POBRES VERSUS RICOS
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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POBRES VERSUS RICOS

A problemática da relação entre pobre e rico sempre foi realidade, ao considerar que a humanidade depois de passar por uma situação de primitivismo, no começo de tudo, prevalecia uma sociedade comunista, se é que existiu. Os seres humanos, dotados de inteligência, já trouxeram as suas distinções, que geraram as outras diferenças mais gritantes, na construção de uma sociedade revoltada, e mais desigual. Os homens com o passar dos tempos, ao aportarem no planeta terra já trouxeram consigo as suas distinções fundamentais, como um ser espiritual que, sem dúvida alguma, é que fomentam as irregularidades que são observadas por todos os lados, onde está habitado o ser humano e os espíritos que participam dessa conjuntura de construção da sublimidade conjuntural. Esse artigo tem justamente a preocupação de tentar melhor direcionar o entendimento do homem quanto os desajustes que ocorrem entre as diversas classes sociais, que a sociologia investiga tanto, indicando a causa de muitas patologias sociais, especificamente entre ricos e pobres, que são os mais estigmatizados pelos seus co-irmãos de sobrevivência.

Ao se fazer uma digressão sobre as origens da sociedade humana, verifica-se que os agrupamentos humanos eram nômades, isto significa dizer, não viviam em determinado lugar, só ficando num canto até quando a sua sobrevivência era assegurada, com a alimentação propícia para sua manutenção, pois quando faltavam esses mantimentos imediatamente mudavam para outros ambientes mais fartos em alimentação. Essa fase durou muitos séculos, cujos cientistas sociais, não conseguiram ou não conseguem com toda a tecnologia moderna determinar com exatidão a idade exata do ser humano aqui no planeta terra, dado que existem muitos mistérios sobre a sua origem, bem como o seu futuro, porque depende da transformação de cada um no processo evolutivo. Talvez a abundância de alimentação tenha sido escasseada devido ao aumento populacional, as exigências dos povos que foram surgindo no tempo, precisando desta forma, de alguma parada em algum determinado lugar para produzir a sua manutenção, para os que forem chegando para participar desta família, e para os que chegarão em breve para as mudanças necessárias.

Mesmo a natureza proporcionando a abundância de alimentação para os grupos de habitantes do planeta; as tribos viajantes, quando se encontravam, travavam grande contenda para dominar novo território, e manter a sua alimentação segura, assim como a integridade do grupo, que necessitava continuar sobrevivendo, dando inicio ao processo de escravização, que durou muitos e muitos séculos de exploração, com muito sofrimento. As tribos escravizadas participavam de uma nova classe social participativa da sociedade daquela época, isto significa dizer era a mão-de-obra que os dominadores estavam precisando para concretizar o seu processo de sedentarização das tribos que se fixavam em um ponto para exploração dependente de quem os capturou pela força. Com os grupos já vivendo num lugar determinado, inicia-se a divisão social do trabalho, isto é, cada grupo da sociedade que agora se firma, necessita de dividir tarefas diante da comunidade; entretanto, o grupo foi repartido em setor de segurança, de produção, de justiça, de comando, arbitragem, e de serviços diversos para garantias de direitos.

Os escravizados, inicialmente ficavam presos, para adaptação, trabalhavam amarrados e escoltados por um capataz; no entanto, quando não prestavam mais para o trabalho pesado, eram libertados, colocados nos arrabaldes dos conglomerados dos grupos que estavam plenamente ativos, deixando que eles sobrevivessem de pequenos afazeres para sua manutenção de sobrevivência, mesmo muito precária, e grande tristeza. Talvez seja aí um ponto de início da pobreza no mundo, devido esta situação e riqueza serem a conjugação de um verbo em situações opostas, no caso de dominar e ser dominado, tal como acontece no mundo moderno, cuja liberdade propalada é somente jogo de palavras, que as pessoas já entendem, que tudo isto é uma farsa que se acabará um dia. Na verdade, pobreza é caracterizada por aquele grupo que não possui bens materiais à vontade, para os prazeres da vida física que convive com muita dificuldade, por conseguir um nível de renda abaixo da sobrevivência, e comprando produtos de fraca qualidade, que muitas vezes não alimentam, algumas outras só deterioram ainda mais as forças físicas de alguém.

