Revista: Caribeña de Ciencias Sociales
ISSN: 2254-7630


AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR NOS CURSOS DA SAÚDE: Um fenômeno contemporâneo?

Autores e infomación del artículo

Karolyne Magno dos Santos Silva *

Marina Patrício de Arruda **

Lucia Ceccato de Lima ***

UNIPLAC, Brasil

karolmagnoenf@hotmail.com


RESUMO
O presente estudo teve como objetivo conhecer o entendimento dos educadores dos cursos da saúde em relação à educação ambiental e à ambientalização curricular para esse nível de ensino. Tendo como metodologia o estudo de caso, a pesquisa tratou de um fenômeno contemporâneo utilizando múltiplas fontes de evidências. A investigação foi realizada em uma universidade situada em um município de médio porte na Serra Catarinense tendo como público alvo oito docentes que atuavam como coordenadores de cursos de graduação em saúde.  A coleta de dados se deu por meio da observação de encontros sobre o tema, análise das matrizes curriculares dos cursos da saúde e de questionários semiestruturados transcritos na íntegra e analisados por meio da Análise de Conteúdo Temático Categorial. Ao final da pesquisa, observou-se que a ambientalização é uma inovação curricular que inclui necessariamente a criação de estratégias pedagógicas sistemáticas capazes de articular ensino, pesquisa, extensão e gestão.

Palavras-Chave: Ensino Superior; Ambientalização Curricular; Educação Ambiental.

ABSTRACT
The present study had as objective to know the understanding of the educators of the courses of the health in relation to the environmental education and the curricular ambientalización for this level of education. Based on the case study methodology, the research dealt with a contemporary phenomenon using multiple sources of evidence. The research was carried out in a university located in a medium-sized municipality in the Serra Catarinense region, with eight teaching staff who worked as coordinators of undergraduate health courses. Data collection was done through the observation of meetings on the subject, analysis of the curricular matrices of health courses and semi-structured questionnaires transcribed in full and analyzed through the Categorical Thematic Content Analysis. At the end of the research, it was observed that the environmentalization is a curricular innovation that necessarily includes the creation of systematic pedagogical strategies capable of articulating teaching, research, extension and management.

Keywords: Higher Education; Curricular Ambientalization; Environmental education.

RESUMEN
El presente estudio tuvo como objetivo conocer el entendimiento de los educadores de los cursos de la salud en relación a la educación ambiental ya la ambientalización curricular para ese nivel de enseñanza. Con una metodología el estudio de caso, la investigación trató de un fenómeno contemporáneo utilizando múltiples fuentes de evidencia. La investigación fue realizada en una universidad ubicada en un municipio de mediano porte en la Serra Catarinense teniendo como público objetivo ocho docentes que actuaban como coordinadores de cursos de graduación en salud. La recolección de datos se dio por medio de la observación de encuentros sobre el tema, análisis de las matrices curriculares de los cursos de la salud y de cuestionarios semiestructurados transcritos en su totalidad y analizados por medio del Análisis de Contenido Temático Categorial. Al final de la investigación, se observó que la ambientalización es una innovación curricular que incluye necesariamente la creación de estrategias pedagógicas sistemáticas capaces de articular enseñanza, investigación, extensión y gestión.

Palabras clave: Enseñanza Superior; Ambientalización Curricular; Educación ambiental.

Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Karolyne Magno dos Santos Silva, Marina Patrício de Arruda y Lucia Ceccato de Lima (2018): “Ambientalização curricular nos cursos da Saúde: Um fenômeno contemporâneo?”, Revista Caribeña de Ciencias Sociales (mayo 2018). En línea:
https://www.eumed.net/rev/caribe/2018/05/ambientalizacao-curricular.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/caribe1805ambientalizacao-curricular


