Evelyn Da Costa Moreira *
Leonardo Betemps Kontz **
Leonardo Rosa Rohde ***
Universidade Federal de Pelotas – RS/Brasil
lyncmoreira@gmail.com
Resumo
  O  referente trabalho tem por objetivo otimizar o processo de emissão de histórico  final dos alunos formados na Universidade Federal de Pelotas, visto que  atualmente esse processo leva em torno de um ano e meio para ser concluído.  Esse trabalho contribuirá para a redução de tempo dos processos, diminuindo o  tempo de espera do aluno, reduzindo eventuais processos judiciais que pode  haver pela a demora da emissão do diploma. Com o mapeamento do processo, que  foi feito no software Bizagi Modeler,  identificou-se o detalhamento do processo e possibilitou a identificação de  falhas existentes. Após a análise do mapeamento e das entrevistas realizadas  foi possível propor correções que contribuíssem para as melhorias do processo,  e o trabalho permitiu conhecer o Sistema Cobalto para desenvolver a atividade  de emissão de histórico final. Realizou-se análises quanto aos conceitos de  processos, mapeamento de fluxos, sistemas de informação, BPM e BPMN.
Palavras-chave: processo; BPMN; mapeamento; histórico; Sistema Cobalto.
Abstract
The objective of this work is to optimize the process of issuing the final history of the students graduated from the Federal University of Pelotas, since this process currently takes about a year and a half to complete. This work will contribute to the reduction of the time of the processes, reducing the student's waiting time, reducing possible legal proceedings that may be due to the delay in issuing the diploma. With the process mapping, which was done in the Bizagi Modeler software, the process detail was identified and allowed the identification of existing faults. After the analysis of the mapping and the interviews it was possible to propose corrections that contributed to the improvements of the process, and the work allowed to know the Cobalt System to develop the activity of issuing the final history. Analyzes were carried out regarding the concepts of processes, mapping of flows, information systems, BPM and BPMN.
Keywords: process; BPMN; mapping; historic; Cobalt system.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: 
Evelyn Da Costa Moreira, Leonardo Betemps Kontz  y Leonardo Rosa Rohde (2018): “Mapeamento dos processos do núcleo de currículos e históricos da UFPEL e a criação de um sistema de informação baseado em BPMN”, Revista DELOS Desarrollo Local Sostenible (octubre 2018). En línea:
 https://www.eumed.net/rev/delos/32/leonardo.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/delos32leonardo
1. Introdução 
   Um balanço do REUNI divulgado pelo  MEC apontou que as vagas anuais de ingresso na graduação mais que dobraram nas  federais, passando de cerca de 110 mil, em 2003, para mais de 230 mil em 2011.  No mesmo período, o total de matrículas em instituições federais passou de 638  mil para mais de um milhão, ainda segundo o MEC. Com o REUNI, foram criados  2.046 novos cursos de graduação (IPEA, 2012). Esse ritmo acelerado sofrido nas  IES veio acompanhado por problemas com a mesma proporção, a falta de  infraestrutura e as contratações de técnicos-administrativos foram poucas. 
   Localizada no Sul do Rio Grande do  Sul, na cidade de Pelotas, a 250 km de Porto Alegre, capital do Estado, a  Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foi criada, em 1969, a partir da  transformação da Universidade Federal Rural do Rio Grande do Sul (composta pela  centenária Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Faculdade de Veterinária e a  Faculdade de Ciências Domésticas) e da anexação das Faculdades de Direito e  Odontologia, até então ligadas à Universidade Federal do Rio Grande do Sul  (UFPEL, 2014).
   Atualmente são disponibilizados  pela Instituição 97 cursos de Graduação presenciais, 19 cursos de doutorado, 41  cursos de mestrado, 17 cursos de especialização, nove programas de residência  médica e quatro residências multiprofissionais. Além dos cursos presenciais, a  UFPel participa do programa do governo federal “Universidade Aberta do Brasil  (UAB)”, promovendo a modalidade de ensino de educação à distância, o que  possibilita o acesso à educação superior a um público ainda maior.
   Em 2007 com a implementação do  Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) na UFPel,  a instituição tinha em torno de 52 cursos, passando das 7 mil matriculas existentes  em 2007 para atingir o índice de 15 mil estudantes matriculados em graduações  presenciais e cerca de 5 mil na modalidade da EAD, nos primeiros anos. Houve  também a expansão de vagas em cursos já existentes e, principalmente, a criação  de novos cursos de graduação.  
   Um dos principais setores afetados  por esta expansão foi o Núcleo de Currículos e Históricos, localizado no Campus  Anglo, que fica na Rua Gomes Carneiro nº 1, sala 101 no bloco A, no qual faz  parte da Coordenadoria de Registros Acadêmicos (CRA), atualmente trabalham no  setor cinco funcionários e um estagiário, realizando as atividades de cadastros  de currículos de cursos, cadastro de equivalências, cadastros de  pré-requisitos, cadastros de atividades de formação livre, codificação de disciplinas,  liberação para colação de grau, entre outras atividades, entretanto, a  principal demanda é a emissão do histórico final acadêmico dos alunos formados.