Assim, a pobreza, pode-se observar pelo ângulo de duas configurações essenciais, isto é, ser vista como sendo em primeiro lugar, os que ganham muito pouco, servindo somente para a sua retroalimentação; e, em segundo, estes, e os que não querem trabalhar de maneira alguma, vivendo em uma situação de miserabilidade incontrolável, difícil para um ser humano, que se enveredou pela ociosidade, e vive apegado a um copo de cachaça. Essa situação cria um sentimento, que ao invés de ajudar a que se possa eliminar esta condição de vida em que vivem os irmãos, faz piorar, porque alimenta o ódio com relação aos que têm alguma coisa, fomentando os roubos e furtos, incitando, de quebra, a prostituição de jovens que ponha em prática sua vida palingenética desconhecida. Ninguém almeja que o seu irmão viva em um clima de pobreza tão gritante e deplorável, ou de miséria, como existe em alguns lugares do mundo, co-habitando tristeza e dor, pela falta de comida, com a luxuosidade que os abastados ostentam às vistas de quem busca pelo menos manter o seu corpo vivo, mesmo que tudo isto conclame à inveja, à raiva, e ao ódio nos que não o têm.

Por outro lado, os ricos vivem num esbanjamento exacerbado, em uma divisão de seus recursos de forma desigual e desumana, quando usa os seus bens não com justiça, como pregavam os filósofos devotados à eqüidade social da humanidade, mas com objetivo de exploração para poder aumentar ainda mais a fortuna de poucos, somente em troca de dominação e desonestidade, como fizeram os antigos os exploradores. Não se quer que os potentados peguem seus recursos e joguem para os pobres e miseráveis, de maneira despropositada e descabida; entrementes, que utilizem a sua consciência formando um princípio de justiça para que todos possam viver de acordo com as suas necessidades de fortaleza física e um pouco de laser para poder ultrapassar suas dificuldades estressantes. Frente a isto, têm-se as disparidades sociais cada vez mais alarmantes, desigualmente diferenciadas, passando para o governo a responsabilidade de eliminar os desajustes sociais, eximindo cada um, de participar como um membro que criou todos os problemas que a sociedade enfrente hoje em dia, quando o homem usou sua força para exploração dos mais fracos.

Os cientistas envolvidos com a economia, a história, a sociologia e a política costumam atribuir estes desajustes aos desequilíbrios sociais, tais como: má distribuição de renda, o poder do capitalismo, ou do liberalismo, governo tendencioso, o desemprego, a alienação da população, a religiosidade das pessoas, e uma série muito grande de variáveis bastante correlatas e justificadas para tal propósito analítico. Não existe dúvida alguma, de que todos estes problemas levantados acima são verdadeiros, porque é o homem o protagonista de tudo que existe na sociedade, é ele o causador de tudo, tanto num direcionar para o bem, como para uma outra direção, ao conduzir para o mal, e nesta sociedade específica, para o mal, devido ao nível evolutivo em que se encontra. Para a maldade, tendo em vista que o mundo em que se vive hoje em dia, é um mundo de provas e expiações, isto significa dizer o mal ainda impera ou prevalece com todas as suas forças, numa condução natural de que tudo aqui ainda lhe é favorável, pelas suas próprias condições de aprendizado ainda num montante precário, pouco coerente em sua lógica.

No entanto, o espiritismo vem mostrar com facilidade que, o meio onde se vive reflete as energias de todos os seus componentes, a dos animais, a dos minerais, a dos vegetais, e a do próprio homem, orientadas pelo comportamento do último, que conduz pelo seu pensamento, atos e omissões, a tudo que o cerca, ao considerar que é ele quem raciocina, pensa, mistura as idéias, portanto, sabe discernir o que é melhor. Um fator importante para ser mencionado quanto ao comportamento do homem é o processo de reencarnação, ou como dizem os filósofos, o processo de vidas sucessivas, porque ele faz parte deste processo de desenvolvimento que a Criação Primeira de tudo que existe, fê-lo belo e perfeito, cujas máculas o ser pensante, é que cristalizou em sua mente elástica. Neste contexto, encontram-se os pobres e os ricos, não como uma seleção discriminatória de A ou de B; todavia, todos estão na mesma condições de pobreza ou de riqueza, pela sua condição de evolução ou não, na trajetória de aprendizado na construção do amanhã para conseguir a pureza maior, porém não foi dada pela Inteligência Maior como prêmio.

Inegavelmente, as pessoas são alocadas neste mundo de acordo com a construção que ele conseguiu montar nos momentos em que esteve em vidas anteriores, isto significa dizer, se não conseguiu descobrir o seu caminho a seguir e/ou praticou algum débito a mais, ele vai para lugares de expiações ou de pobreza, para tentar se acordar para a caminhada que, não parece para muito, mas é longa e difícil de compreensão. Por outro lado, se ele já tem algum ponto evolutivo; entrementes, necessita provar que conhece como caminhar com seus próprios pés, todavia, algum nível de riqueza faz-se necessário para que possa mostrar que está acima de tudo que o cerca e sabe utilizá-lo para o bem da humanidade, não como doação a fulano ou a beltrano, mas para o progresso de todos. Na maioria das vezes, nem os pobres conseguem se libertar de sua pobreza material, que até certo ponto está ligada com a espiritual, nem tão pouco os ricos também alcançam utilizar bem as suas riquezas, para ajustar as dificuldades que o mundo atravessa, como exemplo, no entanto, têm feito ao contrário com aumento das dores e dos sofrimentos entre todos.

