Jesomi Abreu*
EstudianteDyego Santos**
EstudianteCleibiane da Silva Martins***
EstudianteFabrini Quadros Borges****
DocenteUniversidade do Estado do Pará, Brasil
jonatanabreu1997@gmail.com
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Resumo
      O  mercado do setor florestal no Brasil é um dos principais responsáveis pelo  crescimento econômico do país, logo temos um maior interesse das empresas nesse  setor, principalmente as de madeira serrada. Sendo assim, devido a  competividade no mercado, essas empresas para se manterem ativas, precisam  utilizar ferramentas para melhor gerir, controlar e planejar seus  investimentos, dentre eles temos o fluxo de caixa. Neste contexto, este trabalho  teve como objetivo a análise de mercado do setor florestal e a importância da  utilização da ferramenta fluxo de caixa no planejamento financeiro de uma  empresa A no município de Paragominas – Pa. O método adotado para a elaboração  deste artigo foi a utilização de pesquisa bibliográfica e aplicação de  questionários. O resultado deste trabalho mostrou o desconhecimento dos empresários  em relação a ferramenta Fluxo de Caixa.   Assim, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é extremamente importante  para a gestão financeira dentro de uma empresa, pois é o mecanismo mais  adequado para a obtenção das informações referentes às necessidades ou não de  captação de recursos financeiros, proporcionando a ela um controle eficiente e  eficaz.
  Palavras-chaves: Fluxo  de Caixa, Gestão financeira, Setor florestal.
      Analysis of the forest market and the use of cash flow as a financial  planning tool: A case study at a sawmill in the municipality of Paragominas-PA 
  Abstract
      The forest sector's market in Brazil is one of the  main responsible for the economic growth of the country, so we have a greater  interest of companies in this sector, mainly of sawn wood. Therefore, due to  market competitiveness, these companies to stay active, they need to use tools  to better manage, control and plan your investments, among them we have the  cash flow. In this context, this work had as objective the analysis of the  forest sector market and the importance of the use of the cash flow tool in the  financial planning of a company A in the town of Paragominas – Pa. The method  adopted for the use of this article was the use of bibliographic research and  questionnaire applications. The result of this work showed the lack of  knowledge of the entrepreneurs in relation to the Cash Flow tool. So, it can be  said that cash flow is extremely important for financial management within a  company, because it is the most adequate mechanism for obtaining information  regarding the needs or not of raising funds, providing it with efficient and  effective control.
  Keywords: Cash Flow, Financial Management,  Forest Sector. 
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Jesomi Abreu, Dyego Santos, Cleibiane da Silva Martins y Fabrini Quadros Borges (2019): "Análise do mercado florestal e a utilização do fluxo de caixa como ferramenta de planejamento financeiro: um estudo de caso em uma Serraria no município de Paragominas-PA", Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, (febrero 2019). En línea: 
https://www.eumed.net/rev/oel/2019/02/analise-mercado-forestal.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/oel1902analise-mercado-forestal
As florestas  desempenham um importante papel na manutenção do equilíbrio da vida no planeta,  além disso fornecem inúmeros bens e serviços. Na economia brasileira e para a sociedade, o setor florestal  contribui com uma parcela importante da geração de produtos, impostos, divisas,  empregos e renda. Em 2016, por exemplo, a indústria de base florestal foi  responsável por 6,2% do PIB nacional (US$ 71,1 bilhões), por 9% do total de  empregos formais no país, e também exportou cerca de US$ 4 bilhões (7,3% do  total da exportação) (IBÁ, 2017). 
   Além disso, os  investimentos no setor são da ordem de US$ 12,4 bilhões, divididos em 4,7  bilhões nas florestas e R$ 7,7 bilhões na indústria. Cabe, ainda,  acrescentar uma particularidade: o emprego gerado ocorre no campo (trabalho  florestal) e na cidade (trabalho na indústria florestal), reduzindo, assim, o  êxodo rural (ALMEIDA, 2000; VALVERDE et al, 2005).
   Como o setor florestal  brasileiro tem grande potencial a ser explorado e o país apresenta condições  físicas e naturais para o desenvolvimento do mesmo, consequentemente ocorre o  interesse maior das empresas, principalmente as de madeira serrada e sabe-se  que quanto maior o número de empresas em um determinado setor da economia,  maior a competitividade no mercado. 
