Egar Preis Júnior*
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Brasil
Correo: egar.junior@hotmail.com
RESUMO:
O presente artigo intenciona analisar momentos distintos em que  imigrantes alemães foram expostos na História brasileira e catarinense desde  sua chegada. Em primeira instância, incentivados pelo ideal de trabalho, e  disponibilidade de terras, no caso do Sul do Brasil, foram acolhidos com grande  entusiasmo entre o fim do século XIX e início do XX. No entanto, a partir da  década de 1930, e percorrida a Segunda Guerra Mundial, os mesmos, foram  submetidos a uma inversão de valores, em que a construção da unidade Nacional  era a pauta vigente, sendo acometidos ainda pela desconfiança da Guerra no  continente europeu. O projeto Nacionalizador os fez refém da própria  identidade, sofrendo perseguições, prisões arbitrárias e violências físicas e  psicológicas. Para analisar então, os impactos desta política nas colônias  catarinenses, se fará estudos bibliográficos e análise em fontes orais, sendo  estas, entrevistas realizadas por Marlene de Fáveri para sua tese em 2002, e em  material audiovisual chamado “Deutschbrasilianer: Estrangeiros no próprio País”, de Thales Camargo em 2015, abordando memórias e  resistências de pessoas cerceadas pela censura e o medo.
PALAVRAS-CHAVE: Imigração Alemã,  Santa Catarina, Projeto de Nacionalização, Perseguição.
RESUMEN:
      Este  artículo pretende analizar diferentes momentos en los que los inmigrantes  alemanes han estado expuestos en la historia de Brasil y Santa Catarina desde  su llegada. En primer lugar, alentados por el ideal de trabajo y la  disponibilidad de tierras, en el caso del sur de Brasil, fueron recibidos con  gran entusiasmo entre finales del siglo XIX y principios del XX. Sin embargo,  desde la década de 1930 en adelante, y después de la Segunda Guerra Mundial, se  sometieron a una inversión de valores, en la cual la construcción de la unidad  nacional era la agenda actual, aún afectada por la desconfianza de la guerra en  el continente europeo. . El proyecto Nationalizer los convirtió en rehenes de  su propia identidad, sufriendo persecución, arrestos arbitrarios y violencia  física y psicológica. Para analizar, entonces, los impactos de esta política en  las colonias de Santa Catarina, se llevarán a cabo estudios bibliográficos y  análisis en fuentes orales, entrevistas realizadas por Marlene de Fáveri para  su tesis en 2002, y en material audiovisual llamado "Deutschbrasilianer:  Extranjeros en el propio país". , por Thales Camargo en 2015, abordando  los recuerdos y las resistencias de las personas rodeadas de censura y miedo.
  PALABRAS CLAVE: Inmigración alemana, Santa Catarina, Proyecto de Nacionalización, Persecución.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: 
Egar Preis Júnior  (2020): “O perigo alemão nas colônias do estado de Santa Catarina: era Vargas e segunda guerra mundial”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (marzo 2020). En línea:
 https://www.eumed.net/rev/caribe/2020/03/perigo-alemao-colonias.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/caribe2003perigo-alemao-colonias
A colonização europeia no Estado de Santa  Catarina, durante o fim do século XIX e o início do século XX, ocorreu, de modo  especial, por colonos de origem Italiana e Alemã. Esse processo de colonização  vem sendo amplamente enaltecido pela historiografia e memória coletiva  catarinense dos dias de hoje. Motivados principalmente pela reafirmação do  mérito das famílias tradicionais que enriqueceram na região, estas produções  pretendem manter o monopólio político e econômico, que passa de pai para filho,  desde o princípio da interiorização destas terras. No entanto, com este artigo,  veremos que o labor não foi o único dos problemas para esses colonos, nem mesmo  os indígenas que foram sacrificados em prol do processo de desenvolvimento  “civilizatório”. Focaremos aqui, em um período da história brasileira conhecido  como Estado Novo, durante a Era Vargas. Período este, em que nota-se a forte  política de nacionalização no Brasil, promovido pelo presidente Getúlio Vargas.  Cabe ressaltar que este era um País - que até aquele momento - não possuía uma  população engajada com o pressuposto de “ser” brasileiro, ainda mais se  tratando do território catarinense, onde o que predominava era a cultura  europeia dos colonos chegados décadas antes. Agregando as investidas pela  brasilidade, ocorria simultaneamente a Segunda Guerra Mundial e em decorrência  desta, o medo que se criara em relação aos alemães. 
