Ítalo Brener de Carvalho*
Marlusa de Sevilha Gosling**
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Brasil
italobrener@hotmail.com
RESUMO
  Por meio da interseção de duas áreas de  conhecimento o Turismo e o Marketing, este trabalho tem como objetivo investigar  as relações das funções de áreas verdes urbanas e suas idealizações emocionais.  Uma revisão bibliográfica e a coleta de 30 relatos de vistas de usuários ao Parque  Municipal da cidade de Belo Horizonte, Brasil. Referência como patrimônio  verde, mais antigo e mais visitado da cidade, a investigação deste equipamento contribui  para compreensão das funcionalidades e das emoções experiênciadas pelo usuário.  Os achados revelam que o uso de espaços e as tipologias estudadas convergem a  co-criação de valor pelo consumidor. Destacam-se as relações entre o marketing  de experiência e os parques, e que a função social ligada à educação e à  cultura, podem resultar em aprendizado e para mudanças cognitivas, para  mudanças do comportamento das pessoas e reforça nos visitantes o sentido de  responsabilidade ambiental, de integração á comunidade. 
  PALAVRAS-CHAVE: Espaços públicos,  Parques verdes urbanos, Emoções, Lazer e Turismo.
  RESUMEN
  Por medio de la  intersección de dos áreas de conocimiento el Turismo y el Marketing, este  trabajo tiene como objetivo investigar las relaciones de las funciones de áreas  verdes urbanas y sus idealizaciones emocionales. Una revisión bibliográfica y  la recolección de 30 relatos de vistas de usuarios al Parque Municipal de la  ciudad de Belo Horizonte, Brasil. Referencia como patrimonio verde, más antiguo  y más visitado de la ciudad, la investigación de este equipamiento contribuye a  la comprensión de las funcionalidades y de las emociones experimentadas por el  usuario. Los hallazgos revelan que el uso de espacios y las tipologías  estudiadas convergen la co-creación de valor por el consumidor. Se destacan las  relaciones entre el marketing de experiencia y los parques, y que la función social  ligada a la educación ya la cultura, pueden resultar en aprendizaje y para  cambios cognitivos, para cambios del comportamiento de las personas y refuerza  en los visitantes el sentido de responsabilidad ambienta , de integración a la  comunidad.
  PALABRAS CLAVE: Espacios  públicos, Parques verdes urbanos, Emociones, Ocio y Turismo.
  ABSTRACT
  Through the intersection of two areas of  knowledge, Marketing and Tourism, this work aims to investigate the  relationships between the functions of urban green areas and their  idealizations. A bibliographic review and the collection of 30 reports of user  views to a municipal park in the city of Belo Horizonte, Brazil contribute to  an understanding of the functionalities and emotions experienced in this  equipment. The findings reveal that the use of spaces and the typologies  studied converge the co-creation of value by the consumer. Of particular note  are the relationships between experience marketing and parks, and that the  social function linked to education and culture can result in learning and  cognitive changes, changes in people's behavior, and reinforce the sense of  environmental responsibility among visitors , of integration to the community.
  KEY WORDS: Public spaces, urban  green parks, Emotions, Leisure and Tourism.
  JEL Classification: Tourism and  Development (Z32)
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: 
Ítalo Brener de Carvalho y Marlusa de Sevilha Gosling (2018): “Patrimônio e emoções: uma pesquisa exploratória entre as funções do espaço e as experiências do usuário de áreas verdes”, Revista Turydes: Turismo y Desarrollo, n. 25 (diciembre / dezembro 2018). En línea:
https://www.eumed.net/rev/turydes/25/parque-belohorizonte.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/turydes25parque-belohorizonte
1 INTRODUÇÃO
            Um  tópico emergente pode ser mapeado nos anais da Associação Nacional de Pesquisa  e Pós-Graduação em Turismo (Anptur), no Journal  of Sustainable turism e no Journal of  Tourism Research: o alinhamento entre as áreas de turismo com interseções  com áreas de pesquisa em Marketing. Geralmente propondo o mapeamento da cadeia  produtiva dos serviços turísticos e sugerindo melhoramentos em seus serviços (Quintero,  2014).
            A  interseção entre estas duas áreas incentivam á busca por maior eficiência de  prestadores de serviços turísticos e também para a potencialização de visitação  de equipamentos ou espaços públicos (Figueiredo, 2008). 
            Segundo  Castro (2010) para avançar em pesquisas neste campo, é necessário investigar a percepção  do espaço público como objeto complexo, que articulem conceitos, métodos e  procedimentos provenientes de diferentes campos disciplinares, exigindo instrumental  e métodos de investigação − ainda não satisfatoriamente desenvolvidos. 
            Os  espaços públicos disponíveis em uma cidade são componentes dinâmicos das  políticas públicas sociais que, geralmente, estimulam o acesso, a inclusão e o  desenvolvimento sustentável (Serpa, 2007). Porém as demandas do usuário nem  sempre são atendidas pelas políticas públicas, muitas vezes erroneamente  elaboradas, sem uma validação do fluxo natural da apropriação e do valor  considerado por usuários (Rodrigues, Tschoke, Drula & Rechia, 2014).