Enfim, todos os problemas que o mundo atravessou e atravessa dizem respeito às condições de espiritualidade que o ser humano está submetido, para que ele possa usar de acordo com o princípio de justiça, de libertação de pensamentos e labores inferiores que atormentam a todos indistintamente, que ainda não conhecem o verdadeiro caminho a seguir rumo à perfeição, que não se chega como um presente divino. No planeta existe uma ligação entre tudo e todos, como se fosse um ímã, que puxa aqueles que estão direta ou indiretamente afinados, ou ainda não se desvencilhou da ligação material, como o caso da pobreza ou da riqueza, que os cientistas não entendem como tal coisa acontece de maneira tão forte em alguns, muito fraco em outros, e aí acompanha o sentimento. Neste sentido estão o sofrimento e as dores que muitos têm que passar, devido ao orgulho, à ganância, à vaidade, à inveja que alguns outros têm que se libertar, não de maneira miraculosa, nem repentina, mas dentro do princípio de crescimento espiritual, que é uma simbiose da matéria com o etéreo, que é o encontro com a sublimidade ou libertação.

Numa revisão sociológica da classe social considerada como pobre, existe um clima de revolta interna muito grande, mesmo que seus participantes não aceitem que tal aconteça; pois, as blasfêmias são constantes, com as perguntas: porque eu sou pobre, e fulano é rico; porque cicrano tem tudo, e eu não tenho nada; jogando a culpa em Deus, que deu condições para que todos tivessem oportunidade de obtê-la. Imagina-se que os ricos não tenham este tipo de revolta, no entanto, algumas patologias tomam conta de quem possui muitos recursos, retirando o irmão de um caminhar justo para se locupletar num clima de luxúria, embriagues, tédio, depressão, por não entender o que seja justiça, nem tão pouco se esforça para ter fraternidade, para com os próximos. Inegavelmente, os ricos e pobres participam de uma mesma dificuldade em conviver uns com os outros, num processo harmônico, de plena igualdade, devido às vibrações que circulam neste mundo, deixarem todos os seres que tem inteligência, sem condições de raciocinar para o progresso indistinto, por causa dos sabores e prazeres da matéria.

Todavia, todo mundo quer atirar pedras aos ricos, não sabem o que eles passam na administração de sua riqueza, por dois motivos são fundamentais: em primeiro lugar, para assegurar sucesso com seus recursos; e, em segundo, para manter a sua riqueza sempre crescente, não em detrimento dos outros, mas para os manter como seres humanos vivos, sem sentir os sofrimentos pela falta de recursos materiais, que muitos sentem. As vibrações que surgem contra aqueles que detém recursos são grandes, mesmo sabendo que a economia precisa se dinamizar, e todos terem uma posição social, no entanto, para a humanidade todo rico é ladrão, é orgulhoso, é vaidoso, é prepotente, e muitas outras formas de deprimir o rico é um estigma de diferenciação entre todos que vivem num mesmo planeta. Este pensamento complica a situação não somente do rico, mas de todos os que estão neste ambiente, vivendo a sua vida normal e neste processo, poder extrair o melhor para implementar a parte espiritual, que é o objetivo de todos que se encontram neste nível de evolução e aprendizado na descoberta da vida verdadeira que é a espiritual, sem fugir da material.

Enfim, o espiritismo veio ajudar na compreensão de tudo isto que está aí, para que se possa aprender como se processa o trabalho da espiritualidade, não com diletantismo de conhecer o extra-corpóreo, mas o de entender alguns passos que a pessoa/alma dá na vivência e descoberta do seu verdadeiro caminho a seguir para se libertar para a pureza de seu veio material pesado, que continua submetido nesta trajetória de lida. As pessoas ainda não entenderam o trabalho dos espíritos, que vêm aqui auxiliar a todos, num ritual que ele também participa para sua auto-compreensão, e todos estão comprometidos uns com os outros necessitando de trabalhar para discernir sempre o certo do errado, o bem do mal, e conseguir o seu livre arbítrio, ou independência para a eternidade. Portanto, pobres versus ricos não é uma criação divina, mas construção humana na sua ignorância do bem, que aos poucos vai compreendendo tudo que acontece ao seu lado, como forma de conseguir a sua sabedoria, e está ao lado do Criação Maior, participando de toda a sua labuta cotidiana, consciente de um trabalho acertado pela natureza.

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