            Antes, há que se fazer uma colocação em relação  às referências levantadas para a presente pesquisa, estas se propõem a analisar  o período com o enfoque na perseguição vivenciada pelos alemães em território  catarinense, utilizando-se das memórias de pessoas que estiveram envolvidas nas  ações de censura, encarceramento ou violências impostas pelo Estado ditatorial.  Mesmo tendo em mente que a História Oral pode abrir margens para  ressignificações durante a vida dos entrevistados, se faz um importante objeto  de estudos, já que nos permite compreender as  motivações do Estado e os reflexos sofridos por estes agentes em nosso território  diante da tensa geopolítica do mundo ocidental no período em questão.  Estas memórias serão levantadas a partir de entrevistas realizadas em  referencial bibliográfico, da autora Marlene de Faveri, expressas no capítulo  “Cicatrizes desta ‘outra’ Guerra” pertencente à obra “Memórias de uma (outra)  guerra: cotidiano de medo durante a Segunda Guerra em Santa Catarina” publicada  em 2002, e também entrevistas em material audiovisual, criado por Thales de  Trench Camargo chamado de “Deutschbrasilianer: Estrangeiros no próprio País”, publicado em 2015 em  plataforma digital, onde o autor entrevista quatro pessoas que tiveram sua  infância marcada pelo projeto de Nacionalização do Estado Novo. 
Entre 1884 e 1939 o IBGE 1,  estima que o Brasil recebera cerca de 4,1 milhões de imigrantes estrangeiros no  território nacional, destes 170.645 de origem Alemã e impressionantes 1.412.263  de origem Italiana. Boa parte dos imigrantes destes dois grupos compôs a  ocupação do Estado de Santa Catarina. Estas imigrações se estabeleciam a partir  de premissas da política brasileira no período. A primeira premissa seria a uma  busca, em especial na parte Sul do País, de alavancar a economia Nacional,  assentando estes imigrantes em pequenas propriedades para a produção agrícola e  pecuária. Outro fator se encontrava na manutenção do território, que era  dominado em muitas partes ainda, pela ocupação dos indígenas, no caso de Santa  Catarina os povos Kaingang, Xokleng e Guarani. Ainda podemos traçar um terceiro  objetivo, a ‘’teoria do branqueamento’’ da população,  que era uma ideia livremente difundida na comunidade cientifica e  defendida como um dos caminhos para o sucesso da Nação. 
            Ao mesmo tempo em que emergem como uma boa saída  para o crescimento econômico do País, estes imigrantes, com o tempo passaram a  estabelecer um universo próprio dentro dos limites catarinense. Por conta do  isolamento da vida no campo vivenciado em algumas partes do estado, se formaram  comunidades em que pouco se ouvia a língua Portuguesa. Essas comunidades  construíram escolas, igrejas e até mesmo jornais, em que utilizavam a língua  mãe não apenas como forma de comunicação, mas principalmente para a manutenção  de sua identidade étnica. Como cita Giralda Seyferth:
            De fato, é no final do século XIX que algumas  instituições comunitárias [...] apareceram como divulgadoras dos valores  étnicos, preservados pelos imigrantes e transmitidos de uma geração a outra. A  língua materna e a cultura nacional seriam preservadas através da escola, da  igreja, das associações, mas acima de tudo através da palavra escrita, no  sentido de marcar a diferença de um grupo em relação aos outros. Estas  instituições formais serviram de veiculadoras e perpetuadoras da etnicidade... (1990 p.  82, apud SANTOS 2012, p. 541)
            A Política de Nacionalização do ensino se  encontrava em andamento no estado desde o ano 1911 com o governador Vidal  Ramos. Neste período já ocorria o fechamento de escolas ‘’subvencionadas’’. Mas  esta política ganhará impulso e proporção nacional apenas com o golpe de 1930,  feito por Getúlio Vargas. 
