BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

CIUDAD Y GLOBALIZACIÓN EN AMÉRICA LATINA: ESTADO DEL ARTE

Luis Mauricio Cuervo González




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D. La caracterización general y particular de los cambios experimentados por la ciudad y el territorio

En esta sección se presentarán por separado los comentarios relacionados con cada una de las ciudades brasileñas analizadas por los investigadores. Se presentarán en su orden Río de Janeiro, San Pablo, Salvador y Brasilia. Los aspectos recogidos no se restringirán a aquellos directamente relacionados con la globalización, sino se extenderán a todos aquellos que den una imagen de la situación general de la ciudad. Como es de esperarse, sin embargo, se dará especial importancia a la relación directa o indirecta establecida entre globalización y cambio metropolitano.

1. Río de Janeiro:

a) Las transformaciones económicas:

Los años sesenta representan un hito histórico para la ciudad pues demarcan la aparición de las tendencias a la desindustrialización y al decaimiento urbano. Por consiguiente, esta desindustrialización no puede ser directamente asociada con la globalización, independientemente de si se le da inicio en los años 1980 o en los 1990. “Conforme referência anterior, no caso do RMRJ, a desindustrialização é uma evidência da vida metropolitana já nos anos sesenta, extremamente agravada na última década (Piquet, 1999). Ao mesmo tempo, a magnitude da metrópoli e os recursos historicamente concentrados em sua materialidade, além dos nichos de crescimento da economia urbana, fazem com que seja especialmente significativa a sua capacidade da absorver PEA6 no setor informal” (A.C.T., Ribeiro, 1999, p.13). Estas tendencias de mediano plazo ayudan a comprender la gran importancia del sector terciario en Río de Janeiro y también la magnitud que posteriormente va a tener la aplicación de las políticas neoliberales a lo largo de los años ochenta: “Por esta razão, a dinâmica econômica do Rio de Janeiro sempre foi dependente do comportamento do setor terciário local, formado por um segmento moderno (financiero, informática, comércio) por outro tradicional de serviços pessoais e das variáveis macroeconômicas que imfluenciam os movimentos da massa salarial” (L.C.Q., Ribeiro, 1999, p.5).

Estos procesos de transformación de la estructura económica y ocupacional se profundizan a lo largo de los años 1990: “Para RMRJ, a década da noventa sinificou, concretamente, a intensa destruição de postos no mercado formal de trabalho (desapareceram 165 mil ocupações com carteira de trabalho assinada entre 1991 e 1996) (Secretaria Especial do Trabalho, op.cit., p.55), o que coaduna-se com o aumento da ocupação no setor informal que, absorvendo 37,3% do total de ocupados em 1991, passa a incorporar 41,0%, deste total, em 1996. O crescimento do setor informal acompanha a amplação do terciário no período: de 54,1% do total de ocupados, em 1991,

o terciário ocupa 58,3%, deste total, em 1996; crescimento que reflete, sobretodo, a ampliação da ocupação no setor serviços” (A.C.T., Ribeiro, 1999, p.13). “A política de ajuste estrutural tem, por tanto, repercussões diretas no Rio de Janeiro. A reforma administrativa, com a contração do setor público, e a política de arrocho salarial fazem com que a economía do Rio de Janeiro tenha enormes perdas de renda” (L.C. de Q., Ribeiro, 1999, p.5-6). “Em síntese, as mudanzas econômicas e a plítica de ajuste agudizam o processo de desindustrialização do Rio de Janeiro, cujo desdrobamento é o crescimento do vasto setor de serviços e o incentivo à geração de empregos de baixa qualidade, seja pela precarização, seja pela informalização das relações de trabalho. Ocorre o aumento do comércio ambulante, do pequeño comércio, dos serviços pessoais, da construção civil, envolvendo as camadas maispobres da população. A mesmo tempo, observa-se também o crescimento em importancia de u outro polo da economia de serviços, constituío por uma rede de profissionais qualificados nas áreas da pesquisa, planejamento, consultoria, publicidade, etc” (L.C. de Q., Ribeiro, p.7).

b) Las transformaciones laborales y sociales:

Estas modificaciones tuvieron impactos directos y muy significativos sobre el mercado de trabajo metropolitano, resumidos en 6 grandes tendencias: “Os impactos no mercado de trabalho das transformações econômicas ocorridas durante o período 1981/1995 podem ser traducidos em 6 movimentos: (i) (…) aumento constante da escolaridade (…) (ii) feminilazão (…) (iii) envelhecimento da população ocupada (…) (iv) empobrecimento do conjunto dos trabalhadores em razão da queda acentuada de 18% de rendimiento médio dos ocupados (v) precarização crescente das relações de trabalho (…) (vi) por último, terciarização da população ocupada” (L.C. de Q., Ribeiro, 1999, p.6).