   Assim, a sobrevivência  das empresas no mercado econômico competitivo, dependem cada vez mais de uma  gestão subsidiada de informações gerenciais eficientes e precisas para o  desempenho das mesmas, que tornem o processo de tomada decisão o mais racional  possível, proporcionando a maximização da lucratividade e da rentabilidade do  negócio (BARBOSA, 2011).
   Dentre essas  ferramentas de gestão eficientes e precisas, temos o fluxo de caixa que possibilita à empresa uma visão ampla de suas  finanças a fim de analisar os fatos ocorridos para a tomada de decisões, bem  como proporciona à entidade a possibilidade de projetar suas finanças para o  futuro, proporcionando ao administrador a capacidade de realizar a execução de  aplicações ou captações de recursos com a maior vantagem possível (VIEIRA e COSTA,  2011). Para empresas novas no mercado ou em fase de expansão pode  significar a diferença entre sucesso e fracasso, já para as demais mostra o seu  comportamento, com o intuito de detectar se está em crescimento ou estagnada. 
   Neste contexto, este trabalho tem como objetivo a análise  de mercado do setor florestal como madeira serrada, papel e celulose entre  outros, em relação aos demais setores da economia brasileira e a importância da  utilização da ferramenta Fluxo de Caixa no planejamento financeiro de uma  empresa A no município de Paragominas – Pa.
  2.  Referencial Teórico
  2.1 Economia  e Setor Florestal
   O material madeira é  utilizado pelo homem desde o início da civilização humana na obtenção de  energia, confecção de utensílios e abrigos. Atualmente, desempenha papel  fundamental em setores econômicos como a construção civil e o mobiliário  (ZENID, 1997; CASTRO, 2011). Além disso, a madeira é a matéria-prima mais utilizada  para fins estruturais, pois possui característica de durabilidade, flexibilidade  e resistência mecânica, como compressão, tração e flexão, além de servir como  isolante térmico e acústico, sendo considerado um produto ambientalmente  correto e renovável.
   De acordo com Carvalho  et al. (2005) conceitua-se “setor florestal” como a parte da sociedade que  envolve o uso dos recursos florestais ou silvestres, estando relacionado com o  uso da fauna e flora, seja de origem natural ou plantada.
   A capacidade da  floresta em desenvolver produtos que gerem receitas a economia nacional é em  larga escala, um exemplo disso são os produtos madeireiros, que podem ser  oriundos de florestas plantadas ou nativas. Outra utilização dos recursos  florestais que contribuem para o aumento da economia são os produtos  não-madeireiros, como açaí e palmito, além de resinas, cipós e gomas  (FILGUEIRAS, et al., 2017). Contudo, vale destacar que são os produtos  madeireiros, que ainda dominam, no quesito importância econômica, devido a sua  utilização recorrente, seja como a madeira em tora, ou derivados, como insumos,  carvão, lenha, móveis, pontes, celulose e papel (IBGE, 2012; 2013).
   No setor florestal  internacional, países como Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Suécia, Finlândia,  Rússia, China, Indonésia, Áustria e França, possuem maior destaque na produção  de madeira enquanto insumo para outros setores, como gráficas, fábricas de  artefatos e a própria construção civil, possui uma grande demanda constante e  crescente por tais produtos (ABRAF, 2012).
   O setor florestal do  Brasil, participa ativamente da economia do país, através do fornecimento de  produtos para consumo direto, gerando impostos e, consequentemente, o  desenvolvimento local, ocasionando a inclusão da população com o  desenvolvimento de novas oportunidades de emprego e renda, assim como atua na  conservação e preservação dos recursos naturais (ABIMCI, 2009). Entretanto,  faz-se necessário abrir novos mercados para exportação, modernizando,  expandindo, valorizando e assegurando um elevado padrão social e ambiental para  as atividades florestais (PETRAUSKI, et al., 2012; PIRRAGLIA, et al., 2012;  SOARES & SILVA, 2013).
