Juvenil Florencio*
Vanderlei Sampaio **
Universidade Federal de Viçosa , Brasil
Correo: jovenil@hotmail.com
RESUMO
Com o presente artigo, buscamos analisar a gestão estratégica em pequenas e microempresas, por meio de uma abordagem gerencial. Além disso, verificamos a definição de micro e pequenas empresas. O estudo objetiva demonstrar o papel da gestão estratégica, para maior eficiência na sua administração, assim como meios que a contabilidade pode usar para orientar os gestores, a fim de implementar ações e fazer com que a empresa se desenvolva. Pesquisamos dados fornecidos pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 2016) para verificar informações, a saber: o tempo necessário de abertura de uma empresa no Brasil; quanto tempo sobrevivem; e os possíveis motivos que levam ao seu fechamento. O estudo está centrado numa abordagem qualitativa, com base em uma pesquisa descritiva, em forma de estudo de caso, assim como as medidas que uma abordagem gerencial pode trazer para direcionar essas instituições, de forma que elas sobrevivam no mercado.
Palavras-chave: Gestão Estratégica. Empreendedorismo. Abordagem Gerencial. Micro e Pequenas Empresas.
RESUMEN
Con este artículo, buscamos analizar la gestión estratégica en pequeñas y micro empresas, a través de un enfoque gerencial. Además, verificamos la definición de micro y pequeñas empresas. El estudio tiene como objetivo demostrar el papel de la gestión estratégica, para una mayor eficiencia en su administración, así como los medios que la contabilidad puede utilizar para guiar a los gerentes, a fin de implementar acciones y hacer que la empresa se desarrolle. Buscamos datos proporcionados por SEBRAE (Servicio Brasileño de Apoyo a las Micro y Pequeñas Empresas, 2016) para verificar la información, a saber: el tiempo necesario para abrir una empresa en Brasil; cuánto tiempo sobreviven; y las posibles razones que conducen a su cierre. El estudio se centra en un enfoque cualitativo, basado en una investigación descriptiva, en forma de un estudio de caso, así como en las medidas que un enfoque de gestión puede aportar para dirigir estas instituciones, de modo que sobrevivan en el mercado.
Palabra clave: Gestión Estratégica. Emprendimiento. Enfoque de gestión. Micro y Pequeñas Empresas.
RESUME
With this article, we seek to analyze strategic management in small and micro companies, through a managerial approach. In addition, we verified the definition of micro and small companies. The study aims to demonstrate the role of strategic management, for greater efficiency in its administration, as well as means that accounting can use to guide managers, in order to implement actions and make the company develop. We searched for data provided by SEBRAE (Brazilian Micro and Small Business Support Service, 2016) to verify information, namely: the time needed to open a company in Brazil; how long they survive; and the possible reasons that lead to its closure. The study is centered on a qualitative approach, based on descriptive research, in the form of a case study, as well as the measures that a managerial approach can bring to direct these institutions, so that they survive in the market.
Keywords: Strategic Management. Entrepreneurship. Management Approach. Micro and Small Companies.
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: 
Juvenil Florencio y Vanderlei Sampaio (2020): “2020): “Gestão estratégica em pequenas e micro empresas: uma abordagem gerencial”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (marzo 2020). En línea:
 https://www.eumed.net/rev/caribe/2020/03/gestao-estrategica-empresas.html
http://hdl.handle.net/20.500.11763/caribe2003gestao-estrategica-empresas
1 INTRODUÇÃO
Atualmente,  micro e pequenas empresas são responsáveis por mais de um quarto do PIB  (Produto Interno Bruto) brasileiro. No Brasil, existem 6,4 milhões de  estabelecimentos; desse total, 99% são micro e pequenas empresas, que respondem  por 52% dos empregos com carteira assinada (16,1 milhões), de acordo com o  portal do empreendedor (Sebrae, dezembro/2013).
            Com  base em levantamentos demonstrados no Doing Business efetuada em 2017, o  Brasil ocupava 175ª posição em um ranking de 190 países. Segundo o relatório, o  tempo médio para abertura de um negócio no Brasil era de 79,5 dias sendo  necessários 11 procedimentos para realizar a formalização.
