Revista: Atlante. Cuadernos de Educación y Desarrollo
ISSN: 1989-4155


A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PROCESSO PEDAGÓGICO DA UNIVERSIDADE CUITO CUANAVALE EM ANGOLA

Autores e infomación del artículo

Manuel Kamuenho Alberto*

Universidade Cuito Cuanavale, em Angola.

Email: manuelkamuenho@hotmail.com


Resumo
A educação ambiental deve ser vista como um direito que têm os cidadãos de educar-se para proteger-se das grandes tragédias ambientais, estas resultantes da irracional exploração dos recursos naturais a favor do desenvolvimento industrial e urbano. De uma vez permitirá solucionar os riscos permanentes que ameaçam a saúde pública. O presente artigo de revisão tem como objetivo fundamental a educação ambiental no processo pedagógico em curso na Escola Superior Pedagógica da Universidade Cuito Cuanavale em Angola.
Palavras chave: Educação, Educação ambiental, Cultura ambiental.
Abstract
Environmental education should be seen as a right that citizens have to educate themselves to protect themselves from the great environmental tragedies, resulting from the irrational exploitation of natural resources in favor of industrial and urban development. At the same time, it will solve the permanent risks that threaten public health. The objective of this review article is to support environmental education in the pedagogical process that takes place at the Cuito Cuanavale University in Angola.
Keywords: education, culture, environmental education, environmental culture.


Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:

Manuel Kamuenho Alberto (2019): “A educação ambiental no processo pedagógico da Universidade Cuito Cuanavale em Angola”, Revista Atlante: Cuadernos de Educación y Desarrollo (febrero 2019). En línea:
https://www.eumed.net/rev/atlante/2019/02/educacao-ambiental-universidade.html
//hdl.handle.net/20.500.11763/atlante1902educacao-ambiental-universidade