   Em 2015, a Universidade teve 2796  mil formandos, para cada aluno formado obter o histórico completo é necessária  à verificação da integralização curricular dispensa de disciplinas, ficha  cadastral do aluno, situação no ENADE, trânsito de notas, no entanto, apenas  dois funcionários estão disponíveis para realizar essa tarefa, de gerar o  histórico acadêmico do aluno formado. Toda essa verificação é feita  manualmente, visto que a UFPel optou por um novo Sistema Acadêmico (Cobalto),  onde algumas informações do Sistema Gol, anterior, foram perdidas na migração e  o Cobalto ainda não sofreu as alterações necessárias para tornar as informações  confiáveis.
   Uma solução para resolver esse  gargalo seria distribuir as várias fases desse processo, passando para um  número maior de responsáveis. Cada conferente ficaria com a responsabilidade de  checar uma parte específica, como por exemplo, a documentação do aluno ou  portaria de reconhecimento dos cursos, porém não há expectativas de novas  contratações para o setor, de forma que torna necessária a reavaliação e  melhoria dos processos realizados, a fim de mapear as atividades, para diminuir  o tempo de espera dos alunos na emissão do histórico final. Atualmente, a UFPel  gera o histórico final completo para o aluno formado, após um ano e meio da  formatura, para depois ser emitido o diploma do mesmo. Como otimizar o processo  de verificação de informações para a emissão do histórico acadêmico de um aluno  formado?
- Otimizar o processo de emissão do histórico acadêmico dos alunos formados da Universidade Federal de Pelotas.
- Identificar como o processo atual é  realizado;
   - Mapear o processo atual, utilizando a  ferramenta Bizagi;
   - Identificar as falhas no processo; 
   - Redesenhar o processo, indicando  melhorias;
   - Planejar e implementar o sistema de  informação, utilizando a notação BPMN;
   - Validar o sistema elaborado.
2. Referencial Teórico 
   Esse capítulo irá abordar conceitos de gestão  de processos no setor público, mapeamento de processos, Bussiness Process  Modeling Notation (BPMN), onde se abriu nesta última seção dois capítulos para  abordar sobre sistemas de informação para banco de dados e modelagem de  processos.
   2.1 Gestão dos processos no setor  público
   De acordo com Scartezini (2009), melhorar os  processos da organização é fator crítico para o sucesso institucional de  qualquer organização, seja pública ou privada, desde que realizada de forma  sistematizada e que seja entendida por todos na organização. O grande objetivo  de realizar a melhoria de processos é agregar valor aos produtos e aos serviços  que as organizações prestam aos seus clientes, principalmente organizações  públicas, onde recursos são cada vez mais escassos e as demandas cada vez mais  crescentes.
   Processos são maneiras de fazer alguma coisa.  Envolve a transformação de um insumo em produto final. No interior do processo  ocorrem transformações, que incluem as etapas necessárias para a obtenção do  produto final, de valor agregado (Scartezini, 2009).
   Mudar a estrutura funcional da empresa para uma  estrutura por processos implica definir a responsabilidade pelo andamento do  processo, minimizar as transferências (para reduzir esperas, erros e  fronteiras), maximizar o agrupamento de atividades (Gonçalves, 2000).
2.2 Mapeamento de processos
   Faz-se necessário também escolher uma metodologia  para todo o trabalho a ser feito. Metodologia é a forma de direcionar os  esforços de análise partindo do levantamento do estado atual – “como está” (as  is) –, passando pela idealização do melhor cenário – “como deveria ser” (should  be) – até a proposição da “implementação” mais adequada – “como será́” (to  be). Essa metodologia deve ter foco na análise e modelagem dos processos de  negócio da organização (Valle e Oliveira, 2013).
   O mapeamento de processos é uma ferramenta  gerencial analítica e de comunicação que têm a intenção de ajudar a melhorar os  processos existentes ou de implantar uma nova estrutura voltada para processos.  A sua análise estruturada permite, ainda, a redução de custos no  desenvolvimento de produtos e serviços, a redução nas falhas de integração  entre sistemas e melhora do desempenho da organização, além de ser uma  excelente ferramenta para possibilitar o melhor entendimento dos processos  atuais e eliminar ou simplificar aqueles que necessitam de mudanças  (Scartezini, 2009).
   Uma empresa ética é aquela que desenvolve  mecanismos que buscam o entendimento de todos os seus stakeholders, entendendo  que esse acordo não pode ser considerado um produto, mas um processo, cuja  avaliação ética depende da proximidade ou distanciamento em relação à inclusão  de diferentes grupos de partes interessadas, as condições impostas ao diálogo e  o possível acordo alcançado (Volpentesta, 2017).
