IDEAIS ESPÍRITAS NA ECONOMIA
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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IDEAIS ESPÍRITAS NA ECONOMIA

Quando se fala no ter, pensa-se em economia, nos haveres materiais que alimentam a ganância, a cobiça, a inveja, estipulando uma diferença do ser em que as pessoas vivem. Pois, desde que surgiu o mundo, lá estavam os espíritos, isto é, a intervenção espiritual, assim como, nasceu a economia que é a administração dos recursos escassos da sociedade e, neste complexo, os dois viveram muito tempo, e muito bem, em plena harmonia, em completo equilíbrio. Associa-se o espiritismo à economia, ao considerar que o ser humano vive no mundo espiritual e, como tal, na economia primitiva, onde havia a cooperação, a mutualidade, o amor uns para com os outros, a espiritualidade atuava em sua pureza. Com a formação da maldade, veio o egoísmo, a ganância, a inveja, o poder, o destruísmo; pois, o espírito de bondade, de cooperação, de amor e de respeito ao livre arbítrio do homem resolveu esperar a oportunidade de ajudar, mas só quando fosse invocado pelas devidas vibrações.

Como é óbvio, a economia dentro do processo intensivo de formação das classes sociais, domina o mundo, escravizando os mais fracos, e criando sua maneira de ser, dentro do princípio da maldade, de leis que fomentassem os ideais do mundo material. Os espíritos da maldade, isto significa dizer, aqueles irmãos que se encontram impregnados na inferioridade de seus conhecimentos, incentivaram, até deram forças, para que este sistema de convivência fosse tomando corpo, e dominasse a situação de um mundo de provas e expiações. Neste sentido, a economia teve também que se adaptar a esta estrutura, fortificando a ignorância em todos aqueles que tinham dentro de si a maior falta de saber sobre o bem, do que propriamente conhecimento da bondade, da justiça e da felicidade para todos.

Dentro do princípio da livre individualidade, a economia se desvincula do sistema primitivo, e inicia-se o processo de busca ao poder, determinando em suas primícias, relativamente as coisas, como sendo justiça relativa, preços relativos, amor relativo, e aí entra a relatividade de tudo no sistema. Neste complexo, os trabalhos da espiritualidade que dominam os pensamentos bons e puros, sem ditadura, começam a aceitar o que as mentes individualizadas pedem e querem; pois, nesta hora, entra em cena, o princípio da ignorância do bem, e o conceito de que cada um faça por si, que Deus fará por todos. É o egoísmo que está em pauta, querendo mais, e buscando muito mais, em detrimento daqueles que são explorados pelos próprios irmãos que ajudaram a construir a riqueza privada do mundo.

Neste sentido, pergunta-se: que é que tem a ver economia com espiritismo, ou religiosidade? A resposta é rápida e certa, só tem a ver, tendo em vista que o espiritismo prega o não ao egoísmo, à ganância, ao orgulho, à inveja, e tudo aquilo que faça com que o ser humano fique mais rico, mais prepotente, e mais orgulhoso, em detrimento dos mais fracos. Por outro lado, é justamente o que a economia defende de forma contraria, no mundo atual e material; quer dizer, tudo aquilo que o espiritismo não orienta para a transformação do ser humano; pois, o mundo moderno incentiva, com todas as suas forças, a sua execução e implementação do instinto inferiorizado; tudo isto, dentro das normas do hedonismo, da filosofia do behaviourismo que é justamente o que predomina na mente do capitalismo, que incentiva as guerras, e dinamiza a competição.

Assim, o que perdura na mente dos capitalistas, ou donos do poder no mundo é o princípio de dominação, e isto não é feito com a Bíblia nas mãos, nem acordos amigáveis, onde todos saem ganhando, dentro da filosofia da evolução das pessoas que devem se desgarrar de todas as suas maldades. O que se apresenta nos tempos de hoje, na condução da economia é a exploração, é a degradação da humanidade escravizada, o aumento do império daqueles que não conhecem o caminho do bem, e nem tão pouco procuram segui-lo. Desta forma, apegam-se, normalmente, às seitas que lhes asseguram a subserviência e a dependência, deixando o irmão na pieguice de pregadores inescrupulosos que lhes ensinam a obediência sem uma reflexão em seu interior que precisa ser modificado a todo instante.

A economia pode conviver com a religião espírita? Pode e deve porque o espiritismo busca a harmonia entre todos, prega a justiça em todos os níveis, ensina o caminho da verdade e da vida, mostra como se pode conviver com a riqueza sem dela explorar e escravizar ninguém. Ao se ler os princípios Espíritas, tranqüilamente vai se observar que a economia se enquadra, facilmente, em seus preceitos instrucionais sem vacilação, sem dogmatismo, ou fanatismo ao mundo dos espíritos, porque o mundo deles é este aqui onde se vive cotidianamente. Isto posto, precisa-se somente viver e deixar que os outros também vivam dentro de sua faixa vibratória, sendo ricos e/ou pobres, conscientes de sua situação, e todos se ajudando na busca de um mundo melhor sem distinção de alguém.

