Revista: CCCSS Contribuciones a las Ciencias Sociales
ISSN: 1988-7833


TRANSFORMAÇÃO PRODUTIVA: O SETOR DE SERVIÇOS NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO

Autores e infomación del artículo

Bruna A. Branchi*

PUC-Campinas, Brasil

bruna.branchi@puc-campinas.edu.br

Resumo
A transformação produtiva que ocorreu no estado de São Paulo, em especial nas suas principais regiões metropolitanas, aponta para o crescente peso do setor de serviços e o consequente encolhimento do setor industrial na estrutura ocupacional. O foco deste artigo é o setor de serviços, visando apontar a heterogeneidade das atividades neles reunidas e a interação de alguns serviços, especialmente os serviços produtivos, com as atividades desenvolvidas na indústria de transformação. Após uma síntese da discussão teórica sobre a natureza das atividades reunidas neste setor foram identificados quatro segmentos dos serviços relativamente mais homogêneos. Usando os dados da Rais (Ministério do Trabalho) foi calculado o peso relativo de cada um deles na estrutura ocupacional das três regiões metropolitanas. Através do cálculo do quociente locacional foi possível descrever o perfil de cada região e sua evolução ao longo do período de 2006-2014.
Palavras chave: Setor de serviços, Quociente locacional, Estrutura produtiva, Emprego, Regiões Metropolitanas Paulistas.
Abstract
The productive transformation that occurred in the State of São Paulo, especially among its main metropolitan areas, points to a growing relevance for the service sector and the related shrinking weight of the industrial sector. This paper focuses on the service sector aiming to discuss its heterogeneous profile and the interaction between some services, especially the productive ones, and the manufacturing sector. After a synthesis of the theoretical debate about the peculiarities of the activities classified as service sector, four homogeneous subgroups were identified. Using the data on employment released by the Brazilian Labor Minister, it was possible to calculate the relative weight of each segment for the three metropolitan areas. A locational coefficient was then calculated to better describe the profile of each region and the changes that eventually occurred between 2006 and 2014.
Keywords: Service sector, Locational coefficient, Productive structure, Employment, Metropolitan Areas of São Paulo State.



Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Bruna A. Branchi (2017): “Transformação produtiva: o setor de serviços nas regiões metropolitanas de São Paulo”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (abril-junio 2017). En línea:
http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/02/servicios.html

http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1702/servicios


Introdução

O presente artigo trata da evolução do setor de serviços das três principais regiões metropolitanas do Estado de São Paulo entre 2006 e 2014, ou seja a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), da Baixada Santista (RMBS) e de Campinas (RMC)1 .
O estudo deste setor justifica-se pelo peso crescente tanto na economia nacional quanto local e pela natureza heterogênea das atividades que o compõem, oferecendo a oportunidade de relacionar sua evolução com as transformações do setor industrial.
Por este motivo acredita-se que observar as três Regiões Metropolitanas (RMs) paulistas conjuntamente oferece a oportunidade para 1) caracterizar o perfil produtivo das mesmas; 2) analisar com maior detalhe a natureza das atividades reunidas no setor de serviços; 3) sustentar a hipótese que há uma relação estrita entre setor industrial e algumas atividades reunidas no setor de serviços. Para auxiliar nesta discussão e ter evidência para sustentar as relações conjecturadas, optou-se por um indicador sintético como o quociente locacional que ajuda a identificar a concentração setorial.
O presente artigo é dividido em três partes, além desta introdução e considerações finais. Na primeira encontra-se uma síntese do debate teórico sobre a definição do setor de serviços e uma proposta para reorganizar as atividades deste setor em quatro classes ou segmentos mais homogêneos. A seção seguinte é dedicada a uma síntese da estrutura produtiva ocupacional das RMs paulistas. Enfim, através do cálculo do quociente locacional e observando sua evolução foi possível descrever o perfil produtivo de cada região e a evolução da estrutura produtiva das mesmas.