            Todos  esses trâmites, muitas vezes, não garantem longevidade às micro e pequenas  empresas no Brasil, porque elas sobrevivem, em média, apenas 2 anos, conforme  pesquisa realizada pelo SEBRAE, em âmbito nacional, que monitorou empresas no  país entre os anos de 2008 a 2012.
            Este  estudo aponta alguns fatores que contribuem para a sobrevivência/mortalidade  das empresas, os quais são, em maioria, a falta de preparo dos empresários, que  não investem na sua própria capacitação em gestão empresarial e estratégica.
            Não é  possível atribuir um único fator à causa da mortalidade das micro e pequenas  empresas, mas há uma combinação de fatores em várias áreas: situação do empresário  antes da abertura, planejamento dos negócios, a capacitação e gestão  empresarial, além da gestão estratégica e a gestão do negócio em si.
            A  probabilidade de fechamento é maior entre os empresários que estavam  desempregados antes de abrir o negócio; que tinham pouca experiência no ramo;  que abriram o negócio por necessidade (ou exigência do cliente/fornecedor);  tiveram menos tempo para planejar; não conseguiram  negociar com fornecedores; não conseguiram  empréstimos em bancos; não aperfeiçoaram produtos ou serviços; não investiram  na capacitação da mão de obra; não buscaram inovar; não fizeram acompanhamento  rigoroso de receitas e despesas; não diferenciaram produtos; e não investiram  na sua própria capacitação em gestão empresarial e estratégica.
            Por  conta dessa realidade, o presente artigo apresentou o conceito de alguns  autores sobre gestão estratégica nas micro e pequenas empresas, como  condicionante para a sua sobrevivência e atuação competente no mercado, além de  ter demonstrado o importante papel da abordagem gerencial, a exemplo do recurso  para desenvolvimento da inovação e vantagens competitivas. Esta abordagem objetivou demonstrar o papel da gestão estratégica, para  maior eficiência na sua administração, assim como meios que a contabilidade  pode usar para orientar os gestores, a fim de implementar ações e fazer com que  a empresa se desenvolva.
            Este  trabalho destina-se a graduandos de contabilidade e administração, assim como  gestores de micro e pequenas empresas.
            No  decorrer do artigo, demonstramos o conceito de micro e pequenas empresas,  gestão estratégica, abordagem gerencial e empreendedorismo. Em seguida,  indicamos o método utilizado para o desenvolvimento do estudo e, por fim, as  considerações finais sobre o tema.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
                        Em  nosso trabalho, procuramos dados do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às  Micro e Pequenas Empresas), que realizou uma pesquisa, no ano de 2016, para  verificar a realidade das micro e pequenas empresas no Brasil: quanto tempo é  necessário para abri-las no país; quanto tempo sobrevivem no mercado; quantos  estabelecimentos desse porte existem, assim como as possíveis causas de sua  mortalidade.
            Na  sequência, buscamos, em Fahey (1999), a definição de gestão estratégica, assim  como a origem etimológica do vocábulo estratégia (Williams, 1976) e sua  aplicabilidade ao ambiente empresarial, em Hatch (1997), Nadler e Tushman  (1992). Seguindo essa linha, Porter (2004), bem como Filion e Lima (2011) nos  auxiliaram a perceber como se promove a cultura organizacional “baseada nos  valores dos proprietários-dirigentes, dando à coletividade das pessoas que  compõem as micro e pequenas empresas traços do jeito de ser (...) encarregados  pela gestão estratégica (Filion e Lima, 2011, citado por Lima et al). Barney  (1996) fala sobre a gama de recursos que definem estratégia como condicionante  de desempenho e resultados.
            Barbosa  e Teixeira (2003) discorrem sobre o papel da gestão nas micro e pequenas  empresas, levando em conta não só o ambiente particular da empresa e sua situação  econômica, mas também características do ambiente cultural e socioeconômico em  que desenvolve suas atividades.
            Para  conceituar abordagem gerencial, examinamos Reichert et al (2015), que explica  como o conjunto de habilidades e rotinas é necessário para realizar a tarefa de  coordenação organizacional da empresa e de seus recursos.
