CAPITALISMO: O ANTI-CRISTO
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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CAPITALISMO: O ANTI-CRISTO

A humanidade tem passado por diversos estágios de evolução, todos eles investigados por historiadores, sociólogos, filósofos, economistas, e diversas outras ciências como sendo transformação do mundo, em busca de tempos melhores. Em termos de economia, tem-se passado pelo estágio do escravagismo, feudalismo, mercantilismo, e capitalismo, com suas contradições ao serem superadas com vistas ao socialismo, ou comunismo, que seria o estágio último da humanidade. Com isto, verifica-se que os povos já conseguiram alguns avanços ao longo da história, tanto do lado tecnológico, como moral e político, mesmo que tenha havido um distanciamento entre as pessoas, quanto a estes elementos participativos do progresso do mundo.

Assim, o mundo moderno encontra-se ainda sob o crivo do capitalismo que se apresenta com diversos estágios internos, tais como os subdesenvolvidos, os em desenvolvimento, e os desenvolvidos. Do mesmo modo que houve, e há o distanciamento entre as pessoas, o mesmo aconteceu com os países e as regiões, mesmo ao saber que todos são capitalistas, dentro dos princípios em que estão montados. O capitalismo é a era do capital, é a fase onde quem impera é a máquina, por conseqüência, o dinheiro, e é, sobretudo, a fase do homem dominando o homem como escravismo branco. O capitalismo é a consolidação da luta pelo poder, cuja filosofia do hedonismo está enraizada na mentalidade ocidental, buscando sempre o ter mais, em detrimento daqueles possuem pouco.

Com isto, o capitalismo se faz, em princípio, pela aplicação de um assalariamento, onde as pessoas buscam seu meio de vida numa jornada de trabalho forçada, para obter em troca um salário, que muitas vezes é um mínimo estipulado por lei, ou um sub mínimo mesmo burlando a legalidade nacional. Com isto, formou-se a casta dos ricos, obtendo altas fortunas; os ghetos ficando cada vez mais pobres, ao sobreviverem com baixos salários, e os intermediários que não querem ser pobres, nem tão pouco são ricos. Nesta taxonomia, existe a rebeldia dos que nada possuem, e o orgulho dos que têm muito; pois, disseminaram-se em todas as classes sociais, todos os tipos de patologias moral e ética, que a humanidade não gostaria de que isto pudesse acontecer com tanta força.

Enquanto a economia, a política e a sociologia se degladeia pela sobrevivência, a religião deveria não tomar partido, e mostrar a realidade da vida tal como ela é, não somente quanto o ponto de vista material, ou físico, mas, sobretudo espiritual, onde tudo é a mesma coisa. As religiões que historicamente estão constituídas, foram, nada mais e nada menos, o que suporte real para a manutenção do status quo, em todos os níveis que se pode imaginar em termos do ser humano, buscando o poder, fomentando o orgulho, a inveja, e a ganância ao conseguir mais. Como exemplo, verifica-se a igreja católica que, ao se firmar, esteve ao lado dos grandes, industriais, latifundiários, e banqueiros; do mesmo modo, os protestantes que buscaram na psicoterapia religiosa, o seu refúgio.

No entanto, não significa dizer que os divulgadores do catolicismo pregavam a maldade, o desamor, a luxúria, a derrubada do poder, e a ganância de ter mais, em detrimento de seu irmão. A religião não fazia isto; todavia, escondia em seus ensinamentos a vida real, que seria aquela além das fronteiras físicas, quer dizer, a encarnada e a desencarnada. A vida, vista pelos católicos, são duas: a encarnada, e a depois da morte, quando o processo divino acorda os seus mortos, isto é, os justos, a chamá-los para o convívio com a pureza. Dentro desta mesma ótica, segundo católicos, muitos irmãos que praticam todo tipo de irregularidade durante a vida terrena, não encontram problema, quando confessarem seus pecados, cumprirem seus rituais religiosos e derem esmolas para aqueles que precisam saciar a sua fome.

Já quanto aos protestantes, a coisa não muda muito, e até fica bem mais simples, porque neste caso, o bastante é aceitar JESUS o CRISTO, o Salvador, que a sua situação está definida; pois, ao morrer já tem de imediato o reino dos céus, com todas as pompas de um religioso autêntico. Existem trabalhos que relatam as relações existentes entre as crises econômicas e a formação de templos evangélicos no mundo capitalista, isto significa dizer que, quando o sistema econômico entra em colapso, as pessoas recorrem às igrejas para as suas psicoterapias de grupo. Assim, os ensinamentos religiosos dos católicos e protestantes têm levado o povo ao pior de suas pieguices, no que diz respeito as suas lamúrias, as suas subordinações, e as suas acomodações quanto à sua vida.

No prisma econômico, o capitalismo se processa pelo lado totalmente inverso de uma religião, do ponto de vista conceitual e vivencial, ao considerar que, o que mais se observa neste sistema econômico/financeiro é a luta pelo poder. A luta pelo poder só se consegue quando se tem o afã de ganância, mesmo que esteja passando por cima dos indefesos, daqueles que realmente trabalham, e não têm tempo para pensar em seus direitos, utilizando-se somente de suas obrigações. Na luta pela sobrevivência, o mais importante é não morrer de fome; assim sendo, o valor de sua mão-de-obra fica ao bel dispor daquele que aparece primeiro, conseqüentemente, ao oferecer um preço muito a baixo de um salário justo, mesmo que o preço do produto gerado seja injusto.

