CONTRADIÇÕES DA VIDA
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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CONTRADIÇÕES DA VIDA

A vida para os seres humanos, apresenta-se de diversas formas, algumas vezes agradável e estável, outros momentos desagradável e instável, como se pode verificar nas pessoas pobres, ou nas ricas, nas que crêem, e nas que não crêem nas coisas que os cercam a cada instante que passa, bem como as religiosas que seguem prazerosamente, outras não gostam nem de ouvir falar em tal coisa, pelo mistério que as envolve. Muitas pessoas chegam a ver a vida como um instante que vive num corpo físico, depois não têm mais existência, quer dizer acaba-se com a morte do corpo de carne; no entanto, já outras, dizem saber que a vida continua pós-morte que a alma, ao se libertar do corpo, continua toda a sua trajetória de caminhada de purificação, experiências e aprendizado. Assim sendo, é com este objetivo que se busca compreender as contradições da vida, ao observar que, a cada instante, os homens ou encarnados, não se conhecem a si mesmos, e consigo próprio vive-se em um mundo de contradições, assim como todas aquelas pessoas que os cercam em seu cotidiano de sobrevivência secular de engrandecimento a eternidade.

Não obstante, verifica-se que muita gente busca sempre a lógica e a coerência dos fatos que estão repassando e vivendo; todavia, as contradições que aparecem, não deixam de acontecer os afazeres do cotidiano, constituindo sempre os prós e os contra que surgem por causa do princípio de inferioridade e maledicência, devido algum aprendizado que já adquiriu no processo em que se vive em busca da verdade, a real, a libertação. Desta forma, muitos fatos acontecem na lida do homem como provas e expiações, para que ele possa compreender qual o verdadeiro caminho que se deve seguir, tendo em vista que o futuro não vem pronto, constrói-se com os trabalhos presentes, que vão refletir em toda uma projeção futura que virá, indicando a situação em que a pessoa se encontra. Os prós e os contra aparecem como contradições que a vida oferece, em uma edificação que foi a própria pessoa que edificou, para que se possa justamente conseguir um futuro que espera para todos, dando condições de que o trabalho possa ser um instrumento de aperfeiçoamento do ser humano, ao longo dos séculos e das encarnações vindouras.

Para uma primeira justificativa, tem-se um elemento importante que se pode mencionar como contradição da vida é a questão do condenar alguém, que é o que o ser humano faz todos os instantes, pela índole do orgulho e da vaidade, que a pessoa ainda não se libertou nesta caminhada da vida que está seguindo rápida, ou lentamente, pois tudo isto depende da libertação que a alma vai adquirindo nesta seqüencialidade. As mesmas pessoas que condenam, são as mesmas que demandam o perdão, pelas suas iniqüidades conscientes ou não, pelo ponto de vista da materialidade, e aí está uma contradição que a vida oferece, ao considerar que perdoar é esquecer, entretanto, esquecer para sempre, de maneira voluntária, como que nada tivesse se passado. Não se pode conviver com a dicotomia condenar versus perdoar, porque o perdão não acontece com palavras, mas com ações, pois, enquanto se estiver com o raciocínio levado para a condenação de alguém, não se pode ter e nem fazer uso do perdão, para com os de menores índoles, ou graus de progresso espiritual que são intransigentes em tudo.

Além do mais, as contradições surgem quando começa a aparecer o sentimento, que é uma parte, ou fase superior da atuação da consciência após a animalidade; com isto se quer dizer que, a pessoa está ainda quase plenamente ligada ao mundo inferior, cujo sentido deste princípio, inicia-se agora, em sua idiossincrasia, não obedece ao controle da razão, conseqüentemente não possui o livre arbítrio, a sua independência. Quanto a este raciocínio, verifica-se que algumas pessoas se locupletam em bater em marginais, ao mesmo tempo aparecem aquelas outras que detestam tal ato, com uma repulsa muito forte em seu interior; entrementes, não se quer que alguém bata em uma outra pessoa, somente para extravasar sua ira, no entanto ao sentir ofendida, a reação é imediata e brutal. Porém, diante um fato desse, revida-se incontrolavelmente, contudo, esta é mais uma contradição que a humanidade não conseguiu superar, porque, dentro de si, o seu lado inferior está batendo muito forte, sempre imperando a lei de talião que diz: aquele que bate deve receber em igual proporção (dura lex, sed lex), princípio de brutalidade que todos devem se libertar.