   O BPM CBOK é um guia de práticas para  Gerenciamento de Processos de Negócio conhecido mundialmente como referência  para realização das atividades do BPM. De acordo com esse guia, a modelagem de  processos combina uma série de atividades e habilidades que fornecem visão e  entendimento dos processos, possibilitando a realização da análise, do desenho  e da medição de desempenho (Silva, 2014).
   2.3 Bussiness Process Modeling  Notation (BPMN) 
   Na gestão de processos, a tecnologia de  informação (TI) é um potente elemento consolidador dos fluxos de materiais,  ideias e materiais e informações no tempo e espaço (Paim, 2009). Hoje em dia, a  maioria das empresas é, se não for totalmente, ao menos parcialmente dependente  de sistemas de informação computadorizados para a realização de suas  atividades. As que optam por não se utilizar desses sistemas perdem muito tempo  executando atividades que poderiam ser automatizadas sem muito esforço e, com  isso, acabam por perder um tempo precioso que poderia estar sendo despendido em  outras tarefas que ainda necessitam da intervenção humana direta (Silva;  Schimiguel; 2017).
   A premissa de que o sistema de informação está  orientado pelos processos traz vantagens como a possibilidade de se evitar  sistemas redundantes, a utilização de base de dados integradas e a maior  eficiência nos processos (Paim, 2009).
   A informação é um instrumento de integração  fundamental que necessita ser avaliada no seu impacto produzido no processo de  integração organizacional e, sob esse ponto de vista, as pessoas representam um  papel importante no contexto. Assim, entende-se que a informação e,  principalmente, a sua organização e o seu compartilhamento permitirão aos  envolvidos a prática do planejamento, monitoramento e controle de forma  consistente nas várias organizações públicas ou privadas, direta ou  indiretamente (Andrade; Roseira; 2017).
   A proposta BPM é a da integração e conexão dos  sistemas de informação já existentes à camada de gestão por processos de  negócios, ele atua também na solução de gerenciamento de uma instância ou  ocorrência do processo ao longo de toda a sua cadeia (Sordi, 2014).
   As principais vantagens do BPMN são: a)  padronização e gestão feitas pelo OMG, um grupo de empresas-membros,  consolidadas e com boa reputação no mercado de padrões abertos; b)          oferece um padrão de notação com  suporte em várias ferramentas de modelagem; c) permite evoluir para o padrão  XPDL 2.0, que é explicitamente uma linguagem de descrição de workflow (Valle e  Oliveira, 2013).
   Para Oliveira (2007) qualquer BPMN, instalado e  customizado, deve ser capaz de: captar e identificar – modelar – os processos  críticos e necessários à gestão do negócio; entender, aceitar e operar o  esquema de identificação, o sequenciamento e a interação desses processos;  tornar possível a integração do sistema de gestão de processos com o ambiente  de TI; aceitar o conjunto de critérios e métodos (Metodologia) adotados pela  organização, visando assegurar a efetiva operação e o monitoramento desses  processos; fornecer e colocar disponível, a tempo e na hora certa, informações  sobre esses processos; fornecer ferramentas para análise da estrutura atual, simulação  e otimização de processos; fornecer recursos e facilidades para a implementação  de ações, visando à obtenção de resultados planejados e à melhoria contínua  desses processos.
   Para Baldam (2007), almeja-se que as  ferramentas de modelagem tenham as seguintes características: a) Facilidade de  desenho do processo; b) Padrões de simbologia prontos para uso (BPMN); c)  Correções de fluxo com facilidade; d) Integração com banco de dados e outros  sistemas; e) Possibilidade de agregar informações às atividades; f) Publicação  de modelos e documentação em ambienta colaborativo.
3. Procedimentos Metodológicos
   3.1 Objeto de Estudo
   Esse  trabalho caracteriza-se por uma pesquisa qualitativa, que se distingue pela  qualificação dos dados coletados, durante a análise do problema, realizou-se este trabalho no setor Núcleo de Currículos e Históricos (NCH),  vinculado a Coordenadoria de Registros Acadêmicos, da Universidade Federal de  Pelotas. Atualmente o setor conta com cinco servidores, nos quais todos  realizam as mesmas funções e possuem livre acesso no Sistema Cobalto e  enfrentam a situação de atraso na entrega dos históricos finais dos alunos  formados. 
   3.2 Procedimentos de Coleta  de Dados
   A técnica adotada para o  levantamento de informação será via entrevistas, porém num primeiro momento  apenas a chefe do setor poderá atender para ajudar na descrição do processo,  pois os demais funcionários estão atarefados com as demandas atuais e  atrasados, e o propósito do trabalho não é prejudicar o andamento do núcleo.  Para Valle e Oliveira (2013) a primeira entrevista a ser realizada para  determinado processo deve ter como objetivo a descrição do escopo desse  processo.