Más específicamente, en relación con el empobrecimiento y la polarización: “Com relação a renda, ocorre uma forte diminuição da renda média do conjunto da população economcamente ativa (-18%) com exceção da elite dirigente, única categoría que conhece aumento da sua renda. Houve, por tanto, aumento da polarização social no que concerne as desigualdades na distribuição da renda, com especial incidéncia sobre a elite inteletual e a classe média” (L.C. de Q., Ribeiro, 1999, p.8).

c) Las transformaciones urbanas:

La década de 1980 representa una fase de estancamiento económico para la ciudad y de decrecimiento en sus tasas de crecimiento demográfico: “Nos anos ochenta, a metrópoli do Rio de

Se refiere a la población económicamente activa.

Janeiro caracteriza-se pela estagnação econômica, o que se reflete na queda do seu crecimiento demogáfico —em sua atratividade para as correntes migratórias que atraessam o país— e no consecuente envelhecimiento da PEA” (A.C.T., Ribeiro, 1999, p.6).

Estos procesos son concomitantes a un crecimiento metropolitano hacia la periferia y a la prevalencia de un modelo de segregación socioespacial centro-periferia: “O crescimento demográfico observado no período 1980-1991 em grande parte significou o fortalecimento do processo de periferização da metropole, expresivo da urbanização dispersa de base pobre que, ao lado da urbanização hiperconcentrada em áreas privilegiadas, carateriza a sua paisagem” (A.C.T., Ribeiro, 1999, p.6).

A partir de un análisis de la estructura social y de una caracterización de los espacios de la ciudad, L.C. de Q. Ribeiro (1999), realizó una serie de análisis estadísticos útiles para poner al descubierto la lógica de la organización social del territorio metropolitano. Sus principales hallazgos se resumen así:

(i) Se encuentra una alta correspondencia entre la jerarquía social y la jerarquía espacial: “O exame do gráfico II e das tabela II e III coloca em evidência a estreita relação existente entre a hierarquia social e hierarquia espacial na região metropolitana do Rio de Janeiro (…) Estes resultados indicam que o espaço da metrópoli do Rio de Janeiro se organiza com nitidez segundo a hierarquia de classe” (L.C. de Q. Ribeiro, 1999, p.11).

(ii) Este principio organizador del espacio urbano mantiene su validez para los dos momentos de la observación realizada, 1980 y 1991: “Quando comparamos os resultados obtidos para 1980, constatamos permanência destes dois principios de estruturação sócio-espacial da região metropolitana. Verificamos, contudo, o aumento do peso da hierarquia social (fator 1), ao mesmo tempo em que diminui o relativo à polarização (fator 2). As categorías superiores tornaran-se mais excêntricas em 1991 (aumentos dos valores das coordenadas) e elevaram sa contribução à formação da hierarquia social, enquanto que as operárias deslocaram-se para posições mais próximas do centro de gravidade da disperção. Estas mudanzas indicam a disminução da hierarquia e da polarização sociais em decorrência da diversificação da estrutura social dos espaços mais inferiores, nos quais as categorías operárias e populares apresentavam maiores densidades,e, o mesmo tempo em que os espaços das elites dirigentes e intelectual tornaram-se menos misturados” (L.C. de Q. Ribeiro, 1999, p.12).

(iii) La evolución del espacio social durante la década de estudio está marcada por una presencia dominante de una movilidad ascendente: “A tabela IV apresenta a distribuiçião das 219 áreas segundo as tipologias de 1980 e 1991. A concentração das áreas na diagonal esquerda-direita indica que poucas áreas mudaram de posição nas duas hierarquias sócio-espaciais. Apenas 10 tiveram mobilidade descendente mudando para tipos inferiores entre 1980 e 1991, enquanto que 153 mantiveram-se nos mesmos tipos e 66 movirentaram-se para tipos de mayor status social” (L.C. de Q.Ribeiro, 1999, p.16).

