O LIVRE ARBÍTRIO
BIBLIOTECA VIRTUAL de Derecho, Economía y Ciencias Sociales

 

DEBATE E DISCUSSÖES

Luiz Gonzaga de Sousa

 

 

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O LIVRE ARBÍTRIO

Umas das discussões mais proeminentes, é quanto ao livre arbítrio, pois, conhece-se, normalmente, que os seres do planeta terra podem ser divididos em racionais e irracionais, no primeiro caso, por acreditar-se que eles raciocinam, pensam e, no segundo, porque são levados pelo instinto por excelência, pode-se dizer são programados, agem por condicionamentos de quaisquer tipos. Quanto à questão dos seres irracionais, verifica-se que a psicologia, tem um acervo muito grande de pesquisas e trabalhos sobre o assunto, decorrente de investigações e experimentos que são feitos, com objetivo de saber como vivem os animais, suas decisões e seu modo de agir, dentro da liberdade que todos têm no planeta, não somente consciente, mas, também inconscientemente, tal como acontece com todos os habitantes da esfera universal.

Assim, seres racionais e irracionais, heis uma questão importante para se analisar, calmamente. Observa-se que irracionais são aqueles que aparentemente não raciocinam, agem por instintos, por condicionamentos de quaisquer modalidades, são praticamente seres robotizados, ou programados. Como por exemplo, sobre esses seres irracionais, têm-se os animais, tais como, cavalo, jegue, galinhas, leões, elefantes, porcos e muitos e muitos outros, ou todos que existem no planeta, pois, os homens pensam que esses tipos de animais não pensam e somente agem pelo instinto. De propósito, será que somente esses tipos de animais agem desta forma, ou será que existem outros tipos que também agem do mesmo modo que aqueles que aparentemente não pensam, não raciocinam e não têm o poder de decisão, tal como o homem?

Já quanto aos irracionais, a coisa é extremamente ao contrário, porque espera-se que esses seres não pensem, não raciocinem, não tenham o poder de decisão, assim sendo, existe, o predominante que é o determinismo, isto significa dizer, faz-se o que alguém manda, insinua, pois a sua prática é quase de imitação sempre inconsciente. Por hipótese, o ser racional deve agir com a consciência, neste sentido, são importantes as palavras de Victor HUGO (1815-1830), quando disse que la conciencia es la columna vertebral del alma; mientras la conciencia es recta se sostiene en pie; yo no tengo más que esa fuerza, pero basta . Será que os seres humanos agem de acordo com sua consciência, trilhando pelo caminho do bem, ou buscam o instinto, sempre quando as decisões são rápidas e necessárias?

Em resposta, o homem tem uma característica que lhe é peculiar e que o distingue dos animais, que muitos chamam de irracionais, isto é, a inteligência, o poder de distinguir o bem e o mal, o que é bom e o que é ruim, o certo e o errado. Os animais não homens, não possuem este poder e agem pelo instinto, pelo aprendizado condicionante, isto é, tem que receber a fixação mental, para saber que uma coisa não é boa, é o efeito condicionado. Quanto aos instintos, nos relata BIRAN (1952): depende de nós o consentir ou não consentir no desejo, mas não depende de nós senti-lo, ou não . Aí está o instinto, que muitas das vezes é acompanhado pelo determinismo de fazer algo, pois, cabe à razão amenizar esses instintos, e transformá-los no uso do livre arbítrio.

Por falar em livre arbítrio, pode-se logo iniciar por seu conceito, tão fácil de compreender e muito difícil de pô-lo em prática, ou torná-lo uso constante no dia a dia do ser racional. Ao tentar conceituá-lo com muita propriedade, pode-se buscar em LAHR (1956), o seu conceito, quando disse que

o livre arbítrio não é faculdade distinta, mas atributo da vontade. É o poder que tem a vontade de se determinar por si mesma, por sua própria escolha a uma coisa, ou a outra, a agir ou não agir, sem ser constrangida a isso, por força alguma externa, ou interna .

Nesta acepção, observa-se uma pequena confusão de LAHR entre o livre arbítrio com a livre individualidade, visto que o livre arbítrio é consciência, é sabedoria, é escolha certa; todavia, a livre individualidade é a aptidão que cada um possui para agir em qualquer circunstância.

Contudo, a liberdade é um ponto fundamental na vida de um homem, é isto que muitas pessoas não conseguem compreender com facilidade, tendo em vista a condição em que está a mente daquele que não tem condições, pelo menos de controlar as dificuldades da vida. Com relação a esta liberdade, que é uma condição de uso do livre arbítrio, explica JOLIVET (1953) que ele é

o poder que possui a vontade de se determinar a si mesma e, por si mesma, a agir ou não agir, sem ser a isto coagida por nenhuma força, nem exterior, nem interior .

Este é o conceito de libertação consciente, de livre arbítrio, e de conhecer-se a si mesmo, pois, este é o ponto de partida para um bem viver consigo próprio e com a sociedade, que exige a libertação de todos, porque ela própria quer se libertar, isto exige esforço e aprendizado nas vidas sucessivas.