            No  que diz respeito ao papel do empreendedorismo em micro e pequenas empresas,  visitamos Dornellas (2008, p. 22), para perceber que se trata do envolvimento de  pessoas e processos, os quais levam à transformação de ideias em oportunidades;  em seguida, Mintzberg (2001), que discorre sobre organizações empreendedoras e  inovadoras.
            Visto  que é nosso objeto de pesquisa, procuramos a definição de micro e pequenas empresas  em Cêra e Escrivão Filho (2003), além de Drucker (1975).
2.1 Gestão  Estratégica 
            De acordo com FAHEY (1999): “MBA: Curso Prático – Estratégia”.  Campus; 5ª. Edição. 
Gestão estratégica é o nome do desafio mais importante, árduo e abrangente com que se defronta qualquer organização privada ou pública: de que maneira estabelecer as bases para o êxito de amanhã e ao mesmo tempo competir para vencer nos mercados de hoje. A vitória no presente não é o bastante; a não ser que, simultaneamente, as sementes do êxito de amanhã também estejam sendo plantadas e cultivadas, a empresa não terá futuro. (Fahey, 1999, p.15)
            Segundo  Williams (1976), citado por Mainardes et al (2011), a palavra estratégia é proveniente do grego strategia (comando de cargo, exército ou  dignidade do chefe militar), propensão para liderar.
            Atualmente,  o vocábulo estratégia está relacionado à administração de organizações  empresariais, no sentido de competição, que compreende: seleção de objetivos  para delimitar e direcionar ações de constância, bem como de crescimento da  posição conseguida no mercado, a agregação de recursos, a avaliação de  circunstâncias ambientais, a saber, as disposições dos grupos, aperfeiçoamentos  tecnológicos, medidas governamentais, entre outras (Hatch, 1997).
            É  provável que não seja possível definir exatamente o conceito de estratégia, mas,  no conhecimento utilizado para atividade organizacional, especificamente dentro  de empresas, é fundamental levar em conta a compreensão sobre o assunto que os  gestores trazem para o ambiente da empresa (Nadler e Tushman, 1992).        
            Para Porter (2004),  estratégia é desempenhar atividades diferentes das exercidas pelos rivais ou  desempenhar as mesmas atividades de maneira diferente, por meio da  compatibilidade entre as atividades da empresa.
            Uma  visão de estratégia é fundamental à permanência de uma empresa, pois  possibilita uma percepção crítica de futuro, o que propicia estrutura para  examinar o seu ramo de atividade, os concorrentes, os produtos, a expectativa  dos clientes e a lucratividade, entre outros fatores. 
            Uma  empresa alcança sucesso atribuído à sua capacidade na execução de tática, ou  seja, consiste nos afazeres administrativos essenciais para dispor sua  estratégia em prática. O contexto e andamento da efetivação dependem dos  objetivos da estratégia e dos dilemas que deve solucionar. 
            O compartilhamento da  visão também promove a formação da cultura organizacional, baseada nos valores  dos proprietários-dirigentes, oferecendo à coletividade das pessoas, que compõem  as Micro e pequenas empresas, traços do jeito de ser, do que fazem e do que  querem fazer aqueles encarregados pela gestão estratégica (Filion e Lima, 2011,  citado por Lima et al, 2013).
            Toda organização,  independentemente de seu porte, suas intenções e objetivos, é continuamente  submetida a relações que se delineiam em um contexto com um grande número de  atores, com interesses diversos, o que constitui uma dinâmica de conflitos e  consensos, que, invariavelmente, se superpõem. Assim, cabe às organizações  estarem atentas para ajustar sua gestão, processo que envolve desde a definição  de objetivos até a apreciação dos condicionantes ambientais de mercado (Santos  et al., 2007).
            Em um mercado  competitivo, estratégias de gestão são essenciais para enfrentar mudanças e  desenvolver mecanismos, a fim de manter continuamente sua empresa de forma  atuante no comércio.
