O CÂMBIO COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICA ECONOMICA : UMA PROPOSTA DE MODELAGEM DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO.

Heriberto Wagner Amanajás Pena

1 - INTRODUÇÃO

A conjuntura econômica nacional sempre se manteve intimamente interligada com as expectativas internacionais. Fato este, que se comprova a partir de 1990, quando a economia nacional acelera  seu processo de abertura econômica visando uma melhor preparação para o processo de globalização, tendo em vista que a desregulamentação dos mercados como uma das conseqüências desse processo torna os capitais mais voláteis, daí a importância de se avaliar a taxa de câmbio como um instrumento de política econômica, e mais do que isto adotar uma política cambial que satisfaça  o objetivo proposto pelo trinômio da política econômica e se consiga gerar um crescimento econômico.

Nesse sentido, no primeiro capítulo desta monografia estão reunidos aspectos conceituas do balanço de pagamentos, como o mesmo se estrutura através de suas contas e sub-contas dando-se mas ênfase ao saldo em conta corrente e a relação entre as principais variáveis explicativas, assim como a descrição de um modelo econômico de uma economia aberta. No segundo capitulo, tratamos dos ataques especulativos decorrentes da própria desregulamentação financeira e também dos ataques contra as moedas nacionais. O terceiro capitulo, segue com uma analise da variável juros como sendo  uma das condicionantes do investimento, movimentando as expectativas em torno da classe empresarial, e da própria intervenção do BACEN (Banco Central do Brasil), quando o mesmo decide fazer política econômica incentivando a demanda agregada da economia, impulsionando os investimentos e o consumo, solapando no aumento do nível de emprego e renda, neste caso a política adotada foi de caráter expansionista, e ainda a relação existente entre o juros e a taxa de câmbio.

O quarto capitulo, define a taxa de câmbio e a política cambial e mais do que isto, desenvolve o conceito de câmbio nominal assim como se utiliza da metodologia do deflacionamento desta taxa para encontrar a taxa de câmbio real deflacionada pelos diversos índices de preços, medidores da inflação e ainda  realiza testes estatísticos para se extrair o grau de associações entre o saldo da balança comercial e as diversas taxas de câmbio para o período estudado, no sentido de se avaliar os desalinhamentos cambiais presentes neste período.

Finalmente o quinto capítulo, reúne a experiência da economia brasileira na adoção dos diversos regimes cambiais, além de aspectos conceituais em torno dos arranjos cambiais e ainda uma análise descrevendo as implicações destes regimes para o período estudado, nas principais variáveis econômicas.

O sexto e ultimo capitulo procurou desenvolver um modelo econométrico do fluxo de comercio da economia brasileira para o período de 1990 à 2000, com a inclusão das principais variáveis explicativas, no sentido de avaliar o impacto das exportações sobre a performance da economia brasileira, e sua relação com o PIB, destacando também uma análise com a inserção de uma variável Dummy, para o modelo (Plano Real).

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