            Assim,  contribuir para que estes espaços não representem grupos específicos, mas sim  para diferentes pessoas (Rodrigues et al., 2014), utilizados por toda população  (Ribeiro, 2008), e que não haja às restrições de grupos sociais (Silva &  Silva, 2014). Já que o termo público é associado além de com o “não pago”, com  o “livre acesso” ou com o “uso comum”, no sentido de ser destinado ao uso  coletivo.  Neste estudo a definição de  que espaço público é aquele que é de uso comum e posses coletivas (mas que na  verdade pertence ao poder público) totalmente livres ou que, mesmo públicos,  possuem certa restrição ao acesso (Furtado, 2010).
            O  que significa que o espaço público é merecedor do cuidado de todos, não sendo  um espaço de ninguém, ao contrário, é de todos (Carmona, 2010; Innerarity,  2010).  É esta a razão que justificam o  desenvolvimento de investigações no campo do marketing das cidades e da  promoção turística dos espaços urbanos, do estimulo à visitação de patrimônios  verdes, por meio de informações que privilegiem as emoções e as opiniões do  usuário/visitante.
            Desta forma este estudo propõe de  forma exploratória descobrir e responder a pergunta: Como o espaço público,  especificamente parques verdes urbanos, cria valor para os indivíduos e se  estão alinhados com as tipologias funcionais deste espaço?
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
            Ofertar  serviços públicos de lazer e turismo eficientes é um desafio para os gestores  das cidades e de espaços públicos. Geralmente pesquisas que envolvem o patrimônio  verde buscam compreender as dinâmicas da cidade na criação de oportunidades, de  experiências e dos benefícios para seus habitantes (Schneider, Wilhelm e  Heisey, 2005) tentam por meio de serviços estimular a prática de hábitos  saudáveis, de uma vida de maior qualidade o bem-viver (Rosenbaum, Corus,Ostrom,  Anderson, Fisk, Gallan, Giraldo, Mende, Mulder, Rayburn, Shirahada, Williams,  & Shirahada, 2011). Sendo necessário contextualizar, conceituar e  investigar diferentes serviços que possuem capacidade de gerar bem-estar para  uma população.
            Tornando  as cidades um ecossistema mais saudável, contribuindo para a saúde dos cidadãos  e da sociedade em geral, justifica as pesquisas que analisam o serviço e o  resultado positivo impactante na vida dos indivíduos (Anderson 2010, 2013). Porém  está temática é quase sempre relacionada com  bem-estar.  Segundo Coleman, Bahnan, Kelkar e Curry (2011) outra  importante perspectiva é a das emoções expereinciadas na visita aos espaços  urbanos. Ou seja uma das formas de evidenciar o bem-estar provocado por estes espaços  podem resumissem em emoções. Investigações que promovam e potencializem a manutenção  da sensação de prazer, de felicidade, de sentimentos que contribuam para o  alívio do estresse da vida nas cidades, que contribuam para a saúde fisiológica  e se expressem em reações medidas pelas emoções. 
            Dessa  forma o ponto de partida para construir essa discussão considera a criação de emoções  e as tipologias do espaço público em uma perspectiva da experiência. Sendo  possível verificar, na percepção dos visitantes, se elementos emocionais são  considerados nas representações deste espaço. 
            
2.1 ESPAÇOS PÚBLICOS E CRIAÇÃO  DE VALOR EM ÁREAS VERDES URBANAS
            O  comportamento da população urbana, a dinâmica com a qual espaços públicos são  idealizados, possibilitam múltiplas possibilidades de acesso e de integração  entre o homem e o espaço (Serpa, 2007). Porém o comportamento da população é  mais dinâmico do que a estagnada função destes espaços.
            Parte  do cotidiano social urbano é vivenciado na fruição por diversos equipamentos e  lugares que representam: um conjunto de modos de fazer, de ser, de interagir e de  se representar socialmente, envolvendo simbolização e o modo pelo qual a vida  social se desenvolve (Macedo, 2007). Equipamentos públicos como Bibliotecas,  Praças, Parques, Hospitais, Cemitérios, Equipamentos de Transporte,  Equipamentos de Saúde, Educação ou Lazer, estão centrados em uma definição de  proposição de valor única, sua função social.
            Pine  e Gilmore (1999) concordam na visão de criação de valor, a participação do  consumidor durante um evento experimentado, amplia a visão da experiência de  consumo e sugerem quatro dimensões da experiência, as quais se podem relacionar  com a experiência de visitação á patrimônios verdes. Definidas por quatro  dimensões: (1) entretenimento, (2) educacional, (3) escapista e 4) estética.
            A  dimensão entretenimento é considerada ao se criar valores relacionados com uma experiência  passiva. Designada por respostas físicas, percebidas por emoções que possuem  elementos diretos com a satisfação, o riso ou o relaxamento em função das experiências situacionais  que lhe são apresentadas. O desenvolvimento  adequado desta dimensão pode potencializar a absorção positiva da experiência  proporcionada, tornando-a mais divertida e apreciada (Gândara, Mendes,  Moital, Ribeiro, Souza, & Goulart, 2012).
            A  dimensão educacional já envolve aprender algo. Oqu e requer participação ativa do  sujeito envolvido, ou seja, não é uma experiência passiva como a do  entretenimento.  Por ser percebida por  emoções que se relacionam a aprendizagem, para potencializar esta dimensão,  envolver o usuário em perspectivas sensoriais e proporcionar ambientes que  oferecam o desenvolvimento de atividades e de programas de educação (HorodyskI,  Manosso & Gândara, 2014) despenteando elementos como curiosidade, interesse, atenção.