            Durante a Era Vargas se inicia o maior processo  de nacionalização da história brasileira, o que atinge contundentemente as  colônias de migração europeia do Estado. A língua alemã torna-se ilegal durante  este período, pois naquele momento o objetivo era enquadrar a todos dentro dos  limites do país, estimulando sua identificação como brasileiros, o que  implicava na utilização de uma língua única, o português. Paulatiidnte se  formou um ambiente no qual o estrangeiro foi posto cada vez mais como o  “outro”, que precisava se adaptar aos hábitos e valores da unidade Nacional. O  governo do Estado de Santa Catarina, junto do Poder Executivo estreitaram cada  vez mais os laços na luta contra a desintegração da unidade: 
            Tratava-se então de um “problema” que os Estados  não poderiam resolver sem o auxílio da União, e, pelo discurso feito em  Blumenau (28/5/1938), o Interventor Nereu Ramos estava ciente disso: “O Estado  Novo é uma energia em procura permanente do bem estar coletivo e da  prosperidade material e moral da Nação. Aos governantes pôs-lhes nas mãos, sem  desrespeito às tradições brasileiras, os instrumentos de ação indispensáveis à  reconstrução nacional”. (RAMOS, 1938 p. 11 Apud PEREIRA, 2004, p. 151) 
            As palavras do Governador Nereu Ramos, deixam  explícitos estes laços, que juntos praticaram vários atos para a manutenção do  processo nas colônias alemãs catarinenses, investindo, por exemplo, em estradas  que ligassem as colônias até as zonas urbanas consideradas nacionalizadas; a  construção de órgãos públicos de assistência e vigilância, além de impor  restrições e critérios para quem poderia lecionar nas escolas. Priorizando  sempre, aqueles que tivessem como lema o crescimento nacional e o patriotismo. Este processo culminou na institucionalização do plano de  nacionalização do ensino em 1939. 
            A perseguição de forma contundente a estes  grupos se impulsionaria ainda mais diante do medo nazista, que foi estimulado a  partir da Segunda Guerra Mundial em 1939. O contexto do período compreendia no  imaginário coletivo, a ideia de que o perigo nazista se remetia também ao  ''perigo alemão'', sem distinções. Para os alemães do estado de Santa Catarina,  na sua grande maioria, a Guerra não os atingiria, pois alguns já estavam há  mais de duas gerações no país, portanto não teriam ligação a Alemanha sobre o  controle do Terceiro Reich. Isso pode ser exemplificado em um trecho da  entrevista de Thales Camargo com Jutta Hagemann com 88 anos, moradora de  Joinville. Ao falar deste período que passou quando criança:
            ''Nós não fomos criados naquele sistema alemão.  Brincávamos e falávamos alemão, mas a língua portuguesa era a principal pra  nós. Porque meu avô, o pai de meu pai, veio com quatro anos pro Brasil. Então,  toda a educação dele já foi brasileira. E como meu pai dizia... Eu nasci no  Brasil, eu sou brasileira. Era bem misturado. Falava português, falava  alemão... Tudo misturado. A gente não esperava isso, eu sempre dizia não, a  guerra é lá longe nós não temos nada com o assunto 2.''  (CAMARGO, 2015)