INTRODUÇÃO
As reflexões que apresentamos nesse artigo baseiam-se nos resultados de uma pesquisa realizada nos últimos dois anos tendo como objetivo: Conhecer o entendimento dos coordenadores dos cursos da saúde em relação à Educação Ambiental e à ambientalização curricular de uma Universidade Comunitária situada numa cidade de médio porte do interior de Santa Catarina.
Os problemas ambientais muitas vezes são reduzidos à poluição, escassez de recursos naturais, reciclagem deixando de fora as relações humanas que são cruciais para a mudança de pensamento e atitude. Consideramos a importância dessa discussão para o campo educacional, tendo em vista a realização dos primeiros Fóruns Nacionais de Educação Ambiental, nos anos 90, a instituição do PRONEA – Programa Nacional de Educação Ambiental pelo Ministério do Meio Ambiente e dos Parâmetros Curriculares Nacional pelo Ministério da Educação e Cultura que inseriu a temática ambiental como conteúdo transversal às todas as disciplinas do currículo escolar, observamos a necessidade de se ouvir o coordenador dos cursos da saúde do ensino superior com o propósito de discutir a proposta de ambientalização. 
Para Leff (2005) a educação interdisciplinar, pode ser compreendida a partir da incorporação de uma “consciência ecológica” no currículo tradicional.  Nesse sentido a Educação Ambiental começa justamente pela construção da percepção de ambiente como “objeto complexo, integrado por processos de ordem natural, técnica e social, cujas causas e objetivos não podem ser absorvidos num modelo global, por complexo, aberto e holístico que pretenda ser” (2002, p. 147).
A conscientização de educadores depende do enfrentamento da questão ambiental junto a seus alunos tendo em vista a necessidade de prepará-los para esse grande desafio. (CARVALHO, 2001). Nesse encaminhamento falar de ambientalização e educação ambiental se faz necessário para que possamos entender o contexto em que vivemos, pois, o conceito de ambiente vai muito além da natureza propriamente dita, uma vez também engloba o conceito de ambientalização dos ambientes, sejam eles de trabalho, meio ambiente, ecossistema, lazer, etc.
Hoje, muitas instituições de Ensino Superior já inseriram em seus currículos atividades relacionadas ao meio ambiente levando em conta a necessidade de se capacitar e auxiliar os educadores no exercício de atividades socioambientais. Segundo Tonso (2012) a ambientalização nas matrizes curriculares vai muito além do simples ato de executar atividades relacionadas à educação ambiental ou discussão do tema, pois reflete na nova formação de profissionais capacitados a articular questões relacionadas aos fatores ambientais. Frente à necessidade de se ampliar o debate sobre o tema a pesquisa aqui referida teve como objetivo: Conhecer o entendimento dos coordenadores dos cursos da saúde em relação à Educação Ambiental e à ambientalização curricular para a educação superior.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AMBIENTALIZAÇÃO: MUITO ALÉM DA CONSCIENTIZAÇÃO
Na fundamentação teórica apresentada abordamos assuntos que forneceram suporte teórico para o estudo. Optamos por revisar aspectos que envolvem os educadores de curso superior evidenciando a inserção da educação ambiental e ambientalização na grade curricular.  Esse recorte se justifica por tentar responder a entraves contemporâneos complexos cujas implicações para a atuação do professor incidem sobre outras matrizes teóricas e metodológicas. Desse modo, nos propomos a refletir sobre a implementação efetiva da Educação Ambiental (EA) nas Instituições de Ensino Superior (IES).

As IES representam importantes espaços sociais para reflexão, formação e difusão de novas concepções de desenvolvimento e sustentabilidade, participando numa perspectiva mais ampla do estabelecimento de sociedades mais justas, solidárias e ambientalmente saudáveis. Além disso, ao ter como foco a educação profissional e a formação de educadores e professores [...].  Nesse sentido, a EA nos currículos e práticas universitárias possui um sentido estratégico na ambientalização do ensino e da sociedade. (OLIVEIRA et al, 2008, p.95),

O tema ambientalização curricular nos desafia à compreensão da Educação Ambiental e suas relações com as perspectivas ambiental, educacional e pedagógica. O conceito de Educação Ambiental possui nuances devido a sua ampla abordagem e entendimento diversificado sobre o assunto na forma de pensar e agir de cada indivíduo.
Ao se falar em Educação Ambiental Jacobi salienta a importância de refletir a necessidade de novos profissionais com o propósito de:
[...] desenvolver práticas que articulem a educação e o meio ambiente numa perspectiva crítica, que abra perspectivas para uma atuação ecológica sustentada por princípios de criatividade e capacidade de formular e desenvolver práticas emancipatórias norteadoras pelo empoderamento e pela justiça ambiental e social (2005, p. 245).