            A  dimensão escapista diz respeito à capacidade de fazer com que o visitante fique  imerso nas atividades que lhe são propostas. O foco deve residir, portanto, em  propostas de atividades ou situações que permitam a sua participação durante  toda a experiência. Elementos de conforto, facilidades e amenidades adequadas  ao espaço e as necessidades humanas estimulam a permanência. Segundo Wolf,  Stricker, Hagenloh (2015) os usuários consideram esta dimensão imersivas,  combinando, assim, muitos dos fatores experienciais associados, como a capacidade de se deligar, de não ver o tempo passar, de vigor e energia.
            A  dimensão estética é a que envolve elementos que fazem com que o indivíduo tome  a decisão de entrar em um local e permanecer ali. A chave para ampliar a criação  de valor seria incentivar um ambiente convidativo, adequado e confortável, ao  usuário. Proporcionando que o individuo sinta-se a vontade para entrar e  apreciar o local. Com  relação a este aspecto deve ser ressaltada a importância da vegetação e do mobiliário  urbano (Gândara, 2011, 2012).nesta dimensão sentimentos como de deslumbramento, contemplação, admiração podem ser associados.
            A diversidade de experiências que  usuários ou turistas buscam, se diferem. Sendo necessário entender as demandas  conflitantes entre diferentes grupos de visitantes para além da experiência (Wolf,  Stricker, Hagenlo, 2015).  Características  de um espaço coletivo, que usuários reconhecem a importância como um patrimônio,  e que se alinham, muitas vezes, às tipologias elencadas por Matas, Necochea e Balbontín  (1983), por De Angelis, Barros e Barros, (2005). Convergindo a  co-criação de valor pelo consumidor derivadas  da visita aos espaços urbanos, inclusive sendo possível alinhar com as  propostas Pine e Gilmore (1999) e as dimensões  apresentadadas.
2.2 FUNÇÕES E TIPOLOGIAS EM  ESPAÇOS COLETIVOS VERDES URBANOS
             Como dito anteriormente, além das diversidades  das experiências propostas pelo ambiente público, as tipologias de áreas verdes,  objeto de analise aqui apontadas, pelos autores Matas Colom et al., (1983) e  por De Angelis et al., (2005) compõe as categorias clássicas nos estudos  investigados e resumem muito bem a busca pela relação das já referidas  dimensões da experiência com as elencadas  funções do espaço verde: (1) função ecológica, (2) função estética,  (3) função psicológica e (4) função  simbólica.
            Primeiramente  a função ecológica, que ultrapassa a noção de ambiente natural, não só a  presença de vegetação, de solo permeável, mas, para, além disso, a capacidade  em proporcionar melhorias no clima da cidade e, sobretudo, na qualidade de vida  de seus habitantes. Como exemplo de melhorias, podemos citar a qualidade do  clima, do ar, da água, do solo, e, numa noção social do que seria ecológica, a  capacidade do espaço em contemplar os desejos e necessidades do público, além  de propiciar o lazer à população, é responsável por amenizar os efeitos  causados pela intensa densificação dos ambientes urbanos (Griffith & Silva,  1987).
            Os  benefícios relacionados à paisagem (qualidade ambiental) seria a função  estética. Diz respeito à diversificação da paisagem construída e o  embelezamento da cidade, está diretamente ligado à significação visual. Com  relação a este aspecto deve ser ressaltada a importância da vegetação e do  mobiliário urbano (Gândara, 2011, 2012).
            A função psicológica, por sua vez,  ocorre quando essas áreas proporcionam um relaxamento e repouso para as pessoas  em contato com seus elementos. Este aspecto está relacionado com o exercício do  lazer e da recreação nesses espaços (De Angelis, Barros & Barros, 2005;  Ferrara, 1993).  
            A  última função refere-se ao papel de um elemento que compõe, interage com ambiente  verde, adquire uma conotação simbólica, onde o observador/usuário a apreende na  memória enquanto ponto de referência. Nesse sentido, a função simbólica de  parques pode englobar todas essas funções aqui elencadas.       Segundo Gomes (1997) um símbolo à medida  que permite, dentro do seu espaço, que emoções que energias fluam para se  tornarem parte da sua vida. Uma aproximação da função simbólica, também está  intimamente relacionada com a possibilidade de lazer e recreação que essas  áreas oferecem à população (De Angelis, De Angelis, Barros e Barros, 2005;  Nucci, 2001).  Com significação simbólica  possui grande destaque para a cidade e desempenha claramente a noção de marco  urbano (Lynch, 1999; Lamas, 2000), e, quase sempre, de apropriação e  pertencimento, pois também possui elementos que a qualificam como território e  como lugar (Santos,1996). Logo, ela é revestida de símbolos sociais, políticos,  econômicos e culturais.  
            As  quatro tipologias apresentadas proporcionam benefícios pessoais e comunitários  de visitas á parques, particularmente em relação à prática esportiva, atividade  física, mas este tipo de uso não é necessariamente óbvia para todos, como  parques possuem diferentes atributos e disponibilizam equipamentos diferentes  em sua área, fatores isolados ou combinados, proporcionam experiências  associadas, ou de turismo ou de recreação de qualidade em diferentes parques,  nos seus diferentes contextos, e também em diferentes das 8 combinações de dimensões  apresentadas aqui. 
            Para dar continuidade ao estudo um  parque apenas será escolhido para coleta de dados, e a apresentação deste  parque é brevemente detalhada no próximo tópico.