Diante do exposto, verifica-se que o mundo ainda vive a intransigência de um passado negro, que não edifica para um futuro melhor, pois veja como a humanidade vive em um clima de grandes contradições e muitas dúvidas; pois, reclama-se de corruptos políticos, policiais e funcionários públicos, no entanto, esta grande mácula está imantada justamente na imensa parte da população, com o agravante de dizer: eles fazem, por que não posso fazer?. Ora, não se deve pagar uma maldade com uma outra, cuja consciência já percebe que tal ato vai ter conseqüências desastrosas para o seu executor. Desta feita, não se deve cultivar o princípio de que com o ferro fere, com o ferro será ferido, como fazem tantos, que não alcançaram os ensinamentos que atribuem a JESUS, o CRISTO, a mais de dois mil anos atrás. Por conseguinte, reclama-se, normalmente, de que alguém praticou uma corrupção, todavia, olvida-se que todos, indistintamente, por uma vez ou outra já tenham praticado um ato corruptivo, que ainda é próprio de quem não conseguiu conhecer-se a si próprio, nem tão pouco utilizar o seu livre arbítrio, no seu conduzir-se pela história.

Com esta explanação, observa-se que cada um possui dentro de si, um pouco de corrupção natural por ignorância, embora veja somente nos outros. Assim sendo, dizem sempre: os outros não prestam, os outros são corruptos, eu não sou nada disto; sem dúvida, todos pensam desta forma, porém a degradação humana continua passando de geração a geração, cujo aprendizado ainda é muito lento no processo evolutivo. Com isto, nunca se pode ter uma justiça dos homens, porque todos indistintamente, trazem em seu interior as marcas da corrupção, da injustiça, da inferioridade e da contradição, por conta do não ter consciência do mundo que o cerca, como uma oportunidade de aprendizado para entender tudo que o cerca e não praticar mais em sua trajetória que segue. São essas contradições que conduzem a todos, a um desespero que não conseguem compreender, ao considerar que é muito difícil olhar frente a um espelho, e encarar calmamente toda uma mancha negra que fomentou e alimentou, sem sentir quais seriam os resultados depois da tragédia que acabara de praticar, em uma mácula que pouco se sabe a origem de tais pensamentos nefastos.

O que se presencia nos dias de hoje são constantes injustiças, que se praticam uns para com os demais, em todos os instantes; ao mesmo tempo, ainda conclamam para que a justiça esteja de seu lado, daí ter que viver em um clima de relatividade dessa mesma justiça, ao compreender que ela tem uma única face, a princípio; tendo em vista que a lei que se invoca é a lei dos homens, conseqüentemente direcionada à burguesia. Isto significa dizer que, aquele que foi atingido por alguém, em termo de algum transtorno deve convocar os tribunais judiciários, para o seu ajuste social de tal acontecimento danoso, no entanto, aquele alguém que atingiu outro, não necessita de procurar a justiça, ao considerar que não foi o prejudicado neste ato doloso ou culposo do processo. Assim, é aquele velho ditado: para os amigos tudo que esteja ao seu alcance, mas para os inimigos a justiça, entretanto isto não pode acontecer, porquanto a justiça maior que se tem, é a voz que está dentro de cada um, indicando o erro que se praticou, que deve ser reparado, para que o julgamento seja para todos indistintamente, de raça, de posição social e sexo.

As injustiças retratam as contradições que a vida oferece ao ser humano, quando este não respeita aquele que está ao seu lado, nas mesmas condições de almas humanas que querem respeito, e serem respeitadas em todos os sentidos possíveis, no processo evolutivo que todos estão imbuídos nesta trajetória de compreensão experiencial para a libertação individual que reflete no comunitário, no todo participativo. É comum se ver pessoas não respeitarem as filas de quaisquer tipos, para o seu benefício pessoal, todavia, não querem que alguém o ultrapasse, tome a sua frente em momento algum, quer seja em uma fila de ônibus, em uma fila de banco, ou mesmo em um caixa de super-mercado, ao considerar que os direitos são iguais para os outros, não se devem ter dois pesos e duas medidas. Faz-se necessário que se busque compreender a relação das pessoas para com as outras, o por quê de um ser humano no contexto onde se vive, pois o Criação Suprema, deixa que as pessoas tentem compreender a sua maneira de se comportar, se não pelo amor, da dor ninguém foge, e mais cedo ou mais tarde terá que passar por tudo que lhe compete.

