BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

ENERGIA, ECONOMIA, ROTAS TECNOLÓGICAS. TEXTOS SELECIONADOS

Yolanda Vieira de Abreu y otros




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2.3 SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO

As instalações frigoríficas por absorção não tem tido um papel expressivo na indústria de refrigeração brasileira. Este fato é parcialmente explicável pela maior complexidade do projeto em relação a uma instalação de compressão. A crescente escassez de energia elétrica e a disponibilidade de combustíveis de baixo custo, certamente, tornarão este tipo de instalação cada vez mais interessante (MÜHLE, 1998). No mercado brasileiro existem sistemas de refrigeração por absorção de pequeno porte que utilizam o par água-amônia, também conhecidos como sistemas de absorção de porte doméstico. Esta tecnologia foi desenvolvida por Baltzar Von Platen e Carl Gustav Munters que o apresentaram como trabalho de graduação (MARTINS & ALMÉN, 1998). As capacidades frigoríficas para os refrigeradores domésticos variam usualmente entre 30 e 150 W, conforme o volume do gabinete (entre 100 e 450 litros). Sistemas de maior porte utilizam, normalmente, a tecnologia “Carré”, cuja diferença da anterior é que os sistemas Platen & Munters trabalham com um gás inerte (por exemplo: N2, H2) juntamente com o par água-amônia e não utilizam bomba de solução (ZUKOWSKI JR., 1999).

Sob o ponto de vista energético, em certos cenários a utilização desta tecnologia pode ser mais interessante que a utilização de sistemas de refrigeração por compressão. As propriedades rurais brasileiras, bem como de outros países em desenvolvimento, em sua maioria não são providas de energia elétrica e os sistemas de refrigeração por absorção, não são grandes consumidores desta fonte de energia.

Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde a necessidade de refrigeração para conservação da produção agrícola, principalmente de frutas e hortaliças, é mais evidente, a utilização de sistemas de refrigeração por absorção é uma alternativa a ser considerada. A utilização da energia solar como fonte de calor e para geração de energia elétrica é uma alternativa para a carência de energia elétrica nestas regiões e, portanto, uma forma de se viabilizar a utilização de sistemas de refrigeração por absorção, tanto para condicionamento de ar, como para tratamento pós-colheita e industrialização de produtos agrícolas. Onde houver energia térmica disponível e de baixo custo, seja ela advinda da queima direta da biomassa, de biogás, de gases de escape de motores à combustão interna, solar ou de vapor residual de processos, a tecnologia de refrigeração por absorção pode ser empregada.

2.4 DESCRIÇÃO DA PLANTA DE COGERAÇÃO

A figura 03 mostra o esquema do sistema instalado no campo experimental do CEULP/ULBRA. A planta de cogeração foi formada por uma pequena central termelétrica composta por:

1. Caldeira Domel com produção de 300kg/h à pressão de 12 kgf/cm2 (figura 4.a);

2. Conjunto turbo-gerador modelo TEW-400 com redutor CESTARI e gerador WEG, adquirido da empresa Equipe Indústria Mecânica Ltda., com potência nominal de 35KVA, 60Hz e tensão nominal 380V trifásico (Figura 4.b);

3. Planta de refrigeração por absorção formada por três geladeiras Eletrolux, das quais uma foi modificada para ser usada como resfriadora de água (figura 5.a e 5.b);

4. Galpão para proteção da chuva e do sol de 10m x 5m.

Para a realização dos testes foi instalado um sistema de aquisição de dados via computador. Foi utilizado um computador com um sistema de aquisição de dados da Lynx Tecnologia. Através de um software foi feito o monitoramento e o tratamento dos sinais provenientes dos diversos sensores instalados no sistema em estudo.


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