            Em concepção estratégica,  há uma perspectiva relacionada com riscos e possibilidades externas, com as  questões fortes e fracas internas, canalizando o foco às atividades, produtos  e/ou serviços de que a empresa disponha, de forma que seja capaz de elaborar  algum proveito competitivo. Por meio da compreensão e análise do ambiente, é  que se pode salientar uma gestão estratégica eficiente.
            Barney (1996) afirma  que estratégia é o padrão de alocação de recursos, que permite às empresas  manterem ou melhorarem o seu desempenho. A estratégia mais adequada seria  aquela que neutraliza as ameaças e explora as oportunidades, ao mesmo tempo em  que minimiza as fraquezas internas. A gestão estratégica é considerada como o  processo de escolha e implementação das estratégias.
            A contribuição de Quinn  (1978), em “Estratégias para mudança: Incrementalismo Lógico”, diz que “um  padrão ou um plano que integra uma organização aos seus objetivos maiores,  políticas e uma sequência de ações para formação de um todo coeso. Uma  estratégia bem formulada ajuda a movimentar e alocar os recursos  organizacionais em uma postura exclusiva e viável, baseada nas suas  competências e deficiências internas, antecipando as mudanças no ambiente e as  ações contingenciais dos oponentes”, como definição de estratégia.
            No atual cenário  sociocultural brasileiro, as micro e pequenas empresas geram empregos e vêm  aumentando sua fração na arrecadação de impostos, além de contribuir para a  produção nacional. Com isso, é imprescindível uma gestão estratégica adequada  para esse segmento.
            O que antes era visto  como importante apenas para as grandes corporações, atualmente, vem sendo  aplicado nas micro e pequenas empresas, para que elas se diferenciem das  concorrentes perante o mercado e os clientes.
            Para que as empresas  cresçam de forma ordenada e coerente, no local onde estão inseridas, é preciso  haver uma gestão estratégica eficiente, caso contrário, sua breve permanência  no mercado e mortalidade serão claramente previsíveis.
2.1.1 O Papel da  Gestão Estratégica em Micro e Pequenas Empresas 
            A Gestão  Estratégica é um dos principais desafios dos dirigentes de empresas,  atualmente, em um mercado progressivamente incerto e competitivo, o que  intensifica a necessidade de uma gestão focada e constante. Dirigir  estrategicamente uma empresa é uma atitude geral, que permite identificar a  missão, os objetivos e as ações a serem empreendidas em uma organização, para fazê-la  interagir com o ambiente de forma competitiva. Isso traz consigo, no processo  de definição estratégica, a consideração não apenas do ambiente particular da  empresa e de sua situação econômica, mas também das características do ambiente  cultural e socioeconômico em que desenvolve suas atividades (BARBOSA e  TEIXEIRA, 2003). 
            Com a  constante evolução, as empresas não conseguem sobreviver num complexo mercado  competitivo e globalizado; os gestores precisam entender a importância de uma  visão estratégica para garantir o desenvolvimento e sobrevivência de seu  negócio. 
            Um  monitoramento contínuo na gestão da Micro e Pequenas Empresas assegurará ao  proprietário-gestor contribuir para o sucesso, alavancar as vendas e, por  consequência, os lucros almejados. 
            Segundo  Cêra e Escrivão Filho (2003), pode-se considerar que as ações  empresariais dos pequenos empreendedores, muitas vezes, são influenciadas pelos  seus valores, suas aspirações, suas motivações e seus objetivos pessoais.  Portanto, para implantar uma gestão estratégica, o  proprietário-gestor precisa efetuar uma mudança radical de pensamentos e ações:  analisar de forma ordenada e continuada sua posição vigente; elaborar projetos  e estratégias; acompanhar e gerenciar os passos de implementação, com foco em  todas as áreas da empresa, sem, necessariamente, ter resultados imediatos.  Estabelecendo uma gestão controlada e planejada, ao utilizar atitudes e  movimentos calculados, com o objetivo de avaliar o presente, é possível aplicar  estratégias para concretizar e desempenho financeiro da empresa.
2.2 Abordagem Gerencial
            Para  Reichert et al (2015), a capacidade gerencial refere-se ao conjunto  de habilidades e rotinas necessárias para realizar a tarefa geral de  coordenação organizacional da empresa e de seus recursos. Para muitos, a ideia  de ter uma empresa resume-se a essa capacidade.