(iv) Finalmente, la conclusión del estudio parece bastante ambigua y discutible, y es presentada por su autor de la siguiente manera: “Qual terá sido a evolução das desigualdades socio¬espaciais da metrópoli fluminense? Se, por um lado, não ocorreu aumento da polarização no que diz a respeito a sua estrutura social, não confirmando a tendência à dualização prevista em parte da literatura, por outro, é possível que tenhamos um espaço crescentemente desigual” (L.C. de Q. Ribeiro, 1999, p.17). Estas desigualdades son puestas en evidencia a través de los aumentos en las rentas medias de los tipos socioespaciales pues aumentan para el superior y disminuyen para todos los demás (Tabla V, p.18); el acceso al saneamiento mejora en general para la ciudad pero cae sensiblemente en 2 de los 3 grupos espaciales inferiores (Tabla VI, p.18).

La no ocurrencia de la polarización es bastante relativa y resulta difícil de sostener con tanta firmeza como la propuesta por L.C. de Q. Ribeiro (1999) porque lo que se constata en una mayor mezcla social en los grupos y espacios medios pero, al mismo tiempo, una mayor separación de los extremos. Esta ambigüedad deriva en parte de que los criterios y referencias para calificar los cambios cuantitativos constatados son imprecisos (difícil de establecer si es mucho o poco por la ausencia de puntos de comparación semejantes) y por la otra, de no saber cómo se compensan o contrapesan las tendencias opuestas encontradas: mayor mezcla en el medio y mayor distancia en los extremos.

Finalmente, un aspecto particular pero altamente significativo para la discusión de la desigualdad y la exclusión en la ciudad es el de las favelas en Río de Janeiro. L.C. de Q. Ribeiro (2001), en una ponencia de 2001 plantea la existencia de un modelo carioca de segregación y muestra el crecimiento de las favelas en los años 1990. “—no modelo carioca de segregação— O seu principal traço é a combinação entre distância social, expressa pelas gritantes diferentas da estrutura social e das condições urbanas, e a forte proximidade territorial entre as favelas e os barrios que formam as áreas superiores da cidade” (L.C. de Q. Ribeiro, 2001, p.11). Este modelo tendría algunas ventajas sociales pues “De maneira geral, pórem, o nosso modelo de sergregação tem servido à sociedade carioca, e mesmo à brasileira, como uma espécie de laboratorio de produção cotidiana da compaixação e da simpatia e, em alguns casos, da solidaridade social” (L.C. de Q. Ribeiro, 2001, p.12).

El crecimiento de largo plazo de la ciudad mostraba un descenso en el crecimiento y la participación de las favelas: “Os dados censitários de 1950 a 1991 mostram que a taxa de crescimento anual da população residente em favela no município do Rio de Janeiro começou a decrecer na década de los sesenta, sofrendo uma queda brusca na década de setenta. Tal queda se debe a três fatores. Em primeiro lugar, a diminuição do ritmo de crescimento populacional (…) O segundo fator (…) ‘abertura’ da periferia metropolitana aos trabalhadores pobres, através da produção extensiva de lotes urbanos (…) Por último, cabe mencionar os impactos da política de remoção de favelas nas décadas de los sesenta e setenta” (L.C. de Q. Ribeiro, 2001, p.12-13).

No obstante, con el advenimiento de los años noventa, la participación de las favelas en el crecimiento urbano vuelve a aumentar: “Por que voltam a crescer as favelas na cidade do Rio de Janeiro, exatamente no momento em que ocorreu uma forte queda do crescimento demográfico da cidade? (…) o crescimento extensivo-periférico (…) entra em colapso, entre outras razões, por encarecimento da terra e pela perda da capacidade de endividamento (…) a partir de 1982 (…) politicas de reconhecimento das favelas” (L.C. de Q. Ribeiro, 2001, p.14). En estas condiciones, el crecimiento de las favelas parece tener poca relación con el comportamiento demográfico de la ciudad y estar más relacionado con decisiones de política urbana y de situación social de la población: “As favelas crescem na cidade par duas razões, relacionadas aos mercados de trabalho e imobiliário. Em primeiro lugar, a precarização da ocupação (…) O segundo motivo do crescimento das favelas mantém relação com os límites da oferta de moradias na cidade, pelo mercado imobiliário, e a falência da politca habitacional com a derrocada do Sistema Financiero da Habitação” (L.C. de Q. Ribeiro, 2001, p.16).

