As contradições domésticas dos Estados envolvidos na  conjuntura de aproximações do continente sul-americano tornar-se-iam um  obstáculo para o projeto de integração continental nessa primeira década do  século XXI, caso o Executivo brasileiro não estivesse disposto em buscar  aproximações. Assim, as “descontinuidades políticas”, inerentes aos processos  democráticos, devem ser levadas em consideração, pois podem definir a  continuidade dos projetos previstos para o continente. 
  Pensamos que enquanto não existir um programa  integracionista que enseje à livre circulação de pessoas, capitais,  mercadorias, de idéias e, sobretudo, caso o projeto de integração continuar  sendo pautado somente pelo comércio, sem o fortalecimento dos ambientes  domésticos, as mudanças governamentais constituir-se-ão na grande barreira para  os estreitamentos estatais sul-americanos, como também, se associado a esses  fatores existir uma indisposição dos futuros governos sul-americanos em relação  aos processos de integração.
   Tal questão ganha ainda mais  relevância, pois o projeto de integração do continente sul-americano está  inexoravelmente conectado a atual condição econômica e política dos Estados  Unidos, que nessa Ordem Internacional em transição, caracterizada pelo contexto  da Hegemonia Dissociada, aproximou-se cada vez mais da estrutura sul-americana  na tentativa de desarticular os estreitamentos entre os Estados do continente  ora utilizando mecanismos circunscritos a esfera comercial (como vimos nas  questões que envolveram as discussões sobre a instalação ou não da ALCA, como  também, a aproximação do governo norte-americano do Estado paraguaio e uruguaio  com acordos bilaterais de comércio, com o objetivo de dificultar as relações  dos mesmos com o Brasil) ora colocando em prática seus métodos Realistas de  diplomacia. No último caso, além do Plano Colômbia, as operações militares  norte-americanas na América do Sul também estiveram relacionadas aos seus  interesses no contexto internacional que envolvia o combate ao terrorismo e um  provável preparo de suas forças armadas para um choque contra um inimigo futuro  em decorrência de uma possível disputa hegemônica, esta segunda possibilidade coloca  os Estados sul-americanos em xeque, pois se realmente isso vier a acontecer os  Estados Unidos vão cobrar um posicionamento dos mesmos. 
  Ressaltamos também que o papel de atuação dos Estados Unidos no hodierno  processo de integração da América do Sul é de extrema importância, pois foram  suas políticas econômicas, que ao fracassarem, conduziram os Estados  sul-americanos a pensar num projeto que fomentasse reciprocidades estatais na  tentativa de mitigar os efeitos negativos das orientações econômicas  norte-americanas. 
  Estamos nos referindo às negatividades dos projetos neoliberais  materializados no continente, que somente foram possíveis devido à grande  inclinação dos governos sul-americanos, durante a década de 90, para com tais  políticas. Assim, tal conjuntura, de certa forma, ocasionou uma ruptura dos  projetos norte-americanos, ensejando  a  “quebra” das “continuidades políticas” norte-americanas na América do Sul, até  então previstas (a instalação da ALCA até 2005 é um exemplo), sobretudo,  pois com a ascensão de governos de esquerda  ou progressistas, no início dos anos 2000, intensificaram-se por parte dos  mesmos práticas que rechaçavam a influência norte-americana no continente.  
  Isso significa que de qualquer maneira os Estados Unidos estarão  envolvidos com a América do Sul, seja em conjunturas favoráveis (como já  estiveram) ou desfavoráveis para os mesmos. Não podemos nos esquecer que o  continente sul-americano possui uma relação histórica com os norte-americanos,  o fator negativo desta ligação é que o primeiro sempre esteve numa condição de  dependência, sobretudo econômica, em relação aos segundos, o que nos leva a  pensar que será (como está sendo) extremamente complexo romper com tal  condição, principalmente, porque o Estado norte-americano, apesar de se  encontrar economicamente enfraquecido, ainda possui mais recursos de poder do  que todos os Estados sul-americanos juntos, inclusive em relação ao Brasil.  Assim, o processo de integração do América do Sul não vai acontecer dissociado  das ações Realistas e Idealistas dos Estados Unidos, pois o mesmo faz parte, de  certa forma, desse processo de integração. 
  Temos tal posicionamento, pois a atual Ordem Internacional encontra-se  em transição, isso significa que o processo de integração da América do Sul  (dotado de mecanismos Idealistas) se desenrola em meio a práticas Realistas de  outros atores, que envolvem uma provável disputa hegemônica que pode resultar  em um choque militar de grandes proporções (China versus Estados Unidos?). Dessa forma, enquanto não acontecer um  desfecho no contexto internacional, que defina quem será a próxima liderança  mundial, as ações norte-americanas no continente vão estar presentes e,  sobretudo, ensejarão assíduos questionamentos, pois se realmente está ocorrendo  uma intensa mobilização em busca de regiões estratégicas, os norte-americanos  vão tentar manter a América do Sul sob o seu raio de influência, disso não  podemos ter dúvidas.