   Com o roteiro do processo  preenchido, é possível realizar a modelagem do fluxo. As atividades de análise  e modelagem de processos podem ser realizadas utilizando-se uma das ferramentas  tecnológicas disponíveis no mercado. Oliveira (2006) diz que existem cerca de  300 softwares que oferecem uma variedade de recursos conforme o produto  escolhido (apud Valle e Oliveira, 2013). A modelagem visa criar um modelo de  processos por meio da construção de diagramas operacionais sobre seu comportamento,  possibilitando a validação do projeto, esta etapa será realizada utilizando o software Bizage Modeler. 
   Em geral, as principais atividades  ou ações visando à otimização do processo compreendem: a) obter sugestões dos  profissionais que atuam no processo para que contribuam na otimização; b) eliminar  ou modificar as atividades que não agreguem valor ou que sejam explicitamente  retrabalho; c) identificar e implementar melhorias na sequência das atividades,  evitando repetições ou retrocessos desnecessários; d) selecionar e designar o  melhor executor para cada atividade; e) agrupar as atividades complementares;  f) transferir as decisões operacionais para o nível do processo; g) racionalizar  os controles mantendo apenas os essenciais; h) reduzir o tempo da atividade com  a substituição do recurso (manual por máquina ou sistema); i) eliminar os pontos  de retenção e os gargalos (Valle e Oliveira, 2013).
   4. Resultados
Além das emissões de históricos finais, e as etapas que envolvem todo o  processo, que será abordado neste capítulo, o setor é responsável também por  atendimentos e encaminhamentos dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs);  codificação de disciplinas, cadastros de currículos de cursos, cadastros de  equivalências, cadastros de pré-requisitos, estas últimas são realizadas no  Sistema Cobalto.
   O NCH tem uma relação direta entre as coordenações de cursos, secretários,  direções das Unidades Acadêmicas e alunos, porém seu “cliente principal” é o  setor Núcleo de Registros de Diplomas e os alunos formados na Instituição.  Devido ao atraso na entrega da emissão do histórico, este foi o processo  escolhido para ser tratado neste trabalho. A seguir estão detalhados os  principais macro processos que elucidam a relação do NCH com as demais unidades  administrativas e acadêmicas.
  Relação do NCH com as Coordenações de Curso
   O processo para a emissão do histórico final inicia-se com o cadastro  dos alunos prováveis formandos no Sistema Cobalto, pela coordenação do curso,  essa informação é enviada, via sistema, para o setor NCH. Para o aluno colar  grau é necessária a liberação pelo setor, ou seja, o servidor acessa o sistema  e visualiza cada aluno cadastrado por curso, verifica a integralização  curricular, verifica os dados cadastrais e pendências de documentação, caso  tudo estiver em conformidade, o servidor emite o certificado de conclusão de  curso, que será enviado para as unidades responsáveis, esse certificado é  entregue no ato da colação de grau para o aluno.
   As turmas que foram conferidas e liberadas para colação de grau, são  separadas por pastas, onde a sua documentação, que ficava no arquivo dos alunos  durante a sua graduação, são anexadas. Para cada turma, uma pasta diferente é  criada com data de colação de grau, para cada aluno há uma conferência nos  dados cadastrais, que constam no Sistema Cobalto, conferência na documentação  dos alunos (ex: RG, certidão de reservista, histórico escolar, etc.), e uma  tabela é alimentada com a data da colação, pois as emissões de histórico são  feitas por esta ordem, salvos casos de urgência.
  Relação do NCH com a Direção das Unidades Acadêmicas
   No momento que se realiza a colação de grau, independente que seja  interna ou externa, é elaborada uma ata, onde constará o nome de todos os  alunos presentes, essa ata é redigida pela direção da Unidade Acadêmica  responsável e encaminhada para o setor NCH, onde será arquivada em pasta  própria para atas de colação e utilizada posteriormente. Para dar inicio ao  processo da emissão do histórico, os alunos que apresentaram-se na colação são  identificados no Sistema Cobalto e a sua saída é informada no sistema, essa  etapa é feita para reconhecimento dentro do sistema para a emissão do  histórico. 
   Caso algum aluno que foi declarado provável formando e não compareceu  no ato da colação de grau, é informado no Sistema Cobalto e a sua documentação  é devolvida para os arquivos da Universidade, até que seja solicitada pela  coordenação a nova data de colação de grau.
   A partir de informada a saída do aluno no Sistema Cobalto, é feita a  conferência da integralização curricular do aluno, cadastro das horas de  atividades complementares, cadastro da formação livre, e outras observações  como mobilidade acadêmica, estágios de vivência quando for necessário, etc.  Após, é impresso o histórico final em duas vias, coletada a assinatura da  Coordenadora do CRA e enviado para o Núcleo de Registro de Diplomas.