Isso significa dizer que a educação ambiental inclui diálogo e atuação interdisciplinar para ligar disciplinas diversificadas, favorecendo o olhar ampliado sobre o contexto que vivemos. O que se espera com a ambientalização na inovação dos currículos de ensino superior, é incentivar diversas modificações dando flexibilidade necessária às práticas.  Por outro lado, os caminhos metodológicos relacionados à inserção da ambientalização na matriz curricular dos cursos de graduação nos instigam a refletir sobre a forma de incrementar a interdisciplinaridade em todos os âmbitos da educação, proporcionando a reflexão, autoconsciência e, até mesmo, a construção de novos saberes.
Para Guerra, et.al. (2014a), todo este processo proporciona ao público universitário, vivências não apenas prática, mas também de atitudes e valores relacionados a sustentabilidade, que passem a ser executados pela comunidade em que vivem.  Quando o ensino faz relação com as vivências de cada indivíduo, isso facilita a interpretação, conscientização e a importância de se participar de um processo.
Em se tratando de Educação ambiental transformadora talvez seja o momento de vivenciamos uma nova educação em ambientes diversificados que segundo Cousin (2014) possa promover uma nova conscientização tanto individual como coletiva. Essa seria uma forma para os atores sociais realizarem tomadas de decisões a partir de seu conhecimento e pertencimento ao mundo em que está inserido.
Maturana (2006, p. 56) destaca que qualquer ação efetuada pelo ser humano depende das emoções em que o mesmo vivencia, portanto, se quisermos compreender e entender as ações das pessoas precisamos observar as emoções que inspiraram tais ações. Segundo o referido autor “temos que assumir a emoção que funda a preocupação com o outro. E a moral que vamos encontrar aí se refere justamente às referências particulares de convivência num domínio particular social, ou noutro domínio de convivência humana”.
Guiados por estes argumentos fez-se necessário ampliar a construção de novos saberes, pensamentos reflexivos frente ao ambiente em que vivemos. Salort & Schmidt (2014), afirmam que “o papel do professor é instigar seus educandos para que desejem a mudança, num processo de evolução de si mesmos”. Nessa medida, somos desafiados a repensar e rever conceitos e nos reeducar ampliando o olhar para as práticas e temáticas relacionadas ao contexto ambiental. Alunos e professores precisam aprender juntos, debater e aprimorar conhecimentos numa atitude interdisciplinar. Para Fazenda (2007) ter uma postura interdisciplinar é ter compromisso e reciprocidade na integração de disciplinas do currículo escolar.
Ao refletir sobre o propósito da inserção da ambientalização curricular no contexto escolar esperamos contribuir e ampliar tal discussão.

METODOLOGIA DA PESQUISA
O método utilizado para esta pesquisa foi o Estudo de Caso. Segundo Yin (2003), esse método é considerado adequado tendo em vista que a investigação aqui proposta trata de um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real e utiliza múltiplas fontes de evidências.   O estudo também foi pautado em relatos coletados por meio da aplicação de questionários constituído de perguntas semiestruturadas e observações dos planos de ensino dos professores.
Todos os dados coletados foram transcritos na íntegra e avaliados/analisados por meio da Análise de Conteúdo conforme a obtenção das respostas via questionário, sendo separadas por categorias de acordo com a proposta de Bardin (2011). Participaram da pesquisa o total de oito coordenadores dos cursos de graduação da saúde da universidade selecionada. Foram elencados os seguintes cursos: Biomedicina, Educação Física, Ciências Biológicas, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Serviço Social. Os participantes foram nomeados por diferentes “cores”. A adesão a este estudo foi realizada de forma voluntária a partir da vontade dos sujeitos em participarem da pesquisa, que somente participarão da mesma após compreenderem os objetivos do mesmo e mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) e aprovada sob o protocolo de nº 39080714.7.0000.5368.