O livre arbítrio, ou liberdade consciente de ouvir, compreender e falar, isto é, decidir, passa pelo controle da mente e, por conseqüência, dos atos em que o ser humano está envolvido. Pensando desta forma, é importante mencionar as explicações de F. M. B. (1994) quando diz que

controlar nuestros pensamientos y reacciones es una tarea diaria ante la que no podemos darnos descanso, pero es algo que nos reporta tal satisfacción interna que merece la pena intentarlo a cada instante, pues nos permite descubrirnos tal y como somos e intervenir directamente y de forma conciente en el desarrollo de nuestra personalidad y evolución espiritual .

Dentro desta filosofia, o gerenciar a mente de modo natural e simples, sem atrapalhar a evolução espiritual do homem é um começo para que o livre arbítrio seja implantado de modo claro e acumulador de conhecimentos para uma libertação de toda materialidade que ainda exista no ser.

Para a filosofia dos espíritos, KARDEC (1857) reservou as perguntas de 835 a 859 do "Livro dos Espíritos" para ter informações sobre a liberdade de consciência e livre arbítrio; pois, elas foram suficientes para compreender do ponto de vista espiritual, o que é livre arbítrio, e todo seu entrelaçamento com a realidade cósmica. De repente, deve-se deixar claro que existe uma diferença entre liberdade pessoal e livre arbítrio, pois, o primeiro conduz ao segundo, aquele é a liberdade de agir, enquanto que este é a liberdade de agir conscientemente em todos os seus atos. Assim, todas as inter relações em que se acha submetido o homem, condicionam o seu progresso espiritual e, conseqüentemente, o livre arbítrio participa deste processo de trabalho da humanidade, de maneira persistente e permanente.

Já em EMMANUEL (1940), presencia-se a questão sobre livre arbítrio e liberdade nas inquirições de números 131 a 138, do livro "O Consolador", em sua parte sobre a experiência. Então, quanto ao determinismo e ao livre arbítrio que também fazem parte do processo de libertação do homem, explica EMMANUEL que

o primeiro é absoluto nas mais baixas camadas evolutivas e o segundo aplica-se com os valores da educação e da experiência. Acresce observar que sobre ambos pairam as determinações divinas, baseadas na lei do amor sagrada e única, da qual a profecia foi sempre o mais eloqüente testemunho .

Assim, as pessoas nascidas na ignorância, o livre arbítrio é quase nada, perdura o instinto e o determinismo do receber e agir condicionado; entretanto, o livre arbítrio começa a se elastecer com a educação, o aprendizado intermitente, e a experiência de vida.

Mais uma colocação importante, com grande valia para o aprendizado de todos que ainda não entendem os seus limites, pois, tem-se a preocupação de ANDRADE (1993), quando coloca que

os actos de uma criatura não estão antecipadamente determinados; suas acções boas ou más, em relação às Leis Morais, não decorrem do destino, mas de sua livre vontade de proceder, desta ou daquela forma, cedendo ou resistindo, conforme seu próprio posicionamento evolutivo, diante das provas ou expiações a que, por seu livre arbítrio, ou por necessidade, houvera de enfrentar, na nova vida que Deus proporcionou, pela bênção da reencarnatória .

Daí, verifica-se que o acaso não existe, e a fatalidade não é própria do ser humano, pelo princípio da liberdade e do livre arbítrio; entretanto, o homem é um ser racional, por princípio e necessita de fazer jus a sua condição de ser pensante.

E a discussão continua e continuará por longo tempo, tentando entender os termos livre arbítrio, liberdade pessoal, determinismo, consciência, e alguns outros conceitos que devem ser conhecidos e bem compreendidos para uma evolução da humanidade. No entanto, o mais importante não é somente conhecer os termos e o processo do mundo espiritual, mas, a compreensão do bom evoluir, a prática do bem e o conduzir a paz àqueles que estão necessitando, com muita urgência, para entenderem os passos seguintes em sua trajetória. Com isto, não se quer dizer que a compreensão sobre estes termos não é importante, no entanto, a experiência com os outros seres humanos, a mentalização constante com as coisas boas, com a criação divinal e com a vibração de mundos mais evoluídos é salutar para uma vida de paz e felicidade.

Em resumo, foram vistas algumas explicações sobre livre arbítrio, determinismo, liberdade pessoal, e consciência que tem o objetivo de clarear um pouco estes conceitos e mostrar algumas visões, ou posições que merecem destaque na conjuntura dos ensinamentos dos diversos credos sobre estes termos. É apenas uma provocação para que se medite um pouco sobre estas palavras, tendo em vista que as confusões do mundo são tantas que deixam as pessoas céticas, e até vendados os olhos espertos para um futuro promissor. Com estes ensinamentos, deverá deixar o ser humano mais pensativo em suas ações, e em cada minuto de sua insensatez, pensará duas vezes quanto ao agir, procurando sempre avaliar se aquele ato vai melhorar, ou piorar, a sua situação, e a dos outros, que precisam também do processo de evolução, e todos contribuem para o progresso geral da humanidade, e dos mundos.

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