2.3 PARQUE MUNICIPAL AMÉRICO  RENNÉ GEIANETTI: PATRIMÔNIO VERDE DE BELO HORIZONTE
            Belo  Horizonte possui 73 parques administrados pela Fundação de Parques Municipais,  além da na Pampulha, da Fundação Zoobotânica, e o Parque Telê Santana, pela  Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. 
            O  parque escolhido para esta pesquisa é um patrimônio ambiental de Belo  Horizonte: o Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Usado e tipificado por diversas  formas de apropriação. Com rica biodiversidade, o Parque está localizado no  coração da capital mineira, na principal avenida que corta a cidade (Avenida  Afonso Pena, 1.377), e atrai pessoas em busca de lazer e do contato com a  natureza. 
            Vários  fatores contribuem para que este patrimônio verde seja considerado um dos mais populares  da cidade e uma das atrações mais visitada em Belo Horizonte. Primeiro, por ser  o parque mais antigo, em segundo por possuir geograficamente, uma localização  privilegiada. Também é reconhecido como um espaço democrático que recebe  frequentadores de diversos lugares – totalizando segundo a secretaria cerca de  600 mil pessoas por mês. 
            É  uma vibrante opção cultural, internamente possui em sua estrutura a realização  de eventos de diferentes tipos, além de um teatro, eventos que promovem a música  clássica, as dança de diversos tipos, manifestações artísticas e promoção de  práticas esportivas.
            Sua  área preservada projetada para ser uma ilha de romantismo no centro da cidade, é  um convite ao encontro para convivência de todas as idades, sendo considerado um  espaço público  democrático e eclético em  Belo Horizonte.
            Alguns números apresentados pela  secretaria de parques e jardins a respeito do parque: (1) Possui uma área de  182 mil metros quadrados; (2) Abriga aproximadamente 250 espécies de árvores e  330 plantas ornamentais de diversos lugares do Brasil         e do mundo; (3) Possui um viveiro, onde são cultivadas cerca  de 120 espécies de plantas medicinais. (4) Possui catalogadas 50 espécies de  aves, entre bem-te-vis, tucanos, sabiás, garças, periquitos, pica-paus e  beija-flores, 11           espécies de  peixes como dourados, cascudos, tilápias e carpas, mamíferos como morcegos,  gambá de         orelha branca e mico  estrela, insetos como abelhas, formigas e besouros, além de 27 espécies de             borboletas.
            A breve descrição do campo de  pesquisa contextualiza o ambiente, sendo necessário agora avançar nesse  contexto, junto aos próprios usuários. Nesse intuito um desenho metodológico  para atingir o objetivo deste artigo, e apresentado no próximo tópico.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
            Conforme  Malhotra (2012) pode-se classificar esta pesquisa quanto a sua finalidade como  exploratória, pois foram apuradas através de levantamentos bibliográficos uma  perspectiva teórica. Quanto aos meios a pesquisa se caracteriza como uma  observação participante, utilizando do método de observação. A interpretação  dos dados se deu pelo método análise de conteúdo, respaldada pelas observações  in loco.  
            Quanto  à abordagem a orientação foi predominantemente qualitativa, tendo em vista que  30 roteiros de entrevistas foram realizados e os resultados apresentados como  considerações finais do estudo. A realização da observação foi realizada em  duas visitas, o pesquisador circulava livremente pelas áreas do parque,  observava os relacionamentos e as interações que aconteciam, interagia com os  visitantes e socializava. Dentre as técnicas de observação existentes, optou-se  pela observação direta, com o propósito de facilitar o entendimento do  comportamento dos indivíduos (Cooper & Schindler, 2003).
            A  técnica de observação direta foi recomendada para que em um primeiro momento esse  familiarizar o pesquisador com a obtenção de dados a respeito das crenças sobre  as quais os indivíduos não têm consciência, mas que, de certa forma, orientam  seu comportamento. A observação desempenha papel importante, pois obriga o  investigador a estabelecer um contato direto com a realidade estudada (Marconi  & Lakatos, 2002).  
            Após  a coleta de dado, empreendeu-se a técnica de análise de conteúdo, a fim de  analisá-los. A forma de aplicação da técnica será descrita na próxima  sessão.  
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO  DE RESULTADOS
            As  analises apresentadas buscam compreender de forma parcial, o uso e as emoções  de usuários de equipamentos públicos. A partir das dimensões apresentadas da  experiência
(1) entretenimento, (2) educacional, (3)  escapista e (4) estética e as funções do espaço verde  (1) função ecológica, (2) função  estética,  (3) função psicológica e (4)  função  simbólica em um perspectiva da  possibilidade da co-criação de emoções e as tipologias de um patrimônio verde urbano.
            Assim buscamos observar  primeiramente as características que envolvam a experiência. É perceptível o papel da experiência, da  vivência pessoal, do cotidiano do individuo, ou do grupo. Segundo Gândara;  Carvalho, (2011) os diferentes graus, que impactam os acontecimentos memoráveis  geram emoções, encantamento e vivências resultam em conhecimento e valores. Na  pergunta realizada (1) Considerando que o parque é um equipamento da cidade,  ele é importante? por quê? Todos responderam que sim que áreas verdes são  lugares/espaços importantes. Destacamos as seguintes falas:
            “moro  aqui do lado, da minha janela e vejo o parque e sempre dá vontade de descer e  passear um  pouco,    faço 3 caminhadas nele por semana” E11.