            Os  percalços de ordem operacional, enfrentados pelas micro e pequenas empresas, efetivam-se  quanto à eficácia, qualidade e produtividade, muitas delas obtidas com um maior  envolvimento de padronização, gerenciamento, decorrente destinação de recursos,  a eficiência gerencial, tornando-se a síntese do empenho e da estrutura  organizacional da empresa. 
            O progresso na gestão  de uma empresa precisa de indivíduos envolvidos em conjunto com a tarefa e os  propósitos da organização; também, com a evolução de uma série de funções para  que pessoas estejam preparadas a responder desafios, particularmente, no âmbito  gerencial.
            As micro e pequenas  empresas têm como peculiaridade a quase total ausência de ferramentas  gerenciais, baseando a tomada de decisão na experiência, intuição e  improvisação dos gestores (LACERDA, 2006).
            Leone (1999, p. 93)  declara que “durante muito tempo pensou-se que as pequenas e médias empresas  deveriam utilizar, em menor escala, os mesmos princípios de administração  usados pelas grandes empresas”. Contudo, o  autor enfatiza que essas empresas precisam de perspectiva diferenciada, por ter  questões particulares e apresentar propriedades de forma heterogênea. Os  gestores de micro e pequenas empresas imputam para a contabilidade a quantidade  de procedimentos burocráticos e a arrecadação de tributos. Fundamenta-se esse  argumento devido ao fato de que os administradores dos escritórios de  contabilidade buscam especializar-se nos dados fiscais e oferecer ajuda nessa  área, deixando de prestar informações sobre a gestão da empresa. Os escritórios contábeis fornecem informações  que direcionam a tomada de decisão, sobretudo, no que diz respeito à parte  fiscal do negócio.
            Para Bernardes e Miranda  (2011), os prestantes de serviços contábeis contribuem aos serviços  relacionados aos procedimentos legais e burocráticos; o profissional contábil  só é consultado para responder a esses tipos de serviços. De acordo com os  autores, o gestor não identifica o contador como profissional capaz de  auxiliá-lo a gerenciar o seu empreendimento.
            A  importância da contabilidade gerencial na administração do negócio necessita  receber a devida atenção. De acordo com Souza (2008), há dois motivos para a  contabilidade gerencial não obter a necessária atenção. Em primeiro lugar, a  informação remete aos proprietários; muitas vezes, eles não se interessam em  conceber uma organização que possibilite elaborar informações gerenciais. A  segunda questão é que a maior parte de sistemas de informações gerenciais  perdura sendo mantida em operação por um longo período de tempo, não  viabilizando que a implementação de um novo sistema garanta melhores condições  de gestão. Algumas pesquisas acerca de  ferramentas gerenciais também englobam as micro e pequenas empresas, tanto em  esfera internacional como nacional. Em nível internacional, podemos mencionar  os estudos de Ekanem (2005), Perera e Baker (2007), Ruengdet e Wongsurawat  (2010), Lohr (2012) e Švárová e Vrchota (2013).
            Nesse contexto, o  progresso de habilidades gerenciais une-se ao objetivo maior de converter as  organizações mais capacitadas frente aos desafios atuais e futuros,  principalmente, as micro e pequenas empresas, mais vulneráveis a  transformações.
2.3 Empreendedorismo em Micro e Pequenas Empresas 
            Para Dornelas (2008,  p.22), “empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto,  levam à transformação de ideias em oportunidades. E a perfeita implementação  destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso”.
            O empreendedor ousado  não possui o receio de se arriscar; idealiza um negócio e parte para atividade  prática, sem muito estudo ou planejamento. Se optasse por planejar mais do que  executar, saberia o quanto de energia e capital poderia ser poupado. Indivíduos  que empreendem intuitivamente acabam engendrando novas possibilidades de  negócios lucrativos e possivelmente inovadores.
            Mintzberg (2001)  destaca dois tipos fundamentais de organização: as organizações empreendedoras  e as organizações inovadoras, entendendo ser empreendedoras aquelas que possuem  estruturas simples e têm na pessoa do líder o responsável pela administração da  empresa, pela formulação e implementação das estratégias.
