BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

EDUCAÇÃO X CRESCIMENTO ECONÔMICO: UM ESTUDO SOBRE OS INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS EM EDUCAÇÃO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL NO PERÍODO 1994 - 2004

Josafá Machado Pereira



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5.3 Análise da relação dos Investimentos em Educação e o Crescimento do PIB no período 1994 - 2004

Dentre os estados da região Norte, os que tiveram menor crescimento do PIB no período 1994 a 2004, na média, foram respectivamente: Pará com 3,14%, Tocantins com 3,39%, Roraima com 3,96% e Acre com 3,99%. Como se pode observar todos tiveram crescimento econômico abaixo de 4%. Já os estados que tiveram um maior crescimento médio no período foi Amazonas com 10,53%, Roraima com 4,56% e Amapá com 4,31%.

No contexto da Região Norte, os estados que tem maiores taxas de crescimento dos investimentos em Educação e Cultura, são Amazonas e Pará. Pode-se observar que o Estado do Amazonas é o que vem demonstrando a maior taxa de crescimento do PIB e do PIB per capita, enquanto que o Pará teve inicialmente crescimento inconsistente do seu PIB per capita, passando a partir do ano de 1996 a uma tendência de crescimento sustentado.

Confirmado o que o referencial teórico aponta, dentre os três estados que obtiveram uma maior taxa média de crescimento do PIB no período de 1994 a 2004 (AM, RR e AP), todos possuem maior média de escolaridade entre as pessoas com 25 anos e mais (entre homens e mulheres), já para o índice de Gini educação, apenas Amazonas e Amapá apresentaram maior queda neste índice.

Os três estados que tiveram maior crescimento do PIB, AP, AM e RO os dois primeiros, apresentaram maior redução na taxa de analfabetismo, no extremo oposto se destaca apenas RO, que ao contrário, teve um crescimento na taxa de analfabetismo.

Como pode ser observado, os estados que tiveram um maior crescimento do PIB per capita no período 1994 a 2004 foram TO com 46,05%, RO com 35,52%, RO com 27,21% e AM com 17,65%, no extremo oposto estão os estados do PA com crescimento negativo de -17,07%, AP com -1,15% e AC com -12,52%. Como pode ser observado o crescimento populacional foi o principal limitante ao crescimento do PIB per capita, pois conforme pode ser observado os estados com maior crescimento populacioanl tiveram um menor crescimetno do PIB per capita.

Dos três estados que tiveram crescimento negativo apenas o estado do Pará teve crescimento populacional um pouco menor 28,47%, mas em contrapartida teve um crescimento na sua taxa de analfabetismo. De acordo com os dados o crescimento populacional ficou nesta ordem com menor crescimento populacional RO 20,98%, TO 27,44% e PA28,47% e com maior crescimento populacional AM 38,30%, AC 41,18%, RR 51,98% e AP 72,36%

A explicação para este fato é que conforme as evidências demonstradas através dos dados, podemos observar que o estado do Pará esteve praticamente estacionado na sua média de anos de escolaridade, chegando a reduzí-la, passando de 6 anos em 2003 para 5,5 anos em 2004 e aumentado a sua taxa de analfabetismo que era de 13,70% em 1993 e onze anos depois passou para 14,08%. Já o Estado do Tocantins apesar de ter a menor média de anos de escolaridade e a maior taxa de analfabetismo entre os estados da Região é o estado que vem apresentado maior crescimento neste sentido, sua média de escolaridade que era de 3,03 anos em 1993 passou para 4,97anos em 2004, entre os homens e 3,48 anos para 5,75 anos de escolaridade média entre as mulheres de 25 anos e mais em 2004. A taxa de analfabetismo passou de 26,31% em 1993 para 17,24% a maior queda da Região.

Diante destas evidências podemos inferir que a educação contribui para o crescimento e desenvolvimento econômico, e que deve ser um fator priorizado principalmente nos estados mais pobres e carentes em capital humano, para facilitar a entrada de empresas e o aproveitamento da força de trabalho.


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