   É necessário destacar que essas etapas são feitas por servidores  diferentes, porém todos os servidores possuem acesso ao Sistema Cobalto para  desenvolver qualquer atividade, a etapa mais demorada de todo o processo é a  integralização curricular, visto que é necessário conferir os memorandos  encaminhados pelos colegiados de cursos com as informações das atividades  realizadas dos alunos que não constam cadastradas no Sistema Cobalto.
   Destaca-se que este trabalho analisa apenas o processo de emissão dos  históricos finais após a colação de grau dos alunos, para identificar o  processo foi necessário realizar uma primeira entrevista com a responsável do  setor NCH. 
   A entrevista durou em torno de duas  horas, visto que o processo tem diversas etapas, iniciando-se com o cadastro  dos alunos no sistema Cobalto como prováveis formandos, após é necessário  esperar a data da colação, para identificar quais os alunos da lista colaram  grau e assim iniciar a etapa para emissão de histórico.
   Apesar das entrevistas terem sido executadas para fins de melhorar o  entendimento das etapas do processo. Também foi realizada observação não  participante no processo, bem como foram recolhidos documentos necessários para  a execução das tarefas, adicionalmente aproveitou-se a oportunidade de visita  para entender o funcionamento do sistema utilizado, bem como as interfaces de  uso.
   Para melhorar o entendimento do  processo, a responsável pelo setor forneceu um caso em aberto para acompanhar  enquanto este trabalho estava sendo executado. O caso para análise foi de uma  acadêmica do curso de Design Digital, que colou grau em 2016/2. Para tal  acompanhamento, foram fornecidas as cópias dos memorandos emitidos pelo  colegiado com as informações que compõem a integralização curricular da aluna,  totalizando três memorandos.
   Para esclarecer como funcionava o processo no colegiado, foi realizada  uma visita à coordenadora do curso de Design Digital para uma entrevista. A  mesma explicou qual o procedimento que realizava para informar os prováveis  formandos no Sistema Cobalto e a elaboração dos memorandos informando a  formação livre, formação específica e formação complementar de cada aluno. 
   O curso de Design Digital teve alteração no seu currículo em 2013,  todos os alunos foram transferidos para o currículo novo dentro do sistema, a aluna  base do estudo ingressou na UFPel em 2010, alterando a grade curricular no  sistema acadêmico das disciplinas que deveria cursar, além da troca do  currículo, a aluna fez mobilidade acadêmica e utilizou disciplinas cursadas  para aproveitamento de disciplinas na UFPel e formação livre.
   Cabe destacar que toda alteração de currículo deve ser cadastrado no  Sistema Cobalto e o setor responsável pela função é o mesmo que faz a emissão  do histórico final. Com todo esse material foi possível elaborar um fluxograma  (figura 1) que atendesse os objetivos deste trabalho, que inclui o mapeamento  do processo, contemplando os fluxos de trabalho, informação e material,  conforme é recomendado pela norma BPMN. 
   Juntamente com a Coordenação de Tecnologia da Informação, foi coletado  as interfaces do Sistema Cobalto, visto que esse é o setor responsável pelo  sistema acadêmico da Universidade, no qual foi possível entender o passo a  passo realizado e demonstrado no fluxograma. As interfaces serão esclarecidas nas  etapas abaixo.
  Etapa 1: Informar  prováveis formandos no Sistema Cobalto
   Para informar os alunos que tem intenção de colar grau, independente  que seja colação interna ou externa, como dito anteriormente, a coordenação do  curso é responsável pela tarefa, com isso é necessário acessar o Sistema  Cobalto e montar a listagem com os nomes, essa listagem é enviada via sistema  para o setor NCH. 
   A figura abaixo ilustra a tela que os coordenadores de curso acessam no  Sistema Cobalto para realizar a listagem de prováveis formandos:
   A partir dessa listagem, são recolhidas as pastas dos alunos no Setor  de Cadastros, vinculado ao CRA, criadas as pastas por ordem de colação de grau,  ainda nessa etapa o servidor faz uma conferência na documentação cadastral dos  alunos e confere se há algum erro de informação registrada no Sistema Cobalto.  Caso esteja faltando documentação, o servidor envia um e-mail ao colegiado  solicitando a correção da (s) pendência (s). E aguarda para a liberação. 
  Etapa 2:  Autorizar para a colação de grau
   Com a lista registrada no Sistema Cobalto pelo coordenador, o servidor  do NCH acessa e verifica a integralização curricular de cada aluno, essa etapa  é necessária, para autorizar os alunos para a colação de grau. A interface  abaixo demonstra a janela que o servidor acessa após cada conferência o nome do  aluno fica destacado em amarelo, indicando a liberação. 
