El cooperativismo una alternativa de desarrollo a la globalización neoliberal para América Latina

CARLOS GOMES

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

A actividade produtiva é caracterizada por uma diminuição da simples recolha de alimentos e da caça à medida que se amplia o cultivo de cereais, se desenvolve a horticultura e a criação de animais. A produção agrícola implica um trabalho a prazo, sem efeitos imediatos, bem diferente da simples recolha de plantas.

Antes, o mesmo indivíduo ou a comunidade em si produzia os seus próprios instrumentos de trabalho, caçava, recolhia alimentos, etc. Estas tarefas foram-se separando a pouco e pouco o que ocasionou uma tendência para uma grande expansão do artesanato. Entre os agricultores, os pastores e os artesãos intensificou-se a permuta de instrumentos de trabalho ou utensílios por géneros alimentícios com as consequentes implicações na troca directa que deixa de ser acidental e passa a adquirir um carácter de frequência regular.

Estas alterações na actividade acarretaram profundas modificações no modo de vida e nas relações entre os homens. A remodelação da organização da produção provocou alterações radicais necessárias à consolidação da nova sociedade agrícola. As unidades económicas passam assentar nas famílias que, por sua vez, se integram num espaço económico mais amplo e coeso.

A especialização na agricultura, pastorícia e artesanato ampliou a divisão do trabalho e implicou uma coordenação das actividades laborais no sentido de as tornar mais eficazes. A caça de animais de grande porte exige uma acção conjunta e coordenada bastante complexa. O modo de produção alimentar pressupõe um funcionamento mais centralizado e uma direcção baseada numa hierarquia aceite pela comunidade. Aproveitando os conhecimentos acumulados ao longo de milénios, o homem revelou, pela primeira vez, a sua capacidade e possibilidade de programar e controlar a produção dos seus meios de subsistência.

A acção do homem sobre a natureza assume um carácter premeditado e orientado para objectivos determinados e previamente conhecidos, o que implica uma gestão consciente. A produção de artefactos atinge um nível em que o seu fabrico se divide em várias etapas que podem ser executadas por diversos membros da comunidade. As tarefas de cada indivíduo tornam-se cada vez mais específicas e orientam-se segundo o sexo, a idade e as aptidões para uma outra ocupação. A divisão do trabalho é a mais importante premissa da formação da actividade consciente.

A actividade económica começa a exigir uma instituição reguladora. O trabalho é organizado pelos membros mais velhos e mais experientes da comunidade, guardiões da informação acumulada, designadamente, os anciãos e os chefes do clã ou da tribo. As relações entre os agricultores e os primeiros trabalhadores especializados e a necessidade de proceder a certos trabalhos de maior porte em comum, requeriam o estabelecimento de costumes, aceites por todos, para a harmonia das relações entre os habitantes. As tradições e os costumes constituíram as primeiras formas de governo consciente que, posteriormente, se transformaram em leis não escritas.

Surgem indícios dum severo sistema de ensino e educação da juventude, nomeadamente na preparação de caçadores ou na aprendizagem da técnica de fabrico de instrumentos, transmitida de geração para geração.
 

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