   O estado do Pará  atualmente, é o principal fornecedor e consumidor de madeira no país. Sua  produção contribui em boa parte para o superávit nacional, possuindo áreas  regulamentadas às concessões estadual e federal com farto estoque desse recurso  (SANTANA et al., 2010; PEREIRA et al., 2011; SANTANA et al., 2011).
   O mercado florestal nacional de árvores plantadas é uma  referência mundial por atuar de forma sustentável, estimulando a  competitividade e inovação, atendendo aos setores de celulose e papel, painéis  de madeira, pisos laminados, carvão vegetal e biomassa (IBÁ, 2017). O Brasil  está entre os principais produtores de celulose e papel e painéis de madeira no  mundo (FAO, 2018).
  2.2.1  Entraves do Setor Florestal brasileiro
   A efetividade do marco  regulatório da exploração florestal na Amazônia tem reprimido veementemente o  desmatamento e a extração ilegal de madeira, associado a crise nacional de 2007  juntamente com a operação “arco de fogo” provocando grande impacto nas industrias  madeireiras e comprometendo o abastecimento de mercado (SANTANA et al., 2011). 
   Com o intuito de  amenizar a crise, no ano de 2009, o Instituto de Desenvolvimento Florestal do  Estado do Pará (IDEFLOR), inseriu projetos de política e gestão florestal,  visando a participação e mobilização de iniciativas privadas, viabilizando a  extração através de planos de manejo sustentáveis (IDEFLOR, 2009). Contudo,  algumas dificuldades são encontradas para a efetivação dos planos de manejo  florestal sustentáveis, pois exige um alto investimento inicial, questões  burocráticas provindas dos órgãos reguladores, concorrência com madeireiras  irregulares e a falta de segurança no quesito fundiário amazônico (ALMEIDA et  al., 2010).
   No ano de 2016, devido  a troca de governos estaduais, ocorreram diversas instabilidades políticas no  país que fizeram com que vários setores da economia decaíssem, correlacionados  também com o crescimento do PIB mundial previsto pelo Fundo Monetário  Internacional (FMI); a restrição ao crédito e financiamentos públicos  juntamente com o aumento do desemprego (IBÁ, 2017). 
   A atividade florestal, como avaliação de iniciativas  privadas, exige altos investimentos nos primeiros anos, fornecendo a curto  prazo, baixas taxas de retorno inicial devido ao tempo de amadurecimento da  floresta, sendo de grande importância analisar essa relação de risco/retorno  dos produtos florestais, uma vez que haja o entendimento deste assunto,  facilidades como a atratividade de capital de investimento nesse setor, tendem  aparecer (SILVA, 2007).
  2.2  Mercado de madeira serrada
   Os produtos fabricados  pela indústria de madeira são obtidos de espécies coníferas, que são  classificadas comercialmente como softwood, de cor clara, macia, fibra longa e  densidade uniforme e desenvolvem-se em clima temperado; e da espécie folhosa  (hardwood) é caracterizada como pesada, dura, de fibra curta, cor e densidade  variadas, são encontradas em regiões de clima temperado e tropical. No Brasil,  as espécies de coníferas mais utilizadas no processamento de madeira serrada  são a araucária e o pinus; já de folhosas, o mogno, eucalipto e cedro são as  mais usadas, (PEREZ; BACHA, 2006).
   Dependendo  do formato e da dimensão das peças de madeira serrada, podem ser utilizadas na  produção de dormentes, madeira aplainada, beneficiada, semi-elaborada, vigas,  pranchas, pontaletes, sarrafos e perfis. O principal mercado visado pela  produção da madeira serrada é a indústria moveleira, seguida pela construção  civil e indústrias de embalagem. Existem outras áreas de atuação da madeira  serrada, como artefatos de madeira, decoração, artesanato e confecções de  pallets, mas a sua participação no consumo total é baixa (GNOATTO, 2006).
   A produção de madeira  serrada provinda de coníferas, no ano de 2005 a 2007 obteve um crescimento  relativo de 1,8%, porém nos anos de 2008 e 2009 devido à crise que atingiu o  país nesse período. O país passava por uma mudança em seu governo, e isso fez  com que as fiscalizações aumentassem, assim como os aumentos tributários  fazendo com que a maioria das indústrias viesse a falir, com isso, a produção  tornou-se negativa se comparado com os anos anteriores, -4,35% para ser mais  exato (FAO, 2016).