O OLHAR DOS COORDENADORES DOS CURSOS DA SAÚDE
A entrevista realizada para o levantamento de dados trazia nas perguntas iniciais a proposta de ouvir os professores sobre o conceito de Educação Ambiental e a relação que ele fazia com ambientalização.
Observamos pelos depoimentos levantados que, esse é um processo incipiente nessa Instituição de Ensino Superior (IES) e ainda dependente de mudanças efetivas na estrutura curricular acadêmica. A implementação da ambientalização diz respeito a várias estratégias tanto práticas como políticas articuladas aos “pilares sobre os quais se estrutura a nossa ideia contemporânea de universidade” (FARIAS e FREITAS, 2007; PAVESI et al., 2007; ZUIN, 2007). De acordo com Guimarães (2007, p. 30) “(...) é preciso que o educador trabalhe intensamente a integração entre ser humano e ambiente e se conscientize de que o ser humano é natureza e não apenas parte dela”. A partir dessa compreensão poderá sugir a atitude de mudança necessária à consciência ambiental das novas gerações.
Questionados sobre educação ambiental e ambientalização, o coordenador 1, destacou:

Eu acho que educação ambiental é um contexto de informações e que a gente deve inserir nos acadêmicos de um ponto de vista generalista assim. Especificadamente no nosso curso no que tange aspecto relacionado a profissão né, e como a nossa profissão pode ter relação com o meio ambiente.

O ponto de vista generalista acima destacado, não indica o que esse coordenador entende por Educação Ambiental. Acreditamos que talvez por isso também não relacionasse a ambientalização sinalizando que, no momento, também não tinha clareza sobre o assunto.
Conforme a definição para Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º afirma que educação ambiental compreende:

[...] os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Vista como um processo a Educação Ambiental requer uma caminhada rumo a outra racionalidade estamos ainda numa “pré-ambientalização educativa” (LUZZI, 2003),  considerando que essa prática pedagógica exige problematização constante da realidade, na busca de sua compreensão e provável transformação.
Desta forma, a Educação Ambiental pode estar correlacionada a toda e qualquer disciplina, em sala de aula o educador pode ampliar o debate sobre ambiente gerando assim, uma discussão construtiva sobre o assunto, aprofundando ainda mais o entendimento dos alunos e dele  próprio.  Investir na abertura de algumas oportunidades de reflexão e participação poderia ser a saída para a discussão desta temática.
Levando em consideração que interdisciplinariedade requer a colaboração e conhecimento em muitas disciplinas no ponto de vista de um único saber, as disciplinas tendem a se complementarem para proporcionar e contribuir uma efetiva compreensão de forma mais integral em relação ao homem e o ambiente em geral (LEFF, 2001; GATTAS e FUREGATO, 2006).
O coordenador 3, destacou que:

é uma questão que a gente vem discutindo também assim não é algo muito novo né?[...] hoje existe um direcionamento em relação à nova lei que está tramitando aí no poder legislativo enfim em relação a inserção do profissional neste espaço educacional especificadamente na questão da educação ambiental [...] esse é um aspecto fundamental que ele deve perpassar por todas as disciplinas né, não de forma especifica mais ela deve acontecer dentro da educação fundamental, média e também no ensino superior que demorou pra vim. [...] é necessário né, a gente cuidar do ambiente e isso só acontece através do processo da educação se não a gente não consegue [...].

