Dalva Galindo de Moura Nishimura *
EstudiantePaulo Eduardo Ribeiro **
DocenteFaculdade Piaget – Campus/Suzano-SP-Brasil
dal_nishi@hotmail.comArchivo completo en PDF
Resumo: O presente trabalho apresenta uma abordagem sobre um novo tipo de política que tem sido adotada em grandes corporações, chegando às médias e pequenas empresas, na perspectiva de quem mais a utiliza, ou seja, os próprios funcionários. Com todos os avanços tecnológicos no mundo contemporâneo, cada vez mais os colaboradores levam seus próprios dispositivos ao trabalho, e por variados motivos acabam utilizando seus dispositivos para realizar algumas de suas atividades laborais. Essa utilização de ferramentas pessoais no ambiente de trabalho é chamada de Consumerização de Tecnologia da Informação - TI, ou BYOD - Bring Your Own Device (Traga seu próprio dispositivo), onde as pessoas, ao trabalharem com seus próprios dispositivos, podem adquirir maior rapidez e produtividade em suas tarefas. Diante desses fatos foi realizada uma pesquisa do tipo Survey com uma amostra de 140 pessoas. No entanto, após validação de dados, apenas 70 registros foram considerados válidos para esta pesquisa. O estudo apontou que foi possível traçar e analisar o perfil do trabalhador que utiliza o BYOD e as atividades que podem ser realizadas com mais frequência em suas tarefas. O estudo também apontou o grau de satisfação dos empregados que podem utilizar seus dispositivos móveis em atividades profissionais no ambiente de trabalho, sendo que a maioria dos participantes da amostra acha vantajosa e se sentem satisfeitos em poder usar os seus próprios dispositivos para o auxílio ou execução de sua atividade profissional.
Palavras-chave: Satisfação; Consumerização; BYOD; Tecnologia; Mobilidade.
THE USE OF CONSUMERIZATION IN IT AND BYOD IN THE PROFESSIONAL AREA IN THE PERSPECTIVE OF EMPLOYEES
Abstract: The present work presents an approach to a new type of policy that has been adopted in large corporations, reaching medium and small companies as well, from the perspective of those who use it: the employees themselves. With all the technological advances in the contemporary world, the employees have been taking their own devices to work more and more, and, for various reasons, they end up using their devices to carry out some of their work activities. This use of personal tools in the workplace is called IT Consumerization, or BYOD - Bring Your Own Device, where people, when working with their own devices, may work faster and reach high productivity in their tasks. In the light of these facts, a survey was conducted using a sample of 140 people. However, after data validation, only 70 records were considered valid for this research. The study pointed out that it was possible to trace and analyze the profile of the BYOD using worker, and the activities that can be performed more frequently in their work basis. The study also pointed out the level of satisfaction of the employees who can use their mobile devices in professional activities in their workplace, and that the majority of this study participants find it advantageous and feel satisfied to be able to use their own devices for the aid or performance of their professional activity and that most are satisfied to use their own devices.
Key-words: Satisfaction; Consumerization; BYOD; Technology; Mobility.
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Dalva Galindo de Moura Nishimura y Paulo Eduardo Ribeiro  (2018): "A utilização da consumerização de ti e BYOD na área profissional na perspectiva dos funcionários", Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, (febrero 2018). En línea: 
//www.eumed.net/2/rev/oel/2018/02/consumerizacao-byod-funcionarios.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/oel1802consumerizacao-byod-funcionarios
1. considerações  iniciais
   Antes da era  da computação, nas organizações, os processos administrativos ocorriam de  maneira lenta e burocrática. Máquinas de escrever, calculadoras, pilhas de  papéis, cartas, telegramas, etc., eram as ferramentas que os trabalhadores  possuíam na época. Essas tecnologias, que hoje se consideram ultrapassadas,  foram evoluindo com a necessidade cada vez maior de agilidade e rapidez nos  processos. 
   A chegada dos computadores nos ambientes  corporativos teve grande impacto neste cenário. Com o objetivo de otimizar os  processos administrativos, foram criados editores de textos, planilhas  eletrônicas, dentre outros, porém tudo era feito off-line, e os arquivos eram  salvos em disquetes, que foram se tornando obsoletos à medida que estes  arquivos se tornavam cada vez maiores, dando espaço para meios de armazenamento  mais robustos como cds, dvds, pen-drives e discos rígidos externos. 
   Com a chegada de novas tecnologias como a internet, foi possível realizar o  armazenamento online e o compartilhamento de dados pode ser feito mais  facilmente. Essas novidades tecnológicas antes eram lançadas e testadas  primeiramente por grandes organizações, e só algum tempo depois ficavam  disponíveis para o uso doméstico. 
   Assim, hoje, grande parte das novidades são  lançadas ao mesmo tempo, tanto para as organizações quanto para o uso  doméstico, sendo que muitas vezes são os próprios usuários que realizam os  testes de softwares, antes de serem lançados.
   E com o lançamento simultâneo de novas  tecnologias, estes usuários comuns acabam descobrindo novas técnicas e maneiras  de utilização dos aplicativos, até mesmo antes das empresas. Muitos funcionários  descobrem novas funcionalidades e acabam levando as novas tendências para o seu  local de trabalho, o que por si só já é uma quebra de paradigmas. 
   Nesse cenário, os funcionários passam então a  utilizar essas ferramentas em aparelhos de uso pessoal no ambiente de trabalho,  como celulares, tablets,  compartilhamento em nuvem, etc. 
   Por terem maior familiaridade com seus próprios  dispositivos, é possível que as atividades exercidas acabem, por consequência,  se tornando mais produtivas, e o serviço mais rentável. A utilização dessas  ferramentas pessoais no ambiente de trabalho é chamada de Consumerização de  Tecnologia da Informação - TI, ou BYOD - Bring  Your Own Device (Traga seu próprio dispositivo). 
   No mercado de trabalho onde a concorrência é  intensa entre as empresas para se manterem atualizadas, as organizações hoje  têm uma maior possibilidade de adoção da Consumerização de TI e o BYOD, devido  ao seu relativo baixo custo, maior facilidade no acesso a informações e,  consequentemente, melhoria nos processos internos. 
