A CRISE MUNDIAL E OS IMPACTOS NA ECONOMIA FLORESTAL DO ESTADO DO PARÁ-AMAZONIA-BRASIL.

Regio Pantoja Da Silva
Heriberto Wagner Amanjás Pena

CAPÍTULO II - CONCEITOS E TEORIAS

2.1. Teoria Geral dos Sistemas

Para compreender o complexo universo das organizações, parte integrante do nosso estudo, é necessário discutir algumas teorias Administrativas. Entre as abordagens administrativas existentes ao longo da história, as abordagens clássicas, no qual ficaram conhecidas a Administração Sistemática ou Clássica, Administração Científica, Administração Burocrática, Gestão Administrativa e Relações Humanas eram muito criticadas, em geral por que: havia desconhecimento ou mesmo ignoravam a relação entre organização o seu ambiente externo; ou ainda porque havia um tratamento isolado na relação entre organização e os empregados em detrimento a outras considerações.
A partir dos anos 50 houve a união de esforços à criação que resultou numa abordagem chamada Teoria Geral dos Sistemas. Surgiu a partir de trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertallanffy, entre 1950 e 1968. Teve seus conceitos extraídos de áreas como ciências biológicas e adaptadas à realidade organizacional, como sistemas abertos, sistemas fechados, subsistemas, eficiência e eficácia, entre outros (Bateman & Snell,1998). A teoria Geral dos Sistemas tem como objetivo mostrar a organização por meio de uma visão holística.
De acordo com Djalma (2002), é um conjunto de partes integrantes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinada função. Para Idalberto Chiavenato (1999), é um todo organizado ou complexo, um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário. Segundo Bertalanffy O sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas.
“A TGS1 não busca solucionar problemas ou tentar soluções praticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica” (Chiavenato, 2000). A abordagem da TGA² diz que os elementos de um sistema não podem ser estudados isoladamente, mas sim na sua totalidade, globalmente envolvendo as interdependências entre suas partes. Partindo de três premissas que abaixo se segue:

As organizações possuem uma estrutura autônoma com capacidade de se reproduzir e pode ser focalizada por meio de uma teoria dos sistemas capaz de propiciar uma visualização de um sistema de sistemas, ou seja, a organização como um conjunto.
A análise sistêmica das organizações vivas nos permite revelar as particularidades de cada elemento do sistema na sua totalidade fazendo com que haja a inter-relação e integração de assuntos de naturezas completamente diferentes, porém com um mesmo fim.
A perspectiva sistêmica mostra que as organizações devem ser administradas como um todo complexo, e esse todo apresenta propriedades e características que não são encontradas em nenhum de seus elementos isoladamente.
Todo sistema tem um grupo de propósitos ou objetivos. Seus elementos e como estão relacionados definem um arranjo que sempre visa alcançar um objetivo, bem como a mudança em alguma das unidades que o compõem irá afetar de alguma maneira as demais unidades devido ao relacionamento existente entre elas. O efeito total dessas mudanças ou alterações apresentar-se-á como um ajustamento de todo o sistema. O sistema sempre reagirá globalmente.
Partindo da premissa que as organizações são sistemas vivos que interagem infinitamente como o meio ambiente, as organizações têm seis funções primárias que mantêm estreita relação entre si, segundo Chiavenato (2000):

As organizações possuem todas as características de sistemas abertos:

Estes dois elementos só podem ser conciliados se estiverem atrelados a outros reguladores que são a unidirecionalidade e o progresso. Unidirecionalidade no sentido da empresa apesar das adversidades conseguirem alcançar os mesmos resultados e o progresso, quando da análise de como esses resultados foram atingidos, se foi exigido mais ou menos esforço dos recursos da empresa.

1¹Teoria Geral dos Sistemas

           ²Teoria  Geral da Administração

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