Esse coordenador reconhece que a proposta não é nova e destaca a importância de se educar para cuidar do meio ambiente. Mesmo não conceituando Educação Ambiental mostra um entendimento claro sobre o tema ao salientar que a Educação ambiental é fundamental e integra todo processo educacional dos Cursos em diferentes níveis.
Segundo Guerra e Figueiredo (2014b) um dos principais papéis do Ensino Superior além de facilitar a construção de novos saberes é também pontuar e elencar funções e responsabilidades que contribuam para que a sociedade perceba a importância da questão ambiental que está sendo inserida nos diversos níveis de ensino.
Nesta perspectiva do processo construtivo que permeia por todos os campos sejam eles educacionais ou sociais, devemos levar em consideração a necessidade de aprofundar em temas relevantes frente às questões ambientais favorecendo melhorias imediatas a pontos que necessitam de intervenção de forma mais concreta, porém não esquecendo de que os outros aspectos induzem a conservação propriamente dita.
A ambientalização e a educação ambiental devem caminhar juntas construindo este elo de informações e conhecimento sobre o mundo em que vivemos e formas de conduzir estas informações a todos os indivíduos. Lembrando que, o ambiente não é apenas caracterizado pelo meio ambiente ao nosso redor, mais sim, como ambientes: trabalhistas, de lazer e culturais.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (DCNEA), no Artigo nº 15 menciona que o currículo brasileiro deve ser organizado a partir do:

[...] compromisso com o papel socioeducativo, ambiental, artístico, cultural e as questões de gênero, etnia, raça e diversidade que compõem as ações educativas, a organização e a gestão curricular são componentes integrantes dos projetos institucionais e pedagógicos da Educação Básica e da Educação Superior (MEC, 2012).

Entretanto, este educador ao relacionar Educação Ambiental a Ambientalização, o mesmo relata que: “o processo da educação ambiental ela faz parte dos ambientes onde você está inserido né, independente de onde você está” (coordenador 3).
Sendo assim, conforme a opinião destacada acima, para este educador, educação ambiental e ambientalização é a forma de trabalhar o assunto relacionando a educação com qualquer ambiente que o indivíduo está inserido.
Conforme afirma Freire (2004. p.49) o ser humano “não pode ser uma pessoa neutra perante o mundo; ou adere uma mudança social ou se permanece na qual está. Feita a opção irá determinar seu papel na sociedade”.  A partir disto, se faz necessário que cada indivíduo perceba e atue o seu papel frente ao mundo, buscando ideias e caminhos que identifique onde pode estar interferindo para uma melhora na qualidade de vida e do planeta.
O coordenador 4, enfatizou:

Educação ambiental pra mim é mudar as concepções do aluno focado no dia-a-dia nele enquanto cidadão, isso em atitudes e valores pra mim é isso que é educação ambiental. Ela vem pra despertar uma nova consciência né no aluno em relação à responsabilidade dele enquanto cidadão.

Este tipo de educação tende a ampliar a visão de mundo, em que cada um pode refletir sobre suas responsabilidades e atitudes, sendo também um sujeito ativo em questões ambientais ao transferir esse conhecimento aos demais indivíduos. A inserção da educação ambiental como teorias e práticas educativas nos mais variados ambientes de ensino, contribui para a formação de cidadãos ambientalmente conscientes (CARVALHO, 2008).
Ao se fazer uma abordagem sobre ambiente devemos tomar em conta que é necessário que todos conheçam o ambiente e tenham em mente o que deve ser protegido e como podem estar auxiliando nesta tarefa que requer esforços múltiplos de cada sujeito.
De acordo com o coordenador 5:

Eu acho que são formas que o educador ou o mediador dos conhecimentos que ele precisa ter para transmitir aos educandos ou enfim, as normas, as formas né de prevenção e as normas que a legislação tem e que trazem aí, que são várias né, e cada vez estão aumentando em relação a legislação e a preocupação com o meio ambiente.

Esse coordenador traz em seu relato não a sua opinião sobre educação ambiental mais sim como a educação ambiental deve ser inserida sempre respeitando a legislação vigente e a preocupação que cada um tem relacionada ao ambiente.
Porém, diante disto o mesmo não consegue realizar uma relação entre educação ambiental e ambientalização devido não ser sua área de atuação, pelo coordenador 5:

Eu acho que caminham juntos, não teria assim um exemplo ou uma relação que eu poderia fazer. Na verdade, eu deveria saber mais e aprofundar mais, mais como não é a minha área.