   A produção de madeira  serrada oriunda de folhosas, no ano de 2005 a 2007 obteve um crescimento de  14,5%, porém no ano de 2008 até 2015 a utilização de folhosas para esse  processo caiu, muito devido à crise econômica de 2009 e a troca de governo da  época, mas conta com outro fator determinante para a sua decaída, o período de  crescimento das espécies folhosas como mogno e cedro é em longo prazo. Esses  fatores ajudam a entender o motivo da grande diferença entre a utilização de  coníferas e folhosas para produção de madeira serrada no Brasil.
   O Brasil ocupa o 8º  lugar no ranking dos países que mais produzem madeira serrada de coníferas  segundo a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO, 2016).  Representando aproximadamente 4,14% da produção mundial de madeira serrada de  coníferas, segundo o ranking dos 16 países que pais produzem, pesquisa  realizada no período de 2009 a 2014 (GNOATTO, 2006).
   No quesito produção de  madeira serrada oriunda de espécies folhosas, o Brasil ocupa o 4º lugar no top  5 dos países que mais produzem madeira serrada dessa espécie, segundo pesquisas  realizadas pela Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO).  Representando cerca de 11% da produção mundial de madeira serrada de folhosas,  pesquisa essa realizada no período de 2005 a 2015.
   O Brasil não tem muito  destaque no mercado mundial de exportação de serrados, ficando na 15ª posição  no ranking dos países que mais exportam madeira serrada de coníferas segundo a  Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO, 2016). Representando apenas  1% da exportação mundial de madeira serrada de coníferas, pesquisa que foi  realizada no período de 2009 a 2014 (GNOATTO, 2006).
   A exportação de madeira  serrada oriunda de espécies folhosas leva o Brasil a ser o 5º país mais  influente no quesito exportação, com aproximadamente 9,5% da exportação  mundial, pesquisa essa realizada pela Food and Agriculture Organization of the  United Nations (FAO), no período de 2005 a 2015.
   Na cidade de  Paragominas no Pará, a exploração madeireira começou na década de 1980 devido a  redução de incentivos governamentais à pecuária e com o aumento da  infertilidade do solo, abrindo assim o mercado de exploração madeireira na  cidade (VERÍSSIMO et al., 1996; MATTOS e UHL, 1996). Dessa forma, a cidade  obteve atenção nacional, uma vez que os recursos florestais da região sul/sudeste  estavam em decadência, trazendo consigo investimentos de empresas e ocasionando  o desenvolvimento local.
   No inicio a exploração  era desordenada e sem planejamento, visando apenas a coleta de madeiras com  elevado valor comercial, o que resultou em excessivo dano ambiental e  desperdício de matéria prima. Com o passar dos anos, a escassez desses  materiais começara a se tornar um grave problema, fazendo com que as grandes  empresas que viveram o tempo áureo, migrassem em busca desses recursos,  diminuindo consideravelmente o número de serrarias da cidade.
   Devido a ocorrência  destes fatos, Paragominas encontrou-se em uma posição negativa no ranking de  cidades com maiores índices de desmatamento do Brasil, criado pelo Ministério  do Meio Ambiente (MMA) no ano de 2007. Contudo, através de políticas públicas,  a cidade conseguiu tirar seu nome da lista de emergência no ano de 2010 e,  atualmente está encaixada na lista de cidades que estão com o desmatamento  monitorado. Tal fato rendeu a cidade o prêmio Chico Mendes 2010, sendo o  primeiro município que estava incluído no ranking do MMA a conseguir este feito  (VILLELA, 2011).
   Atualmente, a maior fonte de renda do município de  Paragominas está baseada no agronegócio e pecuária, envolvendo plantações de  monocultura de ciclo curto e gado leiteiro. Entretanto, o estudo da utilização  de consórcios com espécies florestais está sendo cada vez mais influente na  cidade, uma vez que as instituições privadas estão se adaptando a atual  realidade legislativa e assim surgindo novas alternativas de negócio.