   Sobre a relação entre Brasil e  Bolívia, a importância das questões que envolveram os dois Estados nessa  primeira década do XXI está no fato de que uma das etapas do processo  integracionista no continente sul-americano consiste nos projetos que estão  relacionados à infra-estrutura de transporte. No início dos anos 2000, a partir  da então Iniciativa de Integração da  Infra-estrutura Regional da América do Sul (IIRSA), surgem as primeiras  discussões sobre o projeto de integração estatal que está em andamento  atualmente. Dessa forma, a Bolívia ganha um importante papel, já que seu  território era imprescindível, segundo os discursos, para a materialização da  IIRSA. 
  Mas, o que se aferiu foi um contexto de  extrema turbulência entre os Estados brasileiro e boliviano, sobretudo, após a  eleição de Evo Morales a presidência da Bolívia. As constrições têm como ponto  de partida as reformas desse governo que, acima de tudo, visava mitigar os  problemas sociais que atingiam o país e especificamente a grande maioria da  população que é de origem indígena. 
  Assim, nesse contexto dotado de celeumas  aparecem as discussões relacionadas ao movimento  cocalero e ao processo que leva o governo Morales a nacionalizar os  hidrocarbonetos. Como demonstramos tais conjunturas não estiveram em nenhum  momento circunscritas apenas a Bolívia. Além de proporcionarem práticas que  estavam vinculadas ao contexto político, social e econômico do país,  estimularam a elaboração de “discursos” que nos servem de parâmetros para identificar  o posicionamento de determinados grupos, que de alguma forma, pretendiam  obstruir ou facilitar uma aproximação mais efetiva das nações sul-americanas,  além de nos fornecer uma noção de como se caracterizaram algumas das relações  dos Estados boliviano e brasileiro, como também, a atuação das forças que as  protagonizaram. Isso porque ao levantarmos os fatos desses dois eventos,  identificamos uma firme propensão dos governos do Brasil e da Bolívia em se  aproximarem política e economicamente, em detrimento a alguns setores dos  Estados em questão. 
  O choque de interesses entre os governos com os demais  setores de oposição as suas políticas acontece, acima de tudo, pois existem  diferenças de atuação entre governo que planeja e encaminha as políticas e o  Estado propriamente dito. Assim, na relação Brasil-Bolívia nesses últimos anos  houve uma grande facilidade para a disseminação de “rótulos” e para a  oficialização dos estereótipos, visto o inexorável fato de que as forças que  compõem o Estado, nem sempre estarem em convergência com as lideranças  governamentais que o conduz, como também, as forças que compõem o governo são  contraditórias.
  Vimos que os antagônicos “discursos”, surgiram conforme o  jogo de interesses que circundavam os dois Estados e seus respectivos governos,  com uma grande contribuição alguns personagens ligados a imprensa, que faz  parte do bojo de instituições que compõem o Estado e que estavam vinculados aos  setores que, supostamente, possuíam outros planos para a América do Sul, que a  priori, não era o da integração, vislumbrada de acordo com o governo Lula  (2003-2010). Mas, essas exposições somente foram proferidas e ganharam  contundência, porque não existe (ainda) um projeto de integração pautado na  coordenação de políticas estatais. Assim, somente o estabelecimento de normas  para regular o comércio, facilitou (e facilita) retóricas que tem como objetivo  desestabilizar governos, a partir da esfera econômica, para afetá-los  posteriormente nas urnas, corroborando para a interrupção de processos que  necessitam de continuidades, vindo a favorecer grupos específicos.
  Dessa forma, os discursos que se apropriaram da imagem de  que todo cocalero boliviano é traficante, de que a Bolívia é instável, de que o  Brasil é imperialista serão facilmente incutidos na consciência das populações  dos Estados Sul-Americanos. Tais retóricas, além engendrar descontinuidades na  consolidação dos projetos de integração, sobretudo, criam o afastamento dos  “povos” que são parte fundamental no processo de integração do continente.
  Assim, podemos afirmar que um processo de estreitamentos  estatais, somente pode assim ser denominado em sua totalidade, a partir do  momento que se conhece o “outro”. Como é possível considerar o território  boliviano imprescindível para os projetos infra-estruturais que vislumbram a  integração continental, se ainda se propalam acusações, como as que verificamos  ao longo desse capítulo, de que o movimento cocalero enseja e contribui para o  tráfico de cocaína no Brasil, não podemos nos esquecer que na Bolívia o  comércio da folha de coca é legal, assim como existe um mercado legal  internacional para o comércio dessa matéria-prima, o comércio de drogas  ilícitas no Brasil ocorre por outros motivos. Tais declarações, a priori, nos  conduz a pensar que alguns membros da classe política brasileira, assim como,  de sua sociedade civil (sobretudo daqueles que pertencem a imprensa)  encontram-se num de incipiência política, principalmente no que diz respeito  a cultura do “outro”, existe ainda deliberada  deficiência na circunspecção para com a história dos “outros” que estão a nossa  volta. 