O setor de serviços: uma classificação

As transformações produtivas e organizativas das empresas, a necessidade de responder rapidamente às mudanças na concorrência, a contenção de custo e a focalização nas atividades fins, têm repercussões nos estudos de análise setorial, desafiando a classificação setorial tradicional. A opção de terceirizar algumas fases da produção é o principal instrumento usados pelas empresas para focar nas atividades relevantes e, ao mesmo tempo, controlar os custos de produção. As atividades “não fins” tendem a ser objeto de transação externa. A consequência desta estratégia é dúplice: de um lado gera uma redução dos ocupados no setor industrial; e do outro aumenta a ocupação no setor de serviços
Tradicionalmente, este setor foi tratado como setor “residual”, vindo a incluir todas as atividades que não podiam ser consideradas como agrícolas (setor primário) ou industriais (setor secundário) (KON, 1999 e 2004). Mas se um resíduo é entendido usualmente como uma parcela pouco significativa que resta de um todo, no caso do setor de serviços, isto está longe de ser verdade, pois este setor representa, em média, na maior parte das economias desenvolvidas e em desenvolvimento, o maior dos três setores econômicos. Então surge, teoricamente, um questionamento quanto à natureza do setor de serviços, tanto em termos de produtos ou processo em se tratando de atividades intangíveis que não podem ser estocadas, que se diferenciam pela técnica produtiva usada, e que são intensivas em mão de obra. Uma ótima síntese desta discussão encontra-se em Meirelles (2006) e Kon (2004 e 1999).
 A natureza heterogênea das atividades nele incluídas é uma característica deste setor que com um termo único mascara uma variedade de comportamentos e interações setoriais. Neste sentido as transformações produtivas e organizativas das empresas, especialmente industriais mas não só elas, que levaram à adoção de terceirização de parte do processo produtivo ou atividades antes reunidas numa única empresa, deixa evidente a relevância da relação entre os diferentes setores produtivos. Por exemplo, a tão discutida desindustrialização pode assumir contornos diferentes quando não for simplesmente estudada com as classificações tradicionais dos setores produtivos. Como Acca (2006) comenta o fenômeno da desindustrialização pode resultar mal interpretado sem acompanhar a evolução da prática de terceirização. Quando, em outras palavras, atividades antes realizadas internamente numa empresa do setor industrial e, consequentemente, classificadas como atividades industriais (e os relativos empregos como empregos industriais), viram a ser terceirizadas, passam a ser serviços prestados à contratante (e os empregos viram a ser empregos do setor de serviços).
Os serviços prestados às empresas industriais que optaram por uma terceirização têm uma peculiaridade que os caracteriza: sua forte ligação com as atividades industriais, sofrendo e se beneficiando das mesmas flutuações conjunturais. Então estamos tratando de um setor que inclui desde atividades altamente especializadas à atividades simples, atividades direcionadas tanto para o indivíduo (qual serviços domésticos ou educacionais) quanto para empresas (serviços jurídicos, logísticos e de limpeza, por exemplo).
Numa tentativa de examinar a estudar este setor heterogêneo, neste artigo foi escolhida a classificação das atividades proposta por Browning e Singelmann (1975, apud KON, 1999) e aplicada no Brasil, entre outros, por Abdal (2010) em sua tese de doutorado. O autor afirma que a divisão do setor de serviços remete a classificação de similaridades e diferenças existentes na natureza do serviço prestado. Assim, os serviços podem ser subdivididos em:
- Serviços produtivos: atividades intermediárias das empresas de apoio à produção, como serviços financeiros, jurídicos, de engenharia, de consultoria, de propaganda e marketing, de seguro e auditoria.
- Serviços distributivos: atividades efetuadas após o término do processo produtivo, como transporte, armazenamento e comunicação.                  
- Serviços sociais: atividades realizadas para a sociedade, como saúde e educação.
- Serviços pessoais: atividades realizadas para atender à demanda individual, como hotelaria, restaurante e limpeza.