  2.3 A utilização do Fluxo de Caixa como ferramenta de  aprimoramento para a Gestão Financeira 
  2.3.1  Conceito e Importância 
   O Fluxo de caixa é  considerado atualmente o principal instrumento da gestão financeira que  planeja, controla e analisa as receitas, as despesas e os investimentos, ou  seja, consiste em um relatório gerencial que, de forma resumida, informa toda a  movimentação de dinheiro, levando em consideração determinado período de tempo  (SANTOS, 2016).  
   Para Silva (2010) as demonstrações  de Fluxo de Caixas são representações gráficas e cronologias de todas as  entradas e saídas de recursos monetários, os quais permite que as empresas  possam realizar projeções financeiras e operacionais para o futuro. Já Sá  (2012), diz que fluxo de caixa é, todo método de captura e registro dos fatos e  valores que provoquem alterações no saldo de caixa e sua apresentação em  relatórios estruturados, de forma a permitir sua compreensão e análise. 
   Ainda conceituando o  fluxo de caixa, Gitman (1997) e Araújo (2015) explicam que o fluxo de caixa  apesar de ser uma simples ferramenta de controle gerencial, é considerado a  principal estrutura da empresa, sem ele seria impossível saber quando há  recursos satisfatórios para apoiar as operações ou quando haverá exatidão de  financiamentos bancários.
   Assim, o fluxo de caixa  apresenta-se como uma ferramenta essencial na aferição e interpretação das  variações do saldo disponível (SÁ, 2008), sendo que este é considerado um  requisito para uma boa administração dentro da empresa, pois esta necessita  dessas informações para atingir o seu objetivo final, que é o lucro. A correta  utilização da ferramenta fluxo de caixa possibilita o conhecimento do grau de  independência financeira das organizações, com base na avaliação do seu  potencial para geração de recursos no futuro, para saldar seus compromissos, implementar  decisões de investimento, financiamento, distribuição de lucros e/ou pagamento  de dividendos (MARQUES E PALMEIRA, 2011).
   Segundo Silva (2008) o  mais importante objetivo dessa ferramenta, é a visão geral de todas as  atividades diárias, ou seja, onde está́ ocorrendo as entradas e saídas de  recursos e enfatizando como os secundários o planejamento para necessidades de  captação de recursos para preservar liquidez, assim como analisar as fontes  de crédito onerosas, para tentar reduzi-las, visando alcançar o equilíbrio  financeiro da empresa. Para Iudicibus et al. (2011) a finalidade primária do  fluxo de caixa é disponibilizar informações relevantes sobre o movimento  financeiro de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, com o  intuito de facilitar o processo de administração dos recursos disponíveis  dentro da empresa. 
   Matarazzo (2003) também  destacam como principais objetivos do fluxo de caixa, avaliar alternativas de  investimento, avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que  são tomadas na empresa, com reflexos monetários, avaliar as situações presente  e futura do caixa na empresa, posicionando-a para que não chegue a situações de  liquidez, e certificar que os excessos momentâneos de caixa estão sendo  devidamente aplicados. Pode-se perceber que o fluxo projetado é um mecanismo  que permite ao gestor financeiro controlar o ativo da empresa, qual é a riqueza  da mesma e o que gera o lucro (MARQUES E PALMEIRA, 2011; ARAÚJO, 2015).
   Vale destacar que na  pesquisa de campo realizada, foi verificado que não é comum o uso da ferramenta  fluxo de caixa na maioria das empresas voltadas para o setor florestal no  município de Paragominas, um fato preocupante pois sem esta ferramenta essas  empresas não tem o controle correto de suas finanças, consequentemente estas não  conseguem realizar de forma adequada suas projeções financeiras e operacionais.
   É notório que o fluxo  de caixa é de vital importância para a eficácia econômico-técnico financeira e  administrativa das empresas, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes, a  tal ponto, que muitas instituições de crédito exigem a sua apresentação antes de  concederem empréstimos ou financiamentos a seus clientes (PIVETTA, 2005).
   Além  disso, o fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de  determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa"  que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo que desta forma  ocorra um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais (VIEIRA e  COSTA, 2011).