Diante dos relatos acima citados, pode-se perceber a necessidade de um grupo de colegiado para expor as propostas que podem ser trabalhas na grade curricular dos seus cursos e que contemplem educação ambiental e ambientalização de forma que cada educador possa independente da sua disciplina contribuir com o mínimo de conhecimento frente educação ambiental e ambientalização.
Entendemos que qualquer coordenador e educador tenha algo a contribuir quando falamos de ambiente, seja contribuição cultural do educador, seja questões pessoais que acredita que interferem na construção da educação, na melhora da qualidade de vida de modo geral e assim por diante.
Leff (2009) propõe que a partir dessa emergência o processo educacional se orienta por uma “conscientização para regular condutas sociais que evitem efeitos negativos sobre o ambiente e criar habilidades técnicas para resolver problemas ambientais" (p. 205).
Porém, o depoimento que se segue não consegue definir com clareza se existe ou não relação entre ambientalização e educação ambiental, conforme pontuou o coordenador  6:

Eu não acho que seja a mesma coisa porém eu não tenho um conceito assim, eu penso que ambientalização seja a forma de como a gente traz o ambiente, como a gente se relaciona, como aborda esse tema né. Penso que seja isso.

Kitzmann e Asmus (2012) definem ambientalização como sendo um método de inovação por meio de ações que buscam integrar assuntos socioambientais baseando-se entre teoria e prática dentro e fora das instituições de ensino.
Frente a isto, consideramos a opinião desse educador como sendo uma das formas de Ambientalização, já que segundo o autor acima citado, destacamos que é uma inovação por meio de ações, e quando compreendemos o meio ambiente, como nos relacionamos e como abordamos o assunto, estamos executando ações de forma indireta, proporcionando a reflexão sobre o ambiente. 
Segundo o coordenador 7:

Pra mim, a educação ambiental é como você vai preservar o meio em que você vive, o ambiente onde você vive. Trabalho, casa, lazer, exato...Como exemplo desde não jogar um papelzinho no chão até aqui no serviço como que eu posso descartar melhor os resíduos, em casa como que eu posso aproveitar a água, separar o lixo, englobando tudo. É isso que eu entendo.

Knorst (2010, p 45) define conscientização como sendo: “um processo em construção, porque o ser humano leva certo período para mudar seus pensamentos e comportamentos; algumas pessoas nunca mudam, ou, às vezes, nem se preocupam com os problemas que estão ocorrendo ao seu redor”  
O educador salienta diversos espaços caracterizados como ambiente. O que dificilmente outros educadores elencaram, tendo em vista que muitas pessoas pensam em educação ambiental unicamente e diretamente relacionada ao meio ambiente.
Conforme salienta Freire (2004. p.49) ao definir o ser humano: “Não pode ser uma pessoa neutra perante o mundo; ou adere uma mudança social ou se permanece na qual está. Feita a opção irá determinar seu papel na sociedade.” Sendo assim, a partir do momento que você escolhe qual é o seu papel perante a sociedade e ao mundo, você deve ao menos traçar caminhos e estratégias que sigam rumo a efetivação da sua responsabilidade e papel aceito para seguir.  Caracteriza ambientalização como retrata o coordenador 7:

Acho que ambientalização, eu entendo ambientalização como a pessoa ser acostumado no ambiente aonde vive, ser ambientalizado. E daí educação ambiental é pela educação neste meio onde você vive. Eu entendo isso.

Barbosa (2008, p. 7) ao relacionar as possíveis modificações após a inserção da educação ambiental tanto no âmbito individual como no coletivo “um novo tipo de participação política na sociedade reflexiva, abrindo possibilidades concretas de, ao reinventar a qualidade do universo político e exercer influência no processo de formação das decisões políticas”.