Introdução
As universidades devem responder à exigência social de formar profissionais com uma consistente educação ambiental centrada para o desenvolvimento sustentável, pois eles terão a seu cargo a direção dos processos produtivos e socioculturais que impactarão sobre o meio ambiente, em correspondência com a qualidade da  cultura em referência. A exigência antes apontada se reforça no contexto das carreiras pedagógicas universitárias, onde se formam os professores  que educarão a população na sua passagem e estadia nas escolas do sistema nacional de educação, contribuindo na formação da cultura geral e integral de cada cidadão, na qual se deve destacar: a educação ambiental para o desenvolvimento sustentável.
A República de Angola se encontra enpenhada no aperfeiçoamento de seus sistemas educativos com a finalidade de elevar a qualidade da educação e formar as atuais e futuras gerações que trabalharão no desenvolvimento da sociedade angolana, para contribuir no cumprimento das suas metas e obter a educação ambiental em todos os níveis educativos, daí que se requer professores suficientemente preparados para aproveitar as potencialidades dos conteúdos das disciplinas nesta direção.
Na atualidade, a educação angolana e particularmente a Universidade Cuito Cuanavale tem o propósito de formar um estudante que participe de forma ativa na edificação da nova sociedade, com alto nível de responsabilidade, habilidades práticas, sentimentos humanos e valores estéticos e ético - morais, o que implica em definitivo, criar um homem revolucionário e culto. Isto exige dos docentes o cultivo permanente de todas as possibilidades que conduzam a que seu trabalho docente e científico – técnico, seja mais eficiente na direção do processo docente educativo.
Angola é um território com potencialidade diversificada em flora e fauna, com consideráveis reservas de água, petróleo e outros recursos; mas paralelamente a esta vantagem se desenvolvem processos humanos com um impacto ambiental negativo, pois ameaçam a perda da biodiversidade, poluem as águas, propagam enfermidades, incrementam os gases de efeito estufa com sua implicação no aquecimento global, entre outros aspectos. Daí que se tenha convertido em uma necessidade urgente o desenvolvimento da educação ambiental nos âmbitos escolares e sociais.
A educação ambiental portanto, tem como eixo principal uma visão integradora. Os educadores desenvolvem atividades de maneira transversal e interdisciplinar, por isso vinculam métodos e conteúdos das ciências naturais e sociais, as artes, as matemáticas e as humanidades, para ajudar aos participantes a compreender claramente os complexos problemas ambientais e levar a cabo acções para acautelá-los e resolvê-los. Por isso, os educadores ambientais devem adquirir a capacidade e assumir o compromisso de desenvolver forte visão inclusiva e integradora para guiar os seus educandos para a alfabetização ambiental.
Esta investigação tem como objetivo fundamental a visão pedagógica da educação ambiental durante a formação dos estudantes de carreiras pedagógicas da Universidade Cuito Cuanavale em Angola.
Materiais e métodos
Utilizou-se o estudo documentário para precisar os referentes teóricos relacionados com as categorias educação, educação ambiental, cultura e cultura ambiental, assim como a consulta a pessoal especializado na temática. De nível teórico se aplicaram métodos como o analítico-sintético, indutivo-dedutivo e histórico- lógico, para a valoração da informação obtida, assim como o enfoque de sistema para a concepção definitiva da proposta que se apresenta.
Resultados e Discussão
A educação foi vista como o processo que permite alcançar o desenvolvimento pleno da capacidade latente nos seres humanos e as sociedades (Organização de Estados Ibero-americanos, 1998). Este, embora condicionado pelas relações econômicas, é inerente à existência da sociedade, por isso se produz independentemente da vontade humana, embora possa ser orientada pelo homem para fins determinados. Sua organização e orientação ao desenvolvimento pleno das qualidades mais transcendentais da personalidade do sujeito individual e social, como são os conhecimentos, as capacidades, os sentimentos, as emoções, as convicções, a vontade e os valores em geral, formam parte importante do objecto de estudo das ciências pedagógicas.
A educação permite transmitir os traços fundamentais da cultura, assim como o conjunto de normas básicas para consolidá-la. Através dela, o homem, enquanto sujeito educável, enriquece seus conhecimentos, reconsidera seus próprios fins, desenvolve e reorienta seus valores, internaliza a cultura na qual se forma. Também adquire capacidade para incorporar-se, como sujeito individual, à transformação da realidade, incluída a problemática ambiental e graças a isso pode, como sujeito social, colocar-se em condições de resolver as contradições que hoje caracterizam as relações entre os indivíduos, a sociedade e a natureza.
