MERCADOS: DA ABSTRAÇÃO À DESIGUALDADE SOCIAL
Luiz Gonzaga de Sousa
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Equilíbrio de longo-prazo:
O longo prazo é justamente o campo de ação da competição monopolistica, porque no curto prazo é o próprio monopólio puro. Para começar a análise deste tipo de mercado é preciso que se conheça a demanda para a indústria como um todo e aquela para a firma individual, isto é, a análise das duas demandas como bem demonstra o gráfico abaixo.
A curva DD’ representa demanda de todas as firmas no mercado e dd’ a demanda de uma firma individual. Na linha vertical está o valor monetário, e no eixo horizontal as quantidades de produção a venda. O ponto E é o equilíbrio de mercado, quando todo mundo está satisfeito, determinando o preço e a quantidade a ser vendida e comprada pelas pessoas no mercado.
Porém, neste tipo de mercado está havendo lucros extra normais, e alguém mais experto procura baixar seu preço para conseguir vender mais do que os outros, e fazer seus lucros aumentarem. Entretanto, se todos no mercado passarem desapercebidos, este lucro vai realmente acontecer, e toda a sua produção terá a saída esperada no mercado.
Mas, ao ser notado pelos outros competidores da baixa de tais preços os outros diminuem em seguida, cujos ganhos de incremento de qualidades vendidas não seriam os mesmos como se ambicionava. Isto pode ser visto no gráfico acima, pois isto está plotado com a baixa de preços, da passagem de P para P , e quantidade vendida de para .
Contudo, o individuo ao invés de vender Q quantidade, passa então a vender Q , como corolário, verifica-se uma queda de seus lucros. Para o caso de um aumento de preço Chamberlin não faz nenhuma menção, em seu estudo sobre a competição monopolistica.
Ainda mais, Chamberlin coloca suas hipóteses da seguinte maneira: a) há um grande número de concorrentes monopilisticos em cada grupo de produção; b) todas as firmas ou grupos produzem bens proximamente relacionados e prontamente substitutos; e, c) o empresário pleiteará uma diminuição nos seus preços se houver um aumento substancial nas suas vendas.
Como sempre ocorre em economia, Chamberlin lança uma hipótese heróica, pois ele diz que as curvas de demanda e custo para todos os produtos são uniformes através do grupo, que as preferências dos consumidores sejam igualmente distribuídas entre as variedades distintas, e que as diferenças entre elas não sejam tal a levar à distinção de custos.