El cooperativismo una alternativa de desarrollo a la globalización neoliberal para América Latina

CARLOS GOMES

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

No modo de produção recolector, os grupos humanos não se vinculam de modo permanente a um determinado território. Como vimos, a organização social é muito rudimentar. Na fase rural o homem firma-se numa área definida, com a qual a tribo se identifica e considera possuir um direito sobre a terra em que vive. Cria-se o costume do lugar que se aplica a todos que aí vivem.

Nas primeiras comunidades agrícolas a estrutura social era bastante simples. As sociedades eram igualitárias, demonstrando ainda poucos sinais de estabelecimento duma hierarquia, embora o poder tanto do chefe como do feiticeiro aumentasse consideravelmente. As diferenças de estatuto pessoal e de hierarquia eram mínimas e os interesses individuais situavam-se sempre depois dos comunitários. A organização social é baseada na família que, além duma função cultural e patrimonial, tem funções cognitivas essenciais. No seu seio se aprendem os métodos e as técnicas de produção de alimentos. A estrutura social limita-se a uma extensão das famílias.

As tribos começam a necessitar de coesão, unidade, estabilidade e uma direcção bem definida. Com a sua formação surgem os primeiros elementos duma hierarquia e instituições dotadas de certas funções governativas. É o caso frequente da existência do conselho de anciãos, no qual se elege o chefe da tribo. Os membros da colectividade discutem em comum os problemas da sua vida interna. O chefe e os anciãos não formam uma classe privilegiada especial, embora já tenham certas vantagens e superioridade nas funções directivas. Dependiam, porém, das assembleia de tribo, a quem tinham de prestar contas da sua gestão. Esta forma de organização social assegura o desenvolvimento geral da produção e da cultura da formação da comunidade.

O chefe da tribo, em geral o outrora chefe dos caçadores, regula as relações entre os aldeões, distribui a justiça segundo um direito costumeiro, de acordo com o código verbal estabelecido, assume a responsabilidade pelas tarefas a desempenhar pela comunidade.

Para além do chefe da tribo, outra personalidade, o feiticeiro ou xamã, começa a exercer um domínio sobre o grupo social. Assume uma função de intermediário entre os aldeões e os deuses, dos quais dependiam o resultado das colheitas e a fertilidade dos rebanhos. O seu crescente poder está relacionado com o subsequente modo de produção, baseado na apropriação coerciva de excedentes de bens e na prestação compulsiva de serviços

A governação, fundada sobre a tradição, a assembleia e o critério da unanimidade, parece corresponder ao interesse das comunidades. Em muitas áreas da sociedade africana actual a organização social ainda repousa na reunião dum certo número de aldeias numa colectividade única, sob a autoridade dum chefe comum. Embora os chefes sejam, em geral, homens, a sucessão transmite-se, com frequência, pela via feminina.
 

Grupo EUMEDNET de la Universidad de Málaga Mensajes cristianos

Venta, Reparación y Liberación de Teléfonos Móviles
Enciclopedia Virtual
Economistas Diccionarios Presentaciones multimedia y vídeos Manual Economía
Biblioteca Virtual
Libros Gratis Tesis Doctorales Textos de autores clásicos y grandes economistas
Revistas
Contribuciones a la Economía, Revista Académica Virtual
Contribuciones a las Ciencias Sociales
Observatorio de la Economía Latinoamericana
Revista Caribeña de las Ciencias Sociales
Revista Atlante. Cuadernos de Educación
Otras revistas

Servicios
Publicar sus textos Tienda virtual del grupo Eumednet Congresos Académicos - Inscripción - Solicitar Actas - Organizar un Simposio Crear una revista Novedades - Suscribirse al Boletín de Novedades