Como definir o término cultura neste contexto? precisa-se fazê-lo, sem dúvidas, de uma concepção sistêmica, que integre a perspectiva social, para incluir o alcançado no âmbito espiritual e material pelos diferentes grupos humanos (Núñez, 1999), e individual, para refletir os resultados de cada sujeito na apropriação que faz para si desse próprio fenômeno. Terá que reconhecer a como um processo e como um resultado que confere significação socialmente positiva à natureza interior e exterior do indivíduo (Hernández, 2012).
Denominada-a função comunicativa da cultura (Savranski, 1983) adquire grande significação para a educação, pois esta última se apóia basicamente na comunicação proveitosa entre os indivíduos, na compreensão mútua e profunda intelecto-emocional, no intercâmbio de informação, na ilustração recíproca. É a partir dessa transmissão e construção de informação, de intercâmbio de idéias e de socialização, que se promovem e interiorizan quão significados favorecem a compreensão da realidade, dos fenômenos e processos naturais e sociais.
Educação e cultura estão estreitamente relacionadas. A primeira, apontam Álvarez e Ramos (2003) é o veículo mais importante para transmitir a segunda de uma geração a outra, mas de uma vez, esta última constitui um gerador que contribui de forma significativa a enriquecer a primeira.
O indivíduo adquire cultura por meio da educação; graças a ela se apropria de conhecimentos, habilidades, capacidades, normas e métodos; transforma o instintivo em razoável; resignifica e redescobre novos significados; cresce em intelecto e se projecta com renovadoras concepções, contribui paraa cultura outras matizes. A educação é o componente essencial da cultura e a expressa a partir de seus elementos integrantes, que garantem a integração da personalidade à sociedade como sujeito activo, historicamente condicionado (Álvarez do Zayas, 1999).
A cultura reflete também o  desenvolvimento individual e social em matéria ambiental, de conjunto com o obtido na ordem ideológica, política, artística, jurídica, ética e de outras múltiplas arestas (Hart, 1987). Essa dimensão da cultura geral integral foi nomeada às vezes em términos de cultura da natureza (Núñez chamado pelo Mateo, 2002), ou ecológica (Amador, 2008), mas realmente deve ser assumida como cultura ambiental (ou do meio ambiente), toda vez que este último não está limitado ao espaço natural, mas sim inclui além todo o criado pelo homem e que não pode ser confundido com a principal ciência que o estuda.
Para entender o alcance da categoria cultura ambiental, deve-se analisar o significado que tem o espaço para o surgimento e evolução da cultura. A primeira é vista como um complexo sistema de instrumentos, hábitos, desejos, idéias e instituições, por meio da qual cada grupo humano trata de ajustar-se a seu ambiente (Ortiz, 2008), ou como aquelas ferramentas materiais e espirituais que os povos configuraram como resultado da sua luta pela sobrevivência (Cembranos e outros, 1998).
A cultura ambiental estabelece os parâmetros de relação e reprodução social com relação à natureza. Esta deve estar sustentada na relação do homem com seu meio ambiente, e  nesta relação está implícita o conjunto de estilos, costumes e condições de vida de uma sociedade com uma identidade própria, apoiada em tradições, valores e conhecimentos.
Todas as características da cultura estão influenciadas pelo espaço natural no que se desenvolve a sociedade; este tem uma grande influência no carácter de identidade cultural dos povos. portanto, cada civilização deixa rastro em seus recursos naturais e em sua sociedade de uma forma específica, e os resultados desse processo de transformação determinam o estado de seu meio ambiente.
Portanto, é importante que a educação ambiental defenda e favoreça a diversidade cultural para garantir que os indivíduos e os povos levem a cabo seus projectos singulares de construção de uma sociedade digna. Vários estudos mostraram que existe uma relação positiva entre o nível de cultura ambiental de uma pessoa e a probabilidade de que realize ações ambientalmente responsáveis (Insípida, Isaac, Eastmond, Ayala e Arteaga, 2010, P. 34).
Por esta razão se considera que elevar o nível de cultura ambiental da população é uma prioridade, e é unicamente através da educação como o indivíduo interioriza a cultura, e é capaz de construir e produzir conhecimentos, reorientar seus valores, modificar suas ações e contribuir como sujeito individual à transformação da realidade do meio ambiente (Ferrer, Menéndez e Gutiérrez, 2004, P. 64).