O ser pensante ou inteligente, quer ser o primeiro lugar em tudo; ao não acontece tal fato, o princípio do egoísmo, do orgulho e da inveja incita a que os ignorantes do bem consigam as primeiras posições, mesmo que seja com o custar máculas e mais máculas que são adquiridas no transcorrer das lidas sucessivas, pois quando chega o momento da dor e do sofrimento, não se sabe de onde vem tanto problema em pouco tempo de uma vida. Nesta maneira de ser, pensa-se até que ponto as condições materiais de sobrevivência caracterizam a felicidade da lei do amor, as promessas de JESUS, o CRISTO quando esteve encarnado, ao indicar o caminho da verdade e da vida, sendo humilde e simples de coração, como dizem que Ele proclamou em todos os recantos da Palestina, ou lugares por onde passou. São pontos importantes para compreender porque o ser inteligente, só enxerga aquilo que está ao seu lado, onde a sua mente alcança, cujas contradições momentâneas, não são perceptíveis por aqueles que, pela sua inferioridade de vida material de expiações e provas, não conseguem detectar os pontos frágeis de sua maneira de ser para poder se consertar.

Um fato interessante, é que um ladrão rouba a residência, ou ataca alguém em via pública, fica-se agitado, pede-se pena de morte, quer bater nele, matá-lo, etc, entretanto, na hora em que esse delinqüente pratica tal delito, e os policiais agem com rigor, essas mesmas pessoas se voltam contra os militares que estão trabalhando para coibir esse tipo de investida que os marginais executam em plena rua, abertamente ao meio dia. É interessante como os seres humanos se comportam diferentemente a cada instante, dependendo de sua sensibilidade que não aceitam os sofrimentos alheios, outras vezes tudo isto depende do momento, e de sua condição como participante nesta história de alegria e/ou de dor, que a psicologia ainda não proporcionou uma solução coerente. Se a lei deve ser para todos igualmente, não se busque sofrer qualquer dissabor para se ajustar a ela, não se pratique delito algum, e quem não está fora dela, com certeza deve ter sua vida retilínea, dentro de uma lida correta para não sofrer interferências que venham de baixo, pois, do contrário, alguém deve estar recebendo fortes corretivos, de acordo com o seu nível espiritual.

Desta feita, as contradições da vida fazem parte do meio onde se vive, com todos os seus prós e contra, com todos os seus ganhos e suas perdas, com todo seu bem-estar e mal-estar, pois isto é próprio do ser humano que precisa limpar suas mazelas de inferioridade que estão dentro de cada um, que foi ele mesmo que adquiriu, e até mesmo se alimentou com tais situações que adulteraram a trajetória de seu caminho. Pois, quando se fala em próprio do ser pensante, não se quer dizer que a CRIAÇÃO criou a todos dotados do bem e do mal ao mesmo tempo, mas simples e ignorantes, prontos para caminhar em busca de sua perfeição, de sua pureza, e do seu reino celestial, com isto, opta pelo bem, ou pelo mal que apareça, e as condições da materialidade aceitas como prazerosas na lida. Porém, o que se ver nos tempos modernos são as pessoas optando pela sobrevivência da maldade, olvidando, talvez, compromissos que adquiriram, quando designados para passar mais uma temporada em um corpo físico, como uma necessidade evolutiva, natural para quem participa de uma construção maior que a inteligência terráquea, e não tem condições de alcançar.

Dentre esses princípios de contradições da vida, muitas almas são quase plenamente inconscientes deste processo, pelo seu nível espiritual em que ainda estão submetidas, todavia, quem tem níveis maiores na escala de evolução, ajudam com calma, paciência e exemplo de bons costumes, pois somente desta forma, é que, poderá contribuir para que elas possam compreender a sua posição e tentar se modificar. Nunca se pode encarar de igual para igual, tendo em vista que lhe pode alimentar o orgulho, a inveja e o desamor para com os de melhores posição espiritual, no entanto é necessário compreender que muitos espíritos são renitentes, muito enfermiços em seu inconsciente, precisando de grande auxílio intelectual e transcendental para se auto-enxergar. Em síntese, os contrastes da vida se apresentam em todos os instantes, contudo é preciso que se esteja alerto para que não se deixe levar pelos atos violentos que denigrem o ser humano, retira a alma do caminho do progresso, da paz e da felicidade da vida eterna, pois perdura no mundo constituído no planeta terra, as inferioridades que ainda são muito fortes na mente humana.

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