            Mas estes preceitos, não interferiram na ação  tanto da população, ''brasileira'' que agredia de forma física e psicológica os  imigrantes e seus descendentes. Todavia, as diligências do Estado que perseguia  e criara campos de concentração, nos quais estas pessoas eram aprisionadas e  mantidas sobre um regime de trabalhos forçados. Estes campos de concentração se  localizavam em áreas rurais, mas também em áreas urbanas como é o caso da  prisão de Trindade nas terras de Florianópolis. (FAVERI, 2002). A detenção nestes  espaços era restrita aos homens adultos, italianos ou alemães que eram  considerados um perigo para a Segurança Nacional. Assim, no Estado, por receio  de coligações aos partidos nazista ou fascista, inúmeros motivos foram  utilizados para a apreensão destes indivíduos. Se por vezes alguns eram pegos  com fichas de filiação ou fotos dos líderes de regimes autoritários em sua  terra natal (como Adolf Hitler), por outro lado, argumentos como a simples  utilização da língua mãe, já se configuravam como passiveis de detenção, em  outros casos, “os alemães foram presos  independentemente de existir sobre eles algo que comprovassem seus ‘crimes’”. (FAVERI,  2002, p. 160) 
            Um elemento que aumentava  ainda mais as motivações para a perseguição era o crescimento do Partido  Integralista, a Ação Integralista Brasileira. Até o ano de 1937 (quando foi  extinto pelo Estado Novo) arregimentou desde 1934 muitas pessoas em Santa Catarina,  principalmente, imigrantes alemães e italianos, mas também, os lusos do  litoral. Chegando em 1936, a se tornar o segundo partido de maior expressão nas  eleições municipais, abaixo apenas do partido Republicano. Havia um  discipliidnto dos corpos dos afiliados, militarizados, e certa suspeita de  aproximação com os moldes de fascismos europeus, recorrentes no período, apesar  deste, defender o caboclo brasileiro, e não pessoas de “raça pura”, por isso, “com a ilegalidade, os integralistas foram alvos de revanchismos,  humilhações e delatos.” (FAVERI, 2002, p. 166). Pelo forte apelo que  provocou nos descendentes de europeus na região.
            Quando mantidos presos longe de suas  comunidades, as famílias se desesperavam procurando por estes que eram considerados  presos políticos. O que gerava inúmeras manifestações de resistência, por parte  principalmente das matriarcas destas famílias, que se manifestavam com o envio  de cartas para o governo nacional e estadual. Nas cartas, estas mulheres  clamavam pela soltura de seus companheiros, quase sempre ressaltando a  brasilidade e alegando que não havia ligação de seus familiares com movimentações  subversivas aos interesses Nacionais. Além disso, muito se discorria sobre a  dependência da família em relação à figura do patriarca e a dificuldade de  criar, manter e prover os filhos sozinha. Como forma de utilizar-se de padrões  morais da época, em que “recorreram a estereótipos correntes da época, que  falavam da desproteção da mulher e da necessidade da presença masculina para a  manutenção familiar, conectadas à doutrina Estadonovista de amparo à família,  colocada sob a proteção do Estado.” (FAVERI, 2002, p. 158). Outra estratégia  notada foi a utilização de uma linguagem respeitosa, que exaltavam a figura dos  governantes, assim como o próprio Projeto de Nacionalização, pois muito o  temiam, além disso, o molde elogioso poderia convencer as autoridades.
            Recentemente, foram descobertas algumas  fotografias destes campos de concentração para presos políticos na época de  Nacionalização, segue abaixo uma destas remanescentes:
            Apesar das fotografias encontradas apresentarem  certo aspecto amistoso do cotidiano entre os detidos e os guardas, devemos  lembrar que estes prisioneiros deveriam demonstrar sua brasilidade e a sua  conformidade com o Regime, que pode ser analisada dentro do aspecto da  resistência destes alemães dentro do Estado, assim como suas famílias faziam no  exterior para salvaguardar a vida dos companheiros e a tentativa de libertação  destes presos políticos.