   Com o BYOD, as organizações acabam se  beneficiando, pois os usuários domésticos tendem a possuir mais tecnologia de  ponta, com recursos e capacidades atualizados, o que proporciona aos  colaboradores um ambiente de trabalho flexível (BRANDLY, 2011).
   É possível que muitos trabalhadores já utilizem  seus dispositivos móveis para o auxílio de suas atividades no trabalho e para  assuntos pessoais, algo que acaba passando despercebido pelas empresas.
   Drucker (1993) defende a ideia de que o recurso  econômico básico não é mais o capital, nem os recursos naturais ou a  mão-de-obra, mas sim o conhecimento. 
   Neste cenário em que os profissionais colaboram  com as mudanças e acompanham as novas tendências tecnológicas, este trabalho  tem a finalidade de analisar e estudar a perspectiva dos empregados que  utilizam seus dispositivos móveis no ambiente de trabalho, na execução e no  auxílio de suas atividades, e como as empresas estão se comportando com essa  mudança de cenário.
   Chiavenato (2008) diz que os colaboradores  podem favorecer ou conter as forças e fraquezas de uma organização, dependendo  do modo que são tratadas. Diante disso, as opiniões e sugestões dos colaboradores  para o crescimento e aprimoramento de toda organização pode ser relevante para  o crescimento do próprio empregado.
   A área de TI ocupa papel destaque no mercado  das organizações, seja ela de pequeno porte ou grandes multinacionais. Essas  empresas podem se ver forçadas a acolher os avanços das tecnologias para  agilizar os seus processos internos, como a organização no controle operacional  e melhor aproveitamento de tempo dos seus colaboradores, o que pode acarretar  em uma melhora na qualidade de seus serviços.
   A Consumerização de TI se apresenta relevante,  pois, uma empresa que não acompanha as novas tendências, corre o risco de não  conseguir se adaptar ao novo mercado cada vez mais competitivo, seja no  atendimento aos seus consumidores e clientes, bem como para negociar com seus  fornecedores ou na execução das tarefas administrativas. 
   Por se tratar de um assunto novo, a  Consumerização de TI ainda está em crescimento, e, consequentemente, surgem  novos aspectos e questões para serem abordados que ainda não têm resposta  definida. Essa pesquisa poderá ser relevante para estudantes da área de  administração, TI, gestão administrativa e/ou áreas correlatas.
   O presente estudo tem como objetivo analisar a  utilização de dispositivos móveis na área profissional na perspectiva dos  funcionários, traçar o perfil do trabalhador que utiliza os dispositivos móveis  para realizar suas atividades e das atividades onde é possível usar o BYOD, bem  como verificar o grau de satisfação de empregados que podem utilizar seus  dispositivos em atividades no ambiente de trabalho.
  2. REFERENCIAL TEÓRICO
  2.1 Consumerização de TI e BYOD
   A Consumerização de TI é definida  por Stagliano (2013) como uma estratégia que permite os funcionários utilizar  seus próprios dispositivos móveis para realizar suas atividades na empresa, e  como as organizações podem tirar proveito dessa tendência. 
   Gartner (2013), no entanto, acredita que a  Consumerização não é uma estratégia, e que para as empresas que adotam o seu  uso, não é recomendável a interrupção, e sim sua incorporação no cotidiano.  Define a Consumerização de TI como o impacto que afeta as empresas com o uso de  novas tecnologias e modelos que se originam e desenvolvem no espaço dos  consumidores, e como as organizações podem tirar proveito dessa tendência.
   Ainda contextualizando, D’Arcy (2011) definiu a  Consumerização como sendo a migração do uso de dispositivos domésticos  (plataformas, aplicativos e dispositivos eletrônicos) para o uso nas  organizações, e afirma que a Consumerização é rentável em alguns casos para as  organizações. 
   Nesse cenário, com a Consumerização, surgiu  também o BYOD (Bring Your Own Device)  que em tradução livre significa: “Traga seu próprio dispositivo”, onde os  colaboradores podem levar seus próprios dispositivos móveis para o ambiente de  trabalho e utilizá-los em suas atividades profissionais. E à medida que o  conceito da mobilidade se torna mais desejável dentro do ambiente de trabalho,  o conceito BYOD acaba fazendo maior sentido (GRECH, 2017).
   Segundo Germano (2016), cada vez mais pessoas  acessam informações por meio de telefones inteligentes e tablets. Com o avanço no crescimento da mobilidade, é notável que a  aquisição de dispositivos móveis tem aumentado. É o que mostra a pesquisa  realizada pela FGV-EAESP, 28ª edição em 2017, que aponta ainda que existem  cerca de 280 milhões de dispositivos móveis conectáveis à Internet no Brasil (notebook, tablet e telefones  inteligentes), isto é, cerca de 1,4 dispositivos portáteis por habitante  (140%). Em 2017, só de celulares inteligentes (smartphones), são 208 milhões, ou seja, uma média de  aproximadamente 1 aparelho por habitante, considerando os dados da população  brasileira para o mesmo período (IBGE, 2017).
   Brandly (2011), diz que o BYOD é uma tendência  crescente para área de tecnologia, e que há uma variedade de benefícios quando  é permitido que os colaboradores utilizem seus próprios dispositivos na  execução e no auxílio de suas atividades profissionais, mas que também existem  algumas preocupações que devem ser analisadas, como a segurança das  informações, considerada uma das principais desvantagens desta tendência.
  2.1.1 Vantagens BYOD
   Segundo Brandly (2011), algumas empresas que  adotam o BYOD possuem vantagens, como redução de custos, já que as empresas não  estariam arcando com gastos de manutenções e atualizações de programas e  aquisição de novos ativos. Outra vantagem citada por Brandly (2011) é a  satisfação do trabalhador, pois os funcionários utilizam os dispositivos móveis  de sua preferência, se sentindo mais confortáveis do que ao utilizar um  dispositivo móvel que foi designado pela empresa.