 
As regiões metropolitanas paulistas

A desconcentração industrial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) iniciada com o II Plano Nacional de Desenvolvimento (1975 -1979) continuou, nos anos seguintes, por efeito das transformações estruturais e das mudanças conjunturais. De um lado foi possível observar as transformações gerais do sistema de organização produtiva, com a substituição do sistema de produção fordista pelo sistema de produção flexível, com crescente peso do setor de serviços. Do outro lado, dinâmicas locais quais deseconomias de aglomeração que aumentaram os custos da localização produtiva na RMSP e melhorias na infraestrutura de comunicação e transporte que facilitaram a localização de plantas industriais no interior do Estado (NOBRE, 2011).
A desindustrialização e a desconcentração industrial na RMSP, porém, podem ter outra explicação. De acordo com Araújo (2001) ocorreram mudanças estruturais que transformaram a RMSP em uma metrópole de serviços, com a indústria reestruturada, que terceiriza a mão-de-obra, criando novos serviços ligados à produção e/ou intensificando aqueles já existentes. Esta reestruturação produtiva é o resultado do processo de modernização tecnológica das empresas, com consequente aumento de produtividade sem ser necessariamente acompanhado pelo incremento no nível de emprego. Isso significa que na RMSP observa-se a concentração de determinadas atividades industriais que utilizam mais intensamente elementos como ciência, tecnologia e conhecimento e, ao mesmo tempo, a desconcentração da indústria de transformação.
Entre os efeitos das transformações produtivas, Acca (2006) e Araújo (2001) defendem a tese de que mais do que desindustrialização na RMSP houve uma realocação da mão de obra que deixou de ser contratada diretamente pela indústria e passou a ser terceirizada, e que de um ponto de vista estatístico aparece contabilizada no setor de serviços 2.
Nas três RMs paulistas encontramos 58,5% da população do Estado e elas representam 60,8% do Valor Adicionado Fiscal (VAF) do Estado e 69,3% do VAF do setor de serviços em 2010 (SIMESP, 2012).
As áreas metropolitanas são ambientes dinâmicos e inovadores, que se beneficiam das economias de aglomeração (consequentes da proximidade física entre as empresas) e das economias de escopo (resultantes da diferenciação do produto).
O processo de descentralização produtiva oferece oportunidades para o crescimento urbano já que com a terceirização se intensificam as relações entre empresas e a proximidade física é um elemento favorável. O mercado de trabalho das grandes áreas metropolitanas, pela dimensão e heterogeneidade, atende à demanda por flexibilidade e competitividade das empresas nelas instaladas. Ao mesmo tempo, a concentração espacial de atividades heterogêneas oferece aos trabalhadores uma gama mais ampla de oportunidades de emprego (SANTOS, 2004).   
Em síntese o mercado de trabalho das três RMs paulistas, objeto de estudo deste artigo, está fortemente integrado e ao mesmo tempo diferenciado pelos reflexos da localização das atividades produtivas e pela influência exercida pela RM da capital. A dinâmica desse mercado de trabalho regional será estudada especialmente observando o setor de serviços, dado o seu peso crescente na economia.
Como ilustrado na figura 1, o setor de serviços é o principal empregador nas três regiões estudadas. Estes gráficos facilitam a visualização do perfil produtivo-ocupacional das regiões, mostrando por exemplo como na Região Metropolitana de Campinas (RMC) a indústria de transformação continua importante e o setor de serviços cresceu no período analisado.
 Observando também os dados da tabela 1, nota-se que o emprego nos serviços aumentou 58% entre 2006 e 2014 na RMC, maior taxa entre as três RMs, alcançando o nível de 638 mil empregos. Crescimento que ocorreu também na RMSP, com uma variação de quase 50% no período chegando a 5,10 milhões de empregos; e na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), onde o relativamente menor crescimento (38%) significa chegar a empregar mais de 300 mil pessoas.

           As diferenças na estrutura ocupacional do setor de serviços permanecem no período estudados. Na RMSP o segmento dos serviços distributivos permanece em primeiro lugar com  38,6% do total dos serviços., principal segmento.  Na RMBS os serviços distributivos são o principal item, chegando aproximadamente a 45% em 2014. Na RMC houve uma redução do peso relativo dos serviços distributivos (de 45 para 42%) e um aumento no segmento distributivo (de 28 para 31%).

O quociente locacional

Na comparação da estrutura produtiva de localidades diferentes, usa-se o quociente locacional quando se quer conhecer a concentração relativa de um setor numa região, comparando-a com o peso relativo do emprego deste setor no Estado (LARA et al., 2010; LIMA et al., 2006).
O Quociente Locacional relativo ao setor i na região j () pode ser definido como o quociente entre (1) a participação do setor i  na região j () no total deste setor i no Estado () e (2) a participação da região j () no total do Estado ():
                 (Equação a)        
Rearranjando os termos da equação (a) o quociente locacional pode ser também definido como o quociente entre (1) a participação do setor i na região j () no emprego total da região j () e (2) a proporção do emprego do setor i () no emprego total do Estado ():
                 (Equação b)        
Então um   informa que a importância da região j para o emprego no setor i é maior do que a sua importância no emprego total do Estado. Em outras palavras, o peso do setor i na estrutura do emprego da região j supera o peso do setor i no emprego total do Estado.
Nesta pesquisa foi calculado o QL para cada segmento do setor de serviços nas três regiões metropolitanas do Estado de São Paulo no período 2006-2014. Os gráficos da figura 2 sintetizam o perfil de cada região (no anexo encontram-se os QL calculados). Em síntese a RMSP apresenta uma estrutura do setor de serviços mais consolidada, com a predominância dos serviços produtivos, sociais e pessoais. Com um valor do QL <1 nos serviços distributivos pode-se afirmar que esta região não é especializada neste segmento do setor de serviços. Nota-se que entre as três regiões estudadas, na RMSP o QL dos serviços produtivos é o mais importante. Isso parece favorecer a interpretação da estreita relação entre setor industrial e setor de serviços, no caso de reestruturação produtiva. A RMSP pode até ter perdido a importância relativa do passado no setor manufatureiro, através do deslocamento de plantas industriais para o interior do Estado de São Paulo ou para outros Estados. Mas limitar a análise aos grandes setores produtivos de acordo com a classificação tradicional impede o entendimento da interação entre os setores, especialmente entre o setor secundário e o segmento dos serviços produtivos que tem as empresas como as principais contratantes.
A especialização no setor de serviços da RMBS resulta evidente com o cálculo do QL que registra valores acima de 1 em todos os segmentos estudados. Vale destacar o peso dos serviços sociais, mesmo com a tendência de redução no período de 2007-2014.
Entre as três regiões estudadas, a RMC é aquela com a peso relativo da indústria de transformação mais elevado (figura 1) e é aquela com maior variabilidade dos QL dos segmentos do setor de serviços. No intervalo estudado, aumenta o QL dos serviços pessoais e produtivos, diminui aquele dos serviços sociais e os serviços distributivos apresentam poucas mudanças.

