A humanidade depende cada vez mais de energia para manutenção de sua qualidade vida. Para isso, foram sendo desenvolvidos, ao longo da história, diversos processos tecnológicos de transformação e eficiencia energética e conservação de energia. Assim, a energia é essencial para o crescimento e desenvolvimento de uma país, porém toda forma de energia trás impactos ao meio ambiente.
Energia, ar e água são ingredientes essenciais à vida humana. Nas sociedades primitivas seu custo era praticamente zero. A energia era obtida da lenha das florestas, para aquecimento e atividades domésticas, como cozinhar. Aos poucos, porém, o consumo de energia foi crescendo tanto que outras fontes se tornaram necessárias. Durante a Idade Média, as energias de cursos d’água e dos ventos foram utilizadas, mas em quantidades insuficientes para suprir as necessidades de populações crescentes, sobretudo nas cidades. Após a Revolução Industrial, foi preciso usar mais carvão, petróleo e gás, que têm um custo elevado para a produção e transporte até os centros consumidores (GOLDEMBERG; LUCON, 2007).
Não existe energia limpa, em maior ou menor grau, todas as fontes de energia provocam danos ao meio ambiente (BERMANN, 2001). Segundo Gonçalves e Guerra (2005) o setor energético causa inúmeros impactos em toda estrutura econômica e ambiental de uma nação, desde o planejamento dos recursos naturais para a produção até seus usos finais. Por isso, a variável energia tem importante participação estratégica de desenvolvimento de um país.
O sistema energético é de caráter social tanto com atores individuais, quanto institucionais, que estão a todo momento tomando numerosas decisões. Assim, trata-se de um sistema aberto e dinâmico, que funciona sob condições de incertezas, sendo influenciado em suas diversas partes por variáveis que relacionam entre si a sociedade em seu conjunto, o sistema de relações internacionais e o meio ambiente (GONÇALVES; GUERRA, 2005).
As fontes de energia são as formas em que a energia é encontrada na natureza. As várias fontes são processadas e convertidas em vetores que, por sua vez, são armazenados ou distribuídos para os consumidores finais. Dependendo das atividades nos setores de consumo, a energia é usada para operar máquinas, motores, para transportar bens e pessoas, com o objetivo de satisfazer as necessidades de força motriz, iluminação, cocção, climatização, entre outras. Estas diversas funções são chamadas de serviços de energia (JANNUZZI; SWISHER, 1997).
As fontes de energia podem ser classificadas como renováveis ou não-renováveis. As fontes não-renováveis originam-se de processos naturais, e incluem petróleo, carvão mineral e gás natural. Geralmente, esse tipo de energia (primária) necessita ser transformada em secundária, como, por exemplo, eletricidade ou gasolina, para ser utilizada (JANNUZZI; SWISHER, 1997).
Segundo Russomano (1987), as fontes de energia renováveis são aquelas que podem ser usadas permanentemente e compreendem a energia solar, a hidroeletricidade, a biomassa, a geotérmica, a eólica, etc. Acrescentam Jannuzzi e Swisher (1997), que as fontes de energia são consideradas fontes renováveis se seu uso pela humanidade não causa uma variação significativa nos seus potenciais e se suas reposições em curto prazo são relativamente certas.
De modo sucinto, serão apresentados os pontos positivos e negativos das principais fontes de energia renováveis e não-renováveis. As características listadas foram construídas por contra própria tendo como base os autores: Russomano (1987), Bôa Nova (1985), Rosillo-Calle (et al, 2005) e Tolmasquim (2003).
Não renovável:
Renovável:
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1647 - Investigaciones socioambientales, educativas y humanísticas para el medio rural Por: Miguel Ángel Sámano Rentería y Ramón Rivera Espinosa. (Coordinadores) Este libro es producto del trabajo desarrollado por un grupo interdisciplinario de investigadores integrantes del Instituto de Investigaciones Socioambientales, Educativas y Humanísticas para el Medio Rural (IISEHMER). Libro gratis |
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