   Keys (2013), diz que a maioria das pessoas  tende a possuir dispositivos mais recentes e com maior capacidade, e que as  empresas, no primeiro momento, pensam na diminuição de seus custos, não veem  objeção, já que os funcionários estariam pagando pelos seus próprios  dispositivos. Porém o benefício mais significativo é o da satisfação dos  funcionários em poder usar o que os faz felizes, tornando-os, assim, mais  produtivos.
   De acordo com estudo de Harris et al (2011),  inicialmente uns dos benefícios era a redução de custos. No entanto essas  economias acabaram sendo aplicadas em recursos para gerenciar e proteger as  informação no ambiente da consumerização de TI e BYOD. Desta maneira, os maiores  benefícios citados pelos autores acabam sendo a inovação, a satisfação dos  funcionários e a eficiência no serviço. 
   Segundo Shuster e Kalamarides (2003), tanto as  empresas como os funcionários podem se beneficiar da utilização do BYOD. Para  os funcionários, há maior flexibilidade e produtividade, além de maior  satisfação no ambiente de trabalho graças ao senso de empoderamento ao utilizar  seus próprios dispositivos para trabalhar. Já no caso das empresas, estas  acabam evitando custos com a compra e manutenção de dispositivos, além de poder  contar com uma equipe mais motivada, e geralmente com tecnologias novas no  mercado.
  2.1.2 Desvantagens BYOD
              De acordo  com Keys (2013), a maior preocupação é a segurança, pois os dispositivos móveis  são facilmente roubados ou perdidos. 
   Diante dessa situação, existe a possibilidade  de haver uma violação no sistema de segurança, afetando a segurança de  informações e dados confidenciais. Um dos assuntos preocupantes citados pela  autora é que o BYOD acaba traçando uma linha muito tênue entre trabalho e vida  social, podendo acarretar em casos judiciais adversos como: responsabilidade  extra temporária (horas extras não registradas) e preocupações com a segurança  dos funcionários (que poderiam estar utilizando o celular a trabalho enquanto  dirigem, por exemplo).
   Segundo  Germano (2016), as empresas que possuem funcionários que utilizam o BYOD, por  consequência não terão a responsabilidade de garantir o suporte e manutenção  dos dispositivos móveis, pois esses dispositivos não fazem partem dos ativos da  empresa, e são de responsabilidades do funcionário. 
   O  BYOD promove o conceito de sombra de TI, onde os funcionários adotam suas  próprias soluções sem consultar o departamento de TI (GRECH, 2017).
   De  acordo com Shuster e Kalamarides (2003), os maiores desafios relacionados ao  BYOD estão relacionados à perda e controle de dispositivos, dados e segurança,  devendo as organizações aprender a gerenciar e compartilhar informações em um  ambiente voltado ao BYOD. Outro fator mencionado pelos autores é que podem  haver casos onde os gestores se sintam pressionados à fazer com que seus  funcionários tenham dispositivos com capacidade de realizar as tarefas  desejadas em seus respectivos ramos de trabalho.
  2.1.3 Políticas de Segurança BYOD
   A segurança é extremamente importante para  qualquer negócio (GRECH, 2017). Segundo D’arcy (2011), está sendo cada vez mais  difícil para que as organizações consigam controlar os usos de dispositivos  móveis, aplicativos e monitorar o fluxo de informações corporativas além das  dependências da empresa. 
   Departamentos de TI devem realizar e desenvolver  políticas de uso para garantir que as informações sejam seguras. A  confiabilidade, integridade e disponibilidade dessa estrutura de rede passam,  assim, a ser essenciais para o bom andamento das empresas (NAKAMURA, 2007). 
   O BYOD é uma realidade crescente nas  organizações. É fundamental compreender que essa não é uma questão que deva ser  tratada exclusivamente pela área de TI, apesar dos aspectos tecnológicos. A  interseção com o os departamentos Jurídico e de Recursos Humanos é grande e o  trabalho colaborativo entre as áreas é fundamental para se estabelecer uma  política sólida e consistente de BYOD (MAIA, 2013).
   De acordo com o estudo realizado pela Benchmarl  (2010), a segurança e a governança de TI devem funcionar em duas direções  simultaneamente: primeiro, desenvolver recursos que permitam que os  funcionários façam o seu trabalho de seus dispositivos móveis; e em segundo  lugar, desenvolver políticas de segurança no sentido mais amplo, incluindo  credenciamento, autenticação, controle de acesso, segurança de dados,  conformidade e arquivamento, para que possam atender a capacidade dos  dispositivos de móveis dos empregados e do empregador. 
   Segundo Taurion (2012), impedir o BYOD é  praticamente impossível, pois os funcionários acabam descobrindo outros meios  de acessar os dados corporativos. O que é sugerido para empresa é desenhar uma  estratégia de mobilidade clara e objetiva, de acordo com suas próprias  características e necessidades. Toda organização pode e deve estabelecer  rotinas para verificação de segurança (GRECH, 2017). 
   O desafio do BYOD é a complexidade da segurança  e suporte para as áreas de TI que exigem uma nova política de segurança e  privacidade, suporte para todas as plataformas móveis (CISCO, 2012). No  entanto, com as ferramentas corretas, as empresas podem trabalhar para sua  vantagem com o BYOD (BERRY, 2016).
  2.1.4 Implantação de Políticas de  Segurança
   Organizações devem realizar a  centralização de todas as suas comunicações, como por exemplo, na mesma  plataforma, pois assim é possível realizar manutenções de segurança, como  autorizar e desautorizar alguma suspeita de uso indevido ou de algum  dispositivo não autorizado (GRECH, 2017). Uma das maiores preocupações das  organizações é garantir que somente pessoas certas tenham acesso às informações  confidenciais da empresa e do cliente (CISCO, 2012).
   As empresas devem se certificar de possuir uma  política clara e definida para o uso do BYOD e da consumerização de TI,  descrevendo e estabelecendo requisitos mínimos de segurança a serem exigidos  pela empresa como condição para permitir o uso de dispositivos móveis pessoais  (BRANDLY, 2011). 