Ao analisar este aspecto, Méndez (2011) adverte que não existe cultura fora de um meio ambiente concreto; que este último expressa por si mesmo uma parte dos valores culturais e que o aspecto sócio-cultural conforma, a sua vez, todo um sistema de organização dentro do meio ambiente. Segundo ele, a subjugação da natureza partiu ao mesmo tempo da exploração do homem mesmo por outros homens e não pode haver humanização da natureza sem que paralelamente o homem se naturalize; a deterioração ambiental não só põe em crise à civilização, mas sim constitui uma crise da própria civilização. Para resolver todos estes problemas, a tecnologia é condição necessária mas não suficiente, pois a solução tem que ser de índole política e cultural.
Se, tivermos em conta que garantir a boa utilização das potencialidades individuais e coletivas, sucede em condição indispensável para o desenvolvimento sustentável, a concepção da educação como categoria pedagógica, assume também automaticamente uma dimensão ambiental (Torre, 2003).
A educação ambiental surge neste contexto como uma necessidade para salvar a humanidade da sua própria destruição e tentar contrapor a crise contemporânea. Considera-se como a via pela qual se pode dotar a cada cidadão dos conhecimentos, os valores e as competências necessárias para construir uma nova forma de adaptação cultural aos sistemas ambientais. Aspira-se a que se converta em elemento decisivo para a transição para uma nova fase, em que se contorne a atual crise, adoptando um novo estilo de vida, uma vez que se promovam mudanças profundas e progressivas na escala de valores dominantes na sociedade actual.
A globalização da economia, associada a modelos de desenvolvimento apoiados nas leis do capital e em valores éticos que justificam tanto a deterioração dos ecossistemas, como a perda da biodiversidade e a injusta distribuição das riquezas, com o conseguinte aumento da pobreza, estão vinculados de forma intrínseca a processos de homogeneização cultural, orientados a exportar os patrões insustentáveis de consumo que caracterizam as sociedades ocidentais desenvolvidas.
Este panorama situa a educação como uma premissa de importância significativa para obter processos de mudanças que orientam a humanidade para um sistema de relações mais estreittas entre a sociedade e a natureza, que permitam o trânsito para níveis de desenvolvimento sustentáveis e propiciem uma qualidade de vida decorosa para todas as pessoas, sem distinção étnica, de cultura ou posse de bens materiais.
Socializaram-se múltiplas definições de educação ambiental, mas a maior parte delas (Assembléia Nacional do Poder Popular, 1997; Centro de Informação Divulgação e a Educação Ambiental, 1997; Novo, 1998) coincidem em assumí-la como um processo em que se desenvolvam os conhecimentos, os valores e as competências que permitam a todos os cidadãos participar, responsável e eficazmente na prevenção e solução de problemas ambientais, na conservação e gestão sustentável dos recursos, assim como no seguro da qualidade de vida de toda a população.
Entre as características que lhe atribui a educação ambiental nas obras citadas, está o facto de que se conceba como dimensão do processo, o qual torna-se essencial, já que pela amplitude, complexidade e integralidade do meio ambiente, entendido o término em sua acepção mais ampla, assim como a complexidade das relações que se estabelecem entre o homem, a sociedade e a natureza, que determina sua dinâmica e geram em grande medida a problemática atual, qualquer área do saber por separado, seria insuficiente para explicar os fenômenos, processos e inter-relações de caráter físico, biológico, políticos, socioeconômicos, e culturais que interferem em seu objecto.
Esta reflete um dobro caráter: social e individual, pois se orienta tanto ao sujeito como ao coletivo com o qual convive, em tanto a problemática ambiental, que constitui parte medular de seu objecto, afeta a sociedade em diferentes escalas. Tem um sentido profundamente ético e ideológico, já que a natureza da transformação do meio ambiente, depende do sentido que tomam as relações entre os homens, destes com a sociedade e de ambos com a natureza, enquanto que a deterioração da problemática ambiental não é provocada na mesma medida por todas as classes sociais, nem por todos os países e tão pouco as afeta por igual.
Méndez (2011), ao fundamentar que a educação ambiental não é independente ou paralela à educação integral, a não ser parte dela (uma de suas dimensões), argumenta que, ao ser inerente à totalidade e não a algumas de suas partes, está presente em todos seus componentes, em seus fins, no problema que deve resolver, nos objectivos, no conteúdo, nos métodos, nos meios, nas formas organizativas e na avaliação. É, portanto, também um subprocesso.
