UMA DISCUSSÃO SOBRE AMOR
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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UMA DISCUSSÃO SOBRE AMOR

Um dos mais sublimes sentimentos que o ser humano sente é o amor, e porque não dizer o maior de todos, tendo em vista que ele engloba uma gradação superação dos que são necessários na escalada de um processo evolutivo, isto é, inicia-se com o instinto e depois, os subseqüentes, até a uma liberdade que chegue à lei do amor. Sentir o amor é estar limpo das maledicências que o mundo oferece, estas que são mais fáceis de serem abraçadas, alimentando cada vez mais o instinto descontrolado, mais levado pela irracionalidade, dentro de um processo normal de evolução, que todos passam. Sem dúvida, a maneira instintiva é uma forma de amor, mesmo que seja muito embrionária, poder-se-ia dizer que seria uma luz que brota dentro de cada um chamando ao progresso, a uma melhora no modo de vida.

Assim, sente-se esse embrião de muitas maneiras e talvez o mais importante é o amor de mãe, que não mede conseqüências para conduzir a sua família e especificamente, o seu filho a um caminho de prosperidade, de paz e de vida correta, frente à sociedade que participa. Há uma intransigência muito grande para que o filho trilhe pela senda da retidão, praticando o bem e servindo de modelo para aquele que precisa entender a maneira de viver mais séria, sempre com vistas aos princípios de Deus, trazidos pelos iluminados, os mensageiros do amor, e do sentimento de bondade. Sabe-se que a mãe faz de tudo por seu filho, sacrificando-se a todo instante, fazendo até o que não deve com objetivo de ajudar ao filho, que não caminha muito bem pelas normas, e costumes da sociedade.

Algumas outras pessoas atribuem o amor ao apego a uma mulher, ou a um homem, pois existe um subjulgamento muito forte entre os dois, que leva a alguns problemas futuros, ao entenderem que o amor está na formosura de uma mulher, ou de um homem. Esse tipo de pensamento direciona a que as pessoas pensem que o amor está em um impulso sexual, ou na silhueta de uma jovem, que desperta em alguém a vontade de tê-la impulsivamente, pois, acabada esta fase, o amor cessa e isto não constitui verdade, na acepção real do termo amor. O amor não é isto, pode-se dizer sem medo de errar que ele é um sentimento bem maior, superando a tudo que existe na mente dos homens, que só enxergam poucos instantes em sua frente, ao quererem extrapolar para tudo que existe de inferior, e tão pequeno.

Também existem pessoas que atribuem o amor às coisas, por exemplo: alguém têm qualquer objeto e diz que têm amor àquela coisa, como se algo material tivesse condições de estar imantado de amor, da fineza desse sentimento, o mais puro que pode despertar no ser humano, e espiritual. As coisas merecem os devidos cuidados no usufruto do cotidiano das pessoas, porque servirão não somente para aquele que está as usando no momento; mas, servira, também, para outros que deverão usá-las no futuro, não somente como necessidade imediata, no entanto, como um atributo de evolução e ajuda. Tudo que se possui deve servir para que participe do processo de evolução da humanidade, ou do indivíduo e não como usufruto para que alguém se engrandeça, incutindo em sua cabeça o sentido de dominação, de superioridade, e de usurpação de uns pelos outros.

Do mesmo modo que as mães têm amor para com seus filhos, os filhos, da mesma maneira, desenvolvem dentro de si a fagulha que deve ser burilada com vistas a uma compreensão da relação existente entre os seres, isto é, entre filho e mãe, pai, irmãos e todos que o circundam. Todavia, o amor do filho vai depender muito da educação, dos ensinamentos que começam a receber dos pais, no processo de vivência no mundo material, onde se nasce simples e ignorantes, porém, cabe aos que vão recebê-lo, mostrar os primeiros caminhos da trajetória que vão seguir. Isto não acontecendo, o mundo ensina; contudo, ensina de maneira errada, que é a sua predominância, isto significa dizer, a saliência do instinto trazido de vidas anteriores, alimentada pela vicissitude da vida material que está assumindo.

No relacionamento entre pais e filhos, o pai, do mesmo modo que a mãe, desenvolve a sua aptidão de amor ao seu filho, depositando afeto, e ajudando ao irmão que agora surgiu como seu dependente, que em vidas pretéritas, pode ter sido um desafeto que precisaria melhorar a sua condição embrutecida. O pai, muitas vezes, não cumpre com aquilo que as energias projetaram quando vieram ao mundo, por em prática os ensinamentos que tiveram lá do outro lado da vida; por outro lado, o pai não vem pôr em prática nada, mas, retorna para ajudar aquele que necessita em vê-lo como um exemplo. Inegavelmente, a mãe é que desempenha o papel mais sentimentalista, de coração voltado para a bondade à correção do filho, até mesmo, de muitos que precisam de um espelho àquele que tem o dever de retornar ao mundo espiritual em condições melhores que antes.