   Isso pode ser feito limitando o acesso à  internet, definindo como e quando os dados poderão ser armazenados, controlando  o envio de informações confidenciais, e garantindo que cada dispositivo móvel  seja atualizado e compatível com o da organização (GRECH, 2017).
   Segundo Berry (2016), uma política de segurança  começa de forma básica, e os departamentos da empresa devem ser incluídos um a  um na política, até que todos os departamentos estejam utilizando o BYOD. 
   A implantação inclui reuniões para  esclarecimentos de questões que possam surgir, bem como atualizações periódicas  na política de segurança, à medida que forem surgindo novas tecnologias e novas  questões a serem abordadas.
  2.1.5 Dependências da Tecnologia
   A tecnologia deixou de ser exclusiva  do departamento de TI, invadindo outras áreas das organizações. Porém, muitos  CIOs (Chief Information Officer)  ainda não se sentem seguros em deixar parte das decisões sobre investimentos em  tecnologia com outras áreas da organização. Essa é uma questão que os CIOs tem  que aprender a lidar, pois a demanda da tecnologia vem de fora, o que antes era  centralizada com processos internos, hoje a cobrança pelos canais de relacionamento  cliente e colaborador está cada vez mais dependente da tecnologia e não poderão  deixar de se posicionar (SEGURA, 2013). 
   O lançamento de aplicativos, para o auxílio da  execução do trabalho vem aumentado e apresentando novas funções todos os dias  como folhas de horários, lista de check-in,  autoatendimento para funcionários, todas as funções em um só dispositivo  (MEARIAN, 2013). Departamentos de RH, administrativo e finanças são totalmente  dependentes da tecnologia, para atividades como recrutamento, melhoramento  continuo criando e gerando competências e talentos, capital humano, ferramentas  analíticas em tempo real para o auxílio de analises e tomadas de decisões (SEGURA,  2013).
   Forçar que  seus empregados a utilizarem os mesmo dispositivos móveis desatualizados,  poderá acarretar um combate a tecnologia com mais frequência do que realizar o  seu trabalho (GRECH, 2017). 
   No  estudo realizado pela Cisco (2012) diz que a mobilidade vai se estender cada  vez mais, para integrar soluções, segurança, mobilidade de provedores e  serviços, mobilidade corporativa e virtualização de desktops. Entrar nessa onda  ou ficar para trás, que diante dos nossos olhos está evidente que a tecnologia  é um grande diferencial (SEGURA, 2013).
  2.2 Cultura Organizacional
              A cultura  organizacional está relacionada ao comportamento das pessoas e dos grupos aos  quais eles pertencem (LIMONGI-FRANÇA, 2006), está associado também aos valores  compartilhados pelos funcionários, e sua característica e como se difere de  outras organizações (BARBIERI, 2014). “A cultura organizacional constitui o DNA  da organização.” (CHIAVENATO, 2014).
   No cenário da mobilidade tecnológica  organizações que compreendem e identificam e traçam sua cultura organizacional  com clareza, consegue seguir novas tendências e modelos de mercado. “As  organizações que alcançam aqueles objetivos compartilhados, isto é, as  organizações bem-sucedidas, tendem a sobreviver e a crescer com sustentabilidade”  (CHIAVENATO, 2014). Haverá empresas que adotam o BYOD com inteligência e que  aprendem a desenvolver com rumo para uma posição mais competitiva no futuro de  sucesso corporativo (SHUSTER E KALAMARIDES, 2003).
   Segundo o estudo realizado pela Cisco (2012)  diz que os gestores reconhecem que a necessidade de adotar o BYOD de maneira  holística com segurança, mobilidade, virtualização, gerenciamento de rede e de  políticas é fundamental para fornecer novas experiências de redução de custos. 
   A partir do momento em que as organizações  ficaram maiores, atingiram um elevado grau de complexidade, surgiu a  necessidade da criação de modelos e estratégias adequados que possibilitassem a  solução de seus problemas empresariais (CHIAVENATO, 2000).
  “A expectativa do cenário de trabalho para 2020  é a de um ambiente organizacional que fornecerá uma experiência profissional  intensamente personalizada para atrair, desenvolver e engajar os funcionários  de todas as gerações e geografia” (BARBIERI, 2017, p 157).
  2.2.1 Consumerização de TI, BYOD para  Funcionários
   Organizações que procuram manter um  bom relacionamento com os seus funcionários, ouvindo suas opiniões e sugestões,  conseguem trabalhar para manter um clima organizacional harmonioso. As  informações e conhecimento agregam valor ao ser humano e à organização, o que  resulta em vantagem competitiva, e é grande aliada no mundo atual (NAKAMURA,  2007). 
   Os colaboradores podem ser vistos de duas  maneiras: como recursos da organização ou como parceiros, quando são  considerados recursos produtivos da organização, geralmente são passivos, com  uniformes e inertes, necessitando de acompanhamento contínuo dos líderes,  quando são tratados como parceiros, os colaboradores acabam fornecendo seus  conhecimentos, habilidades e competências para a empresa, se esforçando mais e demonstrando  maior comprometimento e responsabilidade (CHIAVENATO, 2008).
   Neste cenário, e considerando a utilização do  BYOD e Consumerização de TI, os colaboradores acabam se sentindo motivados na  procura e aperfeiçoamento para o uso de novas tecnologias, o que lhes permite  ter um papel fundamental para o desenvolvimento e crescimento da organização. 
   A Satisfação pode parecer um benefício  superficial no início, porém já foi comprovado que os trabalhadores felizes são  mais produtivos (GRECH, 2017). Com o BYOD as empresas serão proporcionadas com  mais oportunidades de inovações e criatividade, além de incentivos para  melhorias entre todas as partes interessadas em tecnologia da informação  (SHUSTER E KALAMARIDES, 2003).