A educação ambiental reflete um enfoque integrador, não limitado ao amparo da natureza, a não ser ao desenvolvimento sustentável, o qual significa orientar a atividade humana para a elevação da qualidade de vida da sociedade, apoiada em uma gestão sustentável dos recursos naturais, sob uma ética de respeito e conservação. Requer o intercambio entre indivíduos, da socialização, determinante na apropriação de normas e valores característicos de um contexto determinado. É resultado de uma elaboração social e desde referentes culturais (Cruz e outros, 2007).
A mudança de mentalidade, sim como a substituição de crenças e dogmas que resultam imprescindíveis para fazer efetiva a educação ambiental, será necessário enfrentar a tendência da cultura a proteger sua identidade e será beneficiada, por sua vez, por sua permanente abertura a influências externas e renovadoras.
Torre (2003) assume à educação ambiental como um processo de transmissão e internalização da cultura ambiental, critério compartilhado pelo autor, embora considere que não reflete totalmente a complexidade da relação que se estabelece entre ambas as categorias. Embora é certo que a educação ambiental contribui para desenvolver a cultura ambiental, esta última tem também uma marcada influência sobre a primeira.
Gutiérrez, Benayas e Poço (1999), afirmavam que a educação ambiental para poder levar seus propósitos no processo pedagógico em geral devem ter emconta os seguintes pressupostos:
1.   Tomar em conta a totalidade do meio ambiente: natural e artificial, tecnológico e social (Econômico, político, histórico-cultural, moral, estético);
2.   Constituir um processo contínuo e permanente que comece nos graus pré-escolares e prossiga através de todas as etapas da educação formal e não formal;
3.   Aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada programa de disciplina, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;
4.   Examinar as principais questões ambientais dos pontos de vista local, nacional, regional, e internacional de modo que os educandos se compenetrem com as condições ambientais de outras regiões geográficas e possam estabelecer comparações;
5.   Concentrar-se nas atuais situações ambientais e nas que possam apresentar-se, considerando também a perspectiva histórica;
6.   Insistir no valor e a necessidade da cooperação local, nacional e internacional para acautelar e resolver os problemas ambientais;
7.   Considerar de maneira explícita os problemas ambientais nos planos de desenvolvimento;
8.   Fazer com que os alunos aprendam a organizar suas próprias experiências de aprendizagem;
9.   Que os alunos sejam capazes de sensibilizarem-se com seu meio para contribuir na resolução dos problemas, pondo especial ênfase na sensibilidade dos educandos com respeito ao meio ambiente da sua própria comunidade;
10.  Ajudar os alunos a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais em qualquer meio de atuação;
11.  Sublinhar a complexidade dos problemas ambientais e, em conseqüência, a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolver os problemas;
12.  Utilizar diversos âmbitos de aprendizagem e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos sobre o meio ou que este possa oferecer. (p. 49-50)
Estes propósitos podem ser parte do processo pedagógico de qualquer nível de ensino, não devem tratar-se isoladamente a não ser justamente o contrário, como um todo, como parte do processo pedagógico em geral adequando-os aos diferentes níveis pelos quais transita o educando do nível primário e até o universitário não porque neste culmine o processo de instrução aos fins legais, a não ser sua inclusão permanente em todo o processo educativo e como se apontava antes, por todas as vias conhecidas.
Conclusões
A educação ambiental afirma-se como um processo educativo integral, contínuo, expressivo, cheio de experiências e conhecimentos úteis sobre a natureza e seu equilíbrio ecológico, o qual deve ser desenvolvido sob objetivos e metas, em um tempo e espaço que abranja toda a educação do menino, do jovem, do adulto e do ancião. Sua aplicação tem que ser desenvolvida como um processo contínuo e permanente, condizente a educar, orientar e desenvolver valores estratégicos que consigam acautelar e resolver os complexos problemas ambientais dos atuais e futuros tempos.
Para isso se requer formar um docente com um alto nível de integralidade, que garanta, além dos conhecimentos e habilidades, a formação de valores que permitam a expressão de um modo de atuação profissional positivo a favor do meio ambiente, quer dizer, obter um profissional da educação com atitudes ambientais que garantam as exigências que sobre educação ambiental assenta a sociedade angolana.
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*Especialista em ambiente e Ordenamento, Professor e Chefe de Departamento de Pós-Graduação da Universidade Cuito Cuanavale, em Angola. manuelkamuenho@hotmail.com

Recibido: 25/10/2018 Aceptado: 28/02/2019 Publicado: Febrero de 2019

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