  Pensamos também que a conjuntura de integração entre Bolívia  e Brasil nesses primeiros dez anos do século XXI, ainda se encontra no seu  estágio retórico, por isso foram comuns declarações como as que envolveram a  Petrobrás, de que a mesma é contrabandista do gás boliviano, proferidas por  parte do governo da Bolívia ou daquelas em que Evo Morales, seria conivente com  o tráfico de cocaína para o Brasil. Mas, até quando na América do Sul, e nas  relações de Brasil e Bolívia, historicamente relacionadas, a fase retórica  perpetuar-se-á? 
  Ressaltamos que não foi intenção da nossa parte, fazer  apologia a nenhum grupo político-partidário ao citarmos os nomes de alguns  sujeitos que protagonizaram as conjunturas apresentadas. Assim o fizemos, para  demonstrarmos o posicionamento dos mesmos (extremamente antagônicos) no  desenrolar de um processo que objetiva a integração do continente, como também,  para que analisássemos, o quanto algumas declarações se apresentaram com certa  superficialidade por parte dos principais nomes dos Estados em questão. 
  Essa discussão não está  relacionada somente com as relações de força que dão funcionamento ao Estado,  mas, visa analisar os reflexos desses antagonismos sobre o território e  conseqüentemente nas sociedades que dele fazem uso. O território aqui deve ser  entendido como um espaço delimitado a partir de relações de poder, assim as  ações territoriais dos agentes e atores desse espaço ensejam materialidades advindas  dos seus contextos imateriais (religião, formação política, visão de mundo,  orientação educacional, etc.). 
  Já que existem fissuras no  contexto estatal, ensejadas pelos diferentes sujeitos que nele atua  influenciando o território, a nossa preocupação está em saber quais serão os  efeitos que essas dinâmicas proporcionarão, por exemplo, nos municípios que se  localizam na Faixa de Fronteira dos Estados sul-americanos que participam do  processo continental que visa estreitar relações e criar mecanismos de reciprocidade  estatal, sobretudo, nas chamadas cidades-gêmeas que necessitam de políticas  publicas conjuntas para mitigar os problemas sociais que nas mesmas existem, e que  no hodierno processo de integração são atores fundamentais para o processo de  integração.  
  Vamos tomar como exemplo a IIRSA, e um  dos seus principais Eixos de integração física, a rota Rodoviária Bioceânica,  que têm atuação direta na fronteira do Brasil com a Bolívia. Até que ponto este  projeto converge na mesma direção para todos os grupos  que serão influenciados e/ou impactados por essa ligação rodoviária  Bioceânica? A territorialidade que ensejou a construção deste modal de  transporte, e os seus desdobramentos, pode ser favorável a quem utilizá-la para  escoar sua produção industrial, agrícola, etc., mas, será benéfico aos outros  grupos sociais que compõem o Estado, e se localizam nas áreas de fronteira? 
  Como também, a Rodovia Bioceânica pode  ter uma orientação de praticidade em determinado governo (que a nosso ver, no  governo Lula, estava além das questões somente econômicas, serviu, por exemplo,  como instrumento amenizador de tensões diplomáticas históricas entre Bolívia e  Chile), e num próximo possuir outra orientação. O fato de se ter na paisagem do  território um equipamento dessa magnitude, não significa que as orientações  políticas serão as mesmas.
  Até porque, o território  não é propriedade do Estado, dessa forma pode receber um ordenamento  diferenciado daquele que o elemento governo, membro coercivo do Estado e  planejador, vislumbrou. Principalmente porque as divergências partidárias atuam  diretamente sobre o território, a sociedade que se organiza nele, e que pode  implicar em problemas aos municípios fronteiriços, que estão inseridos no  contexto dos enfrentamentos de forças do Estado.
  Assim, a discussão que realizamos está relacionada, sobretudo, a relação  de forças que existe no Estado, assim como, foi possível verificar o quanto os  interesses dos diferentes grupos que compõem o ambiente estatal podem  interferir ou contribuir para os processos que visam reciprocidades entre os  Estados sul-americanos. As nuances do atual processo de integração da América  do Sul nessa primeira década do século XXI foram combstânciadas pelos  mecanismos Realistas e Idealistas inerentes a estrutura de poder de cada Estado  envolvido no processo, sendo materializados de acordo com seus interesses. 
  A discussão sobre as conjunturas presentes na América do Sul nesse  primeira década do século XXI, nos possibilita afirmar que os mecanismos  utilizados nas diferentes situações referentes ao Idealismos e Realismo da  relação entre os Estados, mesmo num contexto estável, jamais deixarão de  existir. Afinal num determinado cenário os Estados sempre buscam o que é melhor  para si, fato que geralmente pode incomodar os outros, sobretudo, quando os  objetivos são os mesmos, ou seja, quando existe um mesmo sentido de  “felicidade”.  
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