   O BYOD e a Consumerização de TI desperta o  interesse nos funcionários em escolher qual a plataforma que poderão optar em  escolher para desenvolver sua atividade (SILVEIRA 2013). A organização é  efetiva quando a organização satisfaz as exigências daqueles que corpora o seu  ambiente de trabalho e de daqueles que exigem suporte para sua existência  (PFEFFER E SALANCIK, 1978) 
   Estudo realizado pela Cisco (2012) diz que em  relação ao BYOD os funcionários preferem ter mais controle das suas atividades  no trabalho podendo escolher o seu dispositivo, e que também sentem o desejo de  poder realizar atividades pessoais no horário de trabalho, e de realizar  atividade do trabalho no seu tempo livre, e que os funcionários estão mais  dispostos a investir nos dispositivos móveis para o seu melhor desempenho no  trabalho.
   A prática do BYOD acontece porque os  profissionais não conseguem separar as atividades profissionais com as  pessoais, como por exemplo uma atividade simples de busca, os usuários do BYOD  acessam seus dispositivos e realizam as buscas nas redes sociais, podendo obter  informação de imediato, uma informação útil para realização de sua atividade  (TAURION, 2012).
  3. METODOLOGIA
              Neste  capítulo foi descrita a forma como o estudo da pesquisa foi realizado,  apresentando a população a ser estudada e qual o instrumento utilizado para ser  realizada a pesquisa em si, além de apresentar como será feita a coleta de  dados e como será realizada a análise desses dados, a fim de produzir  conhecimento buscando o entendimento, e apresentar possíveis alternativas para  solucionar a problemática em questão.
  3.1 Tipo de Pesquisa
              A presente  pesquisa tem como objetivo analisar os aspectos da utilização de dispositivos  móveis no ambiente de trabalho, assim, delineando uma análise do grau de  satisfação do público-alvo sobre estes aspectos. De acordo com Fonseca (2002),  “a utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher  mais informações do que se poderia conseguir isoladamente”. Assim, foi  considerado realizar uma pesquisa quantitativa e qualitativa sobre o assunto.
   O método utilizado para a pesquisa foi Survey, que segundo Fonseca (2002), é a  consecução de dados e informações sobre a questão levantada, definindo  diretamente o grupo de pessoas de um público-alvo. “Nesse tipo de pesquisa, o  respondente não é identificável, portanto o sigilo é garantido.” (GERHARDT,  SILVEIRA 2009).
   A pesquisa tem natureza exploratória e  descritiva. Ela é exploratória, por se tratar de um assunto relativamente novo  e que ainda não foi muito estudado. De acordo com Severino (2002), a pesquisa  exploratória obtém somente as respostas de um determinado objetivo da pesquisa.  E é descritiva porque almeja descrever o perfil dos colaboradores em geral que  utilizam da Consumerização de TI e BYOD. Assim, a pesquisa serve de instrumento  de busca para obter maior familiaridade com a problemática, a fim de conhecê-la  melhor.
  3.2 Amostra da Pesquisa
   Para definir a amostra dessa  pesquisa, buscou-se selecionar participantes que estivessem dentro dos  critérios estabelecidos para esta pesquisa, a saber: ser do público  profissional e possuir a experiência de trabalhar com dispositivos móveis como  smartphone, tablet, ou notebook no exercício da sua atividade profissional. 
   Considerou-se, no entanto, que não somente o  público-alvo responderia o questionário, uma vez que foi disponibilizado em  plataforma online, mas também por profissionais que poderiam não utilizar o  BYOD na atividade profissional. Portanto, o questionário foi desenvolvido para  que os dois públicos pudessem responder, e para que a análise fosse  desenvolvida na percepção dos dois pontos de vista.
   Para a divulgação do questionário online, foi  realizada uma busca de profissionais na rede social voltada para o público  profissional (LinkedIn), na qual foi  disponibilizado o link do  questionário. 
   Dessa forma, a população dessa pesquisa são  trabalhadores do território brasileiro que se dispuseram a responder uma série  de questões da pesquisa voltadas ao uso do BYOD.
   As conclusões ou generalizações a respeito do  todo serão feitas tomando como base a amostra (FONSECA, 2002), portanto a  amostra será não probabilística, já que se procurou selecionar apenas pessoas  que pudessem contribuir com a pesquisa, ou seja, a amostra será intencional, de  maneira que as pessoas que não fazem parte do universo (as que não utilizam os  próprios dispositivos nas atividades do trabalho) serão analisadas  separadamente. 
  “Como as amostras geralmente são grandes e  consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se  constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa.” (FONSECA,  2002 apud GERHARDT, SILVEIRA 2009 pag. 33).
  3.3 Coleta de Dados
   Foi disponibilizado o questionário  para o público alvo, definido no capítulo anterior e disponibilizadas em  plataforma online gratuita por um período de 10 dias, dessa forma  possibilitando a realização da coleta e análise dos dados e compreensão da  perspectiva dos funcionários na utilização dos dispositivos móveis no modelo  BYOD e Consumerização de TI na área profissional.
  3.4 Análise dos Dados
   Como resultado da pesquisa Survey realizada, foram recebidos 140  registros, dos quais foram realizadas a verificação e conferência de todas as  respostas obtidas, em função do questionário online permitir que as respostas dos questionamentos sejam  contraditórias.  
   Com a  finalidade de conferir veracidade aos registros obtidos, foram definidas quatro  perguntas-chave (Quadro 1) dentro do questionário. 
   Para  que um registro fosse considerado válido, as respostas destas quatro  perguntas-chave teriam que ser coerentes entre si. Assim, se uma das respostas  de uma pergunta-chave estivesse fora de conformidade quando comparada com as  demais, aquele registro inteiro seria considerado inválido.
   A comparação das respostas destas quatro  perguntas foi realizada da seguinte maneira: se em uma das respostas o  entrevistado respondeu que não utiliza o BYOD, por consequência, as outras três  respostas necessariamente teriam que expressar a mesma condição. 
   Assim, ao final da verificação dos 140  registros recebidos, foi concluído que 70 destes registros não tinham coerência  na comparação das respostas das 4 perguntas-chave, e por esse motivo foram  considerados inválidos para a finalidade desse estudo, não sendo contabilizados  nos resultados da pesquisa.
