CÉU VERSUS INFERNO REVER
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

Esta página muestra parte del texto pero sin formato.

Puede bajarse el libro completo en PDF comprimido ZIP (238 páginas, 718 kb) pulsando aquí

 

 

 

 

CÉU VERSUS INFERNO REVER

Quando a pessoa é criança, os seus pais incutem logo em sua cabeça a noção de céu e inferno, de malassombro, de morte, de pecado, do certo e do errado, e algumas outras formas de coibir o ser humano a praticar o mal. O mal é uma coisa relativa e é muito mais relativa porque tem dois sentidos de fundamental importância, isto é, do ponto de vista moral, e do ponto de vista ético para com a sociedade. O homem objetivamente também obedece ao seu caminho de relativismo que acaba de compreender, entretanto, deve ficar claro que o bem, ou o mal que se conhece no planeta terra foi criado pelo homem em seu impulso instintivo, que trás como ignorância das coisas divinas, mesmo trazendo em seu interior algumas noções que, direcione ao progresso que adquiriu até o momento.

Assim, uma sociedade é uma composição de diversas famílias que se juntam para viverem próximas umas das outras, com isto criam costumes, regras de vivência, hábitos, entretanto, o grupo familiar mais forte, através da força, dita os seus princípios. Isto surgiu porque o grupo forte se sentiu lesado por alguns grupos pequenos, e já com uma certa consciência de comum acordo com todos, criaram a lei, mas em defesa dos interesses dos poderosos, por extensão, dos mais fracos. Deste modo apareceu a justiça, pois, o que contradizia as leis, criadas pelos mais fortes, era condenado nos seus rigores e, desta forma, o que era mal era aquilo que ia de encontro aos apaninguados do poder, e o que era bom, era o que estava ao seu favor.

No mesmo sentido do bem e do mal, estava também o conceito e morte, de mal assombrado, de tremor a Deus, de certo e de errado, e muitos outros conceitos foram estipulados simplesmente para defender os direitos de quem estava no poder, e se achava ameaçado com aqueles que não tinham os mesmos poderes sociais. A vontade de religiosidade, já estava imantado na sensibilidade de muitos que habitavam este planeta, devido às muitas encarnações que já passaram, naturalmente essas vibrações se juntavam em seu princípio de afinidade com a criação de religião, e o começo da sociedade formal. Nisto se tem a intromissão da justiça divina, contudo, sem ir de encontro aos desejos normais que a força tinha organizado e posto em prática, para sua auto-defesa, e isto perdura até hoje.

O céu e o inferno simbolizados da forma como se conhece hoje em dia foi uma criação de ALIGHIERE (1265-1321), quando ele imaginou em suas fantasias poéticas de grande encanto e beleza, um céu azul, bonito, límpido, enquanto que o inferno seria lugar feio, onde fogo queima as pessoas. Então, pode-se presenciar no céu de ALIGHIERE, anjos, nuvens levando pessoas de bem para repouso eterno, enfim tudo maravilhoso, onde a igreja tomou para si estas imagens, cujos bons iriam para este paraíso. Entretanto, no inferno, ver-se-íam homens de chifres e garfos grandes maltratando os homens perversos, quando chegavam, pois, estes homens eram colocados em lugares onde tinha muito fogo, cujos pecados seriam depurados naquele calor insuportável por aqueles que ganhavam os ambientes infernais.

A noção de céu e inferno tem atravessado séculos, amedrontando as pessoas, e fazendo com que elas obedeçam a Deus sob pena de que poderão ser condenadas ao fogo do inferno. Caso contrário, seriam encaminhadas ao céu, com todas as pompas de um filho obediente se praticassem todos os atos, ou ritos ensinados pelos líderes católicos, depois protestantes. Essa visão chegou a tal ponto que muitas pessoas que tinham, ou têm algum problema mental visualizam logo o inferno, ou o céu, dependendo da maneira como a sua mente armazenou tal imagem. Até mesmo as pessoas desinformadas, ou religiosamente cegas morriam na crença de que alcançaram o céu, ou o inferno, este último ninguém gostaria de ir para ele, devido tudo que foi pregado a todos indistintamente.

Com o espiritismo, o entendimento de que é céu, ou inferno tomou novo rumo, não para todos indistintamente, mas, para aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer o "Livro dos Espíritos" do prof. RIVAIL [KARDEC (1857)] que mostra a realidade desses termos. Os conceitos que a Bíblia Sagrada dos católicos e protestantes, traz para ensinamento do povo cristão, começaram a ser desmistificados pela doutrina dos espíritos, traduzindo-se a sua verdadeira realidade que, com a permissão das forças sublimes, os espíritos estão mostrando o que é a vida. Todavia, neste complexo informacional estão as definições exatas do que seja céu e inferno, não degradando os ensinamentos católicos-protestantes, mas, mostrando sem mistérios, sem dogmas, o que seja, em verdade, estar-se no céu, ou caminhar-se para o inferno como condenado.