                “o  parque é bonito e oferece lazer para as pessoas” E16.
                “o  parque é um refresco do calor, um refresco do barulho, e de graça, melhor que  ir ao shopping” E26.
                “os  parques oferecem uma opção barata de divertimento.” E27.
            Percebe-se as relações com a significação  recreativa é reconhecida pelo desenvolvimento de atividades de entretenimento,  passeio, repouso ou encontro (Matas Colom et al., 1983).
            Segundo  Schmitt (2000) as experiências são permeadas pelas emoções derivadas por algum  estímulo especifico. Variando tanto na valência, em intensidade e complexidade  das emoções. As emoções e seus impactos na co-criação de valores perante  experiências vivenciadas em espaços públicos, são estimulados em ambientes mais  interativos (JENSEN, 1999), em inter-relacionamentos e também como uma maneira  de reagir afetivamente ao que se refere à percepção de situações (MANOSSO et al., 2012) emoções consideradas  motivadoras e resultado de uma experiência (Palmer, 2010).
            As diversas experiências que os  indivíduos vivenciam em um parque correspondem às perspectivas definidas por  Pine e Gilmore (1999) e estes conceitos vêm sendo aplicados como uma estratégia  para espaços mais competitivos.   Agrupados em imersão passiva ou imersão ativa percebe-se que em  diferente grau de comprometimento em atividades a percepção do espaço público e  seus equipamentos e trazem uma perspectiva de beneficio, de qualidade de vida e  de bem-estar, o que pode contribuir para um melhor ambiente urbano. Nos relatos  a seguir:
            “Me  sinto em harmonia, tem criança, tem adolescentes, e    tem atividade para todo mundo, acho legal ver a  família fazendo lanche e todos se divertindo  juntos com coisas simples. Sem celular” E5.
                “Vejo  pessoas diferentes o tempo todo, e ninguém briga com ninguém, as pessoas  aprendem a conviverem   em comunidade” E9.
                “Respiro  melhor e com mais energia, visto roupas mais frescas, e me exercito” E12.
                “Pra  que vou ficar num lugar fechado se posso ficar em um lugar aberto” 18.
            Consegue-se perceber o papel  de Co-criação. Segundo Pine e  Gilmore (1999) a participação do consumidor durante a experiência de uso,  ampliando a visão de experiência e suas dimensões caracterizam uma experiência.  Uma participação passiva contemplativa afeta a experiência e a ativa implicam  em um papel-chave do cliente para a criação do evento produtor da experiência.  O que encontra sentindo em se relacionar com co-criaçao.
            Buscando compreender melhor as  emoções como uma de consumo e estimulam as avalições de satisfação ou  insatisfação (Oliver, 1997). Alguns exemplos são citados por schimitt (2000) o  contentamento ou descontentamento, o amor ou o medo, a tristeza ou alegria,  explicariam emoções despertadas. Mas não é possível afirmar, por exemplo, se  estas emoções seriam motivadoras ou resultado da vista a um lugar. De desempenhar  um importante papel na melhoria das condições ambientais da cidade.  Na pergunta (2) realizada: Depois de uma vista  ao parque como você se sente? Todos se sentem muito bem ou bem, as sensações  relatadas passam pelas palavras retiradas do discurso:
            “fico  triste de não ter acesso a outros parques, mas não acho que eles são tão bons  como este, aqui da uma  sensação de  reviver minha infância no interior” E2.
                “relaxado,  descanso, tranquilidade, energia positiva, paz consigo mesmo, aliviado, saí da  rotina, aproveitei     bem o dia, descarrego  a tensão e o estresse do dia a dia” E 8.
                “uma  paz, sinto relaxado, e a energia renova” E14.
                “sinto bem com meu filho, ele  iterage tanto, que eu fico feliz” E18.
            Para  Manosso et al. (2012) algumas emoções  devem ser analisadas como um episódios de inter-relacionamentos, com reações  afetivas ao que se refere à percepção de situações. Assim, as pessoas e as  interações humanas em uma determinada situação possuem pesos distintos na  geração de emoções intrínsecas.
            Há relatos da busca em um parque  verde urbano, apontando fenômenos como as características e funções do espaço e  tempo do lazer e as emoções apresentadas reforçam a capacidade de co-criação em  desenvolver serviços públicos alinhados com sues usuários .E as descobertas  reforçam a teoria co-criação, descritas a seguir nestes relatos:
            “já  comemorei meu aniversario com um lanche na grama do parque” E4.
                “eu  ja pensei em me casar num espaço como um parque, mas nem sei se pode “E13.
                “ja  vi pessoas que criam grupos de caminhada E15.
                “os  idosos vão por dois motivos, interagir com os amigos e exercitar nos  equipamentos de ginástica” E24.
            Percebe-se  uma relação da função psicológica que as áreas verdes desempenham em seus  usuários, proporcionando relaxamento físico e psicológico.  A função estética também é evidenciada, se  relacionando com a diversidade de emoções e sentimentos que a área verde  proporciona. Outra evidencia é a função relacionada ao controle climático  ambiental, proporcionando emoções de conforto, pela diminuição das  temperaturas, pela umidade no ar, sombra e barulho. Sendo uma barreira entre o  espaço e a cidade. A promoção de uma ideia a mudança cognitiva, de ação e  comportamento de pessoas pela compreensão de suas percepções. 