   Portanto, o objeto de estudo desta pesquisa  foram os 70 registros considerados válidos por apresentarem coerência entre as  respostas dadas, ratificando sua utilização para o estudo do BYOD aqui  proposto.
  4. RESULTADOS
              A pesquisa  realizada permitiu traçar o perfil dos usuários que utilizam dispositivos  móveis próprios na realização ou no auxílio de suas atividades profissionais,  ainda que de modo generalista. Os participantes foram questionados quanto ao  tipo de dispositivos utilizados, ao ramo e departamento das empresas em que  trabalham, bem como ao ambiente predominante de suas atividades – externo,  interno ou ambos, e o grau de satisfação em poder usar o BYOD.
   Com os dados obtidos através da pesquisa,  buscou-se obter respostas para as questões levantadas capítulo 2 deste  trabalho.
  4.1 Perfil dos Entrevistados da  População da Amostra
              Com intuito  de analisar e traçar o perfil da população da amostra coletada, os dados foram  separados em duas categorias que representam os perfis: uma contendo os  participantes que já utilizam o BYOD, e uma outra contendo os que por algum  motivo não utilizam o BYOD nas atividades profissionais, que serão apresentados  a partir da segunda parte deste capítulo.
   Nessa primeira parte da apresentação de  resultados, serão expostos os dados coletados que foram considerados válidos,  de acordo com que foi apresentado no capítulo anterior, no total de 70  registros, traçando assim o perfil da população coletado.
   Neste primeiro gráfico, a pergunta realizada  aos participantes foi: “Qual sua faixa etária?”. A resposta deste  questionamento se encontra representada no Gráfico 1:
            Do total de 70 participantes com  respostas válidas, 38 possuem de 18 à 30 anos, ou 54% do total. Os  participantes que possuem de 31 à 50 anos somam 29, ou 42% do total. E apenas 3  participantes possuem acima de 51 anos, representando 4% do total. Esse resultado  demonstra que a população da amostra coletada com a pesquisa, pode ser  considerada, na maioria, composta por jovens e jovens adultos.
   No segundo gráfico a pergunta  realizada aos participantes foi: “Qual o ramo da empresa que você trabalha?”. A  resposta deste questionamento se encontra representada no Gráfico 2:
Do total de 70 participantes com respostas  válidas, 12 trabalham no ramo industrial, ou 17% do total. Os participantes que  trabalham na área de prestação de serviços somam 48, ou 69% do total. 
   E 10 participantes trabalham na área de  comércio, representando 14% do total. Esse resultado demonstra que, da  população da amostra coletada com a pesquisa, a maioria trabalha no setor de  prestação de serviços.
   No segundo gráfico a pergunta  realizada aos participantes foi: “A empresa fornece dispositivos móveis para os  colaboradores?”. A resposta deste questionamento se encontra representada no  Gráfico 3:
Do total de 70 participantes com respostas  válidas, 40 responderam que não é disponibilizado dispositivos móveis para os  colaboradores, ou 69% do total. E 30 responderam que sim, que são  disponibilizados dispositivos móveis para os colaboradores, ou 31% do total.  Esse resultado demonstra que muitas empresas ainda não disponibilizam dispositivos  móveis para seus colaboradores.
   Assim, segundo os dados informados pelos  entrevistados, e com a intenção de traçar um perfil geral da amostra, e baseado  na totalidade de registros válidos, pode-se concluir que a maior parte está na  faixa etária de 18 a 30 anos, que podem ser considerados jovens, que a maioria  destes trabalha no setor de prestação de serviços, e que a maioria das empresas  não fornecem dispositivos móveis para seus funcionários. 
   Desta maneira, é possível inferir que os  trabalhadores do setor de prestação de serviços tendem a utilizar o BYOD com  mais frequência do que nos demais setores, e também pelo fato que as empresas  não fornecem dispositivos móveis para seus funcionários.
  4.2 Resultados dos Usuários do BYOD
   Na segunda parte da apresentação de resultados,  serão expostos apenas os dados coletados dos entrevistados que já utilizam o  BYOD no auxilio ou na execução de sua atividade profissional. 
   Conforme apresentado no capítulo 3.4 desta  pesquisa, a identificação dos participantes que utilizam o BYOD foi realizada  por meio de filtros em perguntas-chave do questionário. Desta maneira foi  possível separar a população da amostra em dois grupos principais: os que já  utilizam o BYOD, e os que não utilizam. 
   Assim, encontra-se representada no Gráfico 4 a  separação da população da pesquisa que efetivamente utiliza o BYOD da população  que não utiliza.
Do total de 70 participantes com respostas  válidas, 39 participantes utilizam o BYOD na sua atividade profissional, ou 56%  do total. E 31 responderam que não utilizam o BYOD na sua atividade  profissional, ou 44% do total. 
   Esse resultado demonstra que a maioria dos  participantes da pesquisa trabalham utilizando o BYOD no auxilio ou na execução  da sua atividade profissional. 
   Esta população dos 39 participantes que  utilizam o BYOD será o objeto de estudo das análises a seguir.
  4.2.1 Participantes que Utilizam o BYOD
              A primeira  pergunta realizada aos participantes foi: “Qual sua faixa etária?”. A resposta  deste questionamento se encontra representada no Gráfico 5:
Do total de 39 participantes que utilizam o  BYOD em sua atividade profissional, 19 participantes possuem de 18 à 30 anos,  ou 49% do total. Os participantes que responderam que possuem a idade de 31 à  50 anos somam no total de 17, ou 43% do total. 
   E apenas 3 responderam que estão na faixa  etária acima de 51 anos. Esse resultado demonstra que o perfil da população da  amostra coletada com a pesquisa, dos participantes que utilizam o BYOD em sua  atividade profissional, a maioria podem ser considerados jovens e jovens  adultos.
   A segunda pergunta realizada aos participantes  foi: “Qual o ramo da empresa que você trabalha?”. A resposta deste  questionamento se encontra representada no Gráfico 6:
   Do total de 39 participantes que  utilizam o BYOD em sua atividade profissional, 29 responderam que trabalham no  ramo de prestação de serviços, ou 74% do total. 16 participantes responderam  que trabalham no ramo de indústria, ou 16% do total. 