Na realidade atual, busca-se a justiça para tudo, justiça para os preços, justiça parta os salários, justiça para os aluguéis, justiça para a compra/venda de qualquer coisa, em fim, justiça em todos os níveis deve ser levado em consideração, e a economia demanda essa justiça, em especial, convivência com a riqueza. Os filósofos de algum tempo atrás tentaram conceituar o princípio de justiça, pesquisaram muito, e os seus resultados não foram muito satisfatórios para se utilizar no dia a dia dos povos. O espiritismo traz acumuladas estas verdades, trouxe-as para todos aqueles que querem seguir o caminho da eqüidade, compreensão, da ajuda mútua entre todos os seres humanos, que vivem de guerra, de competição desenfreada e, sobretudo, de direitos personalizados em detrimento de muitos.

Assim, a riqueza é o que mais se combate no mundo moderno, especificamente, por aqueles que não conseguiram tê-la, ou que vivem sendo explorados por quem as possui; e, desta forma, acirram-se a inveja e o egoísmo, causando a cada instante, uma nuvem negra sobre todos onde aumenta a discórdia. A riqueza é doação divina com objetivo de provar a capacidade do homem que possui sobre a sua tutela; a carga de ser homem rico, e não se dobrar para as vicissitudes da vida material; e isto não acontece com a maioria das pessoas, ou grupos dotados de riqueza com meta de provar o seu melhor uso. Não é proibido a ninguém ser rico, entretanto, cabe à riqueza ser bem utilizada por quem a possua, não somente quanto à exploração; mas, quanto a sua postura de moral em que está envolvido, tal como orgulho, prepotência etc.

Com relação à pobreza, que é o oposto da riqueza, acontece a mesma coisa, como por exemplo: ser pobre é uma oportunidade que se tem de verificar se está em condições de suportar as dificuldades da vida material, sem lastimações, murmúrios e, sobretudo, sem blasfêmias. O que se precisa não é se baixar à pobreza; entretanto, poder sobressair a ela com os esforços necessários para o engrandecimento da moral individual que precisa ser suplantada mais cedo, ou mais tarde, em cujo objetivo é retirar o ser humano da ignorância do bem, e partir para posições melhores. A economia se encontra nestas duas situações, estruturando-as com vistas a que todos em sua posição; prove que evoluiu, isto é, saiu do marasmo de sua ignorância, e encontra-se num patamar que nem riqueza, nem pobreza afetam a sua situação de um ser espiritual.

E por falar em pobreza e riqueza, fala-se em distribuição de renda, onde a sociologia, a política e, propriamente, a economia discute todos os dias este processo observando as desigualdades de renda que se apresentam aos olhos dos cientistas, cujas religiões ficam caladas em seu pedestal. A distribuição de renda, dá-se pelo prisma dos pagamentos ao trabalho em forma de salário, e dos pagamentos feitos ao capital em forma de lucro, juros, aluguéis, e algumas outras espécies; todavia, aqueles que não têm força alguma no processo, são vítimas da injustiça. Sem dúvida, para a parte forte lhe é conferida a parte maior do bolo, isto significa dizer que o capital, ou aquele que manda, recebe mais do que lhe confere a justiça que não precisa ser legal; mas, deve ser moral, ética e, inegavelmente, humanitária.

No espiritismo, encontra-se claramente, aquele que quer ver e sentir a realidade, todos os princípios que dizem ao modus vivendi correto sem igrejismo, sem dependência a qualquer líder religioso, e sem fanatismo por palavras, ou livros que se possam encontrar a salvação eterna. Ao se falar em salvação, deve-se verificar que ela está dentro de cada um que busque entender os ensinamentos do Espiritismo, e os por em prática, em todos os momentos, onde se possa se deparar com a oportunidade de provar, a consciência de suportar a expiação de algo que fez no passado, e deve ser eliminado de seu perispírito a qualquer custo. O espiritismo possui todos os princípios que devem ser usados dentro da atividade econômica, sem conflitar com a intelectualidade que busca compreender toda a movimentação da economia material.

Em síntese, os movimentos sociais, a atuação política, todo acontecimento psicológico tem explicação advinda do mundo espiritual, porque são os espíritos, que interagem com as coisas deste mundo, tendo como líder maior a espiritualidade sublime; pois, tudo que acontece nas religiões dos seres humanos, possui a permissão desse incontestável espírito de Verdade Suprema. Portanto, por ser a economia a busca da verdade econômica, quanto ao burilamento dos homens quanto ao seu egoísmo financeiro, sua ganância pelo lucro, desespero por ganhar pouco, deve também ser encarada, considerando-se os ensinamentos espirituais, no reajuste de todos que ainda se encontram na ignorância do bem e, no desajuste desta sociedade, que precisa se encontrar consigo própria.

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