   De acordo com Neto  (2009); Marques e Palmeira (2011) O fluxo de caixa apresenta-se como um dos  instrumentos mais eficazes na gestão financeira das empresas, pois permiti ao  administrador planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos  financeiros para um determinado período, influenciando o processo de tomada de  decisão e consequentemente possibilitando também ao gestor, programar e  acompanhar as entradas e as saídas de recursos financeiros, de forma que a  empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, a  curto e a longos prazos. 
   De  maneira geral o fluxo de caixa proporciona planejamento, agilidade e segurança  nas atividades financeiras de qualquer empresa, refletindo com precisão a sua  situação econômica futura, sendo que a falta dessa ferramenta pode resultar na  maioria das vezes na falência da empresa, principalmente por garantir e dá apoio  ao processo decisório de uma organização (SILVA e LIMA, 2008).
   Em suma, percebe-se que o Fluxo de Caixa é simples, mas  bastante útil como ferramenta de planejamento financeiro, e com a observação de  alguns princípios, ele pode trazer benefícios significativos para a empresa.
  2.3.2  Planejamento e elaboração do Fluxo de caixa
   O planejamento é uma  ferramenta essencial para o desenvolvimento de qualquer organização, pois  quando uma organização planeja, esta decide antecipadamente quais riscos está  disposta a correr, ou seja, decidir de forma antecipada significa possui o  controle do futuro (MIRANDA, 2007). Para Hoji (2014) planejar consiste em  estabelecer metas e objetivos com antecedências as ações a serem executadas,  estimando os recursos a serem utilizados e atribuindo responsabilidades.
   De acordo com Gomes e  Moraes (2011) o planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa, pois sem  ele não é possível saber se haverá caixa suficiente para sustentar as operações  ou quando se necessitará de financiamentos bancários. 
   Por isso que (Hoji,  2014) diz que, nos dias atuais não tem como existir, uma boa gestão, se não  houver um bom planejamento financeiro e um ótimo sistema de informações  gerenciais, capaz de produzir de forma ágil, informações que sejam confiáveis,  para que assim a empresa não perca a competitividade no mercado. 
   Além disso, para que o  fluxo de caixa seja elaborado e utilizado de forma correta, é necessária a  realização de um bom planejamento com participação de todas as áreas da  empresa, sendo essencial que os demais setores da empresa estejam cientes da  importância da veracidade das informações, para que as mesmas não prejudiquem o  desenvolvimento e o resultado do fluxo de caixa (GONÇALVES, 2014).
   Natan (2013) diz que a  Lei nº 11.638/07 tornou obrigatória a evidenciação da Demonstração dos Fluxos  de Caixa e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu o Pronunciamento  Técnico nº 03 apresentando as normas para sua elaboração.
   Vale ressaltar que a formação  do fluxo de caixa somente é possível se todas as especificações técnicas de  recursos necessários, bem como de produtos a serem produzidos forem conhecidos.  Uma vez conhecidos os dados físicos, é possível transformá-los em valores monetários  (TIMOFEICZYK, 2016).
   Conforme  Perez Junior; Begalli (2009) e Sá (2012) basicamente, existem dois métodos para  a elaboração de um fluxo de caixa: o método direto e indireto. De acordo com os  mesmos autores o método direto demonstra todos os pagamentos e recebimentos  decorrentes da atividade operacional das empresas: as compras à vista, o  pagamento de duplicatas decorrentes de compras a prazo, o pagamento das  despesas e etc. Já o método indireto, parte da observação de que apenas dois  fatos têm a capacidade de liberar ou retirar recursos do fluxo de caixa: o  lucro (ou o Prejuízo) e os fatos que provoquem variações no saldo das contas do  Ativo (menos o Disponível) e do Passivo (CHING et al., 2003; MIRANDA, 2007; SÁ,  2012).
   Observa-se que a  elaboração do Fluxo de Caixa é indispensável para uma sinalização dos rumos  financeiros dos negócios, pois através de sua preparação é possível  prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas  saneadoras a serem tomadas, demostrando também que a insuficiência de caixa  pode determinar cortes de créditos, suspensão de entregas de materiais e  mercadorias, causando a descredibilidade junto aos clientes e ser causa de descontinuidade  em suas operações (MARQUES; PALMEIRA, 2011 e JÚNIOR 2014).