   E 4 responderam que trabalham no ramo  comercial, ou 10% do total. Esse resultado demonstra que, da população da  amostra coletada com a pesquisa, dos participantes que utilizam o BYOD em sua  atividade profissional, a maioria trabalha no setor de prestação de serviços.
   A terceira pergunta realizada aos  participantes foi: “Em que departamento você trabalha?”. A resposta deste  questionamento está representada no Gráfico 7:
Do total dos 39 participantes que utilizam o  BYOD na sua atividade profissional, 13 trabalham no departamento  administrativo, ou 33% do total. 
   Os participantes que trabalham na área descrita  como “outros” somam 10, ou 26% do total. Os participantes que trabalham na área  operacional somam 9, 23% do total. Os participantes que trabalham na área  comercial somam 5, ou 13%. 
   E 2 responderam que trabalham no departamento  de TI, ou 5%. Esse resultado demonstra que o departamento administrativo é o  que mais utiliza o BYOD na auxilio da execução da sua atividade profissional.
   A quarta a pergunta realizada aos participantes  foi: “Você trabalha em qual tipo de ambiente?”. A resposta deste questionamento  se encontra representada no Gráfico 8:
            Do total dos  39 participantes que utilizam o BYOD na sua atividade profissional, 20  trabalham no ambiente interno em tempo integral, ou 51% do total. Os que  trabalham no ambiente interno e externo somam 17, ou 44% do total. 
   E os que trabalham no ambiente externo tempo  integral somam 2, ou 5% do total. Esse resultado demonstra que a utilização o  BYOD é de predominância no ambiente interno em tempo integral.
   Na quinta pergunta realizada aos  participantes foi: “Você utiliza qual tipo de dispositivo móvel (próprio ou da  empresa) para o auxílio de sua atividade na empresa?”. A resposta deste  questionamento se encontra representada no Gráfico 9:
            Do total dos 39 participantes que  utilizam o BYOD na sua atividade profissional, 19 utilizam o celular para na  sua atividade profissional, ou 49% do total. Os que levam celular e notebook  somam 16, ou 41% do total. 
   Dos que levam somente o notebook soma 3, ou 8%  do total. E os que levam celular e tablets somam 1, ou 2% do total. Esse  resultado demonstra que o uso predominante é do celular, e também podemos  observar no gráfico que o uso do celular em junção com o notebook também é de  bastante frequência.
   Na sexta pergunta realizada aos  participantes foi: “A empresa fornece dispositivos móveis para os  colaboradores?”. A resposta deste questionamento se encontra representada no  Gráfico 10:
            Do total dos  39 participantes que utilizam o BYOD na sua atividade profissional, 27  responderam que não é disponibilizado dispositivos móveis para os  colaboradores, ou 69% do total. 
   E 12 responderam que sim, que são  disponibilizados dispositivos móveis para os colaboradores, ou 31% do total.  Esse resultado demonstra que muitas empresas ainda não disponibilizam dispositivos  móveis para seus colaboradores.
   A sétima pergunta realizada aos  participantes foi: “Caso utilize seus próprios dispositivos móveis (celular, tablet e notebook), quais  atividades realiza pela empresa?”. A resposta deste questionamento se encontra  representada no Gráfico 11:
Do total dos 39 participantes que utilizam o  BYOD na sua atividade profissional, as atividades realizadas com mais  frequência com os dispositivos móveis são: e-mail, acesso a arquivos e contatos  com clientes/fornecedores e agenda.
   A oitava pergunta realizada aos participantes  foi: “Na sua empresa existe política de uso de dispositivos móveis?”. A  resposta deste questionamento se encontra representada no Gráfico 12:
Do total dos 39 participantes que utilizam o  BYOD na sua atividade profissional, 24 responderam que não são disponibilizados  dispositivos móveis para os colaboradores, 62% do total. 
   E 15 responderam que sim, que são  disponibilizados dispositivos móveis para os colaboradores, 38% do total. Esse  resultado demonstra que a maior parte não recebe dispositivos móveis da  empresa, o que pode ser apontado como um dos motivos por eles utilizarem os  seus próprios dispositivos pessoais para o trabalho.
   A nona pergunta realizada aos participantes  foi: “O seu dispositivo (celular, tablet e notebook) é mais avançado do que o  fornecido pela empresa?”. A resposta deste questionamento se encontra representada  no Gráfico 13:
   
   Do  total dos 39 participantes que utilizam o BYOD na sua atividade profissional,  18 responderam que a empresa não fornece dispositivos móveis aos empregados, e  que os dispositivos dos colaboradores são mais avançados do que os da empresa.  8 responderam que sim, que os dispositivos moveis dos colaboradores são mais  avançados do que os da empresa. 8 responderam que não, que os dispositivos  móveis não são mais avançados que os da empresa. 
   E 5 responderam a empresa não fornece  dispositivos móveis e que os dispositivos da empresa são mais avançados que os  dispositivos dos colaboradores. 
   Esse resultado demonstra que 87% do total dos  entrevistados possui dispositivos mais avançados que os da empresa, o que  ratifica o que o referencial teórico afirma: a maioria dos funcionários possuem  dispositivos mais avançados do que os que as empresas fornecem, e passam a  utilizar seus dispositivos móveis próprios no auxílio de sua atividade.
   A décima pergunta realizada aos  participantes foi: “Caso você utilize o seu próprio dispositivo móvel (celular,  tablet e notebook), você acha vantajoso poder utilizá-lo para o auxílio do seu  trabalho?”. A resposta deste questionamento se encontra representada no Gráfico  14:
            Do total dos  39 participantes que utilizam o BYOD na sua atividade profissional, 33  responderam que acham vantajoso e utilizam seus dispositivos móveis para as  atividades profissionais, 85% do total. 
   E 6 responderam que não acha vantajoso e  utilizam os dispositivos móveis nas atividades profissionais, ou 8% do total. 