            De acordo com esse autor,  pequenas empresas são instituições recém-formadas, em que as decisões são  tomadas de maneira instintiva, sem quaisquer ações de planejamento e que se  baseiam quase que exclusivamente na orientação do proprietário.
            Quando o proprietário  está na liderança da instituição, utiliza-se de estratégia adquirida por suas  crenças pessoais, personalidade e visão de mundo; assim, sua prática, muitas  vezes, é intuitiva. Portanto, é possível entender que as pequenas empresas são  organizações empreendedoras porque possuem estrutura organizacional simples e  dependem, fundamentalmente, do seu proprietário como líder.
            Organização inovadora  está relacionada com a criação de condições para que a inovação ocorra de forma  contínua e permanente (TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K., 2008). Organizações  mais inovadoras possuem melhores condições para desenvolver inovações, enquanto  organizações menos inovadoras possuem um ambiente menos propício ao seu  desenvolvimento (Fórum de Inovação FGV/EAESP, 2014).
2.4 Micro e Pequenas Empresas 
            Numa primeira investida  para conceituar Micro e pequenas empresas, são aquelas que procuram alavancar a  comercialização de produtos e serviços, com organizações constituídas por poucos  funcionários, baixo faturamento, pouca ou até nenhuma tecnologia, entre outras  características, as quais, porém, não explicam, de maneira convincente, o conceito  de pequena empresa.
            São utilizadas muitas  variáveis para definir micro e pequenas empresas, dentre elas, mão de obra  empregada, capital investido, faturamento e quantidade produzida. Conforme  citado em (CÊRA e ESCRIVÃO FILHO., 2003), especificar um padrão de tamanho para  definir pequenas empresas é algo necessariamente complexo e arbitrário, pois  instituições, associações e pesquisadores adotam critérios diferentes para  propósitos diferentes. Deve-se considerar, ainda, que alguns critérios podem ser  aplicáveis a todas as áreas, enquanto outros são relevantes apenas para certos  tipos de negócios (TERENCE, 2002).
            Segundo Azevedo e Leone  (2011), as micro e pequenas empresas geralmente são resultados de ação de  pessoas com perfil idealista sobre autonomia financeira. A literatura os chama  de empreendedores e seu dinamismo tem ressonância socioeconômica de grande  alcance no país onde ele atua.
            Pela ótica  administrativa, de modo geral, é possível considerar que a pequena empresa é aquela  que exige a atenção diária de um único executivo ou dirigente principal, o qual  dedica seu tempo à administração e tem responsabilidades funcionais, na maioria  dos casos (DRUCKER, 1975).
            Para os efeitos da Lei  Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, consideram-se  microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade  simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que  se refere o art. 966 da Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código  Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no  Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
            I - no caso da  microempresa, obtenha, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior  a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);
            II - no caso de empresa  de pequeno porte, obtenha, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$  360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$  4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei Complementar  nº 155, de 2016). § 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no  caput deste artigo, o produto da venda de bens e serviços nas operações de  conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em  conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais  concedidos.
2.4.1  Panorama das Micro e Pequenas Empresas no Brasil 
            O  crescimento econômico do país, hoje, em sua maior parte, está baseado no faturamento  das micro e pequenas empresas, que produzem mais de 27% do PIB brasileiro. 
            Conforme dados levantados pelo Serviço Brasileiro de  Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae: “A quantidade de Microempresas no  país saiu de 2,65 milhões, em 2009, para 4,14 milhões, em 2017, e deve atingir  4,66 milhões, em 2022, segundo projeções do Sebrae. Isso representa um  crescimento de 75,5% nesse período de 23 anos, a uma taxa média anual de  2,47%.”
            Uma pesquisa realizada  pelo SEBRAE,  em 2016, com empresas que  encerraram suas atividades no primeiro ano de existência, mostra que, na  opinião dessas empresas, teria sido útil, para evitar fechamento do negócio:  menos impostos e encargos (52%), mais clientes (28%), crédito mais facilitado  (21%) e um melhor planejamento do negócio (18%).