2. San Pablo:

Como rasgo histórico de largo plazo en el crecimiento de la ciudad, se señala el continuo desplazamiento de las clases más ricas hacia las afueras de la ciudad y el empuje de actividades económicas, servicios y centralidades urbanas que esto ha conllevado: “São os barrios das classes de renda alta que efectivamente desenhan a cidade, inclusive deslocando o própio centro. Para Villaça, esse processo não e uma particularidade das décadas recentes e de uma eventual atuação do capital imobiliário ou das leis de zoneamento contemporâneo, más vem se constituido no Brasil há mais de um século. Desde meados do século XIX as classes acima da média vêm tendendo a se segregar crescentemente em uma única região geral da metrópoli (a zona sul no Rio e Belo Horizonte, o cuadrante sudoeste em São Paulo…) e, em seu deslocamento espacial, tedem a fazer com que o centro principal cresça —contínua o descontinuamente— na sua mesma direção” (Martins, 1999, p.10-11). En este mismo sentido anotan Tascher y Bógus: “Nada se assemelha às Docklands londrinas, ao Battery Park americano, a Puerto Madero argentino ou mesmo baiano Pelourinho. O centro de negócios e mesmo o simbólico migraram do Centro Histórico, deteriorado e com processos pontuais de renovação urbana, para a Avenida Paulista, símbolo do capital financiero dos anos setenta, em seguida para a Avenida Faria Lima, centro de comércio e serviços que agora começa a abrigar bancos e financieras (Nova Faria Lima) e recentemente para a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, sede de empresas terciárias, hotéis e comércio sofisticado desde meados de ochenta e anos noventa” (Frúgoli, 2000, citado por Taschner y Bógus, 2001, p.17).

De manera semejante a lo señalado en Río de Janeiro, se encuentra la necesidad de distinguir varios componentes al interior del crecimiento del sector terciario y, muy particularmente, conocer el peso de la informalidad que parece haberse acrecentado también en San Pablo durante estos años. “O grande crescimento do terciário se dá principalmente no setor informal, atônomos e não registrados. ‘Mantem-se a tendência à precarização da estrutura de ocupações na RMSP. As formas de contratação que garantem o acesso aos directos e benefícios do trabalho, o assalariamento com carteira e o emprego no setor público, passaram a responder, em 1996, por 51,6% dos postos de trabalho na região, percentual inferior ao observado nos anos anteriores. O trabalho autônomo e o assalariamento sem carteira ganharam participação, passando de 29,7% para 31,3%, entre 1995 e 1996’ (SEADE, boletim dez, 1996)” (Martins, 1999, p.7).

La desindustrialización de la RMSP es muy fuerte aunque presenta signos semejantes a lo encontrado en casos como el de Buenos Aires. Entre 1985 y 1998 el peso del empleo industrial al interior de la región metropolitana cayó del 32,8% a solo un 19,8%, es decir, casi a la mitad. Al mismo tiempo, el peso del empleo en comercio y servicios pasó de 14,1% y 40,7% en 1985 a 16,7% y 51,8% en 1998 (Martins, 1999, p.8, tabla 5). La semejanza con Buenos Aires consiste en que el retroceso en términos de empleo es mucho mayor que en términos de valor agregado: la participación de la industria en el empleo de la RMSP en 1998 es un 60% de la que tenía en 1985; mientras la participación de la industria en el valor agregado de la RMSP en 1995 en un 76% de la que tenía en 1985.

El ritmo de la desindustrialización se acelera con los años noventa pues entre 1985 y 1990, a pesar de la caída relativa del empleo industrial (de apenas un punto porcentual) el total de empleos aumenta en casi 100 mil. Al contrario, entre 1990 y 1998, la caída relativa se acelera y aparece una pérdida absoluta de empleos industriales cercana a los 500 mil (Ver Tabla 5 en Martins, 1999, p.8).

