
              Se considerarmos que é a vantagem  competitiva da empresa que permite ter bons retornos para o seu capital. Se  levarmos em conta que sem vantagem competitiva, a empresa tem um ensejo  económico limitado para existir, entenderemos que a sua vantagem competitiva é  a seu motivo de existência. É ela que possibilita a empresa prosperar. Desenvolver  nova vantagem competitiva sustentável pode ser a meta mais importante para  qualquer organização.
              Segundo Vasconcelos e Cyrino (2000)  a vantagem competitiva está sendo estudada desde a década de 70, de acordo com  os mesmos autores há duas maneiras que podem ser vistas: a origem da vantagem  competitiva e em seguida as premissas de abordagem aos concorrentes.
  Para que as empresas estabeleçam uma vantagem competitiva é  preciso que os gestores encontrem uma forma adequada de adotar a estratégia  competitiva em relação aos seus concorrentes.
  Conforme Barney e Hesterley (2011) são necessários que as  organizações se adaptem em duas escolhas estratégicas de grandes categorias:  nível de estratégias de negócios e de nível corporativo. Para obter vantagem  competitiva no nível de negócio as empresas atuam em um único nível de setor ou  atuam em variados mercados ou setores em conjunto como estratégia no nível  corporativo.
  Segundo a análise que fizemos, essa estratégia é bastante  simples e aplicável em qualquer ramo de negócios. Consiste o fato de empresas  se concentrarem em objetivos abstratos, como a construção de competências ou a  criação de flexibilidade e seus objetivos geralmente são tangíveis como desenvolver  o prestígio da marca ou alargar a atuação no mercado.
  As proposições de Aaker (1984) se adequam ao primeiro estágio  de uma empresa. Ao momento em que se decide o que, o como e o onde? Ele comenta  que existem duas estratégias de negócios centrais: a primeira é determinar onde  irá competir, o qual é a decisão do produto-mercado.  O segundo é desenvolver uma vantagem  sustentável, a eventualidade ou não de obter tais vantagens competitivas  sustentáveis passa a ser componente chave para uma estratégia de sucesso.  
  Nessa proposta, se encontram presentes também as indicações  de Grant (1991) e Peteraf (1993) que orientam para um planejamento das ações.  Planejamento estratégico é um elemento  primordial de elaborar a estratégia pois define a relação entre organização e  ambiente interno e externo pois sua elaboração se fundamenta na busca de respostas  a questões primordiais para o futuro da empresa. As principais delas poderiam  ser assim definidas: Quem Somos? Onde Queremos Chegar? Avaliamos os fatores  externos? Como iremos atingir nossos objetivos?
  Barney e Hesterley (2011), falam sobre os ambientes para  atuar estrategicamente.
  O ambiente geral consiste de uma ampla tendência, no contexto  em que a empresa opera, podem ter impacto em suas escolhas estratégicas. Este  ambiente consiste em seis elementos interelacionados: mudanças tecnológicas,  tendências demográficas, tendências culturais, clima econômico, condições  legais e políticos e acontecimentos internacionais específicos. (BARNEY E  HESTERLEY, 2011).
            Day (1999)  salienta que as empresas precisam ser agressivas em proteger sua colocação, e  não ficar comemorando as vantagens e sucessos históricos. É necessário estar  aprimorando frequentemente, para obter novas fontes de vantagem, antes que  sejam surpreendidos por seus concorrentes. 
              As  organizações adotam alguns modelos para adquirir vantagem competitiva. Barney e  Hesterley (2011) apresenta o modelo VRIO, que diz a respeito sobre um recurso  ou uma capacidade para determinar seu potencial competitivo: as questões do  Valor, da Raridade, da Imitabilidade e da Organização. 
              Sua ideia se  complementa com a de Porter (1989) quando esse avalia as possibilidades de se  obter vantagem diminuindo custos. Diz que existe duas maneiras importantes de  uma empresa obter vantagem de custo: A primeira é controlar condutos dos custos  e a segunda consiste em reconfigurar a cadeia de valores. Ele afirma ainda que  existe a influência estratégica do custo para a diferenciação, pois é preciso  ter um custo comparado ao da concorrência.
              A concorrência acirrada que todos os  setores empresariais estão sentindo oriundo do processo de globalização da  economia e dos avanços tecnológicos que produzem a uma velocidade cada vez  maior uma diversificação dos produtos e uma gama de consumidores cada vez mais  exigentes obrigam os gestores a repensar nos seus ações, produtos e forma de  gestão. Dia após dia as mudanças econômicas e sociais, de abrangência mundial,  forçam a  reestruturação do ambiente de  negócios. Estar atento aos custos é uma estratégia que se encaixa naquilo que  os autores já mencionados pregaram, uma vez que fatalmente deve estar presente  em todos os momentos do negócio.