Considerações finais
Dando continuidade aos estudos que tratam da transformação produtiva do Estado de São Paulo, especialmente da dinâmica da RM da capital e seus efeitos nas demais RMs, nesta pesquisa foi possível observar o peso crescente dos serviços na estrutura do emprego. Quando o setor de serviços foi desagregado nos quatro segmentos mais homogêneos de atividade foi possível, através do cálculo do quociente locacional, observar quais segmentos resultam ser mais importantes em cada região e relacioná-los com o perfil produtivo das mesmas.
Comparando os perfis das regiões pelo QL dos serviços, resulta evidente que na RMBS há uma prevalência dos serviços à pessoas (sociais e pessoais) justificado pela sua história e localização. Na RMSP os serviços produtivos são os mais importantes, confirmando a expectativa que a transformação na organização produtiva da indústria não significou perda de importância desta região mas mudança nas relações setoriais. Enfim na RMC, onde o peso relativo da indústria de transformação é relativamente mais importante do que nas outras RMs, foi possível observar uma maior variabilidade dos QL dos segmentos de serviços. Isso pode ser atribuído à fase de reorganização produtiva mais recente que está interessando a região e que está espraiando as atividades industriais para outras áreas do interior do estado de São Paulo, em detrimento da RMC.
Em síntese, foi encontrada evidência em favor da relação existente entre o setor industrial e os serviços prestados à indústria, mostrando a necessidade de superar a classificação das atividades nos três grandes grupos (primário, secundário e terciário) devido ás mudanças organizativas das empresas.

Referências
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ARAUJO, M. de F.I. (2001): Reestruturação produtiva e transformações econômicas: Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo em Perspectiva, vol. 15, n. 1, p. 20-30.
AZZONI, C. R. (1986): “Indústria e reversão da polarização no Brasil”. Instituo de Pesquisa Econômica - USP, São Paulo.
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KON, A. (2004): “Economia de Serviços: Teoria e Evolução no Brasil”. Editora Campus, Rio de Janeiro.
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LARA, F.M.; FIORI, T.P.; ZANIN, V. (2010): Notas sobre medidas de concentração e especialização: um exercício preliminar para o emprego no Rio Grande do Sul. Texto para Discussão FEE, n. 83, p. 1-24.
LIMA, J.F.; ALVES, L.R.; PIFFER, M.; PIACENTI, C.A. (2006): Analise regional das mesorregiões do estado do Paraná no final do século XX. Análise Econômica, Ano 24, n. 46, p. 7-25.
MEIRELLES, D.S. (2006): O conceito de serviços. Revista de Economia Política, vol. 26, n. 1 (101), p. 119-136.
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NOBRE, E.A.C. (2001): “Impactos da globalização econômica no complexo metropolitano expandido de São Paulo: possibilidades de ação. Disponível em: http://www.fau.usp.br/pesquisa/napplac/trabalhos/enobre/enobre_art3.pdf  Último acesso em janeiro de 2017.
OLIVEIRA, H. S. (2009): “Economia metropolitana e mercado de trabalho: um estudo das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo”. Tese de doutoramento apresentada ao Instituto de Economia da Unicamp, Universidade Estadual de Campinas.
SANTOS,M. (2004) “ O espaço dividido”. 2ª Edição, Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo.
SIMESP - Sistema de Informações Municipais do Estado de São Paulo (2012) “Regiões Metropolitanas e Pólos do Estado de São Paulo:
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* Doutora em Economia Política pela Universitá degli Studi di Pavia (Itália). Pesquisadora e Professora da PUC-Campinas (São Paulo, Brasil). Professora do curso de Mestrado em Sustentabilidade da PUC-Campinas.

1 Em 2004 estas eram as únicas três RMs do Estado de São Paulo. Em 2012 foi criada a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte e em 2014 a Região Metropolitana de Sorocaba. Estas últimas duas RMs paulistas não foram incluídas na pesquisa.

2 Estudos detalhados das transformações ocorridas, da desconcentração industrial da RMSP e sua influência nas restantes áreas do Estado pode ser encontrada nas contribuições de Nobre (2011), Cano et al.(2007), Araújo (2001) e Azzoni (1986).


Recibido: 31/03/2017 Aceptado: 06/04/2017 Publicado: Abril de 2017

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