A juicio de Martins (1999, p.10), se debe hablar de una crisis urbana en San Pablo: “Ainda que São Paulo mantenha hoje sua posição de metrópoli sul-americana, com considerable inserção nos circuitos transnacionais, não é pesimismo afirmar que se encontra num punto perigoso limiar de perda de funcionalidade. A imensa desigualdade social, a precariedade do sistema de circulação,

o crescimento do desemprego e precarização do emprego, a violencia urbana, demostram a total fragilidade da situação. As regulamentações urbanísticas superadas e inadecuadas às novas demandas e requisitos das atividades econômicas, a baixíssima disponibilidade de recursos para investimentos e a completa descomposição funcional e ética da administração municipal”.

El trabajo de Taschner y Bógus (2001), ilustra la existencia de un modelo de segregación socioespacial centro-periferia en la RMSP. Aunque anuncia una pretendida relación con la globalización no la examina de forma consistente pues ni establece los medios a través de los cuales opera esta relación, ni tampoco hace un análisis inter-temporal que permita alguna conclusión sobre el impacto de las políticas neoliberales sobre la conformación de esta gran área metropolitana. No obstante, resulta útil recoger las principales evidencias empíricas de la existencia de este modelo de organización centro-periferia en la RMSP:

En términos socioeconómicos, la tendencia de estos años ha llevado a una disminución de la importancia relativa de la clase media y del proletariado secundario, acompañada de un incremento de la del proletariado terciario, el subproletariado y la pequeña burguesía (Taschner y Bógus, 2001, p.6, cuadro 1).

En cuanto a su configuración, la región metropolitana muestra un patrón de crecimiento más alto en la periferia y más bajo en el centro. “O municipio de São Paulo contem quase 60% da população da RMSP. Suas taxas de crescimento populacional são ainda mais declinantes que as da região metropolitana: o ritmo de crescimento populacional c7aiu de 3,76% na década de los setenta para 0,40% no período 1991-1996 (…) O deslocamento de moradores para o entorno da capital é nítido. A região do Estado que mais cresceu nos últimos anos foi o cinturão de muicípios da Grande São Paulo (…) O anel periférico foi responsable por 43% do incremento populacional nos anos sesenta, por 55% deste incremento nos anos setenta, por 94% entre 1980 e 1991 e por 262% entre 1991 e 1996” (Taschner y Bógus, 2001, p.8).

Relacionado con la existencia de un modelo de organización socioespacial, una primera evidencia que se ofrece es que la población en general envejece pero que la proporción de población joven aumenta con dirección a la periferia (Taschner y Bógus, 2001, p.9).

Por otro lado, los índices de escolaridad son superiores en los anillos centrales que en los periféricos (Tascher y Bógus,2001, p.9).

Adicionalmente, el porcentaje de población blanca decrece del centro a la periferia: “O anel periférico é o que apresenta porcentagem mayor de chepes não brancos (41,38%) muito superior às proporções dos outros anéis e à média do municipio. Nos anéis interior e intermediário estas proporções eram de 12,64% e 16,9% em 1991” (Taschner y Bógus, 2001, p.12).

Este mismo patrón se reproduce a nivel de la riqueza y la composición social de la población: “No anel interior esta concentrada a população mais rica —tanto a ediana, como média e moda da renda do chefe foram as mais altas (…) No anel intermediário tanto a moda com a mediana igualam as do municipio como um todo (…) No anel exterior a renda média cai bastante (…) O local da pobreza é na periferia, onde a renda média desce para 6,38 salários mínimos (…) Entre os 12 distritos com mayor proporção de chefes pobres no municipio, 9 estão na periferia leste” (Taschner y Bógus, 2001, p.15).

En términos de categorías socio profesionales el modelo también rige pues las elites intelectual y empresarial se localizan en las áreas centrales del municipio, en el anillo intermedio la presencia predominante es la de los trabajadores manuales (Taschner y Bógus, 2001, p.16).

La provisión de servicios domiciliarios es bastante pareja en las diferentes zonas del área metropolitana, a excepción de la dotación de líneas telefónicas, en donde se reproduce el mismo modelo centro-periferia: “Com 65% das moradias sem telefone fixo, São Paulo mostrava-se despreparada para novos tempos (…) Mesmo o anel interior, onde a escassez era um pouco menor, 27,1% dos domicílios não tinhan nem mesmo uma linha de telefone fixo. Estes percentuais aumentan para 38,19% o anel

central, 43,07% no intemediário, 66,81% no exterior e 85,14% no anel periférico” (Taschner y Bógus, 2001, p.24).