   No entanto, Gonçalves  (2014) diz que para a realização de um fluxo de caixa de maneira correta, é  necessário que seja feito uma análise sobre a qualidade da informação, pois  antes que o mesmo seja montado, é imprescindível a obtenção de informações verídicas  e com qualidade. A partir da organização desses dados a empresa consegue  verificar e planejar futuros excedentes e escassez de caixa, onde poderá tomar  medidas para solucionar tais impasses.
   Segundo Iudícibus, Marion  e Faria (2009), alguns aspectos importantes devem ser ressaltados para que se  obtenham resultados positivos por meio do fluxo de caixa, tais como: a)assegurar  ao caixa, dentro do possível, um nível razoável, para formação de reserva da  empresa; b) alcançar maior liquidez nas aplicações financeiras do disponível de  caixa, entretanto, sem comprometer o mínimo que se deve ter em caixa, a título  de segurança, necessários para atender às atividades operacionais; c) procurar  a maximização do lucro, considerando certos padrões de segurança já previamente  estabelecidos.
   Por outro lado, Marques  e Palmeira (2011) ressaltam que a elaboração do fluxo de caixa também apresenta  suas limitações, dentre elas é a incapacidade de fornecer informações precisas  sobre o lucro e sobre os custos dos produtos da empresa. Porém, Silva e Neiva  (2010) dizem que o fluxo de caixa é um instrumento de controle e análise  financeira que juntamente com as demais demonstrações contábeis torna-se  efetivamente um instrumento de apoio à tomada de decisões de caráter  financeiro.
   É notório que o fluxo  de caixa é essencial para a eficiência do planejamento financeira e estratégico  das empresas. Para Frauches (2014) e Santos (2016) por meio dessa ferramenta é  possível, avaliar as alternativas de investimento, controlar e avaliar a longo  do prazo as tomadas de decisões importantes na empresa, avaliar situações  presentes e futuras do caixa, evitando a iliquidez, certificando-se como os  excessos de caixa estão sendo aplicados e principalmente evitar que ocorra a  falência da empresa por não saber administrar seu fluxo de caixa.
   Enfim, o fluxo de caixa pode ser considerado como um  retrato fiel da composição da situação financeira da empresa, pois este  evidencia tanto o passado como o futuro, permitindo dessa forma projetar, no dia  a dia, a evolução do disponível, de forma que se possam tomar com a devida  antecedência, as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de  recursos.
  2.3.3  Vantagens e Desvantagens do uso de Fluxo de Caixa
   Segundo Zdanowinz  (2007), o fluxo de caixa, assim como todos os demais instrumentos financeiros e  administrativos à disposição do gestor financeiro apresenta suas vantagens e  desvantagens. Sendo de suma importância o conhecimento de ambas.                  
   Os autores Zdanowinz  (2007) e Sousa e Ferraz (2018) apresentam as seguintes vantagens da implantação  de um fluxo de caixa:
No entanto, apesar das inúmeras vantagens, o fluxo de caixa apresenta também algumas desvantagens. Dentre elas pode-se apontar: (ZDANOWINZ, 2007 e FRAUNCHES, 2014).
Observa-se que a implantação do fluxo de caixa é  extremamente benéfico para as empresas, apesar das desvantagens, resultando  assim, em uma melhor gestão de recursos e controle financeiro.
   3.  Método
   Para a produção deste  trabalho foi realizado uma pesquisa em uma empresa do setor florestal  madeireiro na cidade de Paragominas – PA. Para a coleta dos dados foi  confeccionado um questionário atribuído de perguntas referente ao tema em questão,  onde tais questões foram respondidas pelo gerente da empresa em estudo. Com os  dados em mãos, o desafio do estudo foi produzir um fluxo de caixa, evidenciando  a viabilidade econômica da empresa, estudando a mesma em um certo período de  tempo.
   Justifica-se a escolha  pela exibição dos resultados em conjunto ao fluxo de caixa, pois segundo  Oliveira e Lima (2012), atualmente é um dos principais instrumentos que  possibilita uma visão diferenciada e representativa da situação econômica da  empresa e que permite decisões com a minimização de riscos.