Contudo, vive-se no inferno a todo instante quando se mentaliza somente a maldade, o desamor, a iniquidade, a arrogância, o orgulho, a inveja, a ganância, e uma grande gama de maledicência, que o ser humano constrói dentro de si, nas diversas encarnações. Quando se emite o mal, geralmente não se sentem os seus efeitos, tendo em vista que foi, ou é apenas uma emissão, mas quem o recebe, os resultados são graves, ou perniciosos que o emissor não quer saber. O emitente só sentirá efetivamente quando ele for o órgão receptor, e aí ele vai ver quanto é ruim emitir vibrações negativas, e deletérias para com o seu irmão. As dores começam aumentar, o sofrimento se elastece, a angústia toma conta de sua mente, daí, iniciar-se a prática do conceito de inferno, e é o próprio inferno que se apresenta para torturar o seu ego.

As pessoas que têm um pouco de sentimento, que adquirem um pouco de sensibilidade; isto significa dizer que, o seu coração já sente a presença divina, a presença de Deus toca o seu corpo, as dores de sua maldade são terríveis, e queimam verdadeiramente como em um inferno; entretanto, aquelas que não conhecem o caminho do bem, a prática do amor, cujo raciocínio é dinamizado pelo determinismo do estímulo ambiental, provocado pelo instinto, elas não sentem nada, e sua prática é extremamente animalesca. A força impera, a mente continua atrofiada, a brutalidade é a tônica de quem nunca teve a presença de uma paz interior, a não ser quando estão satisfeitos os seus instintos de acomodação ambiental, como os animais que vivem, e continuam nas selvas.

Esta é a tristeza maior que se vive, porque o amor não lhe tocou ao coração, as boas maneiras não lhes sensibilizaram para o retorno ao caminho do bem, e conscientemente, o que lhes resta, é somente continuar, até ninguém sabe quando. Neste período de tempo, ou neste estágio, este ser humano não tem noções de céu, nem tão pouco de inferno, onde a sua consciência fala muito alto, e o seu interior se agita em busca de uma paz para consigo próprio. As pessoas que se vestem desta forma, com este instinto primitivo, comportam-se como se fossem animais e até, do outro lado da vida, assumem as características animalescas, muitas vezes difíceis de serem desnudadas daquelas formas não humanas.

Por outro lado, o que se verifica ser céu, é totalmente bonança, é a alegria, é a paz, é a felicidade, é a liberdade, é o prazer, e muitas outras benevolências que Deus proporcionou a todos que buscam amor. Assim, observa-se neste mundo que todos gostariam de viver em um céu, entretanto, os seus atos não dão condições de que se obtenha este lugar tão prodigioso de encanto. É com esta imagem, que Dante ALIGHIERE escreveu o seu céu que ficou sendo configurado como sendo o ambiente onde vive Deus, JESUS, e todos aqueles purificados da maldade; concretamente, o céu inicia-se no interior de cada ser humano, isto significa dizer que se a pessoa está de bem consigo próprio, começa sentir a paz, a tranqüilidade, a felicidade, e isto é o céu.

A libertação da maldade, ou seja, o expurgo de todas as maledicências que existem dentro de cada um, constitui o progresso de seu interior, dando lugar a uma paz verdadeira, que as pessoas desinformadas, trocam-na pela convivência com dinheiro, e coisas boas aos olhos dos humanos. Sem dúvida, a pessoa pode transformar os seus haveres financeiros e imobiliários em paz, quando busca usar tudo isto em comum com os demais, sem paternalismo, nem doações de esmolas. Uma pessoa que não traz consigo sinal de orgulho, inveja, ganância, e vaidade, já pode dizer que teve oportunidade de entrar no céu, por muitas e muitas vezes, ou já que vive no céu, porque já é um espírito sublimado, e consegue ser irmão de todos, tanto os da mesma categoria, como os pequeninos sobreviventes.

Com isto, pode-se dizer que céu e inferno são o estado de consciência do ser humano. São as condições em que vivem todos aqueles que compreendem, ou não, a realidade da matéria e do espírito; no céu, a bondade que está nos corações daqueles que têm sentimentos, e inferno aqueles que não se livraram da prisão da inferioridade espiritual. Nada é rejeitável, e estes conceitos servem para que, na intransigência da inferioridade humana, possa conhecer, ou temer as leis divinas; pois, quando não se quer seguí-las por compreensão e firmeza, as leis dos homens devem impor maneiras de reconhecê-las com eficiência. Bom seria que todos entendessem a vida, pela volição de caminhar pela senda do bem sempre em busca do amor e da paz, caso contrário, a dor infelizmente, ensina como se deve portar a cada momento.

Grupo EUMEDNET de la Universidad de Málaga Mensajes cristianos

Venta, Reparación y Liberación de Teléfonos Móviles
Enciclopedia Virtual
Economistas Diccionarios Presentaciones multimedia y vídeos Manual Economía
Biblioteca Virtual
Libros Gratis Tesis Doctorales Textos de autores clásicos y grandes economistas
Revistas
Contribuciones a la Economía, Revista Académica Virtual
Contribuciones a las Ciencias Sociales
Observatorio de la Economía Latinoamericana
Revista Caribeña de las Ciencias Sociales
Revista Atlante. Cuadernos de Educación
Otras revistas

Servicios
Publicar sus textos Tienda virtual del grupo Eumednet Congresos Académicos - Inscripción - Solicitar Actas - Organizar un Simposio Crear una revista Novedades - Suscribirse al Boletín de Novedades