            Embora a minoria das  pessoas representantes de empresas acreditem que o planejamento do negócio seja  uma questão primordial e que influencia a sua sobrevivência, este trabalho  demonstrou que tal é o fator de extrema importância para abertura e permanência  de seu empreendimento.
3 PROCEDIMENTOS  METODOLÓGICOS 
            Este estudo  foi realizado com base em uma abordagem qualitativa, por meio de uma pesquisa  descritiva, em forma de estudo de caso. 
Segundo Gil (2007,  p.17), “pesquisa é definida como: (...) procedimento racional e sistemático que  tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas propostos. A pesquisa  desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação  do problema até a apresentação dos resultados”.                         
            Quanto  à abordagem, a pesquisa pode ser qualitativa; assim, os pesquisadores, que  utilizam os métodos qualitativos, buscam explicar o motivo das coisas,  exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas,  nem se submetem a prova de fatos, pois os dados analisados são não métricos  (suscitados e de interação) e se valem de diferentes abordagens.
            A  Pesquisa qualitativa preocupa-se com aspectos da realidade que não podem ser  quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações  sociais (Silveira e Córdova, 2009).
            Podemos conceituar que pesquisa qualitativa, apresenta práticas de  análise que se exibem de maneira específica e contendo particularidades e características  comuns. Sua finalidade poderá ocorrer em determinado lugar, época ou cultura. 
            Para  Minayo (2001), esse tipo de pesquisa explora o universo de significados,  motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, que corresponde a um espaço  mais profundo das relações, processos e fenômenos, os quais não podem ser reduzidos  a variáveis.          
            Asti Vera (1979) afirma que o que impulsiona  estudo é o problema, pois, sem ele, não há um motivo plausível para a  realização da pesquisa.
            Em  Ander-Egg (1978), há a definição de um conceito estruturado de pesquisa, aliado  ao conhecimento, no qual o classifica como um método, o que compreende um  sistema que possa ser monitorado, avaliado, mas que viabilize novos dados e  informações; isso sem se restringir a nenhum tipo específico de conhecimento.
            Marconi e Lakatos (2002) definem pesquisa como  instrumento fundamental para a resolução de problemas coletivos. Selltiz et al.  (1965) defendem que a definição e respeito à aplicação dos métodos pode  demonstrar resultados nem sempre satisfatórios, mas, certamente, autênticos. Em  conformidade com Marconi e Lakatos (2002), quanto ao respeito de uma das  propriedades da pesquisa, pode até delimitar-se como um dos seus primeiros  passos.
            Para  isso, no Brasil, segue-se um padrão que é definido pela Associação Brasileira  de Normas Técnicas, ABNT (2020).
            Quanto  à natureza, a pesquisa pode ser descritiva, “e assim instiga o pesquisador a um  acervo de informações acerca do que almeja pesquisar. Este tipo de inspeção  tenciona descrever fatos e fenômenos de determinada realidade” (Triviños, 1987  in: Silveira & Córdova, 2009).
            Segundo Hymann (1967), a pesquisa descritiva, descreve um fenômeno  e registra a maneira que ocorre e, assim como a pesquisa experimental, em que  há interpretações e avaliações na aplicação de determinados fatores ou  simplesmente dos resultados já existentes dos fenômenos.
Esse  modelo de pesquisa se atenta a identificar quais princípios determinam ou contribuem  para a ocorrência de fenômenos.
            Quanto aos  procedimentos, a pesquisa pode se efetivar em forma de estudo de caso, definido  por Fonseca (2002, p.33): “Metodologia da pesquisa científica”. UEC, Fortaleza,  da seguinte forma:
Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que a nela de mais essencial e característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, mas revelá-lo tal como ele o percebe. (...) pode decorrer de acordo com uma perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos participantes ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar uma perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do ponto de vista do investigador. (Fonseca, 2002, p.33).
O presente estudo foi realizado com base em uma pesquisa  bibliográfica, qualitativa, de natureza descritiva, tendo como procedimento um  estudo de caso.