De manera semejante a lo sucedido en Río de Janeiro, pero aparentemente a una escala muy superior, se produjo un deterioro generalizado de las condiciones de producción de espacio construido para los más pobres en la medida en que el porcentaje de favelas se incrementó espectacularmente: “Outras pesquisas mostram forte crescimento de favelas no municipio (Taschner, 1995:68). A…mostra do asombroso crescimento da população morando em invasões para nas 2 últimas décadas: passa-se de 1% da população morando em invasões para quase 20%, na maior metrópoli industrial do país. O crescimento da população favelada entre 1987 e 1993 é de 15,22% ao ano, mayor que entre 1980 e 1987, de 9,25% anuais” (Taschner y Bógus, 2001, p.19).

3. Salvador:

Los ciclos de crecimiento económico y expansión metropolitana en Salvador se muestran muy asociados con los grandes momentos de la industrialización y sus principales orientaciones regionales. “Foi a combinação do modelo fondista da indústria incentivada implantada na Macrorregião de Salvador com o terciário daí deducido implantado dentro da cidade de Salvador —nos dois casos potenciados pelo alto ritmo de atividade alcançado pela construção civil que atuou na construção de instalações ndustriais e equipamentos de infra-estrutura, trazendo também consigo a elevação do nível de emprego nas décadas de los sesenta e setenta— que propiciou a Salvador o pulo de modestos 600 mil habitantes da década de los sesenta para os quase 2 milhões alcançados em apenas duas décadas depois” (Porto y Carvalho, 1999, p.13). Este tipo de asociación con la economía nacional tuvo sus repercusiones y expresiones sobre la organización de la economía y del espacio metropolitaN° “Como Salvador já se apresentaba como o único centro urbano de porte regional, o alargamento da infra-estrutura permitiu que os setores comerciais e de serviços demandados pela nova fase industrial (…) instalaram-se nos novos vetores de crescimento urbano de Salvador, mantendo praticamente intacta a sua área central e histórica (…) Parte do setor comercial e de serviços, localizou-se ao longo da BR-324 —principal acesso à metrópoli—, (…) e parte alocou-se na nova área do Iguatemi —comércio varejista de corte moderno— (…) Dentro do mesmo movimento, uma parcela do setor comercial e de serviços que estavam alocados anteriormente na área central (…) foram atraídos para essas novas localidades (…) Com isso, caem os valores imobiliários do centro antigo, entram en degradação as suas unidades comerciais (…) entra em processo de degradação o conjunto de edificio históricos (…) O setor habitacional (…) alocou-se espacialmente de forma articulada com os novos emprendiimentos comerciais e de serviços. As famílias de faixas de renda média e média alta, ademsaram inicialmente os antigos bairros periéricos” (Porto y Carvalho, 1999, p.17).

“Em síntese, podemos afirmar que: da cidade de um único centri até o início da década de los setenta, que funcionava como centro de articulação comercial entre mercadorias producidas em outras regiões do Brasil da Bahia, a metrópoli baiana alcaçou o início dos anos noventa como uma outra configuração física —várias centralidades—, para responder a seu novo papel, agora também como locus de produção industrial de corte e porte moderno” (Porto y Carvalho, 1999, p.20).

El siguiente período de desarrollo económico y crecimiento urbano está marcado por la aparición de las nuevas medidas de política económica y la desaparición de los incentivos a la descentralización de la actividad económica al interior del Brasil. Como en los casos anteriormente examinados, los cambios urbanos se acompasan con una serie de trasformaciones socioeconómicas tanto en la estructura productiva como en las condiciones de empleo presentes en la ciudad. Un primer cambio es la disminución de la importancia de la producción industrial: “trabalhadores de produção industrial, operadores de máquinas, condutores de vehículos e trabalhadores assemelhados (…) esta participação, que era de 24,0% em 1987/1988, caiu para 21,2% em 1996/1998 (…) Vale dizer os trabalhadores mais lgados o terciário, sofreu uma queda na participação de 7% nos dois períodos, passando de 26,9%em 1987/1988 para 25,1% em 1996/1998 (…) aumentando relativamente os inseridos em posições hierárquicas superiores e os empresários, além das ocupações técnicas e científicas” (Porto y Carvalho, 1999, p.22).