            “mesmo  que só no final de semana, sair de casa com meu filho para um passeio em um parque  vale como    um passeio divertido” E2
                “é  perceber o sua capacidade de desenvolver um turismo sustentável com práticas de  valorização de suas    praças e demais  espaços públicos” E3
                “as  práticas de valorização vinculam aspectos socioculturais, ambientais e  econômicos, que proporcionam     seu  conhecimento, valorização e preservação pelos próprios moradores” E9
                “valorizando  o visitante valoriza o espaço, cuida mais, indica mais, volta mais veze” E26.
                “o  efeito de multiplicar a vista é grande, eu vou, levo meus pais, eles levam os  amigos, os amigos levam os    filhos” E30.
            Com  relação à perspectiva experiencial, foram destacados alguns aspectos positivos  das dimensões da experiência contribui para uma reflexão sobre as  possibilidades de se planejar espaços públicos, que satisfaçam e até  surpreendam seus visitantes, e a importância de estudos aprofundados sobre o  tema, com o objetivo de identificar elementos físicos e humanos do espaço  geográfico com características adequadas para serem aproveitados como produtos  experienciais, com a finalidade de potencializar a vista.
            “Cada  parque é um parque” E7.
                “Depende  de como e porque você foi visitar, é pra distrair, é pra relaxa de um dia  tenso, é pra malhar, é         porque está  triste e brigou com a namorada? Tudo isso pode fazer da vista melhor ou  pior”E11.
                “eu  nem fico sabendo da programação do parque, acho que nem acontece tanta coisa  como poderia              acontecer, acho  até que o espaço é mau aproveitado” E28
            São inúmeras as funções das áreas verdes  urbanas que podem ser destacadas, entre elas a Função ecológica-ambiental – as  áreas verdes desempenham função ecológica-ambiental na cidade quando agem como  obstáculos contra o vento, protegem a qualidade da água e solo, proporcionam o  equilíbrio do índice de umidade, reduzem os ruídos, filtram o ar, dão suporte  para a fauna e promovem melhorias no clima da cidade. 
            Entre  as transformações propostas como edificantes merece ser destacados as relações  com o novo, e a busca por experiências novas e diferentes, as relações com as famílias  e o grupo familiar, as possibilidades de aprendizado e cidadania que estes espaços  de convívio produzem no individuo e nas relações com o coletivo.
            “Simbolizam  comportamento local, a vida do morador, das  relações  do próprio morador com o próprio           espaço.”  E1
                “Senhoras  que tem grupos de caminhada” E6
                “Tem  um grupo que alimenta os gatos todos os dias, além dos moradores de rua que sempre  usam o parque”               E13
                “Sempre  percebo gente de outros estados, acho residentes podem, busca pelo aprendizado,  vontade de        conhecer a cultura  local, turismo e recomendação de pessoas próximas” E22.
            Função recreativa e de lazer – as  áreas verdes desempenham a função recreativa e de lazer quando oferecem  possibilidades aos citadinos de utilizarem o tempo livre caminhando,  descansando, brincando, expondo-se ao sol, conversando com outras pessoas, praticando  esportes, entre outras atividades.  
            Função estética e paisagística – as  áreas verdes desempenham a função estética e paisagística quando se tornam um  ambiente agradável e atraente a todos os citadinos estando, portanto,  intimamente ligada à diversificação da paisagem construída e do embelezamento  da cidade. Para que esta função seja desempenhada, faz-se necessário o  planejamento paisagístico de forma a realçar o ambiente físico da cidade. Para  tanto, devem ser utilizadas espécies vegetais com sua diversidade de formas,  cores, estruturas e dimensões. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
            A  presente pesquisa apresenta aspectos importantes, mesmo sendo considerado um  estudo ainda exploratório e parte de um projeto em desenvolvimento. Os espaços  públicos disponíveis em uma cidade são componentes dinâmicos de uma política  pública sociais, de acesso e de inclusão. A pretensão aqui não foi de forma  alguma esgotar a discussão, ao conceituar os espaços, mas sim compreender que o  os espaços públicos como um patrimônio, que podem por diversas óticas  interdisciplinares contribuir para a sociedade, mas que principalmente: criam  valores, proporcionam emoções e constroem comportamentos.
            Mas  promover a discussão ao conceituar os espaços ou patrimônio verde, mas foi  possível compreender se os equipamentos públicos criam valor estão relacionados  com suas tipologias funcionais. Os espaços públicos se diferenciam em seus  tipos e funções, e por isso as experiências se diferenciam no agrupamento das  narrativas. Mas reforçam as possibilidades de entretimento, como espaço de  lazer disponível a maioria das classes sociais e faixas etárias, e assim  possibilita diferentes estratos de comparação.
            Foi  possível perceber que a principal função dos espaços públicos é ofertar em  primeiro lugar opções de lazer, atraindo uma parcela significativa da  população. Revela-se que usuários de espaços públicos urbanos sintetizam além  das relações com o entretenimento, uma segunda função, ligadas á educação  (obtenção de conhecimentos), estes espaços são locais que culturalmente  incorporam aprendizados.  Uma terceira  função é a função estética que entre as outras foi menos destacada.
            Aponta-se  que os espaços públicos, representam a cultura local, de manifestação cultural  e representam a possibilidade de práticas socio-espaciais que auxiliam na  relação, nas dinâmicas de aproximação da população e com o cotidiano urbano.