Desta forma, ao se abordar questões ambientais nas instituições de ensino, busca-se ofertar e fortalecer ainda mais esse processo de construção de um novo olhar, ampliando até mesmo a forma de participação ativa na sociedade, de modo a refletir sobre atitudes, valores e culturas.
Os professores foram questionados se encontram capacitados e preparados para trabalhar com esta temática, sendo destacadas as disciplinas que já executam Educação Ambiental dentro da grade curricular. O coordenador 1 considerou:

Na verdade [...]o curso antes da lei de 99, da diretriz de 99, o curso já trabalha com isso, já é item de ementa de várias disciplinas né, e mesmo quando ele não é item de ementa a gente sempre volta na questão ambiental. [...] A gente sempre faz um link com a questão ambiental porque é inerente ao curso, né. Não tem como evitar. [...] Mais forte nas disciplinas de ecologia básica de populações, ecologia de comunidades, de ecossistemas, então nessas disciplinas é mais forte ainda essa questão da educação ambiental mas também nas outras. A gente tem por exemplo: saídas de campo, sempre com esse enfoque na educação ambiental.

A professora acima consegue ver articulações de uma educação socioambiental, entretanto se refere à essa articulação como um link, algo pontual. O coordenador 4, por sua vez ressaltou;

Eu acredito que quando tu trabalha saúde coletiva, tu consegue já trabalhar né neste viés. [...] e não precisa ser só a saúde coletiva, eu acho que dentro das nossas disciplinas é tranquilo pra ela entrar como tema transversal, não vejo nenhum problema. Quando eu falo em cidadania, é dizer que eu sou responsável pelo outro, eu tenho que entender que eu sou responsável pelo outro, que eu tenho que cuidar para o outro também, eu não tenho que entender que eu cuido só do meu pedacinho. E por isso é muito difícil de mudar valores e atitudes, né.