              Complementando  o rol das estratégias aqui analisadas citaremos Barney e Hesterley (2007).  Esses autores afirmam que raramente são possíveis identificar a estratégia que  uma empresa está aplicando é correto se irá realmente gerar vantagem  competitiva. Sopesam que é imprescindível que se avalie com cuidado as conjecturas  para adquirir tais vantagens e diminuir erros.
  Conforme a analise efetuada para  construir o referencial teórico deste artigo e essa análise a presença de  estratégias competitivas são estritamente fundamentais na busca e  estabelecimento de uma atitude favorável e sustentável contra as forças que  determinam a competição industrial. Muitas são as estratégias criadas ao longo  da vida empresarial são desenvolvidas para responder ao problema de cada  empresa.
3.PROCEDIMENTOS MÉTODOLOGICOS
A metodologia que foi  utilizada no presente trabalho baseia-se em pesquisas bibliográficas de caráter  descritivo, a partir revisão de literatura dos textos discutidos em sala e  outros textos como artigos a partir da temática abordada, perfazendo o caminho de  vários estudos sobre a evolução das análises de estratégia e seus diferenciais  de. Trata-se de um ensaio teórico, que não busca a explanação empírica,  contudo, propor reflexões para a necessidade de constante atenção nas formas de  aplicação da RBV nas empresas.
  Todo o trabalho foi fundamentado nas  pesquisas bibliográficas em livros e outros materiais publicados na busca da  relação pretendida. De acordo com Gil (2009, p 50):
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científico. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisa desenvolvida exclusivamente a partir de fontes bibliográfica.
Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa, descritiva em forma de uma revisão sistemática da literatura cujas técnicas de trabalho se fundamentaram, (conforme GIL, 2009) na busca de perfis, práticas e percepções, desenvolvida por meio dos seguintes procedimentos: Levantamento bibliográfico para busca de referenciais teóricos com base no conceito: Resourced based view e análise de recursos estratégicos na geração de vantagem competitiva
4.DISCUSSÃO  - CONCLUSÃO 
  Finalizando essa  análise podemos afirmar que é de suma importância que as empresas definam  estratégias competitivas que as mantenham produtivas e lucrativas no mercado.  Que é de consenso geral entre os pesquisados, que toda empresa quer se manter sempre  competidora no mercado, porém, em um mundo de negócios onde impera as grandes  rivalidades e concorrências entre empresas é indispensável que nenhuma delas  esteja atuando sem objetivos, sem metas e sem  estratégias competitivas de negócio. Estratégia é um ou um conjunto de predicados que permitem a empresa se diferenciar.
  Na medida em que estabelecemos  os pontos de críticas da RBV associadas à sua unidade de análise e formas de  avaliação da vantagem competitiva no mercado de fatores, efetivamos reflexões  sobre como as empresas podem obter vantagem competitiva, e sobretudo sustentar  essa vantagem. Ficou claro que empresas que não apresentarem uma estratégia bem  definida tendem a ter uma performance inferior, pois, em muitos casos, acabam  sendo geridas por um conjunto conflitante de arranjos organizacionais.
  A partir dos trabalhos de Penrose (1959)  outras propostas teóricas foram formuladas para explicar o contexto da vantagem  competitiva sob o mercado de fatores pelo qual se fundamenta a rbv. As  tendências presentes entre autores e que estão na base de seus estudos são o  conteúdo interno e externo da empresa e a análise dos processos possíveis de concepção  da estratégia na busca da vantagem competitiva.
   Entretanto, embora essa ideia esteja presente em  seus estudos, sua análise advém da forma como os autores concebem a empresa e apreendem  o seu funcionamento, e do como a questão da Vantagem Competitiva, vista como um  benefício expressivo e, preferencialmente, de longo prazo de uma empresa sobre  seus competidores. Estabelecer e manter uma vantagem competitiva é complexo,  mas a sobrevivência e prosperidade das empresas está sujeita a essa estratégia. 
  Algumas limitações foram identificadas no  trabalho, como a definição dos termos e palavras-chaves para a coleta dos  artigos que compuseram a base do trabalho.Outra questão se refere ao fato de haver  pouco material para a pesquisa pois não encontramos tradução das bibliografias  originais o que acabou restringindo a pesquisa na base de artigos. 
  Como indicação de  pesquisa podemos dizer, a partir do que foi visto que é importante que as  empresas se orientem na constante busca da vantagem competitiva, para  assim poder competir, atuar e sobreviver no mercado. Sugere-se que novos  trabalhos explorem o tema vantagem competitiva pois traze os fundamentos do  sucesso de uma empresa ou de um empreendimento mesmo que individual.
  Os estudos de Porter deram uma contribuição  significativa ao entendimento de competitividade e de estratégia.  Como contribuição do trabalho aprontamos que  o sucesso no mundo atual prescinde, sobretudo, de respostas instantâneas e precisas  e de capacidade gerencial para montar estratégias competitivas a partir dos  recursos tangíveis e intangíveis possíveis de serem abarcados. 
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