            Afora a  questão das prisões pelo uso da língua, ou por suspeitas de aproximações aos  países do eixo, também foi muito recorrente o uso da violência para imprimir  maior controle sobre estas populações, como podemos observar na passagem da  mesma autora: 
            A  prática de violentar o estrangeiro, obrigando-o a engolir óleo (diesel, óleo  queimado, de rícino, misturado com gasolina), aparece com sentido simbólico de  “batismo”: “Tomei óleo de motor, agora sou brasileiro, falava Max Weber ao  amigo que aqui depõe” 3;  ou noutra leitura, forma de humilhar e fazer abrasileirar-se através da  violência física, mas também psicológica, forçando-o a renegar a sua cultura e  seus valores. (2002, p. 210).
            Percebemos  que as humilhações públicas e violências eram institucionalizadas a fim de se  submeter o estrangeiro ou o descendente ao novo país e a própria cidadania  deste. O controle sobre os corpos e sobre os hábitos foram comuns nesta época,  estas punições agravaram ainda mais o temor por este regime nacionalizador e  provocaram grande desconforto aos imigrantes.
            Portanto, pudemos observar que durante o período  que compreende a Era Vargas, os alemães em nosso Estado sofreram não apenas intelectualmente,  mas principalmente, de forma social, inúmeras cicatrizes em detrimento dos  projetos de nacionalização vigentes no Brasil. Foram obrigados a se  abrasileirarem diante de um regime que de início os via como solução e depois  os tratou como problema. 
            Diante disso, podemos constatar que esta  história saudosista, que vemos alavancar a cultura como elemento turístico nos  dias de hoje, utilizada em muitas Colônias Alemãs, esconde boa parte de seu  passado. Atualmente, em busca da perpetuação de uma hegemonia econômica em suas  localidades, os descendentes de europeus em Santa Catarina buscam reforçar uma  história construída para enaltecer o trabalho e o esforço na construção de suas  “tradições”. No entanto, ao fazer isso, desprendem-se de um importante capítulo  traumático de suas histórias.
Referências:
            Chaves, PA. O exército e a campanha de Nacionalização  do Estado Novo. Universidade Federal do Paraná: Curitiba, 2003.
            Faveri,  M. (2002): “Cicatrizes desta  "outra" guerra”. In: Faveri, M.. Memória de uma (outra) guerra: Cotidiano e medo durante a Segunda  Guerra em Santa Catarina. UFSC: Florianópolis, 2002. pág. 153 - 217.
            Pereira, VRB. (2004) “A  complexidade do projeto de nacionalização”. In: Nacionalização – Autoritarismo e Educação Inspetores e professores nas  escolas catarinenses - 1930-1940. UFSC: Florianópolis. pág. 142 – 158.
            Santos, AV.  (2012): “Educação e colonização no  Brasil: as escolas étnicas alemãs”. Cadernos de pesquisa. Vol 42. N° 146.  Maio/agosto de 2012. Pág. 538-561.
            Seyferth,  G. (1999) “Os imigrantes e a campanha de  nacionalização do Estado Novo”. In: Pandolfi, D. Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio  Vargas. pag. 199 – 228.
            Thales de  Trench Camargo – “Deutschbrasilianer: estrangeiros no  próprio País” -  Entrevista com Jutta Hageman. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vRiQQ7189wI,  Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Dezembro de 2015.  Recuperado em 20 de setembro de 2019.
            NSC,  redação. (2016): Fotos raras e  documentos mostram como era campo de concentração em Joinville. Lugar  funcionou durante a Segunda Guerra Mundial. Registros foram encontrados por  donos de sebo em Curitiba. Santa Catarina: Redação NSC.23 de abril de 2016. Disponível em: http://nsctotal.com.br/noticias/fotos-raras-e-documentos-mostram-como-era-campo-de-concentracao-em-joinville  Recuperado em: 20 de dezembro de 2019.