Deixando claro que cuida só de seu “pedacinho”, e reconhece a dificuldade de se mudar valores e comportamentos.
Uma das disciplinas mais pontuadas por integrar Educação Ambiental e Ambientalização nos cursos, de acordo com participantes da entrevista foi a disciplina de saúde coletiva. Esta disciplina proporciona ao acadêmico uma visão mais ampliada de ambiente e incentiva o olhar para o todo, facilitando que cada um tire suas próprias conclusões, confrontando-o com a realidade, modificando seu modo de pensar, suas ações e fortalecendo ainda mais o seu conceito.
Esse movimento faz parte da integração das disciplinas dos cursos junto à Educação Ambiental, tema defendido junto às respostas anteriores. Entretanto, não há como deixar somente a disciplina de Educação Ambiental como responsável pelo processo nos cursos, há necessidade de que todas as disciplinas e seus respectivos educadores abordem a Educação Ambiental em sua essência, para que o processo se apresente de forma integrada, tornando não só a graduação, mas a Universidade como um todo, ambientalista e sustentável.
Alguns cursos ainda não iniciaram esse processo de inserção da Educação Ambiental, mas alegam serem ofertadas por professores capacitados e que possuem domínio do assunto. Os demais professores dos cursos da saúde, segundo o educador participante da pesquisa, se comprometem em explanar e interligar assuntos das matérias em que são responsáveis com o ambiente de modo geral, pontuando e relembrando assuntos de cunho interdisciplinar.
Muitos professores têm uma visão segmentada das disciplinas mesmo entendendo que há espaço para o outro contribuir. Outros sinalizam a ideias de se trabalhar a partir de uma situação problema, mas não explicam com clareza como isso poderia acontecer. Um dos professores destaca que “sempre faz um link com a questão ambiental porque é inerente ao curso” mas parece indicar que sua responsabilidade é de relacionar de forma superficial essa questão. Porque isso ocorre? Segundo Capra (1996) a ciência cartesiana, que tanto separou disciplinas e dividiu em partes o todo para a análise ainda impede-nos de enxergar qualquer sistema complexo. Dessa forma, é preciso estar atento ao que vários pesquisadores de nosso século veem propondo; um novo paradigma para a ciência e para a educação. Um paradigma sistêmico capaz de educar o olhar dos professores para o desenvolvimento de um pensamento sistematizado e inter-relacionado.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estudo teve como primeiro propósito contribuir com a discussão sobre educação ambiental e ambientalização curricular na educação superior. Após refletir sobre o tema e conhecer o olhar dos professores ficou a ideia de que um dos possíveis problemas que impedem a Educação Ambiental e Ambientalização Curricular de integrarem de fato os cursos da saúde pode estar na formação inicial desses profissionais. Eis que estamos frente a necessidade de ampliar essa discussão nas diferentes áreas do conhecimento para que possamos, como pesquisadores e professores, favorecer a atuação de forma interdisciplinar e contextualizada
Nesse sentido, ao buscarmos por meio dessa pesquisa  “Conhecer o entendimento dos educadores dos cursos da saúde sobre educação ambiental e ambientalização curricular” revelou que a intencionalidade de se fazer ambientalização curricular nos cursos de graduação da saúde tem sido fomentada pelos documentos institucionais e oficiais. Entretanto, os mesmos não trazem consigo a real a questão Educação Ambiental como norteadora desse processo.
Observamos que há evidencias nos depoimentos dos entrevistados sobre da necessidade de uma formação permanente e continuada capaz de possibilitar ao educador instrumentos teóricos e metodológicos para inserir da temática “Educação Ambiental” no seu cotidiano.
Entretanto, os próprios educadores ambientais são desafiados a construção de valores e comportamentos que passem pelo desenvolvimento do respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e outros. Principalmente a construção de um olhar crítico e global sobre as questões ambientais com enfoque interdisciplinar.
Conhecer também as estratégias da Universidade e do coordenador para promover a Educação Ambiental e a Ambientalização nos fez refletir sobre as poucas experiências evidenciadas pelos professores por se tratar de um processo novo e desafiador para todos os cursos de modo a ampliar a formação de profissionais aptos a acompanhar as novas demandas socioambientais.
Sabemos que os avanços obtidos em termos de institucionalização da EA e da Ambientalização das IES demandam inúmeras práticas e políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão, conforme requer uma Universidade contemporânea. Portanto, ao final do estudo, ratificamos nossas ideias de que a ambientalização da Educação Superior exigirá dos professores a construção de uma noção de currículo como um processo complexo, no sentido da tessitura coletiva e que envolve a interrelação de diferentes disciplinas e discursos ambientais e educacionais.
Por fim, sem a pretensão de esgotar as discussões que o estudo propõe, ressaltamos que o paradigma sistêmico pode possibilitar uma visão mais ampla da realidade e as possíveis interconexões entre as áreas do conhecimento. Nesse sentido, somos levados a refletir sobre uma Educação para inteireza (MORIN,2003; PORTAL,2006, WILBER, 2007 e ANDRADE, 2011). O termo inteireza diz respeito à “Qualidade do que é inteiro”, portanto, a educação não pode mais seguir fragmentada produzindo consciências reducionistas e desprezando as mais variadas dimensões humanas em nome de uma ciência que priorizou a parte em detrimento do todo. Educar ambientalmente é educar o homem por inteiro.
Os avanços obtidos em termos de institucionalização da Educação Ambiental e da Ambientalização Curricular, nessa instituição, ainda são tímidos e não se esgotam em normativas institucionais, mas demandam inúmeras práticas que integrem políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão garantirão a Universidade contemporânea.

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*Enfermeira e mestre pela Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) em Ambiente e Saúde (PPGAS). karolmagnoenf@hotmail.com
**Pós-doutora em Educação, professora e Pesquisadora junto aos Programas de Pós-graduação em Educação (PPGE) e Ambiente e Saúde (PPGAS) da Universidade do Planalto Catarinense /UNIPLAC, orientadora do estudo. profmarininh@gmail.com
*** Pós-doutora em Educação Ambiental e sustentabilidade, professora e Pesquisadora junto ao PPGE e PPGAS da Universidade do Planalto Catarinense /UNIPLAC. prof.lucia@uniplaclages.edu.br

Recibido: 05/05/2018 Aceptado: 10/05/2018 Publicado: Mayo de 2018


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