Estas transformaciones se expresaron sobre la organización del espacio urbano, por ejemplo en términos del crecimiento de las habitaciones precarias. “É evidente que esta brusca e profunda metamorfose social se projeta por todo o espaço urbano-social de Salvador. Por ejemplo, no lugar dos velhos conjuntos habitacionais, proliferam agora, invasões e habitações precárias” (Porto y Carvalho, 1999, p.23). Por otra parte, el crecimiento de las favelas se ha disparado: “Dados da Compañía de Desenvolvimiento da Região Metropolitana de Salvador (CONDER) indicam que Salvador possui mais de 360 favelas, onde estão vivendo crca de 1,5 milhão de pessoas em condições subumanas— cerca da 62% da população da cidade” (Porto y Carvalho, 2001, p.7).

“Como efeito, proliferam os médios e pequenos ‘supermercados’, ‘mercadinhos’ e shopping centres em toda a cidade, enquanto que, no outro extremo são erguidos os grandes supermercados e shopping centers (…) Os mayores equipamentos comerciais (…) fazem sucumbir os menores, e os dois segmentos juntos, (…) fazem sucumbir o comércio tradicional” (Porto y Carvalho, 1999, p24).

La expansión periférica de la región metropolitana sigue siendo la tendencia dominante. “A taxa de incremento populacional de Salvador, entre 1991 e 1996, é umas das mais baixas da Região Metropolitana, enquanto que os municipios que estão no seu entorno imediato e com forte conurbação com sua área (…) apresentam as mayores taxas de crescimento” (Porto y Carvalho, 1999, p.25).

En su papel económico, sin embargo, Salvador consolida su participación metropolitana e incluso regional. “Salvador vêm concentrando fluxos em relação a todo Estado da Bahia, passando de uma representação relativa de 16,99% para 19,82% da arrecadação do ICMS de produtos industrializados; de 53,04% para 53,14% da atividade comercial; e de 67,75% para 71,79% das atividades de serviços” (Porto y Carvalho, 1999, p.29).

“No terceiro momento, que difere dos dois anteriores em função da escala global que asumirán os fluxos econômicos (…) Esta fase se caracteriza por uma associação do processo de descentralização ocorrida na fase anterior, agora com menor ímpetu, com un adensamento dos núcleos de atividades comerciais, de serviços e residenciais, numa espécie de enxugamento espacial composto de procesos de transferencias internas e da incorporação de novos valores urbanos. Adensan-se as nucleações recém descentralizadas e esvazia-se centros históricos e centros comerciais exuberantes até a primeira fase” (Porto y Carvalho, 1999, p.15). En el plano del desarrollo habitacional, estas tendencias se expresan de la siguiente forma: “Portanto, a dualidade do mercado imobiliário consiste em, ao mesmo tempo, expandir as faixas de rendimentos médio baixo e baixos para a periferia da cidade, criar ilhas compostas por condomínios fechados nas periferias mais distantes da metrópoli e, a mesmo tempo, adensar com verticalição e em substitução às antigas residências de luxo, agumas áreas exclusivas e protegidas da cidade para criar também ilhas capazes de articular com suas partes residenciais equivalentes e com equipamentos comerciais modernos (shoppings, centros educacionais, hipermercados, etc), utilizando os túneis caracterizados pelas grande vias de circulação e pelos vehículos protetores e protegidos das ações das áreas públicas deterioradas socialmente” (Porto y Carvalho, 2001, p.13).

“Mas parece claro afirmar que o que hoje ocorre é um movimento acelerado das tendências manifestadas nas últimas duas décadas, só que agora com uma tendência dupla: a da agudização do processo de centralização espacial das atividades econômicas e sociais sobre os espaços recentemente descentralizados e, concomitantemente, uma tendência a uma descentralização de algunas atividades de porte diferenciados para fora da metrópoli, tal como vem ocorrendo em otras cidades de porte mais elevado estágio mais complexo de desenvolvimento” (Porto y Carvalho, 1999, p.32).

“Isto que dizer que determinadas partes da cidade estão se distanciando de outras no que se refere ao seu papel no processo de mundialização dos fluxos, o que favorece a uma qualificação diferenciada delas” (Porto y Carvalho, 1999, p.34).


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