Desta maneira, já se pode sentir que o amor não é o apego a nada, não é o gostar de alguém, não é a união de dois, rumo a um casamento, com o surgimento dos filhos, não é dizer que adora a JESUS e nem aos Santos; entretanto, o amor é tudo isto e muito mais, desde que se faça com desprendimento, objetivando a evolução. O ser humano tem muitos sentimentos, cada um deles constitui um elemento de evolução, obedece a uma escala que deve ser seguida de acordo com a situação de cada um no processo, aí nasce a emoção, a busca de ajuda, ter dó, a cooperação, e muitas outras formas de melhoramento ambiental. Neste contexto, ao alcançar esses degraus, inicia-se o processo de libertação do mundo material obsceno e maledicente, para uma compreensão de um outro cheio de paz e felicidade.

Fala-se em amor, porém, ver-se que alguém mata dizendo por amor e muitas das vezes tem a aceitação de algumas pessoas desconscientizadas do bem, da felicidade; em verdade, pensa-se que isto constitui amor, onde isto é instinto possessivo que degrada o ser humano a sofrimentos maiores, quando encarnado e aumentará quando desencarnado. Quanta ignorância paira na mente de muitos irmãos que não entendem as coisas divinas, que vêem no sentido de posse o sentimento sublime do amor, qualidade maior, que são pouquíssimos, os daqui da terra que conseguem o ter com todo o seu tamanho e desenvoltura. As mortes provocadas por amor excessivo, como dizem, não passam de acerto de contas do passado, que tem o sentido de posse que as pessoas adquirem pelos traços de um corpo físico, pela feição do rosto que lhe apresenta bondade, e chamamento irresistível.

Ainda, neste mundo, algumas pessoas desenvolvem o sentimento de apego às coisas da natureza, dizendo-se protetoras, é uma forma de sentimento que adquirem pelo aconchego que a natureza oferece a todos que somente com as energias das águas e das plantas conseguem a harmonia de sua sobrevivência no planeta terra. Neste sentido, dizem ter amor pela natureza, pois, o que se tem é alguma coisa enigmática que liga os homens brutalizados com as coisas divinas; pois, já é um princípio que se deve trabalhar para que todos possam vibrar pelo equilíbrio do mundo que a cada dia desaba. Pelo exposto, é bom que se conheça o real significado de amor, como um desapego às coisas inferiores, como uma certa utilização do livre arbítrio e, por conseqüência, um alcance à liberdade real de sua vida.

Ter o amor é conhecer-se a si próprio, é ser consciente de suas atividades no transcorrer de uma encarnação, depois, vivendo na erraticidade, com objetivo de ajuda ao próximo, sem querer retorno em tempo algum, e se algum ganho tiver de acontecer é por acréscimo, não por pagamento meritório. Deve-se lutar contra as ignorâncias próprias que se têm interiormente, assim, deste modo, tem-se a acumulação de virtudes que, dependendo do merecimento, transformar-se-á em amor, sublime docura para ser distribuído aos carentes e necessitados. Fazer aos outros tudo aquilo que gostaria que se fizesse para a com própria pessoa, isto é, muito difícil de acontecer, tão pouco compreender, pelas limitações que a pessoa impõe a si mesma, no entanto, em palavra todos dizem que são assim.

No mundo, todas as seitas, ou facções, ou igrejas pregam o amor, porém, nenhuma ainda hoje não conseguiu definir coerentemente o significado real do amor, que é a acumulação de todas as virtudes que o ser humano, ou espírito possa ter, pelo trabalho desenvolvido nas múltiplas existências. Não se consegue o amor pela aceitação de uma religião, ou outra, mas, de todo um processo que o espírito encarnado, ou não, está comprometido a cumprir fielmente, como demonstram as provas que as pessoas recebem como xeque e não entendem, contradizendo ao imantado pelas as autoridades maiores. É assim que o amor custa a se completar no trabalho que todos desenvolvem, entretanto, se não existem bons resultados depois de findada tal tarefa que deveria cumprir a contento.

O amor que a pessoa tem, começa na confraternização do lar, suportando as provas que foram imanizadas, tentando ajudar àqueles que não têm condições de caminhar com os seus próprios pés, como é o caso da maior parte dos habitantes do planeta terra que deve procurar entender o seu processo de reencarnação. Enquanto não houver a compreensão entre as pessoas, buscando sentir os diversos graus de conhecimento da realidade espiritual, não há como o amor crescer, e se estabelecer o paraíso celeste num lapso de tempo curto. Assim sendo, este é o maior desafio que a humanidade tem que enfrentar, pois, ainda não sabe o que fazer para conhecer o seu próprio interior, consequentemente, auxiliando aqueles que dependem da evolução mais intensivamente.

O amor se assemelha à pureza de um jardim florido, que exala o mais puro odor a todos os lados, não escolhendo aqueles que vão receber, tão grande dádiva da essência do belo e do harmonioso, que Deus criou para todos que precisam amenizar os seus problemas da respiração, de vida. Vê-se o amor na água límpida que passa nos leitos dos rios, sendo levadas para sanar a sede de muitos que precisam sobreviver com o auxílio da água que sacia a alma com sua doçura, sem distinção de raça, sexo, nem classe social. Finalmente, o amor é a grandeza universal que Deus esparge a todos, doando justiça, indistintamente, a quem quer que seja, pela sua grandiosidade, em conceder a reencarnação como meio de ressarcir os débitos daqueles que ainda não conhecem o caminho da verdade e da vida eterna.

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