Contribuciones a la Economía


"Contribuciones a la Economía" es una revista académica con el
Número Internacional Normalizado de Publicaciones Seriadas
ISSN 16968360

 

AS CRISES AMERICANAS

 

Ezequiel Scursone
zeca.22@bol.com.br
Fabricio Perez Ferreira
fabricioferreira299@hotmail.com
Fernando Luis dos Santos Hansen
fls.hansen@gmail.com
Handersen Pierre Pacheco Dias
handersenpierre@gmail.com
Eduardo Mauch Palmeira
eduardopalmeira@brturbo.com.br
 

 

RESUMO

A crise que afronta o mundo neste momento pode ser espelhada, em determinadas proporções, a que ocorreu na América do norte em 1929, mas naquele momento o mercado mundial não estava conectado de forma tão condizente como o atual. Hoje o mercado internacional está fortemente integrado e oscilações em pontos diversos, podem causar instabilidade a nível local, nos mais diferentes pontos geográficos do planeta. Uma manobra financeira mal elaborada pode causar transtornos a nível global em questão de horas. Esse é o tema tratado aqui.

Palavras-chave: Economia – Mercado - Instabilidade

ABSTRACT

The economic depression that suffocate the world in this moment can be reflected, in some proportion, those happened in North America at 1929,but in that moment the world market wasn’t connected in a suitable way like at this moment. Nowadays the international market is strongly integrated and oscillation various points, it can cause instability in a local level,in different geographic points in the planet. A bad elaborated financial movement can cause global disappointment in a few time. This is the subject that we shall work here.

Word-key: Economy – Market - Instability


Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:
Scursone, Perez Ferreira, dos Santos Hansen, Pacheco Dias y Mauch Palmeira: "As crises americanas" en Contribuciones a la Economía, noviembre 2008 en http://www.eumed.net/ce/2008b/


No período da Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana operava em pleno desenvolvimento. O setor industrial dos EUA produzia e exportava seus produtos em grande escala, principalmente, para o continente europeu.

Após o término da guerra, a situação não mudou, os países europeus estavam empenhados em reconstruir as indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, que eram principalmente dos EUA. Tal situação começou sofrer mudanças no final da década de 1920. Com as indústrias e cidades restabelecidas, os países europeus diminuíram a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.

Com a redução das exportações para os países europeus, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, já que não conseguiam vender como antes. Na maioria das empresas, as mesmas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e grande parte da população americana possuía investimentos nestas ações.

Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas passaram da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.

A crise, também conhecida como “A Grande Depressão” é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.

O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock Exchange, caíram drasticamente, desencadeando a Quinta-Feira Negra.

Esta quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande inflação e queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fechamento de inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego.

No entanto, nesta época vários países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, e a crise atingiu praticamente todos os continentes, inclusive o Brasil.

A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi posto em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques. Também fez parte do plano o grande investimento em obras públicas, conseguindo diminuir consideravelmente o desemprego. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.

A crise de 2008

A crise americana que se espalhou para os mercados e bolsas do mundo começou quando as agências de hipoteca americanas passaram a conceder empréstimos em abundância a quem não tinha como pagá-los. Tinha como requisito favorecer as camadas mais pobres e incentivar a moradia popular, contando com a conivência e apoio político.

Posteriormente, esses empréstimos eram vendidos com desconto a bancos ou seguradoras, onde fórmulas eram usadas para camuflar os empréstimos, onde revendiam uma pequena possibilidade de pagamento, como sendo uma possibilidade certa de pagamento do mesmo empréstimo, já o reflexo começou das primeiras vitimas começou a surgir no ano passado, quando suas camuflagens começaram a tornar transparentes.

Primeiramente, começou com as próprias agências hipotecárias envolvidas em uma grande gama de inadimplência, logo após, vieram os bancos que compraram os papeis destas agências.

O Banco Central Americano (FED), tomou a decisão de emprestar capital no sentido de evitar que uma instituição bancaria (Bear & Stearns), um dos mais tradicionais bancos de investimento de Wall Street, fosse a ruína, onde fora mais tarde vendido por uma fração de seu valor real ao J.P Morgan.

Duas das maiores empresas que garantiam créditos imobiliários no país, Fannie Mae e Freddie Mac tiveram o seus controles assumidos pelo FED, salvando-os da queda. Outro banco que não teve a mesma sorte foi o Lehman Brother’s, que foi a maior falência da historia dos EUA. O Banco Central Americano (FED), interviu novamente na compra da Segurado AIG, que oferecera US$ 430 bilhões numa espécie de seguro, os tais “credit default swaps”, para instituições com problemas de créditos imobiliários.

A situação imobiliária americana já em decadência, despertou o interesse de todos em querer receber esse seguro, e a AIG não teria como pagá-los. Posteriormente um fundo de poupança pertencente a uma das classes de investimentos mais seguros chamado “money market” pronunciou que pagaria a seus investidores uma quantia menor que eles haviam investido. Em crises americanas do passado, o mercado imobiliário sempre foi o sintoma de que uma recessão se aproximava, e não a causa. Desta vez, a fonte do problema está no próprio estouro da bolha imobiliária.

Portanto, observando que a crise de 1929 e a atual, tem uma só semelhança, conforme o Professor Adolfo Sachsida, e ambas foram provocadas pelo Estado.

Em 1929, os Estados Unidos adotavam o padrão-ouro. Com seguidos déficits em sua balança comercial, os americanos tinham que transferir ouro para outros países. Com menos reservas de ouro, eram obrigados então a reduzir a quantidade de dólares na economia, com isso gerou uma brutal queda na liquidez da economia.

Neste período houve uma clássica corrida bancária, com a quebradeira dos bancos. Como já foi dito no começo, neste período, o governo ficou muito parado, não houve políticas pró-ativas. A criação pelo Presidente Roosevelt, do New Deal, apenas suavizou a crise.

Atualmente com o câmbio flexível adotado pelos Estados Unidos, esta é a mais importante diferença de 1929, pois agora os déficits comerciais não são capazes de afetar a liquidez severamente. Mas como em 1929 o governo americano, está transformando uma crise passageira, em uma mega depressão. As medidas de apoio ao setor financeiro, logo chegarão a outros setores da economia e as restrições ao comércio exterior serão adotadas e compensações serão extendidas aos trabalhadores.

Diferente de 1929, não houve nenhuma correria aos bancos, devido ao sistema financeiro hoje ser mais complexo, e estes assumindo parte da culpa dos prejuízos, reconhecendo nos balanços os prejuízos com as hipotecas de alto risco.

Não tivemos a corrida aos bancos devido a todos os investidores dos EUA terem um seguro de depósito, criado justamente logo após a crise de 1929.

Hoje com as medidas adotadas, como: redução de juros, injeção de crédito e o corte dos impostos, são importantes, mas só terá solução com a re-regulamentação do mercado financeiro já iniciada com o pacote do secretário do tesouro Henry Paulson.

Referências:

www.mercadoetecnologia.blogspot.com

www.oglobo.globo.com

www.pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depressão

www.suapesquisa.com/pesquisa/crise_1929.htm

www.mundoeducacao.com.br/historiageral/crise-1929

Revista Época 22 Setembro de 2008-10-25

Revista Veja Edição 2079-24 Setembro 2008


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