Os pagamentos feitos pelos capitalistas, não asseguram nem a reposição de sua força de trabalho, tão pouco proporcionam condições de cuidar da saúde de sua prole, da educação de seus dependentes, e de uma habitação condigna àquele que deu, ou dá sua vida para assegurar a prepotência de seus patrões inconseqüentes. Os donos do poder possuem uma única preocupação, que é a segurança de lucros excessivos, e com esses rendimentos financiam os altos banquetes que promovem nos finais de semana, nas festas suntuosas de aniversários, nos casamentos de seus familiares, e, com isto, aumenta-se a inveja, o orgulho, a vaidade e, além do mais, a ganância de ser mais poderoso do que os seus concorrentes, mas, só fazem isto à custa da miséria e sofrimento dos demais.

O sistema capitalista promove a exploração do homem pelo homem, e procura a todo instante, métodos de continuar o seu processo de desigualdade social, de distribuição de renda. Com o poderio que possuem, os capitalistas promovem a prostituição e os desregramentos sexuais que existem no dia a dia daqueles que não acreditam nas respostas divinas, isto é feito abertamente pela televisão, pelas revistas pornôs, e pelos videos privativos para os desajustados da mente. Com a divulgação publicitária da televisão, com as festanças fechadas de altos luxos, com os modus vivendi que estabelecido pelos ricos, entretanto, isto incita aos pobres e medianos o desejo de também participarem deste tipo de coisa. E, o que fazer? Assim, os rumos da maldade, da degradação, e da marginalidade são os caminhos mais certos de quem não conhece a lei do amor.

Contudo, neste mundo de depravação, de contenda uns contra os outros, de feras rebeldes, e de subserviência de pobres aos ricos, as religiões não tiveram como mostrar a realidade da vida real, e procuraram sobreviver sob o comando daqueles que estavam no poder. Diante de uma realidade tão crua e negra, o capitalismo se processa como se fosse um anti-cristianismo, já que dizem que JESUS o CRISTO mostrou totalmente ao contrário de uma lida de excessos, e de luta de irmãos contra irmãos. JESUS o CRISTO, segundo os Evangelhos, quando veio ao mundo não pediu que ninguém o aceitasse; porém, o seguisse em suas consciências, fazendo o bem, levando o amor, perdoando aos que não entendem o caminho da verdade e da vida, com vistas a conseguir o reino celestial que é o mundo de pureza, e perfeição.

O cristianismo não celebrou, em nenhum instante, que os irmãos que quisessem segui-lo, fizessem através da prática de seus rituais, mesmo considerando que ele não condenou o modo de vida daqueles que já incorporou em seus costumes. O importante é que CRISTO, nunca buscou a ganância, nunca incentivou o orgulho, nem tão pouco ensinou que as pessoas devem ser invejosas, umas para com as outras. JESUS pregou a justiça em todos os sentidos, tais como: salários justos, preços corretos, não exploração, lucros honestos, e que todos vivam em plena harmonia. O CRISTO quis apenas que os povos se humanizassem, doando-se uns aos outros, na ajuda, na cooperação, na irmandade, entretanto, o homem modificou este projeto e criou a maldade, e os caminhos tortuosos.

Assim, sendo o capitalismo a corrida pelo ganhar mais, pelos altos lucros empresariais, pensa-se, como conciliar uma vida em busca de recursos financeiros, e uma vida em demanda a uma moral cristã que pede para que se tenha consciência, e amor ao próximo. O cristão deve viver sempre com o objetivo de equidade, de usar os recursos sociais para a sociedade, que é a sua dona, e precisa se desenvolver de comum acordo; todos num só tipo de pensamento, que é o amor ao irmão que está ao seu lado pedindo para participar do processo. O capitalismo, infelizmente como está sendo concebido pelos empresários de todos os tempos, possui como meta fundamental a ganância, a inveja, e sedimenta algumas outras maledicências que torna o homem cada vez mais materialista, cético.

De tal forma que sendo o capitalismo o incentivo às guerras, o exacerbamento do orgulho, o aumento da ganância, e a busca da vaidade, não se pode dizer que o capitalismo, é a vivência com o amor, em uma irmandade que esparge muita paz, e uma convivência harmoniosa entre ricos com pobres. Com estas premissas, pode-se dizer que o capitalismo é um anti-cristianismo em sua essência, porque CRISTO não fazia guerra pela paz, não roubava para distribuir melhor a renda, não matava para ter a sua defesa, e não usava os menores para lhes ajudar. O CRISTO é o amor incondicional, é paz em todos os sentidos, é felicidade para todos, e é a porta da pureza para todos que O desejam. Finalmente, o capitalismo, da maneira como está sendo vivenciado, é totalmente ao inverso do que pregou JESUS, e que todos devem seguir.

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