   Caso algum aluno não esteja apto para a colação, o colegiado é  informado, a pasta com os documentos do aluno retornam para o setor de  Cadastros e será informada no Sistema Cobalto a ausência do aluno, para que o  sistema reconheça novamente o aluno com a matrícula em aberto. Essa etapa está  registrada na figura 4.
   A interface acima demonstrou que todos os alunos informados como  prováveis formandos na figura 4, compareceram no dia da colação de grau.
  Etapa 3: Informar  saída dos alunos
   No ato da colação de grau uma ata é redigida e nela constarão os nomes  dos alunos que compareceram, essa ata é encaminhada, posteriormente, para o  setor NCH. Uma nova janela é necessária ser aberta com a opção de informar  saída, essa etapa serve para que o Sistema Cobalto reconheça que o aluno  tornou-se um ex-aluno da Universidade. Essa janela está representada na figura  5.
  Etapa 4:  Integralização Curricular
   Após estas etapas, via Sistema Cobalto é feito a conferência da integralização  curricular dos alunos, atualmente o processo é feito manualmente, pois há falta  de informações no sistema que impossibilitam que o mesmo seja feito de maneira  automatizada. As atividades complementares e formação livre são informadas  manualmente no sistema, visto que cada curso tem suas particularidades e seria  impraticável registrar todos no Sistema Cobalto. 
   Os servidores utilizam os memorandos enviados pelos colegiados para  compor a integralização curricular que não é possível ser fechada no sistema,  por exemplo, o caso da aluna do Design Digital, de acordo com o memorando do  anexo A, encaminhado pela coordenação do curso de Design Digital é possível  notar que a disciplina de Usabilidade, que entrou em vigor com o novo PPC e que  no currículo anterior era Ergonomia, porém a substituição não foi feita no  sistema.
   A figura 6 ilustra a integralização curricular da aluna do estudo,  destacando o exemplo citado no parágrafo acima, essa interface é visualizada  pelo servidor do NCH.
   Outra interface analisada para a integralização curricular juntamente  com os memorandos enviados pelas coordenações de curso, para comprovar que o  aluno cursou a disciplina equivalente ao currículo.
   Para o fechamento da integralização curricular, é necessário que o  aluno tenha completado com aprovação todas as componentes curriculares, ou seja, 100% de  aprovação ter completado as horas de atividades complementares e formação livre  exigida pelo PPC do curso. 
   Após as etapas feitas no Sistema Cobalto, o processo torna-se manual,  com a colocação da marca relevo nas folhas do histórico, coleta de assinatura  da Coordenadora do CRA e envio para o Núcleo de Registros Acadêmicos.
Com o acompanhamento do trabalho para a elaboração do mapeamento do  processo atual, percebeu-se que o processo é considerado problemático e com a  mesma coleta de dados, é possível verificar falhas e necessidades de melhorias  para o andamento das rotinas. 
   Identificaram-se as falhas e suas causas, que geram atrasos no processo  para a emissão do histórico final, por esta razão optou-se por abrir uma seção  exclusiva no trabalho para descrevê-las. As atividades serão detalhadas em  etapas abaixo:
  a) Ausência de  cadastro ou Cadastro incorreto
   Foi identificado que quando os alunos se matriculam na Universidade não  há conferência nos dados cadastrais, ou seja, atualmente os alunos ingressam via  SISU, PAVE e editais de reopção, reingresso e transferência. Nos casos que o  aluno ingresse via SISU ou PAVE, o próprio candidato no ato da inscrição para a  prova do ENEM ou PAVE, faz o seu cadastro no sistema do MEC. 
   Com a sua aprovação confirmada, os dados cadastrais são exportados para  o Sistema Cobalto, o Núcleo de Cadastros e Matrículas abre um edital com as  informações necessárias para as matrículas dos ingressantes, onde haverá uma  lista de documentações necessárias a ser entregues na data prevista.
   Quando chega a data, o ingressante entrega a documentação, assina a  folha de comparecimento no ato da matrícula e a sua documentação é guardada,  posteriormente será gerada uma pasta nos arquivos deslizantes com a  identificação do aluno e armazenada a documentação. 
   No entanto, desde a entrega da documentação pelo ingressante, criação e  arquivo da pasta deslizante até a conferência para a liberação de colação de  grau, nenhuma conferência é realizada, para certificar que as informações dos  documentos físicos condizem com o que foi preenchido no sistema do SISU/PAVE.  Cabe destacar também que algumas vezes, erros cadastrais passam despercebidos  na primeira conferência para a liberação de colação de grau, sendo assim,  percebe-se no mapeamento do processo atual há no mínimo quatro conferências de  dados.
  b) Falta de  documentação
   Nos anos anteriores a 2015, quando o ingressante da Universidade  realizasse a matrícula e estivesse com algum documento faltante, ele era  informado da falta de documentação e essa informação constaria no Sistema  Cobalto, porém não havia cobranças para a entrega e o aluno seguia avançando  com a graduação sem preocupação com os dados cadastrais.