            Conclui-se  da analise dos dados que é possível sugerir as seguintes proposições de  categorias: (1) a relação dos frequentadores com o espaço público e (2) a  percepção dos frequentadores quanto aos benefícios da visita aquele espaço. Portanto,  os parques urbanos, espaços com a presença da natureza, são espaços públicos  importantes porque contemplam uma gama de atividades esportivas, culturais,  educativas, artísticas, ambientais, dentre outras. Por conseguinte, é essencial  o planejamento desses parques nas cidades, pela sua importância tanto no  aspecto ambiental quanto para o lazer da população, tornando-se uma fonte de  qualidade de vida para todos.
            Centrando-se  os estudos na prestação de serviço em que a avaliação da capacidade de atrair  mais visitantes, em estratégia mais orientada para o mercado, para as  necessidades do usuário em suas funções sociais, buscam-se experiências  positivas e memoráveis para os turistas e sustentáveis para a comunidade local,  sempre considerando maximizar os impactos sociais, culturais, ambientais e  econômicos positivos e minimizar os negativos.   Esta forma mais ativa que inclui as quatro dimensões, mas destaca nesta  ondem a educacional, a escapista, a entretenimento e estética. Relaciona-se com  as funções destes espaços de contemplação, ecológica, psicológica simbólica.
            Este  trabalho, portanto conseguiu atingir seu objetivo, contribui e pode ser  utilizado pelos gestores dos espaços públicos quando a partir destes resultados  que investir em entender em que estas instituições podem melhorar sua imagem  perante a população e atrair mais visitantes. A partir dos resultados desse  estudo, sugere-se como inferência gerencial que investir em recursos para  co-criar valor apontam para as seguintes situações:
            Por  outro lado, limitações devem ser apontadas neste estudo, especialmente no que  diz respeito da preocupação de se compreende “benefício” destes espaços. A  própria definição de benefício, aspectos positivos, resultados ou bem-estar  provocado pelos espaço urbano é divergente na literatura. Merecendo ser  investigado com mais profundidade para que não se entenda o peso como uma  métrica autorreferida.
   Outra  dificuldade que merece atenção em futuras pesquisas é a compreensão da palavra  “relação”, presente em algumas perguntas do roteiro, gerou uma dúvida nas  repostas, em novas pesquisas essa palavra deve ser repensada. Como sugestão de  novas pesquisas alinhar as funções com as emoções derivadas são potencializadas  pela co-criação. Percebe-se um estreito viés que merece ser discutido e  aprofundado em relação a dois campos de pesquisa no marketing os primeiros com  o marketing social e o segundo com pesquisas relacionadas a intenções de  usuários e a capacidade que a Lógica Serviço-Dominante (S-D LOGIC OU SDL) tem  para de forma ampla abordar este contexto.
  6 BIBLIOGRAFIA
   Aderson, L.  (2010). “Improving Well-Being through Transformative Service” in Moving Forward  and Making a Difference: Research Priorities for the Science of Service. Journal of Service Research, 13 (1),  4–36. 2010.
   Anderson,  L., Ostrom, A. L., Corus, C., Fisk, R. P., Gallan, A. S., Giraldo, M., & Shirahada,  K. (2013). “Transformative service research: An agenda for the future”. Journal of Business Research, 66(8),  1203-1210.
   Carmona, M.  (2010). “Contemporary public space: critique and classification, Part One:  Critique”. Journal of Urban Design. pp. 123-148. 
   Castro, A. (2002).  “Espaços Públicos, Coexistência Social e Civilidade. Contributos para uma  reflexão sobre os Espaços Públicos Urbanos.” Revista cidades, comunidades e territórios, Lisboa, Instituto Superior  de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), n.5, p. 53-67.
   Castro, L.  G. R. (2010). “Investigar espaços públicos − reconstituindo o objeto.” In Anais  do SILACC 2010 – Simpósio Ibero Americano “Cidade e Cultura: novas  espacialidades e territorialidades urbanas”. São Carlos (SP): EESC-USP, Departamento  de Arquitetura, 2010, p. 1-15. CD-ROM.
   Coleman, L. J., Bahnan, N., Kelkar, M., & Curry, N. (2011). “Walking  the walk: how the theory of reasoned action explains adult and student  intentions to go green.” Journal of  Applied Business Research, 27(3), 107.
   De Angelis,  B. L. (2000). “A praça no contexto das cidades: o caso de Maringá-PR.” Tese  (Doutorado em Geografia). FFLCH. São Paulo: USP. 
   De angelis,  B. L. D.,  Castro, R. M.; De Angelis N.G.  “Metodologia para levantamento, cadastramento, diagnóstico e avaliação de  praças no Brasil.” Engenharia Civil,  v.4, n.1, p.57-70, 2004.
   De angelis,  B. L. D., De Angelis N.G., Barros, G. D. A.; Barros, R. D. A. (2005). “Praças:  história, usos e funções.” Fundamentum. (Vol. 15). Maringá: EDUEM.
   Ferrara, L.  A. (1993). “Olhar periférico: informação, linguagem, percepção ambiental”. São  Paulo: Edusp.
   Figueiredo, S. L. (2008). “Espaços públicos nas  cidades: notas sobre o ordenamento, acessibilidade e turistificação”. In: Figueiredo,  S. L. (Org.) Turismo, lazer, planejamento urbano e regional. Belém: Ed.  NAEA/UFPA, p. 79-92.