            Em  conformidade com o exposto acima, procuramos investigar a questão do pouco  tempo de sobrevivência e consequente fechamento de micro e pequenas empresas,  por falta de uma gestão estratégica adequada. Portanto, tratamos o referencial  teórico sobre gestão estratégica, empreendedorismo e abordagem gerencial como forma  de planejamento e organização dessas instituições, para que possam sobreviver e  concorrer com seus produtos ou serviços no mercado tão competitivo.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS 
                        Realizamos  uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, de natureza descritiva e  usando como procedimento um estudo de caso: Gestão de Micro e Pequenas  Empresas:  Uma Abordagem Gerencial.
            Para  Gil (2007, p.44), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são  investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas  posições acerca de um problema.
            O problema que  procuramos investigar foi a taxa de sobrevivência e mortalidade de empresas no  Brasil (SEBRAE, 2016).
Os resultados por  regiões do país demonstram que, em 2012, a taxa de sobrevivência de empresas  com até dois anos foi maior nas empresas constituídas na Região Sudeste (78%),  seguida pela taxa do Centro Oeste (77%), Nordeste (76%) e pelas regiões Norte e  Sul (ambas com 75%).
            As empresas do setor  industrial demonstram taxas de sobrevivência mais elevadas em razão de seu  melhor desempenho na região Sudeste, onde é mais forte a presença de pequenas  indústrias. Essa região responde por aproximadamente 48% das micro e pequenas  empresas industriais do país (Sebrae/Dieese, 2014).
Em todas as regiões, houve um salto da média da taxa de sobrevivência das empresas com até dois anos, das empresas criadas em 2010. Os fatores que colaboraram para isso foram: o crescimento do número de MEI (Microempreendedor Individual) e a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
Fatores Determinantes para Sobrevivência/ Mortalidade  de Empresas 
            Entre julho e agosto/  2016, o Sebrae realizou uma pesquisa com 2006 empresas criadas entre os anos de  2011 e 2012.
Há um grande número de  variáveis que contribuem para a sobrevivência/mortalidade das empresas: há uma  proporção de empresários que estavam desempregados antes de abrir o negócio;  que tinham pouca experiência no ramo; abriram o negócio por necessidade do  cliente/fornecedor; tiveram menos tempo para planejar o negócio; não  conseguiram negociar com fornecedores, nem conseguiram empréstimos em bancos;  que não aperfeiçoaram seus produtos/serviços; que não investiram na capacitação  da mão de obra; que inovaram menos; não fizeram o acompanhamento de  receitas/despesas; que não diferenciaram seus produtos e não investiram em sua própria  capacitação em gestão empresarial.
            Entre as empresas que  mantiveram as atividades, houve menor proporção de desempregados e maior  proporção de empresários com maior experiência no ramo, que abriram o negócio  por identificar uma oportunidade; tiveram mais tempo para planejar; conseguiram  negociar com fornecedores e obter empréstimos em banco; aperfeiçoaram seus  produtos/ serviços; investiram na capacitação de mão de obra; inovaram; fizeram  acompanhamento de receitas e despesas; diferenciaram produtos em relação ao  mercado e investiram na própria capacitação em gestão empresarial.
  CONSIDERAÇÕES FINAIS 
            Acreditamos que a relevância  da pesquisa foi demonstrar que os gestores das micro e pequenas empresas  necessitam adquirir maior conhecimento, em questões internas e externas às empresas,  visto que esse fator determina a solução para a gestão estratégica em uma  abordagem gerencial auspiciosa.
            Todavia, podemos destacar,  ainda, a compreensão a respeito da necessidade de treinamento para melhor  relacionamento com o nicho de mercado; e as práticas de planejamento das  empresas por meio de reuniões formais (com os gerentes dos diversos  departamentos), reuniões formais com os funcionários da empresa e conversas  informais com os gerentes e funcionários.
            Toda a empresa,  independentemente de seu tamanho, tem a necessidade de formular estratégias  para administrar seus recursos, otimizar seu tempo, focar no crescimento e  treinar seus colaboradores, estabelecendo a missão e visão da instituição,  desenvolvendo e aprimorando seus produtos e/ou serviços. Assim,  consequentemente, visa alcançar lucros futuros e não somente permanecer no  mercado, mas tornar-se marca conhecida e relevante.
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