3.1  Área de estudo
   Este trabalho foi desenvolvido em uma serraria denominada  A, no município de Paragominas, na mesorregião  do Sudeste Paraense. Localiza-se em uma latitude de 02º59'45" sul e  longitude 47º21'10" oeste, estando a uma altitude de 90 metros. Sua  população estimada em 2018 é de 111.764 habitantes. Possui uma área de  19.352,254 km².   
3.3  Relatos do estudo de caso de uma serraria
   Para iniciar o estudo,  entrou-se em contato com a empresa A, onde a mesma aceitou colaborar e fornecer  dados necessários para este estudo. Foi-se aplicado um questionário, onde  através do mesmo foi possível coletar dados de receita e despesas da empresa,  uma vez que a mesma estava ciente que seria elaborado um fluxo de caixa para  avaliar o setor econômico pertinente.
   Eles informaram que  muitas vezes enfrentam dificuldades para desenvolver as atividades no dia-a-dia  da empresa, pois eles trabalham com madeira oriunda de fornecedores externos e  não sabem como está a qualidade desse material. Afirmam também que quando há  matéria-prima para ser trabalhada, não possuem pedidos ou quando possuem  pedidos, não possuem matéria-prima, uma vez que muitos de seus fornecedores são  de estados vizinhos e na maioria das vezes, o estado e o município bloqueiam o  setor. 
   Outra dificuldade  relatada pelo gerente, é que a empresa não possui totalmente mão-de-obra  qualificada para desempenhar as funções necessárias no pátio e na usinagem da  matéria-prima. Ressaltam também que no último período de inverno a empresa  ficou parada, pois a mesma não conseguiu estocar material suficiente para a  produção de seus produtos como caibros, peças e ripas.
   A empresa em estudo  conta com 25 funcionários, distribuídos no setor administrativo e operários.  Tal empresa recebe no mínimo 12 pedidos ao mês e no máximo 31. Os materiais são  produzidos e vendidos, os quais são intitulados como madeira mista. 
   O gerente também  ressalta que a empresa abriu suas portas utilizando apenas recursos próprios e  afirma que para uma serraria do porte da que está sendo estudada, é necessário  o investimento de pelo menos R$800.000,00 de capital, sendo este recurso  necessário para a compra do terreno e de maquinário de segunda.
   Foi-se relatado que os  custos fixos mensais giram em torno de R$34.000,00, sendo estes distribuídos em  mão-de-obra, água e energia, porém este valor sofre variações decorrentes de  imprevistos que podem ocorrer no setor.
   A respeito da receita questionada, o responsável ressalta  que a melhor receita que a empresa recebe equivale a R$200.000,00, porém esta  receita não é fixa, pois os números de pedidos variam de mês para mês.
   
  5. Conclusão
   Com o desenvolvimento  deste trabalho foi possível observar que o mercado do setor florestal  atualmente, enfrentar muitas limitações, porém continua crescendo de forma  gradativa e sendo uns dos principais responsáveis pelo crescimento da economia  no país. Além disso, analisou-se a situação econômica de uma empresa do setor  florestal no município de Paragominas – PA, usando o mecanismo Fluxo de Caixa  para a obtenção de valores que apontassem a viabilidade do negócio em estudo.
   Verificando os  resultados finais de VPL, PBS e IL, ratifica-se que o negócio será inviável,  não trazendo lucros nos primeiros seis meses de produção. Esta situação,  deve-se ao fato de que para a instalação de uma empresa desse porte, é  necessário um grande investimento inicial, como apresentado nesta pesquisa.
   Este estudo aponta uma inviabilidade  empresarial, ressaltando que os resultados obtidos foram resultantes de apenas  seis meses e esta inviabilidade é decorrente do fator já mencionado  anteriormente. A empresa A em estudo é um negócio em funcionalidade e gera  lucros para seus sócios, isto é, a inviabilidade resultante expressada nos  cálculos, encontra-se só nos primeiros meses em que a empresa produziu, e pode  ser atribuído a falta de um planejamento de fluxo de caixa adequado, porém vale  mencionar que após um certo período de tempo a empresa conseguiu se estabilizar  no mercado e gerar lucros, como observado durante a visita de campo.
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