   Atualmente quando falta alguma documentação no ato da matrícula, essa  informação é registrada no Sistema Cobalto do aluno e ele terá um prazo para  entregar a documentação faltante, caso o aluno não entregue a documentação o  mesmo não conseguirá realizar a matrícula para o próximo semestre enquanto  houver a pendência.
  c) A informação  no Sistema Cobalto não é de fácil acesso
   Infelizmente o Sistema Cobalto não possui boa usabilidade, visto que é  necessário acessar opções diferentes para cada etapa do processo, os quais  foram abordados na seção anterior, desde a informação de presença no ato da  colação de grau até informar a saída do aluno, e todas as etapas são  obrigatórias, atualmente, para que o Sistema Cobalto entenda que o aluno  concluiu o curso e pode ser liberado para o registro de diploma.
   Em 2010 a Universidade optou pelo Sistema Cobalto, anteriormente era  utilizado o Sistema Gol, os dados do sistema antigo foram migrados para o  sistema novo e atual, no entanto algumas informações sofreram alteração,  duplicação de dados ou perderam-se.
  d) Cadastro do  currículo no Sistema Cobalto
   Como dito anteriormente, o setor responsável pelo cadastro dos  currículos (PPCs) de curso e/ou alterações é feito pelo mesmo setor que emite o  histórico final dos alunos formados. Os componentes curriculares que compõem o PPCs dos cursos passam por  aprovação do COCEPE antes de entrarem em vigor.
   Essa etapa de cadastro é realizada  no Sistema Cobalto, como exemplificado na imagem abaixo, na qual demonstra o  exemplo do curso de Agronomia da UFPel, no qual há registrado quatro versões de  currículos.
   Além da aprovação do COCEPE é  necessário esperar o reconhecimento e ser publicada no Diário Oficial da União  a nova versão e esta informação é disponibilizada no Sistema Cobalto.
   Após as aprovações necessárias para  o novo currículo, seus componentes devem ser cadastrados no Sistema Cobalto,  tais como: as equivalências nas disciplinas, cadastro de novas disciplinas, os  pré-requisitos que são necessários para o aluno cursar a disciplina, optativas  e qualquer outra particularidade relacionada aos cursos. 
   Para cada atividade a ser cadastrada  há no Sistema Cobalto uma opção para o servidor acessar e realizar a atividade,  como ilustrado na figura 16, a opção para cadastrar as equivalências do novo  currículo. 
   Quando analisado os exemplos de  cadastro do curso de Agronomia notou-se que a última versão aprovada não estava  cadastrada por completo no Sistema Cobalto, e na entrevista com a coordenadora  do curso de Design Digital foi relatado por ela que encaminhava os memorandos  especificando das equivalências e dispensas de disciplinas, pois o currículo antigo  não estava mais disponível no Sistema Cobalto. 
   Notou-se no memorando enviado pelo  colegiado o seguinte trecho “É necessário  observar que no Sistema Cobalto está cadastrado o novo currículo, que não  confere aos alunos formandos 2016/2 que se formam pelo antigo currículo, com  diferença de carga horária.”, ou seja, toda alteração de currículo que ocorrem  nos cursos os alunos estão sendo migrados para os novos currículos no Sistema  Cobalto, fazendo com que os colegiados de cursos façam uma recapitulação do que  era anteriormente, afim de não prejudicar a vida acadêmica dos alunos.
   Porém há como visto anteriormente, a opção de escolher qual  versão de currículo que o aluno irá cursar, não prejudicando assim o fechamento  da integralização no sistema e reduziria os retrabalhos envolvidos na emissão  de histórico.
Para redesenhar  ou alinhar o processo é fundamental repensar: por que as atividades são feitas?  e por que são feitas desse jeito? Nestes questionamentos vem à ideia de romper  com o processo atual, considerado crítico, e pensar como deveria ser. Por isso  esta seção irá tratar de pospostas de melhorias para o processo de emissão de  histórico final.
   É importante repensar o processo em si antes de aperfeiçoá-lo, visto  que qualquer alteração pode atrapalhar o processo e também se precisam  respeitar as estruturas da Universidade, tanto físicas quanto organizacionais.  Porém é notável que as melhorias sejam necessárias para reduzir o tempo e os  retrabalhos que a emissão do histórico sofre ao longo do processo. 
   Já que a UFPel possui um sistema acadêmico próprio, o processo em si  deveria ser realizado nele. Como relatado na seção anterior, se o cadastro dos  currículos estivesse sendo feitos de maneira correta no sistema, o transtorno  seria menor que agora. 
