BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales


INFRA-ESTRUTURAS EM ENERGIA E TRANSPORTES E CRESCIMENTO ECONÔMICO NA CHINA

Elias Marco Khalil Jabbour



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II.4 – ENERGIA NUCLEAR: DESAFIO DE BAIXAR O CUSTO, A QUESTÃO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E TRANSFERÊNCIA TECNOLÓGICA

Podemos ver o desenvolvimento da energia nuclear de várias maneiras. A primeira delas é a afirmação em um mundo marcado por conflitos de toda ordem, no qual, quem possui tecnologia suficiente para a confecção de um artefato nuclear pode se dar ao luxo de se sentir menos ameaçado, ou em condições de manter inalterado seu status de Estado nacional autônomo. A segunda, a utilização da energia nuclear para fins pacíficos, ou seja, para desenvolver uma fonte de energia limpa e pronta a substituir o petróleo e o carvão mineral. E a terceira, a sua utilização em larga escala para fins medicinais, como para o tratamento de câncer.

Tal indústria começou a ser desenvolvida na China durante a década de 1950 e culminou com a explosão de sua primeira bomba de hidrogênio em 1964.

Desde o início dos anos 1980, o país mudou sua focagem da indústria da área militar para a civil. Atualmente, nele estão em funcionamento para uso comercial 7 grupos de geradores de energia nuclear, que têm formado à China um sistema relativamente completo de equipes de desenho e fabricação, assim como para sua operação e serviço técnico. Toda alta tecnologia empregada nesse campo é importada. Portanto, dependente de vultosos investimentos.

Nos próximos três anos (2003-2006), mais quatro grupos de geradores serão colocados em funcionamento. Atualmente, a capacidade de geração é de 5,4 milhões de kw, que têm servido sobremaneira para o alivio das constantes tensões energéticas nas zonas costeiras do país. No ano de 2006, sua capacidade chegará a 8,7 milhões de kw.

Em 2005, a fissão atômica representará 3% do total de energia elétrica gerada na China 113; porém, a distância com relação à média mundial é grande: a média internacional é de 17% do total da energia gerada, e é de central importância em países como França, EUA e Japão, onde a energia nuclear corresponde a 75%, 21% e 33%, respectivamente. A Coréia do Sul planeja elevar a proporção da eletricidade, via energia nuclear de 36,3%, verificada em 1995, para 46,3% em 2015. A Rússia está disposta a por em funcionamento 23 usinas antes do ano de 2010; a Índia conta atualmente com 9 grupos de geradores nucleares e projeta a construção de outras 5; de sua parte, Tailândia, Indonésia, Filipinas e Malásia também já elaboram planos precisos para o desenvolvimento de seus setores nucleares.

O plano chinês consiste em chegar a 2020 com 5% de toda sua energia consumida sendo provida pela energia nuclear. Atualmente a China é um dos 8 países exportadores de tecnologia em energia nuclear. Concluída em 2000, a Usina Nuclear de Chasma, no Paquistão, com capacidade de gerar 300 mil kw, foi construída sob assistência de técnicos chineses.

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Entraremos agora em questões teóricas sobre a necessidade de um país como a China desenvolver potencial nuclear e as formas de se fazê-lo mais barato.


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