   Esse resultado demonstra que funcionários que  utilizam o BYOD acham vantajoso poder usar os seus próprios dispositivos para o  auxílio ou execução de sua atividade profissional.
   A décima primeira pergunta realizada  aos participantes foi: “Qual o grau de satisfação em utilizar o seus  dispositivos móveis (celular, tablet e notebook), para o auxílio de suas  atividades dentro da empresa?”. A resposta deste questionamento se encontra  representada no Gráfico 15:
            Do total dos 39 participantes que  utilizam o BYOD na sua atividade profissional, 24 responderam que estão  satisfeitos. 13 responderam que estão muito satisfeito. 
   E 2 responderam que estão insatisfeitos com o  uso do BYOD na atividade profissional, e nenhum respondeu muito insatisfeito.  Esse resultado demonstra que 94% dos que utilizam o BYOD na atividade  profissional estão satisfeitos.
  4.3 Resultados de quem não Utiliza o  BYOD
              Também foi  possível extrair do questionário respostas de trabalhadores que não utilizam os  seus dispositivos móveis na realização ou no auxílio de suas atividades  profissionais, e analisar o grau de satisfação caso pudessem utilizar o BYOD.
   De acordo com o gráfico 4 foi  apresentado a quantidade de participantes que responderam ao questionário, que  utilizam e não utilizam o BYOD na atividade profissional, no qual foi obtido  que 31 responderam que não utilizam o BYOD na sua atividade profissional, ou  44% do total. 
   A décima segunda pergunta realizada aos  participantes foi: “Caso não utilize seus dispositivos móveis (celular, tablet  e notebook), você acredita que seu rendimento seria maior se pudesse  utilizá-los? A resposta deste questionamento se encontra representada no  Gráfico 16:
            Do total dos 31 participantes que  não utilizam o BYOD na sua atividade profissional, 21 responderam que não  acreditam que seu rendimento profissional seria maior com o uso do BYOD, ou 68%  E 10 responderam que sim, que acreditam que seu rendimento profissional seria  maior com o uso do BYOD, ou 32% do total.
   5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
               O presente  trabalho teve como objetivo analisar a utilização de dispositivos móveis na  área profissional na perspectiva dos funcionários, de maneira que fosse  possível atingir os objetivos gerais e específicos traçados.
   Ao realizar a pesquisa, foi possível traçar e  analisar o perfil do trabalhador que utiliza os dispositivos móveis para  realizar suas atividades profissionais, indicando que a maioria pode ser  considerada jovens e jovens adultos. 
   Também foi constatado que as atividades que  podem ser realizadas com mais frequência com o BYOD são o uso de e-mail, acesso  a arquivos e a agenda de contatos com clientes/fornecedores pelo setor de  prestação de serviços, por atividades do departamento administrativo, a maioria  trabalhando em ambiente predominantemente interno em tempo integral.
   Quanto ao grau de satisfação dos empregados que  podem utilizar seus dispositivos móveis em atividades profissionais no ambiente  de trabalho, foi verificado que os funcionários que utilizam BYOD acham  vantajoso poder usar os seus próprios dispositivos para o auxílio ou execução  de sua atividade profissional e que a maioria está satisfeita em utilizar seus  próprios dispositivos.
   Algumas empresas permitem que seus funcionários  utilizem seus próprios dispositivos no ambiente de trabalho, por já haver a familiaridade  entre o usuário e seu dispositivo. Para estas organizações, esta estratégia  gera, como consequência, a possibilidade de obter uma produtividade maior,  afinal, os colaboradores teriam menos trabalho manual e acesso facilitado às  informações, em qualquer lugar e a qualquer hora do dia. 
   O BYOD pode favorecer tanto aos funcionários  quanto as empresas, pois ambos procuram uma melhor solução na otimização de  suas tarefas e a serem mais produtivos, com flexibilidade, satisfação dos  funcionários e redução de custos para a empresa. 
   Com a busca do referencial teórico, foi  apontado que organizações que trabalham com colaboradores como parceiros,  tendem a proporcionar o desenvolvimento intelectual e psicológico de seus  funcionários.
   Diante disso, organizações estão sempre à  procura de novas tecnologias, e permitindo que seus colaboradores tenham cada  vez mais voz ativa para sugerir novos métodos a serem adotados. 
   E o interesse para o crescimento da organização  tem que ser mútuo, pois a integração entre funcionário e empresa pode  proporcionar funcionários fiéis, engajados e comprometidos com as metas da  organização proporcionando à empresa e empregado uma equipe sólida para o  mercado competitivo, e ambos os lados só tem a ganhar com a prosperidade da  organização.
   Por se tratar de um assunto novo a pesquisa  pode contribuir para gestores, colaboradores das empresas, para estudantes da  área administrativa e de TI, mostrando que os avanços das tecnologias podem  melhorar processos internos, e com a aplicação correta das ferramentas  tecnológicas, a possibilidade de conseguir tirar o melhor aproveitamento de  seus colaboradores por estarem mais satisfeitos, pode acarretar em uma melhora  na qualidade de seus serviços.
   Contudo, os administradores utilizam de  oportunidades como o avanço da tecnologia da internet, dos aplicativos móveis,  e procuram acompanhar as tendências, para desenvolver ferramentas novas, e por  fim aplicá-las na esfera organizacional. Os administradores devem investir no  conhecimento do capital humano, em treinamentos contínuos, para que seja  efetiva a junção de tecnologias e de matérias com o capital humano.
   Foi possível extrair com a pesquisa informações  complementarias, dos profissionais que não utilizam o BYOD nas suas atividades  profissionais, ao qual foi apontado que eles não acham que o seu rendimento  profissional seria maior com o uso do BYOD.   Para entender esse ponto vista, é possível levantar algumas hipóteses, e  com isso sugerir pesquisas futuras para ampliar mais o tema abordado.
   Sugestão para pesquisas futuras: 
   Pesquisas voltadas para os profissionais que  não utilizam o BYOD nas suas atividades profissionais, abordando temas como:
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