   O sistema reconhece todas as informações corretamente, desde que elas  estejam disponíveis, por mais trabalhoso que seja inserir as trocas de  currículos, e principalmente as regras de transição, isso reduziria e muito os  retrabalhos existentes no processo, automatizar é sempre a melhor solução,  porém “alguém” necessita alimentar o sistema, e essa função não está sendo  feita corretamente, e o mais prejudicial de todo o processo, que tanto a  atividade de cadastrar o currículo quanto de emitir históricos é realizada no mesmo  setor. 
   O processo só será melhorado quando todo o sistema for alimentado  corretamente, devido a grande demanda diária de atividades, quadro reduzido de  servidores, independente do que for essa etapa não deveria estar sendo pulada  ou mal administrada. Com esse quadro, percebe-se que apenas automatizar o  processo não seja a melhor solução, visto que o banco de dados suporta os  dados.
   Claro que as interfaces do Sistema Cobalto não são de fácil acesso, é  solicitado diferentes opções para registrar cada informação, essa etapa poderia  ser mais intuitiva no sistema, sem ser necessário registrar tantas informações,  tais como saída de alunos, liberação para colação de grau, confirmação de  presença na colação de grau.  
   Os alunos no Sistema Cobalto estão sendo migrados para os novos  currículos sem serem avaliados se a troca os beneficiaria ou não, caso algum  aluno sinta-se prejudicado o mesmo deve procurar os meios para refazer a troca.  E infelizmente não foi possível identificar onde o erro existe, visto que no caso  estudo deste trabalho, a coordenação do curso de Design Digital diz que os  alunos foram migrados para o novo currículo automaticamente e no setor NCH  informam que as trocas são feitas a pedido dos colegiados. 
   No caso do Design Digital não há cadastrado a nova versão aprovado em  2013, como ilustra a Figura 12, onde a aluno do caso em questão está na versão  2008/2, porém cursou as disciplinas do currículo aprovado, no entanto as regras  de transição não estão no Sistema Cobalto, às regras de transição permitiram  que o sistema reconhecesse as equivalências da aluna e completasse a  integralização curricular automaticamente.
   Outro ponto a ser destacado é a falta de conferência de documentação  dos alunos ingressantes da UFPel, etapa inicial da vida acadêmica dos alunos e  primordial para a emissão do histórico e registro de diplomação e que diversas  vezes contém erros, por falta da responsabilidade do setor dos cadastrados da  Universidade. Não há confiança no trabalho realizado pelos demais setores até  chegar ao NCH quanto aos dados cadastrais no sistema e documentação, visto que  existe conferência dos dados mais de uma vez no processo.
   5. Conclusões
   Este trabalho abordou a emissão do histórico final para alunos formados  da Universidade Federal de Pelotas, visto que atualmente a emissão está sendo  feita em um ano e meio após a colação de grau. Esse estudo se faz necessário,  visto que para o registro de diploma é obrigatório à emissão do histórico, de  acordo a DAU/MEC 33/78,  e o diploma é de extrema necessidade e importância para os formados, como já  elucidados nos capítulos introdutórios.
   Para analisar o processo foi realizadas entrevistas no setor  responsável pelo processo e observação não participante, em uma das entrevistas  foi dado um estudo de caso do curso de Design Digital para analisar o andamento  de um processo em aberto. Após algumas entrevistas, realizou-se o mapeamento do  processo, contemplando os fluxos de trabalho, informação e material, conforme é  recomendado pela norma BPMN.
   Para entender o estudo de caso fornecido pelo NCH, uma entrevista foi  realizada com a coordenadora do Design Digital, no qual alguns memorandos foram  disponibilizados para o presente trabalho, disponíveis nos anexos A, B e C.  Após a apresentação do mapeamento do processo, desenvolveram-se no trabalho as  etapas do processo via o Sistema Cobalto para melhorar o entendimento e  identificação dos gargalos do processo.
   Quando se iniciou o respectivo trabalho entendia-se que o problema era  na automatização do processo, com isso os objetivos foram elaborados, com o  adiantar do trabalho identificou-se que o principal gargalo encontra-se na  alimentação dos dados do Sistema Cobalto. Ou seja, ter um sistema acadêmico,  automatizar o processo, reduzir os retrabalhos não é a solução para resolver o  problema, se o banco de dados necessário para que o processo funcione não  esteja em conformidade com os currículos de curso. Com isso não se fez  necessário planejar e implementar o sistema de informação, pois o Sistema  Cobalto funciona para o processo.
   Portanto, acredita-se que os objetivos foram atendidos  satisfatoriamente, visto que os gargalos foram identificados e a solução,  demandaria uma força tarefa do setor, mas reduziria o tempo de espera para a  emissão do histórico final para os formados da Universidade Federal de Pelotas.
   5. Referências
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