BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales


NOVAS TRAJETÓRIAS ENERGÉTICAS

Sinclair Mallet Guy Guerra y Mariana Pedrosa Gonzalez



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ENERGIAS RENOVÁVEIS

No caso brasileiro, o principal produto de energias renováveis é o etanol da cana de açúcar. Por ser o Brasil, país com produção de bioenergia em larga escala, com maturação econômica (produção, geração, distribuição e uso-final) assume o papel de norteador comparativo com relação aos EUA e a Europa.

No Brasil a busca para estabelecer uma política de redução da dependência externa de energia ocorreu como motivação inicial na década de 70, de forma a ter uma matriz energética diversificada e, desta maneira, consolidar uma política mais robusta. Nos EUA e na Europa preocupações mais atuais de cunho ambiental fizeram estes optarem por aumento do uso da biomassa em suas respectivas matrizes energéticas. Redução de poluentes que provocam o efeito estufa e incertezas relacionadas às fontes fósseis de energia encabeçam a lista de motivação.

No Brasil o uso da biomassa encontra-se maturado, enquanto nos EUA e também na Europa o projeto ainda está em estágio embrionário. Apesar dos supostos benefícios ambientais apontados pelo uso da biomassa como energia, incertezas relacionadas a outros impactos sugerem mais pesquisas. Degradação do solo, erosão dentre outros fenômenos são observados na produção. Fazendas com fins específicos para bioenergia são necessárias, respeitando os ciclos naturais do solo e da localidade. Neste sentido, o uso da biomassa pode ser fundamental na mitigação das mudanças climáticas, reduzindo assim os gases que provocam o efeito estufa.

A principal fonte de bioenergia no Brasil vem da cana de açúcar, com usinas que produzem ao mesmo tempo açúcar, etanol e outros subprodutos. Muitos investimentos e esforços políticos foram realizados à época (1975). A criação do PROALCOOL, no final da década de 80, foi fator fundamental para o sucesso do uso deste vetor energético. Foi um importante evento na maturação política, tecnológica e econômica para o uso final desta energia.

Já nos EUA, uma das principais motivações se deu por aspectos relacionados ao efeito estufa. Existe uma grande preocupação mundial em reduzir gases que provocam o efeito estufa, como por exemplo, o CO2 (dióxido de carbono). É notório que este país é o principal responsável pela maior emissão líquida destes poluentes. Uma das maneiras de possibilitar estas reduções é investir em fontes de energia renováveis às tradicionais (fósseis), para que não provoquem emissão de gases estufa ou tenham baixas emissões.

Em 2003, o presidente BUSH, traçou uma meta nacional de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa em 18% até 2012 (U.S. Dept. of State, 2003). Neste sentido, a biomassa é uma alternativa a ser considerada, dado os seus benefícios ambientais: seqüestro de carbono, baixa ou nenhuma emissão de poluentes na geração de energia e etc.

Na Europa, bem como nos EUA, uma das razões principais para o uso da biomassa como energia também foi mitigar os gases que provocam o efeito estufa. Além disso, as incertezas relacionadas às reservas de combustíveis fósseis foi fator fundamental para estes países buscarem diversificações em suas respectivas matrizes energéticas. Fica evidente, através do gráfico 1, que a participação da biomassa na oferta interna de energia no mundo ainda é muito pequena se comparada com o Brasil. E esta diferença se acentua cada vez mais se olharmos para os países considerados nesta pesquisa. Isto ocorre, devido a diversos fatores (maturação tecnológica, inviabilidade econômica, dentre outros) e que posteriormente serão discutidos com mais detalhes ao longo do texto.


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