Furtado, O.  (2010). “Psicologia e mobilidade: o espaço público como direito de todos”.  Brasília-DF 2010 Conselho Federal de Psicologia Psicologia e mobilidade: o  espaço público como direito de todos /Conselho Federal de Psicologia. -  Brasília: CFP, 2010. 220 p.
   Gândara, J.  M. G., Silva, E. K. L., Viana, M. S., Carvalho, R. C. (2011) “ Sementes da Mata  Atlântica: conformação do produto cultural para o destino Itacaré - Bahia.”  Cultur. Vol. 1(5). 
   Gândara, J.  M., Mendes, J., Moital, M., Najara Santos Ribeiro, F., Souza, I. D. J., &  Goulart, L. A. (2012). “Planificación estratégica de un circuito turístico  histórico-cultural experiencial: Itabuna-Bahia, Brasil.” Estudios y perspectivas en turismo, 21(1), 225-248.
   Gomes, E. C.  (1997). “Percepção do ambiente construído: a praça.” Tese (Doutorado em  Arquitetura). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: USP.
   Gosling, Et.  al. (2014) “Vamos fazer algo diferentes? Um estudo exploratório sobre motivaçoes  de visitação a museus”. Revista Vianna  Sapiens. V.5 N.2.
   Griffith, J.  J.; Silva, S. (1987). “Mitos e métodos no planejamento de sistemas de áreas  verdes.” Anais do Encontro Nacional sobre  Arborização Urbana, Vol. 2. Maringá, pp.34-42.
   Horodyski,  G. S., Manosso, F. C., Gândara, J. M. G. (2014). “A pesquisa narrativa na  investigação das experiências turísticas relacionadas ao consumo de souvenirs: uma  abordagem fenomenológica.” Turismo em  Análise. Vol. 25, n. 1. São Paulo:USP.
   Innerarity,  D. (2010).” O novo espaço urbano.” Lisboa: Editorial Teorema. 
   Lamas, J.  (2000). “Morfologia urbana e desenho da cidade.” 2.ed. Fundação Calouste  Gulbenkan, Fundação para a Ciência e Tecnologia.
   Lynch, K.  (1999). “A imagem da cidade.” São Paulo: Martins Fontes.
   Macedo, C.  (1979).” Algumas observações sobre a cultura do povo”. In: Valle, E. e Queiroz,  J.J. (orgs.). A cultura do povo. São Paulo: Cortez & Moraes/Educ.
   Macedo, S.  (2007). “Os espaços livres de edificação e o desenho da paisagem da RMC –  Região Metropolitana de Campinas.” Curitiba: OPUS.
   Macedo, S. S.  & Sakata, F. G. (2002). “Parques urbanos no Brasil”. São Paulo:  Edusp/Imprensa Oficial de São Paulo, 2002.
   Matas C. J.,  Necochea V., A., & Balbontín V., P. (1983).Las plazas de Santiago.  Santiago: Ediciones Universidad Católica de Chile.
   Rodrigues, M.  P., Tschoke, A, Drula A., & Rechia, S. (2014). “Espaços de Lazer de  Curitiba.”Licere, Belo Horizonte, v.17, n.3.
   Nucci, J.  C.(2001). “Qualidade ambiental e adensamento urbano.” São Paulo: Fapesp. 
   Pine B., Gilmore  J. (1999). “The Experience Economy: work is theatre & every business a  stage.” Massachusetts: Ed. Harvard Business School Press. 
   Quintero S.  J. L. (2014). “Sectores Económicos del Cantón Playas: sus vínculos con el  turismo.” Revista Anais Brasileiros de  Estudos Turísticos (ABET), Juiz de Fora, 4(2), 32-42.
   Ribeiro, Z.  L. (2008). “Praças e lazer: Dinâmica de uso e apropriação de espaços públicos  em Sorriso – MT”. 2008. Pluridoc.   
   Rosenbaum,  M., Corus, C., Ostrom, A., Anderson, L., Fisk, R., Gallan, A., Giraldo, M.,  Mende M., Mulder M., Rayburn S., Shirahada K., Williams J., & Shirahada, K.  (2011). “Conceptualisation and aspirations of transformative service research”. Journal of Research for Consumers.  Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2643219
   Santos, M.  (1996). Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da  geografia. Hucitec: São Paulo. 
   Schneider, I.; Wilhelm, S.; Heisey, J. (2005). “Carlyle Lake visitor  profile: experiences, benefits and opportunities.” Staff Paper Series 177. St.  Paul: Department of Forest Resources, University of Minnesota, 2005.
   Serpa, Â.  (2007). “O espaço público na cidade contemporânea.” São Paulo; Contexto:  Salvador: Editora UFBA, 208 p. 
   Silva, N. P.  & Silva, M. C. (2014). “A importância do planejamento para o  desenvolvimento do turismo sustentável no parque estadual do Guartelá – Paraná.  , Balneário Camboriú-sc.” Revista Turismo:  Visão e Ação, 16(1), 167-184
   Wolf I.D.,  Stricker, H.K., & Hagenloh G.(2015). “Interpretive media that attract park visitors  and enhance their experiences: A comparison of modern and traditional tools  using GPS tracking and GIS technology”. Tourism  Management Perspectives, Volume 7, , Pages 59-72, ISSN 2211-9736,  http://dx.doi.org/10.1016/j.tmp.2013.04.002.